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26.6.21

O.V.N.I.S. ( U.F.O.S. )

 

Relatório do governo dos EUA deixa mistério dos OVNIs por resolver

Ansiosamente aguardado por poder conter as primeiras provas sobre existência de OVNIs, um relatório do Governo norte-americano, hoje divulgado, deixa diversas pistas e interrogações para investigação futura, mas sem acrescentar ao debate da existência de vida extraterrestre. 

Relatório do governo dos EUA deixa mistério dos OVNIs por resolver
Notícias ao Minuto

26/06/21 06:15 ‧ Há 11 Horas por Lusa

Na revisão de 144 casos de avistamentos de aeronaves ou outros dispositivos voando a velocidades ou em trajetórias misteriosas - que correspondem ao padrão de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) - as autoridades norte-americanas não encontraram ligações extraterrestres. 

Em todos os avistamentos investigados, exceto um, havia muito pouca informação para os investigadores caracterizarem amplamente a natureza do incidente, refere o relatório.

Houve ainda 18 casos em que as testemunhas viram padrões "incomuns" de movimento ou características de voo, mas o relatório sustenta serem necessários mais dados para determinar se esses avistamentos representam uma tecnologia "revolucionária".

Saindo do domínio da ficção científica, o assunto dos OVNIs tem atraído, nos últimos anos, estudos sérios do Pentágono e de agências de inteligência e é cada vez mais visto por democratas e republicanos como uma preocupação de segurança nacional. 

A perspetiva de um rival estratégico, como a China ou Rússia, realizar espionagem com tecnologia desconhecida alarmou legisladores de ambas as partes, levando o Congresso a pedir o relatório hoje apresentado.

Apesar de inconclusivo, o relatório é visto como um marco no estudo do tema.

Fontes do Governo norte-americano afirmaram à comunicação social, sob condição de anonimato, que "não havia indicações claras" de que os avistamentos pudessem estar ligados a vida extraterrestre, nem de uma ligação definitiva dos mesmos com tecnologia potencialmente desconhecida de um adversário como a Rússia ou a China.

O relatório foi publicado online e entregue aos comités de inteligência da Câmara e do Senado com um anexo confidencial. Os legisladores receberam um briefing na semana passada sobre a investigação. 

Uma fonte que participou neste briefing confidencial disse à AP sob condição de anonimato que os legisladores receberam poucas informações além do que está disponível publicamente e que os únicos vídeos exibidos já foram divulgados.

O relatório lista cinco categorias potenciais do que o governo chama de "fenómenos aéreos não identificados" (UAP, na sigla em inglês), incluindo a possibilidade de adversários estrangeiros usarem tecnologia desconhecida ou fenómenos que ocorrem naturalmente na atmosfera.

Apenas um foi categoricamente classificado, como "distúrbio aeronáutico" - identificado um grande balão esvaziando. Os demais não estão categorizados por falta de informação, incluindo três casos de avistamentos potenciais capturados em vídeos que foram desclassificados e lançados nos últimos anos.

O Departamento de Defesa desenvolverá nos próximos três meses uma nova estratégia para recolher e rastrear informações sobre possíveis avistamentos. Parte do esforço de coleta de dados é retirar o estigma associado aos UAPs e forçar os pilotos a relatar o que veem, mesmo que tal seja implausível. 

O senador Marco Rubio, que como o principal republicano no Comité de Inteligência do Senado há muito pressiona por mais divulgação sobre os UAPs, chamou o relatório de "um primeiro passo importante para catalogar esses incidentes".

"O Departamento de Defesa e a Comunidade de Inteligência têm muito trabalho a fazer antes de podermos realmente entender se essas ameaças aéreas representam um sério problema de segurança nacional", disse Rubio em comunicado.

21.6.21

Meteorologia e os seus fenómenos.

 

Envio de Relatos Meteorológicos

"Observar"2021-06-21 (IPMA)

O projeto "Observar" do IPMA, dedicado à cooperação voluntária, dispõe de novas funcionalidades, fruto do interesse cada vez maior demonstrado pelos cidadãos na observação meteorológica.

Assim, foi efetuada a atualização da plataforma do projeto, disponível em https://observar.ipma.pt/, dotando-o de novas funcionalidades como sendo a possibilidade de partilha de mais fotografias assim como do carregamento de vídeos por parte de utilizadores que testemunhem fenómenos meteorológicos.

Esta atualização surge na sequência do aumento das submissões de relatos por parte dos utilizadores como consequência da cada vez maior sensibilidade para a temática dos fenómenos meteorológicos extremos, bem como do aumento da capacidade de partilha de informação recorrendo a dispositivos móveis.

A iniciativa Observar é um projeto de cooperação voluntária que permite a qualquer cidadão reportar, em tempo quase real, a ocorrência de fenómenos meteorológicos severos que testemunhe, através da resposta a um pequeno formulário designado por Relatos. Esta informação será encaminhada, de imediato, para o Centro de Análise e Previsão do Tempo do IPMA, para conhecimento e utilização dos meteorologistas responsáveis pela vigilância do estado do tempo.

Envie-nos os seus relatos (aceda abaixo ao link).

 

17.6.21

MÁ VIZINHANÇA.

Ciganos, alcoólicos e toxicodependentes são os grupos mais indesejados para vizinhos

13 junho 2021 11:52

Hélder Gomes

Hélder Gomes

texto

Jornalista

Jaime Figueiredo

Jaime Figueiredo

infografia

Coordenador-Geral de Infografia

simona granati/corbis/getty images

Percentagem de portugueses que não gostariam de os ter como vizinhos é três vezes maior do que outros grupos, de acordo com estudo da Gulbenkian

Os ciganos estão praticamente a par com os alcoólicos e os toxicodependentes como os grupos de pessoas que os portugueses não gostariam de ter como vizinhos. Segundo o estudo “Os valores dos portugueses”, da Fundação Calouste Gulbenkian, estes três grupos destacam-se bastante dos restantes cinco grupos considerados. A distância social desejada pelos portugueses relativamente a ciganos, alcoólicos e toxicodependentes é cerca do triplo da registada em relação a judeus, muçulmanos e homossexuais. As pessoas percecionadas como pertencentes a outra ‘raça’ e os trabalhadores imigrantes estão no fim da tabela, com 13% dos portugueses a não os desejarem como vizinhos.

Alice Ramos, que assina o estudo com Pedro Magalhães, avança com uma explicação para a tão grande discrepância entre os ciganos e os outros grupos. “Os ciganos não têm qualquer norma que os proteja. O movimento antirracismo não chegou aos ciganos, que continuam a não ser vistos como pessoas, antes como um grupo em que todos os indivíduos têm exatamente as mesmas características: são criminosos, arruaceiros e aldrabões”, diz a investigadora ao Expresso. Sendo assim, estar perto de ciganos significa estar perto de “problemas, desacatos e violência”. Ao dizerem isto, os portugueses sentem que não estão a ser “racistas ou preconceituosos” nem estão a usar “estereótipos”, sentem que estão “a dizer a verdade” e aquilo que “as pessoas pensam”.