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11.4.20

A NARCEJA EM SAMORA

 Uma Narceja, dita comum ( Gallinago - gallinago ) que eu aqui apresento, sobrevoa um dos seus locais preferidos, dado que se trata de uma ave com gostos muito peculiares.

 Senhora de uma assombrosa mobilidade em voo, no qual executa uma série de pronunciadas curvas quando a isso se sente obrigada. Recordo com nostalgia os anos setenta do século passado, em que as admirava pelos terrenos alagadiços de Samora Correia.

  Evoquei um pouco essa imagem guardada nas " gavetas " da memória para esta minha tela.

A NARCEJA      ( Foto de J.P.L. )

 SAMORA CORREIA NOS ANOS 70    ( Foto de J.P.L. )

Acrílico
Autor. J.P.L.

LE LIVRE DE CHASSE DE GASTON PHÉBUS




Autor. Musée de la Chasse et de la Nature Bibliothèque de L'  Image


Gaston III (de 1331 a 1391), conde de Foix e visconde de Béarn, também conhecido como Gaston Febus, por causa de seu cabelo loiro brilhante, escreveu seu livro sobre caça entre 1387 e 1389, e dedicou-o a Filipe, o Audaz, duque de Borgonha, também um ávido caçador.
 Escrito em francês, o tratado é dividido em cinco partes, que descrevem sucessivamente os hábitos dos vários tipos de animais de caça;
 o cuidado com os cães de caça;
 caça ao veado;
  Caçando outros tipos de caça; e, finalmente, os métodos menos nobres de caça com o uso de armadilhas.
 A primeira edição impressa da obra, bastante ilustrada com gravuras xilografadas, foi publicada pelo livreiro Antoine Vérard por volta de 1507, em Paris.
 Vérard adicionou ao texto de Gaston um debate em verso sobre o mérito do uso de aves de rapina para a caça (cetraria e falcoaria), bem como com cães de caça.
 A seção adicionada era um extrato de outro tratado do século XIV sobre caça, também dedicado a Filipe, o Audaz, intitulado Roman des déduis (Os prazeres da caça), de Gace de la Buigne (falecido por volta de 1380).


LIVRO DA CAÇA,DE GASTON PHÉBUS
 Bibliothèque Nationale de France, Paris

 O Livro da caça, ditado a um escriba por Gaston Phébus, conde de Foix e visconde de Bearn, entre 1387 e 1389, foi a obra de referência para todo aficionado pela arte da caça até finais do século XVI

 Em vez de se limitar aos aspectos técnicos da actividade, Phébus apresenta a caça como um exercício de redenção que permitiria ao caçador o acesso direto ao Paraíso.

 Ilustram as páginas desta obra 87 miniaturas de impressionante qualidade, que se encontram entre as produções mais atrativas da iluminação parisiense de princípios do século XV.
 E mais, poucos são os livros dedicados à arte da montaria cuja riqueza pictórica seja comparável ao das Bíblias.


Biblioteca Particular
( 74 ) -30

A PALANCA REAL




Autor. João Augusto Silva

Edição. Junta de Investigações do Ultramar
              Lisboa - 1972

Nota. Desta edição fez-se uma tiragem à parte de 100 exemplares numerados.
O presente ostenta o número -54

 Da autoria de um dos melhores especialistas da fauna e caça da antiga colónia portuguesa de Angola, o livro apresenta a Palanca Real no seu habitat natural, com o recurso a inúmeras fotografias a preto-e-branco e a cores, revelando a magestade do animal que é símbolo dos angolanos.

Palanca Negra ou Palanca Real


A Palanca Negra, foi listada como uma espécie ameaçada na Lista Vermelha da UICN, em 2006 (IUCN: União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais).

O místico animal, orgulho nacional, não era avistado há mais de 20 anos a qual se considera quase extinta devido ao abate de carnes, caça furtiva e guerra civil em Angola.

A Palanca Negra, uma enorme criatura, elegante, com chifres protuberantes dobrando-se para a parte traseira de sua cabeça, sempre foi percebida como um ser sagrado pelos habitantes locais.
 Essa reverência e atitude para com a Palanca Negra é um dos motivos por que ela sobreviveu, caso contrário não restaria nem um exemplar. Temos de a proteger! *

* Blog.Pensar e Falar Angola
 
Biblioteca Particular
 ( 73 ) -29

A CAÇA EM MOÇAMBIQUE





Edição Da Repartição Central De Estatística

Imprensa Nacional
Lourenço Marques . 1938


Brochura editada pela Imprensa Nacional em 1938,com o fim de informar sobre as espécies cinegéticas existentes no território Moçambicano, a sua distribuição os regulamentos, as taxas, as armas e equipamentos aconselhados etc…

Um autentico “Hunting Guide” em formato reduzido.
Biblioteca Particular
( 72 ) -28

MANYAMA

RECORDAÇÕES DE UM CAÇADOR EM ANGOLA



Autor: Luiz Simões

1ª Edição. 1967

 Depositária: Lello & C.ª, Ld.ª. Luanda / Porto. S/d. (1967). In-4º Peq.de 224-II págs.

  Primeira edição, desta interessante e invulgar obra, impressa em papel de qualidade e largamente ilustrada a negro em folhas separadas do texto e na sua maioria de página inteira.
 Apreciadíssima obra da literatura portuguesa de cinegética africana da década sessenta.

Biblioteca Particular
 ( 71 ) - 27