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24.5.11

ÁRVORE DO COGUMELO


                                          


 A ÁRVORE DA COPA EM FORMA DE COGUMELO ( Foto de J.P.L. Ano 2011 )
                                            
                       



Está no cimo de um cabeço da serra de Sintra na sua vertente sul.

 Avisto-a de muito longe há já vários anos sobressaindo das demais.

Assemelha-se a um cogumelo devido à sua frondosa copa.

Hoje em dia começa a ficar absorvida pelas restantes, algumas suas descendentes.

Sobrevivente de vários acidentes mereceu-me esta árvore um lugar no coração.

Esperemos que o futuro lhe seja favorável.  *


* NOTA BREVE. A árvore aqui referida tal como outras ao redor foi eliminada, ou seja cortada e removida do local. 
Quem o fez e porque motivos desconheço.
 Tudo leva a crêr que teria sido necessário proceder a um desbaste contra incêndios naquela área. Nada de anormal portanto.
 Quando a mão do homem actua às vezes é mais funesta do que os elementos da natureza. 
Cascais - 28 de Agosto de 2020.
 

JOÃO DE LEMOS

                                

                                                  Pedir viço à penedia
                                 Ao ramo seco uma flor,
                                 Pedir ao triste alegria,
                                 Ao gelo pedir calor,
                                 Pedir luz à treva escura,
                                 E trevas à manhã pura,
                                 E constância à formosura,
                                 Não é d,homem de razão;
                                 Mais do que isto se descobre,
                                 Que não é pedido nobre
                                 Ao trovador, que é tão pobre,
                                 Pedir mais que o coração.




FLORES ( foto de J.P.L. Maio de 2011 )
                                        
                                               O coração, se lho queres,
                               Com ambas as mãos to dá;
                               Não lho entendem as mulheres,
                               Só da amizade será;
                               E não lhe peças mais nada!
                               Se por ser tão malfadada
                               Faz a oferta desprezada,
                               Despreza o dono também;


                               Mas olha que mal despreza
                               O que engeita esta pobreza,
                               Pois dá mais do que a riqueza,
                               Quem dá tudo quanto tem. *

                                                                                      * João de Lemos
               

João de Lemos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
João de Lemos
Nascimento João de Lemos Seixas Castelo Branco
1819
Peso da Régua, Portugal
Morte 1890 (71 anos)
Maiorca, Figueira da Foz
Nacionalidade Portugal Portuguesa
Ocupação jornalista, poeta e dramaturgo


João de Lemos Seixas Castelo Branco, (Peso da Régua, 18191890), foi um jornalista, poeta e dramaturgo português. 

O «trovador» João de Lemos, como era conhecido desde o tempo de Coimbra, onde se formou em direito, pela publicação do jornal poético O Trovador, interessantíssimo repositório das produções poéticas dum grupo de moços estudantes. 

Além dele, alma e director dessa publicação, faziam parte do Trovador Luís da Costa Pereira, António Xavier Rodrigues Cordeiro, Luís Augusto Palmeirim, José Freire de Serpa, Augusto Lima e Couto Monteiro.[1]
 
Ultra romântico e estrénuo miguelista, adepto furibundo do Ancien-Regime e da Monarquia absoluta que sempre ansiou, com todo o ardor que ressuscita-se, nasceu muito prosaicamente no Peso da Régua, em 1819, às vésperas, portanto, da Revolução de 1820

Mas toda a sua vida dedicou-a ele ao seu ideal político, tendo usufruído de grande prestígio dentro da corte dos talassas da época[2]


Colaborou em diversas outras publicações periódicas, de que são exemplo o jornal humorístico A Comédia Portuguesa[3] começado a publicar em 1888, a Revista Universal Lisbonense[4] (1841-1859) e a Revista Contemporânea de Portugal e Brasil [5] (1859-1865).

Obras poéticas

  • O funeral e a pomba: poema em 5 cantos
  • Cancioneiro (1858- 1859- 1866)
    • I - Flores e Amores
    • II - Religião e Pátria
    • III - Impressões e Recordações
  • O livro de Elisa: fragmentos (1869) (eBook)
  • Canções da tarde (1875)
  • Serões de Aldeia (1876)
  • O tio Damião: poema lírico (1886)
  • O Monge Pintor (1889)

Teatro

  • Maria Pais Ribeira: drama em 4 actos
  • Um susto feliz: comédia

Compilação de artigos jornalísticos

  • Os Frades
  • Ele e Ela
  • A Inquisição de 1850
                                                                         Cancioneiro ( Flores e Amores)