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31.12.21

Tornado de Foros de Salvaterra (concelho de Salvaterra de Magos, Santarém)

 

Tornado Foros de Salvaterra, 24 de dezembro

Tornado Foros de Salvaterra, 24 de dezembro, imagem de Manuel Bolieiro2021-12-30 (IPMA)

Tornado de Foros de Salvaterra (concelho de Salvaterra de Magos, Santarém), 24 de dezembro de 2021

Uma perturbação frontal associada a uma depressão centrada a norte do arquipélago dos Açores aproximava-se do território do continente às primeiras horas do passado dia 24 de dezembro, em progressão de Oeste para Este. A massa de ar pré-frontal, tropical marítimo, apresentava conteúdo moderado em água precipitável.

A instabilidade desta massa de ar era igualmente moderada e coexistia, em especial sobre as regiões do centro e sul do território, com wind shear cuja distribuição vertical favorecia a formação de convecção organizada, embora com potencial relativamente marginal para a geração de tornados. À aproximação da referida perturbação frontal das regiões da Estremadura e Vale do Tejo, foram observadas diversas formações convectivas de natureza supercelular. Uma destas supercélulas, cuja assinatura no campo da velocidade Doppler (de baixa elevação) se pode observar nas imagens de radar (Figuras 1 a, b, c, esq), exibindo o típico mesociclone, produziu um tornado que afetou a localidade de Foros de Salvaterra, concelho de Salvaterra de Magos, distrito de Santarém.

De acordo com a análise das observações radar e documentação recolhida pelo IPMA mas, também, com relatos e documentação que lhe foram enviados acerca deste episódio, foi possível apurar uma série de detalhes sobre este fenómeno. A deslocação do tornado correspondeu a um rumo de Sudoeste-Nordeste, em harmonia com a propagação da nuvem-mãe, conforme se comprova com a observação radar (ver segmento orientado nas Figuras 1 a, b, c, esq.). O fenómeno terá iniciado o contacto com o solo nas imediações de Cardal, pelas 14:26 UTC (igual à hora local) (Figura 1a) tendo progredido a uma velocidade elevada para Nordeste e produzido danos ao longo de um trajeto de aproximadamente 15 km, com um rasto de destruição de largura variável. A intensidade máxima terá ocorrido pelas 14:36 UTC, quando afetava a zona das instalações da Brisa, de Foros de Salvaterra (Figura 1b).

O tornado ter-se-á dissipado próximo de Granho, pelas 14:46 (Figura 1c). O trajeto do centro do mesociclone ao qual o tornado esteve associado, também se assinala na Figura 2. O tornado poderá ter mantido contacto com o solo ligeiramente para a esquerda ou direita deste trajeto. De acordo com uma análise preliminar dos efeitos da destruição causada (em habitações, edifícios, viaturas, terrenos, estruturas agrícolas e árvores) ao longo do referido trajeto, o tornado de Foros de Salvaterra deverá ter alcançado uma intensidade F1/T3 (escala clássica de Fujita/escala de Torro), correspondendo a vento na gama 42-51 m/s, ou seja, 151-184 km/h (rajada, média de 3s). Estes valores devem ser entendidos como provisórios, podendo vir a ser confirmados ou alterados proximamente.

O IPMA deixa o seu agradecimento ao Sr. Manuel Bolieiro, Presidente da União de Freguesias de Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra, pelos elementos enviados e esclarecimentos prestados acerca deste episódio. A probabilidade de um tornado ser observado numa estação meteorológica é extremamente baixa. Embora se trate de um fenómeno que pode ter um forte impacto, é de muito pequena escala espacial e temporal, afetando áreas muito restritas. A contribuição destes relatos é  preciosa para avaliar as características deste tipo de fenómeno, o impacto que tem no território e na população e as condições em que se forma.

 

Imagens associadas

  • Figura 1a - Imagem de indicador de posição plana (PPI, elevação 0.1º) de velocidade Doppler, m/s (esq.) e refletividade, dBZ (dir.), 14:26 UTC, 24 dezembro 2021, radar de Coruche/Cruz do Leão. Circulo a preto com referência “M” assinala a posição do mesociclone, a esta hora (esq.).Trajeto aproximado do tornado referenciado pelo segmento orientado, a vermelho (esq.). Foros de Salvaterra representado como referência.

    Figura 1a - Imagem de indicador de posição plana (PPI, elevação 0.1º) de velocidade Doppler, m/s (esq.) e refletividade, dBZ (dir.), 14:26 UTC, 24 dezembro 2021, radar de Coruche/Cruz do Leão. Circulo a preto com referência “M” assinala a posição do mesociclone, a esta hora (esq.).Trajeto aproximado do tornado referenciado pelo segmento orientado, a vermelho (esq.). Foros de Salvaterra representado como referência.

  • Figura 1b - Imagem indicador de posição plana (PPI, elevação 0.1º) de velocidade Doppler, m/s (esq.) e refletividade, dBZ (dir.), 14:36 UTC, 24 dezembro 2021, radar de Coruche/Cruz do Leão. Circulo a preto com referência “M” assinala a posição do mesociclone, a esta hora (esq.).Trajeto aproximado do tornado referenciado pelo segmento orientado, a vermelho (esq.). Foros de Salvaterra representado como referência.

    Figura 1b - Imagem indicador de posição plana (PPI, elevação 0.1º) de velocidade Doppler, m/s (esq.) e refletividade, dBZ (dir.), 14:36 UTC, 24 dezembro 2021, radar de Coruche/Cruz do Leão. Circulo a preto com referência “M” assinala a posição do mesociclone, a esta hora (esq.).Trajeto aproximado do tornado referenciado pelo segmento orientado, a vermelho (esq.). Foros de Salvaterra representado como referência.

  • Figura 1c - Imagem de indicador de posição plana (PPI, elevação 0.1º) de velocidade Doppler, m/s (esq.) e refletividade, dBZ (dir.), 14:46 UTC, 24 dezembro 2021, radar de Coruche/Cruz do Leão. Circulo a preto com referência “M” assinala a posição do mesociclone, a esta hora (esq.).Trajeto aproximado do tornado referenciado pelo segmento orientado, a vermelho (esq.). Foros de Salvaterra representado como referência.

    Figura 1c - Imagem de indicador de posição plana (PPI, elevação 0.1º) de velocidade Doppler, m/s (esq.) e refletividade, dBZ (dir.), 14:46 UTC, 24 dezembro 2021, radar de Coruche/Cruz do Leão. Circulo a preto com referência “M” assinala a posição do mesociclone, a esta hora (esq.).Trajeto aproximado do tornado referenciado pelo segmento orientado, a vermelho (esq.). Foros de Salvaterra representado como referência.

  • Figura 2 – Mapa (Google Earth, 2021) com representação do trajeto do mesociclone da Supercélula que produziu o tornado (segmento a vermelho), no contexto do território. A deslocação foi de Sudoeste para Nordeste cada posição do mesociclone corresponde diretamente às representadas na Figura 1. O ponto central (FS2) corresponde ao de maior destruição verificada.

    Figura 2 – Mapa (Google Earth, 2021) com representação do trajeto do mesociclone da Supercélula que produziu o tornado (segmento a vermelho), no contexto do território. A deslocação foi de Sudoeste para Nordeste cada posição do mesociclone corresponde diretamente às representadas na Figura 1. O ponto central (FS2) corresponde ao de maior destruição verificada.

  • Tornado Foros de Salvaterra, 24 de dezembro, imagem de Manuel Bolieiro

    Tornado Foros de Salvaterra, 24 de dezembro, imagem de Manuel Bolieiro

  • Tornado Foros de Salvaterra, 24 de dezembro, imagem de Manuel Bolieiro

    Tornado Foros de Salvaterra, 24 de dezembro, imagem de Manuel Bolieiro

28.12.21

“World Economic Fórum”

 


 

¿Quem é Klaus Schwab, o fundador do “World Economic fórum”, baseado em Davos (Suíça)?


O fascismo do século XXI assume diferentes matizes políticas que lhe permitem prosseguir o seu projecto original de base, que consiste em moldar a Humanidade em função de um capitalismo globalista, elitista e monopolista, através de meios abertamente autoritaristas.

Este novo fascismo é actualmente promovido (pelas elites políticas mundialistas que controlam os me®dia) a pretexto de uma governança mundial (apoiados tacitamente pelo internacionalismo neo-trotskista), da “garantia da biodiversidade”, da “nova normalidade”, do “New Deal” em relação à Natureza, ou da “Quarta Revolução Industrial”.

Klaus Schwab, fundador do "World Economic Forum", está no centro do engendramento deste novo fascismo globalista.

klaus schwab web

O projecto fascista originário consistiu na aliança entre o Estado, por um lado, e as empresas privadas, por outro lado — só que essa “aliança” era imposta às empresas, pela força bruta do Estado. Em contraponto ao comunismo (marxismo) que defende a apropriação/estatização dos meios de produção (das empresas privadas) pelo Estado, o fascismo serve-se do Estado para promover e proteger os interesses de uma elite plutocrata.1


Klaus Schwab (e a sua família) tem origem étnica Cazar; ou seja, é “judeu” de origem asquenaze — note-se que 2 a verdadeira e primordial etnia judaica não é asquenaze: os judeus sefarditas da Ibéria, por exemplo, estão (geneticamente) mais próximos da etnia judaica original.

Os cazares foram um povo que habitava, na época da Alta Idade Média, no Cáucaso, na região que hoje coincide parcialmente com o território da Geórgia. Em 838 d.C., o rei dos cazares converteu-se ao Judaísmo, o que fez com que todo o povo Cazar fosse automaticamente convertido em massa ao Judaísmo3.

Depois da destruição e desaparecimento político do reino Cazar, os cazares deixaram de ser reconhecidos pelo nome da sua antiga e extinta nação, e passaram a ser conhecidos como “população Yiddish” ou “Asquenaze” que emigrou para todos os países da Europa de leste e central 4 .  


O pai de Klaus Schwab foi CEO de uma empresa suíça (Escher-Wyss, hoje chamada de Sulzer AG) que detinha uma fábrica em Ravensburg (na Alemanha, na zona do lago Constance), e que colaborou com o regime nazi não só no fabrico de peças para aviões de guerra, como participou na investigação técnica para a construção de uma bomba nuclear nazi. Foi esta empresa (dirigida pelo pai de Klaus Schwab) que desenvolveu um novo tipo de turbina que permitiu a produção da chamada “água pesada”, um ingrediente essencial para a produção de plutónio. Mais tarde, em 1967, o próprio Klaus Schwab passou a trabalhar para a empresa do pai (Escher-Wyss) como consultor do CEO.


yellow sticker webEm 1971, Klaus Schwab funda o "World Economic Forum" (com o nome primordial de “European Management Symposium”); e um dos grupos de “intelectuais” mais influentes na primeira edição do "World Economic Forum" foi o “Clube de Roma” — um grupo de “reflexão” influente da elite científica e financeira que defendia (e defende) um modelo de governança mundial dirigido e controlado por uma elite tecnocrática. O Clube de Roma foi criado em 1968 pelo industrial italiano Aurelio Peccei e pelo químico escocês Alexander King, no seguimento de uma reunião privada em uma residência que pertencia à família Rockefeller em Bellagio, Itália.

Da colaboração entre o Clube de Roma e o "World Economic Forum" de Klaus Schwab, surge em 1972 um livro intitulado “The Limits of Growth” (os “limites do crescimento”) que defendia a diminuição da população mundial por influência ideológica do eugenismo característico da primeira metade do século XX, e do neo-malthusianismo falacioso que caracterizou o século XIX.

No (tristemente) célebre livro do Clube Roma, “The First Global Revolution” (1991), defende-se a ideia segundo a qual as políticas eugenistas (e, portanto, neo-nazis) podem obter um apoio popular se as “massas” forem capazes de as associar como sendo “contra um inimigo comum”. Neste livro, existe uma passagem que diz o seguinte: “O inimigo comum da Humanidade é o ser humano”:

«Na procura de um inimigo comum contra o qual nos possamos unir, temos a ideia da poluição, da ameaça do aquecimento global, da escassez de água, a fome, etc. No seu conjunto e nas suas interacções, estes fenómenos constituem uma ameaça comum em relação à qual todos devemos fazer face. Mas, ao designarmos estes perigos como sendo “o inimigo”, caímos em uma armadilha que consiste em confundir os sintomas e as causas. Todos estes perigos são causados pela intervenção humana nos processos naturais. (…) O inimigo comum da Humanidade é o ser humano

Nos anos que se seguiram a 1971, tanto o Clube de Roma como o "World Economic Forum" de Klaus Schwab defenderam métodos de controlo da população mundial (por exemplo, os métodos eugenistas) como sendo essenciais para a protecção do meio-ambiente. Por isso, não é surpreendente que o "World Economic Forum" de Klaus Schwab utilize, da mesma forma, as questões climáticas e ambientalistas como um meio “vender” aos povos as políticas (de outra forma impopulares) de “Great Reset” e de “Build Back Better” que alimentam o Poder e aumentam astronomicamente a riqueza das elites globalistas.


Notas


1. a única forma de defender o capitalismo consiste em 1/ combater agressivamente (através da Lei) a criação de monopólios de mercado, 2/ criar leis que apoiem e incentivem as pequenas e médias empresas, 3/ a criação de um Estado com poderes limitados, mas com um governo forte.
2. segundo, por exemplo, Benjamin Freedman, no seu livro intitulado “Facts are Facts, the Truth about the Khazars”.
3. não acreditem no que diz a Wikipédia sobre os povo Cazar.
4. em 1941, o professor Abraham Poliak da universidade de Telavive, publicou um livro intitulado “The Conversion of Khazares to Judaism”, que contraria a “informação” da Wikipédia acerca dos cazares; e o mesmo aconteceu com o jornalista e ensaísta asquenaze de origem húngara, Arthur Koestler, no seu livro “The Thirteenth Tribe” (1976). O historiador israelita Shlomo Sand, através do livro “How the Jewish People was Invented”, retoma as ideias de Koestler para estabelecer a sua própria tese, segundo a qual a diáspora judia foi fruto de sucessivas conversões.

27.12.21

INSPECÇÕES PERIÓDICAS. TABELAS ACTUALIZADAS

 


27/12/21 12:14 

‧ Há 6 Horas por Notícias ao Minuto 


Levar o carro à inspeção vai ficar mais caro no próximo ano. Em causa está uma atualização que tem por base a taxa de inflação referente a novembro de 2021, de acordo com uma portaria publicada, esta segunda-feira, em Diário da República. 

Estes novos valores, indica o mesmo diploma, entram em vigor no dia 1 de janeiro de 2022

O despacho recorda que "as tarifas são atualizadas, anualmente, de acordo com a taxa de inflação medida pelo índice de Preços no Consumidor Total (sem habitação) - taxa de variação média anual por referência ao último mês que esteja disponível, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística", que foi de 0,99%

Eis os novos valores: 

Notícias ao Minuto Tarifas entram em vigor em janeiro de 2022

24.12.21

rata gigante de Tenerife: pesaba kilo y medio

Nuevo descubrimiento sobre la rata gigante de Tenerife: pesaba kilo y medio

Era exclusivamente herbívora

Un estudio científico ha logrado secuenciar ADN mitocondrial y nuclear de la rata gigante de Tenerife (Canariomys bravoi), una especie endémica que se extinguió en el siglo IV a.C. tras la llegada de los primeros pobladores a la Isla. El ADN se obtuvo después de analizar doce mandíbulas fósiles de distintos ejemplares procedentes de cuevas en forma de túnel (tubos de lava) formadas en el interior de coladas de lava y que tienen una antigüedad de entre 17.000 y 2.000 años.

La investigación ha sido llevada a cabo por personal investigador del Instituto de Biología Evolutiva (IBE), un centro mixto del Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC) y de la Universidad Pompeu Fabra (UPF), el Institut Català de Paleontologia Miquel Crusafont (ICP) y las universidades de La Laguna, Montpelier y Barcelona.

Los análisis revelan el parentesco de la rata gigante de Tenerife con la rata de la hierba africana (Arvicanthis niloticus) de la que divergió hace tan sólo unos 650.000 años. Probablemente los primeros ejemplares llegaron a Tenerife desde el continente en balsas de vegetación, impulsados por el río Draa, que desembocaba en la costa africana delante de las Islas Canarias y que en aquellos momentos era mucho más caudaloso.

Una vez allí, la especie evolucionó hasta alcanzar unos tamaños muy superiores a los de sus congéneres continentales. Mientras que el peso aproximado de la rata de la hierba africana es de unos 110 gramos, la rata gigante de Tenerife pesaba unas 14 veces más, alrededor de 1 kilo y medio.

El gigantismo en las especies de mamíferos que evolucionan en condiciones de insularidad es un fenómeno habitual y se conoce como la regla de las islas o regla de Foster. El aislamiento geográfico dificulta la migración de las especies, la limitación del espacio físico impide la presencia de depredadores (que requieren grandes extensiones de terreno para cazar) y los recursos alimenticios suelen ser más escasos que en el continente. Estas circunstancias configuran unos patrones evolutivos comunes en las faunas que viven en ellas.

En general, las especies de gran talla se vuelven enanas y las de pequeño tamaño adquieren proporciones gigantescas. En Sicilia, por ejemplo, vivió un elefante de apenas un metro de altura. En el otro extremo, en Menorca habitó el conejo gigante Nuralagus rex, 10 veces mayor que un conejo actual, y en Canarias aún existen distintas especies de lagarto que siguieron este mismo patrón y alcanzan grandes dimensiones.

“Uno de los aspectos más sorprendentes es que el aumento de tamaño de la rata gigante de Tenerife se produjo en muy poco tiempo, medio millón de años en una escala evolutiva es un suspiro”, explica Pere Renom, investigador predoctoral del IBE en el laboratorio de Paleogenómica y primer autor del estudio. Según los datos obtenidos, el aumento de la masa corporal de esta especie era del orden de 0,002 gramos anuales. “Puede no parecer mucho, pero en realidad es una barbaridad”, dice Renom. Esta tasa de crecimiento es entre 3 y 7 veces mayor a la que se observa en las especies de mamífero continentales.

El estudio del ADN antiguo consiste en la recuperación y el análisis de secuencias de ADN a partir de restos fósiles y en los últimos años ha revolucionado el estudio de la evolución. “Estos estudios han proporcionado a la ciencia la oportunidad de vivir una experiencia única, como es la de obtener una visión de los seres vivos del pasado estudiando directamente su patrimonio genético y no únicamente sus fósiles”, comenta Carles Lalueza-Fox, investigador del IBE y co-responsable del estudio. “Sin embargo, las condiciones cálidas de las Islas Canarias han propiciado que éste fuera un estudio difícil desde un punto de vista técnico, debido a la degradación del ADN original”.

En el estudio, la información obtenida del ADN se cotejó con la que proporcionan los fósiles. “En Canarias tenemos por lo menos dos especies distintas de este mismo género que evolucionaron hasta formas gigantes”, comenta Isaac Casanovas, paleontólogo del ICP que ha participado en el estudio. Además de C. bravoi en Tenerife, en Gran Canaria habitó la especie C. tamarani, también de gran tamaño. Ambas se extinguieron poco después de la llegada de los primeros pobladores humanos a las islas y hay evidencias arqueológicas de que los guanches se alimentaron de Canariomys. “Está claro que los humanos tuvieron algo que ver con la extinción de estas especies, lo que no sabemos exactamente es si fue sólo como consecuencia de la caza o hubo algún otro tipo de interacción que desconocemos”, explica el paleontólogo.

El equipo de investigación lo completan Toni de-Dios, Laia Llovera i Esther Lizano del IBE, Tomàs Marquès Bonet, investigador ICREA del IBE y asociado al ICP, Alejandro Sánchez*Gracia y Sergi Civit de la Universitat de Barcelona (UB), Juan Carlos Rando de la Universidad de la Laguna (ULL) y Gael Kergoat de la Université de Montpellier.

Tamaño relativo de un cráneo y fémur de la rata de la hierba africana (izquierda) y cráneo y fémur de C. Bravoi (derecha). INSTITUT CATALÁ DE PALEONTOLOGÍA 23/12/2021

UNA ESPECIE DESCRITA EL SIGLO PASADO

En otro artículo que está a punto de ver la luz, Casanovas describe detalladamente el holotipo -el fósil de referencia que sirve para erigir una nueva especie- de C. bravoi. Aunque la especie fue descrita por el paleontólogo catalán Miquel Crusafont en 1964, sus restos no habían sido estudiados en detalle hasta hoy. “Sorprende el hecho que la anatomía del cráneo tiene poco que ver con la de su ancestro, Arvicanthis niloticus, sólo los dientes guardan cierto parecido”, dice Casanovas. Además de aumentar de tamaño rápidamente, estos roedores modificaron drásticamente también algunos aspectos de su anatomía.

Del estudio de sus características craneales se infiere que la alimentación de la rata gigante de Tenerife era exclusivamente herbívora. Otras partes del esqueleto sugieren que era una especie que básicamente se desplazaba a ras de suelo, aunque tenía cierta capacidad de trepar a los árboles y, ocasionalmente, excavar.

 

21.12.21

NATAL COM CHUVA !

 

Estado do tempo para o Continente na semana de Natal

Caixa de entrada

Estado do tempo para o Continente na semana de Natal

Informação Meteorológica Comunicado válido entre 2021-12-21 19:08 e 2021-12-22 

18:00 Estado do tempo para o Continente na semana de Natal 

 O estado do tempo para o Continente nos próximos dias 22 a 26 de dezembro, será caracterizado por dias chuvosos na generalidade do território, com precipitação mais intensa e persistente a partir do dia 23 e até dia 26 de dezembro.

 As quantidades de precipitação esperadas são significativas, com os maiores valores acumulados a poder ultrapassar os 50 mm em 24 horas em muitos locais, em especial nas zonas montanhosas. 

Estas condições meteorológicas são devidas à ação de um vasto campo depressionário no Atlântico Norte, estendendo-se desde a Terra Nova até à Península Ibérica.

 A este campo depressionário estarão associadas superfícies frontais ativas que irão atravessar em sucessão o território do continente.

 Em particular, na noite de Consoada e na madrugada e manhã do dia de Natal, prevê-se uma situação de tempo mais gravoso em todo o território continental, com ocorrência de precipitação forte e persistente (valores de precipitação prováveis da ordem de 40 mm em 6 horas), vento forte de sudoeste, com rajadas da ordem de 80 km/h, em especial no litoral e terras altas, e agitação marítima forte

.Este comunicado será atualizado amanhã, 22 de dezembro, pelas 18h00.

Recomenda-se o acompanhamento da previsão e avisos meteorológicos para os próximos dias consultando: http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.descritiva/ http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.significativa http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev-sam/Para mais detalhes sobre a previsão para a navegação marítima consultar: http://www.ipma.pt/pt/maritima/boletins/ Ter, 21 Dez 2021 19:08:22

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para mim

20.12.21

O que dizem os Diários de Salazar?

  

Entrevista a Madalena Garcia

O que dizem os Diários de Salazar?

10 dez, 2021 - 19:41 • Maria João Costa

São 72 livros, mais de 6.500 páginas manuscritas que contam 13 mil dias na vida de António Oliveira Salazar. Os ‘Diários de Salazar’ estão agora transcritos e reunidos em ebook. A arquivista Madalena Garcia revela como ler a letra de Salazar.

Foi depois de se reformar do Arquivo Nacional Torre do Tombo que Madalena Garcia dedicou os últimos 10 anos da sua vida a transcrever os ‘Diários’ de António Oliveira Salazar. São 13 mil dias na vida do ditador português entre 1933 e 1968 que revelam o seu dia-a-dia. A arquivista decifrou a letra “complicada e difícil” com que Salazar apontava, sobretudo as “funções governativas”. Nas mais de 6500 páginas manuscritas, “a parte de caráter pessoal é residual”, diz a estudiosa que trabalhou o Arquivo Salazar, em grande parte de vida, sobre sigilo.

Madalena Garcia que vê agora o seu trabalho ser disponibilizado em formato digital, numa parceria entre a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas e a Porto Editora sente que fez este “trabalho útil” para “servir os historiadores”. Esquivando-se a dar a sua opinião sobre Salazar, a arquivista de origem açoriana fala da “responsabilidade brutal” com que assumiu esta missão. Entre os detalhes agora revelados fica-se a saber em que década se intensificaram os encontros entre Salazar e Marcelo Caetano.

É um conjunto de 72 livros manuscritos que constituem o que o próprio Salazar designou por Diários. Começaram a ser escritos no dia 1 de janeiro de 1933, até 6 de setembro de 1968. É um conjunto que corresponde a uma série do Arquivo Salazar, considerado pelos historiadores como o arquivo mais importante para o estudo do Estado Novo. É constituído por várias séries documentais e os Diários são uma dessas séries.

A Madalena Garcia tem dedicado as últimas décadas a este arquivo. Que notas estão nestes Diários? Há um lado do estadista e outro lado mais pessoal?

É essencialmente um documento de Estado, de função. Aliás, é uma caraterística que me parece que tem a ver com o exercício de funções por parte de Salazar, com a sua personalidade, a forma como o poder era exercido e pela concentração do próprio poder. A parte de caráter pessoal é muito insignificante, do meu ponto de vista. É residual. É iminentemente um documento de exercício de funções governativas.

Esses diários eram agendas ou cadernos?

Não são agendas. Aí há um equívoco. As agendas são documentos onde se anotam antecipadamente os assuntos. Neste caso, é precisamente o contrário. Os Diários referem todos os acontecimentos, as conversas, as reuniões que efetivamente ocorreram. São escritos a posteriori, no final do dia. Aliás, os Diários de 1933 a 1939 eram ditados por Salazar à Dra. Emília Ferreira que foi secretária dele no Ministério das Finanças desde 1928 e que o acompanhou até ao fim da vida política e ativa. Os Diários estavam manuscritos por ela até 1939. A partir de 1939, Salazar começa a escrever ininterruptamente até 1968. São muito sucintos, muito densos. Não há comentários. É muito factual. É um documento chave para se estabelecer conexões. É ilimitado o uso que os historiadores poderão fazer.

Resolvi fazer este trabalho para servir os historiadores

Que tipo de trabalho é que os historiadores poderão agora fazer a partir destes documentos?

Dou-lhe um exemplo. É possível saber, nas quatro décadas que abarcam os Diários, qual foi a frequência de contatos que Salazar teve. O professor Marcelo Caetano aparece na década de 1940 em vigésimo terceiro lugar. Na década de 1950 já aparece em quarto lugar das pessoas que mais foram recebidas por Salazar. Eu só me atrevi a fazer este trabalho, porque tinha há 30 anos inventariado o Arquivo Salazar e tinha tido necessidade de estudar as várias componentes do arquivo. Isto é válido para o número de pessoas que recebia, como para as ocorrências relativas a determinados assuntos, como as reuniões no período da Guerra Civil de Espanha, na II Guerra Mundial ou para os mais variados assuntos. É uma fonte primordial. É um documento que nós arquivistas chamamos de ‘primário’, escrito em primeira mão, um original. É uma chave para uma série de outros assuntos.

O que é que estava inédito destes Diários?

O Diário está online na Torre do Tombo há 13 anos. E muitos historiadores têm vindo a usar o Diário nos seus trabalhos, mas eu recebia constantemente pedidos de historiadores para ajudar na leitura, porque eu tinha familiaridade com a letra. E eu resolvi fazer este trabalho para servir os historiadores, porque é uma fonte muito importante. Abarca um período da História muito vasto e importante, onde o distanciamento do poder era aquele que nós sabemos e, portanto, há um interesse enorme da parte de jovens historiadores. Foi para poder servir os historiadores que fiz este trabalho.

Abrindo estas páginas vemos por exemplo, as notas que fez, nomeadamente quanto ao número de vezes que determinada pessoa aparece no Diário ou uma breve biografia de quem era. São dados importantes para ajudar os historiadores?

Penso que sim. É um dado estatístico. Do ponto de vista metodológico eu fiz um ficheiro em Excel em que registei as ocorrências de cada nome e quando concluiu eram 70 e tal mil ocorrências onomásticas. Muitas vezes essas ocorrências, eu depreendia pelo cargo que ocupava numa determinada data, porque era tudo muito sucinto. Socorri-me de instrumentos para verificar em determinada altura quem é que ocupava determinado cargo. Essas ocorrências é que deram origem ao tal ficheiro de 4600 nomes. Por exemplo, Mário Pais de Sousa aparece 2150 vezes. É evidente que não consegui identificar 100% das pessoas. Há casos em que deixo um ponto de interrogação, mas procurei sempre fazer um esforço muito grande para dar a data de nascimento, de morte, e esses dados. Socorri-me de bases de dados de universidades estrangeiras e de contatos que me ajudaram, dentro e fora do país, para, sempre que possível, fazer a identificação.

Salazar tinha uma letra "muito complicada"

Em muitas páginas destes Diários vemos a expressão "Trabalho Só". O que é que isto queria dizer?

Seria para redigir documentos importantes, presumo eu. Seria a necessidade de ter esse espaço para preparar documentos importantes

Há pouco referiu a questão da letra. Os últimos anos dos Diários são manuscritos por Salazar. Como era a letra dele?

A letra era muito complicada, difícil. Nos períodos mais intensos, em alturas em que há muitas reuniões, os assuntos eram mais complexos, a letra ressente-se de tudo isso. É mais denso. Quando ele começa a escrever, a partir de 1939, a intensidade, os Diários estão mais cheios do que foram até essa altura, quando ele ao fim do dia ditava à Dr. Emília Ferreira.

Tem vindo a trabalhar neste arquivo, primeiro quando ele integrou a Biblioteca Nacional, depois quando foi para a Torre do Tombo. É uma missão de uma vida?

Não. São coincidências que a vida traz. Não encaro como uma missão. Tinha feito um estágio, uma pós-graduação de bibliotecária e arquivista em Coimbra, depois quis fazer um estágio de um ano na Torre do Tombo. Poderia ter tido dispensa do estágio, mas não quis porque queria mudar para a área de arquivos. E coincidiu ter aberto um concurso na Biblioteca Nacional e eu ser, das várias pessoas que entraram em 1981, a única que trazia um ano de estágio na Torre do Tombo, num arquivo. Por coincidência, o Arquivo de Salazar tinha transitado de São Bento para lá uns meses antes. Era diretor da Biblioteca o Dr. João Palma Ferreira e eu fui destacada para esse trabalho.

Com que espírito aceitou trabalhar o Arquivo de Salazar?

É evidente que na altura, foi uma responsabilidade brutal e procurei de imediato contatar arquivos e colegas que no estrangeiro tivessem experiência. Contatei os arquivos presidências americanos, os franceses, o arquivo do Churchill em Cambridge, uma vez que aqui havia uma reserva. O Arquivo Salazar não estava aberto ao público, e eu não tinha contatos com outros arquivistas cá em Portugal. Estava a trabalhar na Biblioteca Nacional, eu e o Dr. Miguel Silva Marques - que fazia mais o trabalho de carimbagem e arrumação das caixas. Procurei ter, o mais possível, experiências com arquivos de figuras públicas e políticos e foi, a partir daí, que fui mantendo contatos e fui fazendo o meu trabalho. Estudando muito.

António de Oliveira Salazar. Foto: D
E não é um trabalho de uma vida

O trabalho de uma vida foram mais os arquivos. Este dos Diários foi de uma responsabilidade maior. Eu quando acabei o inventário dos arquivos fui trabalhar com o professor José Mattoso. Fomos criar o Instituto Português de Arquivos que não existia. Saí da Biblioteca Nacional, fui para a Torre do Tombo, fui subdiretora. Enfim, funções na área dos arquivos até à minha reforma. E depois de me reformar, há 10 anos, é que eu iniciei este trabalho intensamente. Achei que era um trabalho útil que eu poderia deixar aos historiadores.

Teve quase um trabalho secreto. Porque quando começou a trabalhar o Arquivo Salazar ele não era público.

Exatamente. Era a condição. Só dois ou três anos depois de eu lá estar é que foi criada a Comissão do Livro Negro do Fascismo. O professor Fernando Rosas e o Dr. César de Oliveira, porque pertenciam a essa comissão, tinham acesso, mas era uma coisa a título excecional. Não havia, mesmo da parte de ninguém da Biblioteca Nacional acesso. Era um trabalho sobre sigilo.

Ao fim de todo este tempo de trabalho com o Arquivo Salazar, qual é a sua avaliação sobre esta figura que marcou a História de Portugal?

O meu trabalho é dedicado. O inventário que foi publicado pela Estampa em 1992, eu dediquei esse trabalho aos historiadores de História Contemporânea de Portugal. E este trabalho agora da transcrição dos Diários faço a mesma coisa. Os investigadores, sejam historiadores, jornalistas ou outro tipo de pessoas, farão esse juízo. O arquivista disponibiliza, torna acessível a matéria prima para outro tipo de pessoas cruzarem informação. A nossa função é clareza, rigor, respeito por disponibilizar a fonte da forma o mais rigorosa possível. Mas depois a especulação, não é função do arquivista no meu entendimento.

17.12.21

FESTAS FELIZES ? !

 


Mudança do estado tempo em Portugal Continental para a semana do Natal

Informação Meteorológica Comunicado válido entre 2021-12-17 18:21 e 2021-12-19 23:59

 Mudança do estado tempo em Portugal Continental para a semana do Natal 

 A partir da tarde do próximo domingo, 19 de dezembro, o estado do tempo vai alterar-se no Continente devido à aproximação de uma depressão com expressão em altitude, após um período de tempo seco, noites frias e ocorrência de nevoeiros, por vezes persistentes, no Nordeste Transmontano e Beira Alta.

Assim, a próxima semana será em geral caracterizada pela ocorrência de precipitação, que poderá ser acompanhada de trovoada.

 A precipitação será por vezes forte em diversos períodos ao longo da semana, em especial terça-feira dia 21, havendo neste momento uma probabilidade elevada também para os dias de consoada e de Natal.

 Entre os dias 23 e 26 de dezembro existe a possibilidade de queda de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela

 

.O vento será do quadrante sul, temporariamente forte no litoral e terras altas, com rajadas até 65 km/h e 80 km/h, respetivamente, nos dias 20 e 21.

 Entre os dias 20 e 26 de dezembro, a temperatura do ar apresentará em geral valores amenos, 1 a 3 °C acima dos valores normais para a época do ano, com a temperatura máxima a variar entre 8 a 18 °C e a temperatura mínima a variar entre 6 a 16 °C, exceto no interior Norte e Centro no dia 20, onde varia ainda entre 0 e 8 °C.

 

Recomenda-se o acompanhamento da previsão e avisos meteorológicos para os próximos dias consultando: http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.descritiva/ http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.significativa http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev-sam/Para mais detalhes sobre a previsão para a navegação marítima consultar:

IPMA subscricoes@ipma.pt através de meteo.pt 

18:50 (há 2 minutos)


para mim

11.12.21

Traumas de jornalista - Miguel Szymanski

 


Salgado queixou-se à administração. Sentia-se retratado no meu artigo "como se fosse um gatuno". Fiquei sem emprego e os meus colegas também.

Artigo de Miguel Szymanski

A propósito de Berardo, lembro-me de alguns dos 'poderosos' e 'intocáveis' com os quais, para meu azar, me cruzei em Portugal ao longo de 25 anos de jornalismo.

Ricardo Salgado/BES: depois de dois artigos publicados na revista Fortunas & Negócios sobre os 'donos da banca' em 2001, Salgado queixou-se à administração. Sentia-se retratado no meu artigo "como se fosse um gatuno" (quem transmitiu esta citação de Salgado é hoje director de informação de um canal de televisão).

Fiquei sem emprego e os meus colegas também - a administração fechou a revista para não perder a publicidade no Diário Económico e no Semanário Económico.

Jorge Jardim Gonçalves/Millennium: depois de uma crónica numa revista enviou-me um bilhete, manuscrito, assinado e não muito subtil, a ameaçar com processos judiciais.

André Jordan/magnata do imobiliário: não gostou de um artigo que escrevi sobre ele para a 'Sábado' e o, na altura, director da revista veio dizer-me que a minha colaboração não podia continuar: "Lamento, passaste a persona non grata; o Jordan deve ter oferecido uns cartões gold para jogar golfe a alguém da administração".

Outras 'figuras do regime', da área política, que se queixaram de artigos meus e levaram um director de jornal a despedir-me: Santana Lopes e Dias Loureiro.

Depois houve o jornal, de primeira linha (Expresso), com o qual deixei de poder colaborar, subitamente e depois de meses de elogios aos meus artigos, porque alguém, imagino eu, mas não sei ao certo quem, não gostava da minha abordagem aos temas.

Houve ainda, também essa uma forma de censura, várias publicações que deixaram de me encomendar artigos porque, simplesmente, deixaram de ter verbas para pagar (recentemente o DN, por exemplo).

Enfim, nunca isto me deitou abaixo por muito tempo. Quando deixei de ter trabalho em Lisboa, que me permitisse sobreviver, fui durante uns anos trabalhar como jornalista para - excelentes publicações - em Berlim e Frankfurt.

Tenho a enorme sorte de poder trabalhar para órgãos de comunicação social na Alemanha e na Áustria. Mas tenho muita pena de alguns excelentes e incorruptíveis jornalistas que, aqui em Portugal, ficaram pelo caminho.

Miguel Szymanski (twitter)
Jornalista/autor, correspondente em Portugal

 

«A independência das redacções é anedótica»

A comunicação social portuguesa vista pelo correspondente estrangeiro, Miguel Szymanski.

Em Portugal a independência das redacções é anedótica

Sou jornalista há 30 anos e já trabalhei para jornais, revistas, rádios e televisões em quatro países. 

Uma conclusão: em Portugal a independência editorial das redacções - face aos accionistas e ao poder político - é, salvo raríssimas excepções, pouco mais do que anedótica. 

E esse é o principal problema. Porque a independência das redacções é o que distingue o jornalismo das relações públicas. 

Miguel Szymanski
correspondente estrangeiro em Portugal

 

 

TALVEZ ESTEJA NA HORA ...

 


Imagine nascer em 1900.
 
 Quando está com 14 anos a Primeira Guerra Mundial começa e termina quando você completa 18 anos, resultando em mais de 22 milhões de mortos.
 
Logo após isso, uma pandemia mundial, uma gripe chamada ′′ Espanhola ", vitimiza 50 milhões de pessoas. Aos 20 anos, você consegue sobreviver e continuar sua vida.
 
Então, aos 29 anos, sobrevive à crise económica global que começou com o colapso da Bolsa de Valores de Nova Iorque causando inflação, desemprego e fome.
 
Os nazistas chegam ao poder quando você completa 33. Aos 39, a 2ª Guerra Mundial começa e termina quando você já tem 45 anos. Durante o Holocausto  (Shoah), 6 milhões de judeus morrem.
 
Haverá um total de mais de 60 milhões de mortos. Quando você atinge os 52, a Guerra Coreana começa.
 
Quando completa 64 anos, a guerra do Vietnam começa e termina quando atinge os 75 anos. Um bébé nascido em 1985 acredita que os avós não fazem ideia de como a vida é difícil e sobreviveu a várias guerras e desastres.
 
Um bébé nascido em 2005, acredita que é fim do mundo quando seu pacote Amazon demora mais de três dias para chegar ou se ele não ultrapassa 15 " gosto " por sua foto postada no Facebook ou Instagram...
 
Em 2021, muitos de nós vivemos  confortáveis, temos acesso a várias fontes de entretenimento em casa e muitas vezes temos mais do que necessário e, apesar dos problemas, podemos dizer que temos uma vida infinitamente melhor que nossos antepassados. 
 
Mas mesmo assim, as pessoas reclamam de tudo. Elas têm eletricidade, telefone, comida, água quente e um telhado sobre as suas cabeças, mas ainda estão infelizes, incompletas.
 
Mas a humanidade sobreviveu a circunstâncias muito mais sérias e nunca perdeu a alegria da vida.
 
Talvez esteja na hora de ser menos egoísta, parar de reclamar e começar a viver.

9.12.21

NOVEMBRO 2021 ( Análise Meteorológica do I.P.M.A. )

 

Novembro 2021 - Muito frio e muito seco em Portugal

Boletim climatológico de novembro 20212021-12-07 (IPMA)

O mês de novembro de 2021 foi o 5º mais quente a nível Global (mais quentes 2020, 2015, 2016 e 2019).

Na Europa o valor médio da temperatura média do ar foi superior 1.1 °C ao valor normal (1981-2010) no entanto houve diferenças regionais significativas (Fig. 1). Assim por um lado, o mês foi mais quente do que a média na parte leste e sudeste, e numa zona que se estendia para oeste até a Irlanda. Por outo lado na Península Ibérica, na França e nas partes mais setentrionais do continente o mês foi mais frio do que a média.

Em relação à precipitação na Europa em novembro, verificaram-se condições mais húmidas do que a média em partes do norte e nordeste da Europa, bem como nas regiões do Mediterrâneo, onde ocorreram várias inundações. No restante continente ocorreram condições mais secas do que a média, nomeadamente na parte oeste e sudeste.

Em Portugal continental o mês de novembro de 2021, classificou-se como muito frio e muito seco (Fig. 2).

O valor médio da temperatura média do ar, 11.17 °C, foi o 4º mais baixo desde 2000 com uma anomalia de - 1.20 °C em relação ao valor normal 1971-2000.
O valor médio de temperatura mínima do ar, 5.78 °C, foi muito inferior ao valor normal, - 2.13 °C, sendo o 11º mais baixo desde 1931 e o 4º mais baixo desde 2000. O valor médio de temperatura máxima do ar, 16.56 °C, foi 0.27 °C inferior ao valor normal.

Durante o mês verificou-se alguma variabilidade dos valores de temperatura média do ar. No entanto destacam-se os valores diários de temperatura mínima diária do ar quase sempre inferiores ao valor médio mensal.

Novembro de 2021 foi o 3º mais seco dos últimos 90 anos (mais seco em 1981, 0.9 mm). O valor médio da quantidade de precipitação em novembro, 18.9 mm, foi muito inferior ao valor normal 1971-2000, correspondendo a apenas 17 %.
Durante o mês apenas se verificou precipitação mais significativa nos dias 1 a 3 e 20 a 21. De realçar neste último período a região do Algarve com ocorrência de aguaceiros localmente fortes, acompanhados de trovoada, queda de granizo e o vento forte.

No final do mês de novembro 92 % do território estava em situação de seca meteorológica. Verificou-se um aumento significativo da área em seca meteorológica em todo o território. Destaca-se o aumento da intensidade da seca na região Sul, com alguns locais dos distritos de Setúbal, Beja e Faro na classe de seca severa

8.12.21

METEORITO...Português !

 

Bola de fogo observada no céu no sul de Portugal a 100 mil km/h

Uma bola de fogo percorreu a 100 mil quilómetros por hora, na madrugada de domingo, o céu no sul de Portugal e Espanha, divulgaram na terça-feira os responsáveis do projeto SMART, do Instituto de Astrofísica da Andaluzia (IAA-CSIC).

 
Notícias ao MinutoMeteorito entrou na atmosfera terrestre a cerca de 100 mil km/h

08/12/21 06:21 ‧ Há 8 Horas por Lusa

Tech Smart

Os sensores deste projeto assinalaram a passagem da bola de fogo através dos diferentes observatórios astronómicos, noticia a agência EFE.

Segundo analisou o investigador principal do projeto SMART, José María Madiedo, o evento registou-se na madrugada de domingo, pelas 00h07 locais.

A entrada de um meteorito na atmosfera terrestre, a uma velocidade de cerca de 100 mil quilómetros por hora, resultou naquele fenómeno.

A rocha vinda do espaço, ao colidir com a atmosfera a uma velocidade enorme, ficou incandescente, gerando assim uma bola de fogo, que teve início a cerca de 105 quilómetros acima da província de Badajoz (Andaluzia), em concreto sobre a localidade de Villanueva del Fresno.

A partir deste ponto avançou em direção a noroeste, entrando no espaço aéreo de Portugal e, por último, extinguiu-se a cerca de 60 quilómetros de altitude na região do Alentejo, na localidade de Santo António do Baldio, concelho de Reguengos de Monsaraz, distrito de Évora.

No total, o meteorito incandescente percorreu a atmosfera durante 51 quilómetros.

Os detetores do projeto SMART operam no âmbito da Rede Meteorológica e de Observação da Terra do Sudoeste da Europa (SWEMN), que visa monitorizar continuamente o céu, com o intuito de registar e estudar o impacto na atmosfera terrestre de rochas de diferentes objetos do Sistema Solar.

5.12.21

VENDAVAL CONTINENTAL ?

 

Depressão BARRA:

 Efeitos em Portugal continental

Informação Meteorológica Comunicado válido entre 2021-12-05 16:33 e 2021-12-08 23:59 

Depressão BARRA:

 Efeitos em Portugal continental No seguimento dos critérios de emissão estabelecidos para a nomeação de tempestades da época 2021-2022, foi atribuído pela Met Éireann (Serviço Meteorológico Irlandês) o nome BARRA à depressão que se prevê estar centrada em 53°N e 14°W no dia 07 de dezembro de 2021 às 06UTC.

Embora esta depressão não tenha impactos diretos sobre Portugal Continental, a superfície frontal fria que a ela está associada irá aproximar-se a partir da tarde de dia 07 e atravessar todo o território até ao fim da manhã do dia 08, com o consequente agravamento das condições meteorológicas.

 Prevê-se a ocorrência de precipitação, por vezes forte no dia 7, sendo de neve, em especial no dia 8, acima de 1100/1200 metros podendo atingir 800/1000 metros nas serras do extremo norte do território continental. 

 O vento aumentará de intensidade podendo soprar com rajadas fortes durante o dia 8, em especial nas terras altas do Norte e Centro e na faixa costeira a norte do Cabo Raso.

Consequentemente, prevê-se também um aumento gradual da agitação marítima na costa ocidental a partir do fim da tarde de dia 7, com a altura significativa das ondas a poder atingir 7 metros nos dias 8 e 9.

Devido ao transporte de uma massa de ar frio na circulação conjunta da referida depressão com um anticiclone localizado a noroeste dos Açores, prevê-se também uma descida de temperatura no dia 08, que associada à intensificação do vento, irá provocar um aumento do desconforto térmico.

Tendo em conta o agravamento das condições meteorológicas, recomenda-se o acompanhamento da previsão e dos avisos meteorológicos ao longo dos próximos dias, consultando:

http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.descritiva/http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.significativahttp://www.ipma.pt/pt/otempo/prev-sam/http://www.ipma.pt/pt/maritima/boletins/ 

Dom, 05 Dez 2021 16:33:41

3.12.21

BABA DE CAMELO TRADICIONAL

Hoje decidi adoçar o ( meu )  pensamento.

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A baba de camelo é uma sobremesa portuguesa, preparada com leite condensado e ovos (clara e gema separadas).

                                                                        
Não há ninguém que consiga dizer que não a uma sobremesa de baba de camelo. Esta sobremesa simples prepara-se em 20 minutos e é de comer e chorar por mais. Com apenas 3 ingredientes: ovo, leite condensado e amêndoas, esta sobremesa de baba de camelo está pronta a servir.

Ingredientes

7 ovos m, 1 lata de leite condensado cozido e Amêndoas laminadas torradas para decorar

Instruções de preparação

Deite o leite condensado num recipiente e aqueça-o bem no micro-ondas. Adicione-lhe as gemas, uma a uma, mexendo bem entre cada adição. À parte, bata as claras em castelo firme e envolva-as no preparado anterior. Deite a baba de camelo numa taça grande, polvilhe-a com amêndoas laminadas torradas e leve ao frigorífico, até servir.

2.12.21

ALFORRECAS ? Ou antes CARAVELAS PORTUGUESAS ?

 

Ocorrência de Caravela-portuguesa

Caravela-portuguesa2021-12-02 (IPMA)

A espécie Physalia physalis (Caravela-portuguesa) tem sido avistada em diversas praias de Portugal continental e Açores:

- Praia d'El Rey (concelho de Óbidos)
- ao largo dos Farilhões (Berlengas)
- Praia da Ursa e praia do Magoito (concelho de Sintra)
- Praia do Guincho (Lisboa)
- Praia da Amoreira (concelho de Aljezur)
- Praia das Milícias (São Miguel, Açores)

A ocorrência de Caravela-portuguesa é comum na costa portuguesa, tendo sido detectada nos últimos 2 anos durante o período de outono/inverno. Os dados GelAvista de anos anteriores sugerem que a abundância da espécie poderá aumentar nas próximas semanas e meses.

É caracterizada por um flutuador em forma de “balão”, frequentemente de cor azul ou rosada, e, por isso, muito influenciada por ventos e correntes de superfície.

 É a espécie que exige mais cautela entre aquelas que ocorrem em Portugal devido aos longos tentáculos que podem atingir 30 metros e são capazes de provocar fortes queimaduras. 

O GelAvista aconselha que se evite tocar nos organismos, mesmo quando aparentam estar mortos/secos na praia. Em caso de queimadura por contacto com esta espécie, devem ser aplicadas compressas quentes (40°C) durante cerca de 20 minutos ou vinagre.

Ao mesmo tempo estão também a ser detectadas outras espécies, sendo a Velella velella, que não representa perigo para a saúde humana, aquela que poderá ser confundida com a Caravela-portuguesa. No entanto, no caso da Velella, o flutuador apresenta a forma de uma vela triangular. Consulte o site gelavista.ipma.pt para actualizações regulares sobre os avistamentos.

O programa GelAvista, uma iniciativa de ciência cidadã, monitoriza desde 2016 com a ajuda dos cidadãos, os organismos gelatinosos que ocorrem em águas portuguesas, recolhendo informação crucial sobre estas ocorrências.

Poderá comunicar qualquer avistamento desta ou de outras espécies de organismos gelatinosos através da aplicação GelAvista ou enviando email para plancton@ipma.pt. A informação a comunicar deverá incluir data, hora, local, número de organismos e fotografia com objeto a servir de escala.

O GelAvista espera poder continuar a contar com a colaboração dos cidadãos para estudar e compreender a dinâmica dos organismos gelatinosos em território nacional, com vista à futura previsão destas ocorrências. O seu contributo é muito importante!

Alforrecas.   Na verdade, as alforrecas picam mas não atacam, são seres passivos que se movem apenas ao sabor das correntes. A maioria dos incidentes destes organismos com humanos ocorre durante o banho, por contacto com partes dos indivíduos ou mesmo com pedaços de tentáculos que atingem as praias, pois a sua capacidade tóxica persiste durante bastante tempo após a morte da alforreca

 

Caravela-portuguesa

A caravela-portuguesa é o único organismo em colónia heteromorfa, no grupo dos cnidários. Ou seja, são seres que vivem em colônia, isto é, estão conectados anatomicamente e não sendo um único ser. E são divididos em duas partes: região subnatural e região natural, as duas estando opostas. Vivem nas águas de todas as regiões tropicais dos oceanos. Possuem a cor azul ou ainda rosa e roxa, dependendo de diversos fatores ambientais, e tentáculos que possuem diversas células urticantes. Em contato com a pele, podem provocar queimaduras de até terceiro grau. Apesar da aparência, não são medusas.