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21.10.13

SANTUÁRIO PRÉ - HISTÓRICO DE POIO GRANDE

 Situado na Raia Alentejana bem perto da fronteira com Espanha aqui está um exemplo de património assinalado e registado.
Para lá se chegar podemos utilizar qualquer meio de transporte desde que este se considere apto ao todo -o-terreno.
Apesar de distar uns poucos de quilómetros de Terena, ou da aldeia de Hortinhas vale a pena a visita.

O POIO GRANDE
 Bom será escolher uma estação do ano em que o calor ou o frio não sejam excessivos pois, como sabemos, nesse aspecto o nosso Alentejo é de extremos.

 No dia em que obtive estas fotos era uma tarde de Verão, a temperatura rondava os 30º  e não me senti particularmente confortável, porém isso não foi impedimento para uma aproximação ao monumento.

 Ainda espero voltar ali, em breve, numa estação do ano de temperaturas mais amenas para uma visita mais demorada e meticulosa.

 Diz-nos a descrição do Monumento o seguinte :  É possível que haja também ligação ao Endovélico e ás suas manifestações vindas das profundezas da terra

 
ESCLARECIMENTOS IMPORTANTES ( Foto de J.P.L. Ano 2013 )

Trata-se de uma fenda alta, profunda e estreita, aberta numa vertente rochosa abrupta, na margem esquerda da ribeira da Silveirinha.

No exterior, desenvolve-se uma plataforma cujo acesso é relativamente difícil.

 Na parte ocidental do abrigo foi gravado um painel com covinhas para além de outras covinhas dispersas em diversos pontos da cavidade. "

Endovélico

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Endovélico é uma divindade da Idade do Ferro venerada na Lusitânia pré-romana.

 Deus da medicina e da segurança, de carácter simultaneamente solar e ctónico, depois da invasão romana seu culto espalhou-se pela maioria do Império Romano, subsistindo por meio da sua identificação com Esculápio ou Asclépio, mas manteve-se sempre mais popular na Península Ibérica, mais propriamente nas províncias romanas da Lusitânia e Bética.

Endovélico tem um templo em São Miguel da Mota, no Alentejo, em Portugal, e existem numerosas inscrições e ex-votos dedicados a ele no Museu Nacional de Etnologia. O culto de Endovélico sobreviveu até ao século V, até que o cristianismo se espalhou na região.1