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22.7.11

VISITA HOSPITALAR ( reflexões )

São o dia a dia de muitos de nós todas estas adversidades  sociais e  por vezes familiares.

 Poderia chamar-lhe de custo de vida mas isso já engloba outras reflexões. 
Para o caso em apreço, a minha experiência diária obriga a olhar cada dia que passa como 24 horas de incertezas, considerando até o sono pois nada me garante um descanso sem interrupções seja as que proveem do exterior ou seja ;  veículos , vento , animais etc... ou, até, um sonho agitado.
 O facto é que, quando acordo, parece que não descansei o suficiente e sei que dificilmente compensarei o corpo e o espírito dessas más jornadas. 
Há-de haver sempre algo que perturbará uma ou outra eventual sequência de horas mais ou menos sossegadas.
 Depois tenho notado que, não vivendo numa ilha, tenho solicitações familiares a que devo assistir em colaboração despreocupada mas que acarretam sempre, para o espírito, mais umas cargas a livrar em vãs tentativas no tal futuro que chega tarde.
 Isto sucede comigo e só de mim escrevo. Acredito e sei de algumas pessoas a quem o destino, ou lá o que lhe queiram chamar, bem que gostariam de estar no meu lugar.
 Afinal de que me queixo ?



HOSPITAL DR: ANTÓNIO JOSÉ DE ALMEIDA OU O NOVO HOSPITAL DE CASCAIS ( Foto de J.P.L. Julho de 2011 )

    Assim é a natureza humana.
 Eternos insatisfeitos e nunca de bem com o que temos.
 Experimentar visitar alguma unidade de saúde talvez constitua uma boa terapêutica.
 Apenas como visitante, pois ninguém pode afirmar ao observar tanto infortúnio que " dessa água não beberei " .
 Ao referir isto saliento o maior respeito que me devem tais instituições e seus colaboradores, é claro, apenas as citei para que olhando para mim senti uma íntima satisfação por não estar no lugar daqueles  que ali se encontram lutando pela saúde do corpo, porque da alma,  a solução segue outras vias.
 Agora resta saber até quando.
 Bem que gostaria como quase todos nós, decerto, que ao chegar o fim da  " caminhada " pudesse encontrar a serenidade mental e física em que primassem pela ausência o esquecimento e a dor.
 A chamada " morte súbita ". 
Seja como for também ninguém se acha preparado para tal. 
A vida custa a todos  diz-se  conotando-a com o custo social e material.
 Mas há outra vida bem mais custosa quando falta a saúde.
 É disso que me lembrei ao ir hoje ao hospital visitar um familiar.
 Todos sofremos.