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4.1.11

GALINHOLA por JOSÉ MARIA CASTROVIEJO

Quum nemus omne suo viride spoliatur honore. Fultus equi niveis silvas  pete protinus altas  Exuviis. Praeda est facilis et amoena scolopax ...

NEMESIANUS, Cynegetica.

Escreveu a este propósito o admirável escritor  José Maria Castroviejo no seu não menos admirável livro  "Viaje por los Montes y Chimeneas de Galicia" .
 
 " Quando o Outono ainda permite algumas folhas no arvoredo mas o Inverno já se faz anunciar com os primeiros gelos, ao passarmos pelo mais espesso e fechado do pinhal, no momento em que afastamos uma rama ou o tropeçarmos na lenha solta nos obrigam a procurar outro caminho, um ruido,semelhante ao do cão molhado a sacudir-se sobressalta-nos. Quase aos pés uma ave castanha,do tamanho de uma perdiz, mostra-se rápidamente em ziguezague ante os nossos olhos. Logo eleva-se,desviando-se de ramas e troncos, e sobre o bosque envolvido em brumas, desaparece rápidamente.
Naquele momento temos ouvido e visto a deliciosa e apaixonante galinhola ou bicuda.

A formosa literatura cinegética da velha França não lhe é parca em qualificativos: Rainha dos bosques.Bela Dama.Dama de olhos de veludo.A Bela doirada. A Selvagem.A feiticeira...Como, com efeito, nos enfeitiça!

Que bem harmonizam com as folhas mortas a sua plumagem,que tem também muito de folha morta. Castanho e castanho claro,negros e cinzentos -que lhe permitem passar despercebida no solo ao olhar mais penetrante. (...)

GALINHOLA            ( Quadro da autoria de J.P.L ).




Digamos que esta nossa visitante invernal é de hábitos nocturnos.Com o crepúsculo,a bicuda sai de espessura do matagal ou do pinhal destacando-se nesse momento contra o céu, ao qual  sobem as sombras do bosque.(...)

Vai então alimentar-se em prados húmidos ou locais de sua escolha mas, sempre, onde possa enterrar o seu longo bico.(...)
Entre Fevereiro e Março,segundo ande o tempo,abandona-nos para voltar aos seus longínquos quarteis do Norte,os grandes bosques da Rússia e Escandinavia, nos quais faz o seu ninho no solo, escolhendo um sitio fresco e seco.Direi, finalmente,que as galinholas empreendem a sua grande viagem com os ventos pelas costas: Nordeste no Outono e Sudueste na Primavera.Em migrações nocturnas e solitárias chegam e partem para nos iludir nos melhores sonhos de caçadores. "  *

O asterisco (...), naturalmente significa que muito mais está escrito nessa obra impar da literatura do País vizinho editada em 17 de Setembro de 1962 pela Editorial Espasa-Calpe,S.A. Madrid.

De leitura amena as suas páginas parecem emanar uma atmosfera hoje completamente perdida para nós citadinos o que mais nos  faz sentir maravilhados perante a prosa deste notável escritor.


PORTUGAL - REGIÃO CENTRO

LINDA PAISAGEM DE UM DOS RIOS DE PORTUGAL. CENTRO DE PAÍS. ( Foto de J.P.L. em Janeiro de 2011 )
            
   

Região do Centro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Localização da região do Centro, em Portugal.
Monsanto, na Beira Baixa, que foi denominada pelo regime do Estado Novo como "a aldeia mais portuguesa de Portugal."
Santuário de Fátima, na Beira Litoral, o maior centro religioso de Portugal.
A Região do Centro[1][2] é uma região (NUT II) de Portugal, limitada a norte pela Região do Norte, a leste pela Espanha, a sul pelo NUT II do Alentejo (sub-regiões do Alto Alentejo e da Lezíria do Tejo), a sudoeste pela Área Metropolitana de Lisboa e a oeste pelo Oceano Atlântico.
Desta região fazem parte as serras e montanhas do Sistema Montejunto-Estrela, do qual se inclui o Maciço Calcário Estremenho, e também o conjunto das famosas aldeias do Xisto e aldeias históricas de Portugal. As cidades mais populosas da região do Centro são Coimbra (143 396 habitantes), Leiria (126 897), Viseu (99 274), Aveiro (78 450), Guarda e Castelo Branco.[3] O maior centro turístico e religioso é a cidade de Fátima.[4]
Tem uma área de 28 405 km² (31% de Portugal continental) e uma população de 2 327 580 (Censos 2011),[5] correspondendo a 23,2% do Continente e a 22% de Portugal.
Compreende 9 Unidades de Nível III (NUTS III):
Grosso modo, corresponde, territorialmente, à antiga Província da Beira (havendo quem distinga a Beira Litoral da Beira Interior), ou às províncias históricas da Beira Litoral, da Beira Alta e da Beira Baixa. Inclui também as sub-regiões do Médio Tejo, na província do Ribatejo, e do Oeste, na província histórica da Estremadura.

Referências


Ver também

Ligações externas

OLEDO. ESCOLA PRIMÁRIA.

OLEDO. JANEIRO DO ANO DE 2011   Foto de J.P.L.

                                       Ainda há destes tesouros por esse velho Portugal.


Antiga Escola Primária de Oledo está requalificada
José Lagiosa
  • Em 22 de Junho de 2017

A antiga Escola Primária de Oledo foi requalificada para dar origem a um novo e funcional edifício de apoio a atividades a realizar no concelho de Idanha-a-Nova.

A obra foi inaugurada no passado dia, 15 de junho, pelo presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, e pelo presidente da Junta de Freguesia de Oledo, Joaquim Laranjo.

A inauguração foi testemunhada por dezenas de pessoas e individualidades, entre as quais o presidente da Assembleia Municipal de Idanha-a-Nova, João Dionísio, visto que a requalificação da antiga Escola Primária de Oledo era há muito um desejo da população.

O edifício está agora preparado para aulas e ações de formação e para receber grupos de visitantes, desde atletas, alunos e professores ou residências artísticas, dispondo de dois espaços com 20 beliches cada.

“O povo de Oledo, através da sua Junta de Freguesia, manifestou interesse na requalificação da Escola Primária. A Câmara assim o fez, mas todos os investimentos que fazemos têm de trazer retorno para o nosso território”, disse o presidente do Município.

Armindo Jacinto explicou que a nova estrutura irá contribuir para o desenvolvimento económico, social e cultural do concelho de Idanha-a-Nova.

Em nome do povo de Oledo, o presidente da Junta de Freguesia manifestou a sua satisfação por “finalmente voltarmos a dar utilidade ao edifício da antiga Escola Primária”. A obra “só foi possível com o apoio da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova”, afirmou Joaquim Laranjo.
 
 
 

Oledo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Portugal Portugal Oledo 
  Freguesia  
Aspeto de rua em Oledo
Aspeto de rua em Oledo
Localização

Oledo está localizado em: Portugal Continental
Oledo
Localização de Oledo em Portugal
Coordenadas 39° 58' 12" N 7° 17' 58" O
Região Centro (Região das Beiras)
Sub-região Beira Interior Sul
Província Beira Baixa
Município IDN.png Idanha-a-Nova
Administração
Tipo Junta de freguesia
Presidente Joaquim Jorge Esteves Laranjo
Características geográficas
Área total [1] 27,67 km²
População total (2021) [2] 284 hab.
Densidade 10,3 hab./km²

Oledo é uma freguesia portuguesa do município de Idanha-a-Nova[3], na província da Beira Baixa, região do Centro (Região das Beiras) e sub-região da Beira Interior Sul, com 27,67 km² de área e 284 habitantes (2021). A sua densidade populacional é de 10,3 hab/km².

A aldeia de Oledo situa-se a pouco mais de 30 km de Espanha, a apenas 7 km de Idanha-a-Nova e a 25 km da capital do distrito, Castelo Branco.

Localização no Município de Idanha-a-Nova

População

População de Oledo
AnoPop.±%
1864 892—    
1878 1 159+29.9%
1890 1 211+4.5%
1900 1 366+12.8%
1911 1 545+13.1%
1920 1 354−12.4%
1930 1 360+0.4%
1940 1 518+11.6%
1950 1 451−4.4%
1960 1 216−16.2%
1970 768−36.8%
1981 696−9.4%
1991 575−17.4%
2001 485−15.7%
2011 355−26.8%
2021 284−20.0%

Património

  • Igreja de S. Pedro (matriz)
  • Capela e Fontanário do Espírito Santo
  • Casa brasonada
  • Edifício da escola primária
  • Cruzeiro
  • Ponte e villa romana de Barros[4][5]

Colectividades

  • Associação de Caçadores de Oledo

Referências


  1. «Villa romana de Barros». SIPA. Consultado em 2 de Abril de 2014


  • «Carta Administrativa Oficial de Portugal CAOP 2013». descarrega ficheiro zip/Excel. IGP Instituto Geográfico Português. Consultado em 27 de Março de 2014. Arquivado do original em 9 de dezembro de 2013

  • «População residente, segundo a dimensão dos lugares, população isolada, embarcada, corpo diplomático e sexo, por idade (ano a ano)». Informação no separador "Q601_Centro". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 28 de Fevereiro de 2014. Cópia arquivada em 4 de dezembro de 2013

  • «Lei n.º 11-A/2013 (Reorganização administrativa do território das freguesias)» (PDF). Diário da República 1.ª Série, n.º 19, de 28 de janeiro. Consultado em 2 de fevereiro de 2013. Verifique data em: |acessodata= (ajuda)

  • «Villa romana de Barros». IGESPAR. Consultado em 2 de Abril de 2014

  •  
     

    CASTELO DE VIDE

            
    CASTELO DE VIDE ( Ano 2011 ) ( Foto de J.P.L. )


    Castelo de Vide é uma vila portuguesa no Distrito de Portalegre, região do Alentejo e sub-região do Alto Alentejo com cerca de 2 300 habitantes.[2]
    É sede de um município com 264,91 km² de área[3] e 3 407 habitantes (2011),[4][5] subdividido em 4 freguesias.[6] O município é limitado a nordeste por Espanha, a leste pelo município de Marvão, a sul pelo município de Portalegre, a sudoeste pelo município do Crato e a oeste e noroeste pelo município de Nisa.
    O carácter romântico da vila de Castelo de Vide, associado aos seus jardins, abundância de vegetação, clima ameno e proximidade da serra de São Mamede, tornou-a conhecida por "Sintra do Alentejo" (esta designação é atribuída ao rei D. Pedro V).
    PRAÇA CENTRAL  ( Foto de J.P.L. )





    CASTELO DE VIDE  (Quarta feira,  9 de Fevereiro de 2011 ) ( Foto de J.P.L. )

    Castelo de Vide
    Brasão de Castelo de Vide Bandeira de Castelo de Vide
    Castelo de Vide.jpg
    Panorâmica do centro da vila

    Gentílico castelo-vidense[1]; viticastrense
    Área 264,91 km²
    População 3 407 hab. (2011)
    Densidade populacional 12,9  hab./km²
    N.º de freguesias 4
    Presidente da
    câmara municipal
    António Pita (PSD)
    Fundação do município
    (ou foral)
    1276
    Região (NUTS II) Alentejo
    Sub-região (NUTS III) Alto Alentejo
    Distrito Portalegre
    Província Alto Alentejo
    Orago Nossa Senhora da Penha
    Feriado municipal Segunda-feira após o Domingo de Páscoa
    Código postal 7320-XXX
    Sítio oficial CM Castelo Vide
    Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg

    NOVO ANO ( 2011 )

    Neste novo ano é usual como em todos os outros fazer-mos votos disto e daquilo.

    Assim seja.

    Saúde, paz, pão, educação e, claro, o vil metal.


    POR DO SOL DE UM DIA QUALQUER     ( Foto de J.P.L. Em Abril de 2020 )

    Um voto de longa vida aos meus inimigos para que possam assistir á minha retumbante vitória sobre aquilo que desejam para mim.

    Mantenho uma ideia interessante, acerca de nós, que li um dia destes. 

        Não somos seres humanos a tentar uma experiência espiritual.

      Somos seres espirituais a tentar uma experiência humana.

    UM FIM DE DIA DO ANO DE  2020  Foto de J.P.L. em Abril

    No sonho dos gatos existe um eterno pássaro colorido

      ...e uma árvore mais alta do que o latir dos cães.


    ...do livro de Francisco Duarte Mangas.
         "pequeno livro da terra "
     

    PERDIZES SERRANAS

    PERDIZES DAS SERRAS ( Foto de j.P.L. )



    As perdizes...as bravas habitantes dos nossos campos. Olhem como elas estão sempre alerta. Aqui um raio de Sol incide sobre aquele  monte.
    Por ali andam quando começam a formar casais.

     A perdiz-vermelha ou perdiz-comum (Alectoris rufa) é uma ave cinegética da família Phasianidae (faisões), da ordem Galliformes, ou galináceos.
    A perdiz-vermelha ocupa habitats algo variados, incluindo searas.
     É uma ave gregária que vive em grupos.
     Habita em toda a Península Ibérica, sobretudo a sul, e encontra-se no sul da França e no médio oriente.




    Aguarela
    Autor. J.P.L.
    Formato :30,5 x 45,5.

    FEVEREIRO

        Quando não chove em Fevereiro,nem bom prado nem bom celeiro.

    Fevereiro coxo,em seus dias vinte e oito.

    Eu sou o Fevereiro,mês dos temporais;destruo casa e rebento portais.

    Em Fevereiro chega-te ao fumeiro.

    Chuva em Fevereiro,bom prado e bom centeio.

    Em Fevereiro chuva,em Agosto uva.

    Em Fevereiro,frio ou quente,chova sempre.

    Em Fevereiro,sobe ao outeiro; se vires o trigo a luzir,põe-te a rir; se o vires verdejar põe-te a chorar.