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7.6.19

PAU D´ÁGUA

A MINHA PLANTA  ( Foto de J.P.L.
UNS ANOS FLORESCE, OUTROS NÃO  ( Foto de J.P.L. )
 Esta simpática planta dá origem, anualmente, a uns " cachos " de flores cujo perfume é do mais activo, a pontos de toda a casa ficar impregnada do seu aroma único. A da foto esteve vários anos em casa de um familiar e nunca por lá se manifestou.



PAU  D´ÁGUA FLORIDO ( Foto de J.P.L. )



Pau d’água – Dracaena fragrans 
 
 
 
 
  1. Dracena (do latim Dracaena, por sua vez do grego δράκαινα, "dragoa"[1]) é um género botânico pertencente à família Asparagaceae.

    Na classificação taxonômica de Jussieu (1789), Dracaena é um gênero botânico, ordem Asparagi, classe Monocotyledones com estames perigínicos.

    É conhecida em algumas regiões do Brasil pelo nome de nativo ou peregum e muito utilizada em água sagrada pela cultura afro-brasileira.[2]
     

    Espécies

     

    As dracenas podem se dividir em dois grupos, de acordo com seu porte:

    Um grupo de espécies com o porte de árvores, que crescem em regiões áridas e semi-desérticas, conhecidas por árvore-do-dragão ou dragoeiro.

    Um grupo de espécies com o porte de arbustos, que crescem em locais assombreados de florestas tropicais, conhecidas por dracenas; são populares como plantas caseiras.

    Várias outras espécies anteriormente em Dracaena são agora incluídas no genus Cordyline.[3]

    Usos

     

    O dragoeiro deve o seu nome à cor da seiva produzida pela D. draco e pela D. cinnabari, que depois de oxidada por exposição ao ar forma uma resina pastosa de cor vermelho vivo que foi comercializada na Europa com o nome do sangue-de-dragão ou drago. O sangue-de-dragão moderno, entretanto, é mais comumente feito a partir das palmas Daemonorops.
    Algumas espécias como D. deremensis, D. fragrans, D. godseffiana, D. marginata, e D. sanderiana são muito usadas como plantas caseiras e em decoração de jardins. Também muito utilizado pela cultura afro-brasileira na iniciação dos ritos de passagem Iniciação Ketu.

    Uso medicinal

     

    O sangue-de-dragão era usado na antiguidade em fármacos (sob o nome de sanguis draconis) e em tinturaria, constituindo nos tempos iniciais de povoamento europeu da Macaronésia, em especial das Canárias, um importante produto de exportação.[4]
     

    Referências

     


  2. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa: dracena
  3.  

  4. José Flávio Pessoa de Barros – Eduardo Napoleão - Ewé Òrìsà - Uso Litúrgico e terapêutico dos Vegetais nas casas de candomblé Jêje-Nagô, Editora Bertrand Brasil.
  5.  

  6. Nomes de Dracenas. Multilingual Multiscript Plant Name Database. (em inglês)
  7.  

  8. Yronwode, C. (2002). Hoodoo Herb & Root Magic. [S.l.]: The Lucky Mojo Curio Co., Forestville, CA. ISBN 0-9719612-0-4
 
 


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O Pau d’água – Dracaena fragrans é um arbusto grande, pertence à família Liliaceae, nativa da África, de 3-6 metros de altura, mas em seu habitat pode chegar a 15 metros.


Folhas grandes, brilhantes, coriáceas, em formas de roseta, de cores lisas ou variegadas com listras longitudinais, de margens lisas ou onduladas, com diferentes tonalidades de verde. As folhas jovens são eretas e centrais e as folhas maiores são recurvadas. 


Inflorescências grandes, do tipo panícula, com inúmeras flores pequenas e perfumadas. Surgem ocasionalmente em plantas maduras.


Frutos são bagas lisas, alaranjadas a vermelhas, com várias sementes.


Em paisagismo é usado isoladamente ou em conjuntos em meio a gramados, em forma de renques como cercas viva e podem ser cultivados em vasos de interiores. 


Plantas envasadas podem ser moldadas por podas de formação.


Segmentos do tronco colocados em pratos com água, brotam e são popularmente chamados “pau d’água”.

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Cuidados com o Pau d’água – Dracaena fragrans
 
Clima: Tropical, Subtropical, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Temperado.
Não tolera geadas.
Cultivada a meia sombra ou luz difusa.
Aprecia o solo fértil, rico em matéria orgânica e bem drenável.
As regas devem ser regulares, mantendo o solo úmido, mas não encharcado. Aprecia o calor e a umidade ambientais.
Folhas com as pontas secas são um sinal de que a umidade está muito baixa, aumente a frequência das regas e se possível, pulverize as folhas com água.
No fim do inverno fertilizar com matéria orgânica, aproveitando para afofar o solo e na primavera-verão, usar adubo mineral NPK 10-10-10, seguindo a orientação do fabricante. Sempre regar primeiro antes de fertilizar para evitar a queima das raízes.
Nas plantas jovens seu tronco geralmente é simples, mas se tiver a brotação apical danificada, ele rapidamente desenvolve novos ramos. As ramificações aumentam após cada floração.
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Sobre a Dracaena
 
Estudos da NASA comprovaram que ela contribui para eliminar produtos como formaldeído, xileno e tolueno.
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Propagação
 
Multiplica-se facilmente por estaca.
Quando a planta estiver muito alta, corte a coroa de folhas com pelo menos um nó, plante em terra adubada para ter uma nova planta.
Corte pedaços do caule, com 20-30 cm e coloque para enraizar em solo fértil ou até mesmo em um recipiente com água, em local com bastante luz solar indireta, até que apareçam brotos e raízes.
Se optar por enraizar o corte na água, troque a água a cada dois dias para evitar estagnação. Quando as raízes tiverem cerca de 2,5 cm de comprimento, já pode transplantar para o solo.
No verão, o corte deve criar raízes imediatamente. No inverno, quando a planta está semi-inativa, pode demorar um pouco.

No corte do caule restante surgirão novas rebentos.

Dica – marcar o sentido de crescimento do caule antes de cortar, pois precisam ficar “viradas para cima” na direção em que estavam crescendo quando foi feito o corte da planta-mãe.