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28.1.16

O MUNDO DAS NUVENS

UMA MANHÃ DIFERENTE ( Panorâmica das névoas sobre a minha região em Janeiro de 2016 ) Foto de J.P.L.
A névoa percorre a região entre o Guincho e arredores.


As nuvens são das principais responsáveis pela existência da Meteorologia. Sem elas, não existiriam fenómenos como a neve, trovões e relâmpagos, arco-íris ou halos. Seria imensamente monótono olhar para o céu: apenas existiria o céu azul. Uma nuvem consiste num agregado visível de pequenas gotas de água ou cristais de gelo suspensos no ar. Umas são encontradas a altitudes muito elevadas, outras quase tocam no chão. Podem assumir formas diversas, mas são geralmente divididas em  tipos básicos.


Cumulus. Foto: kzww / Shutterstock.com

Cumulus. Foto: kzww / Shutterstock.com

Nuvens isoladas que apresentam uma base sensivelmente horizontal, tem contornos bem definidos, uma cor bem branca quando iluminada pelo sol, provoca chuvas na forma de pancadas, constituídas principalmente por gotículas de água, mas podem conter cristais de gelo no topo. Variações: humilis, quando apresentam desenvolvimento vertical; mediocris, quando possuem o topo arredondado; fractocumulus, quando se desmancham por causa de alguma turbulência.

Congestus. Foto: SimonHS / Shutterstock.com

Congestus. Foto: SimonHS / Shutterstock.com

Tem bordas protuberantes no topo e considerável desenvolvimento vertical, indica profunda instabilidade e favorecimento por escoamento ciclônico em altitude.

Cumulonimbus. Foto: NASA

Cumulonimbus. Foto: NASA

Com grande desenvolvimento vertical apresenta a forma de uma montanha e sua forma só pode ser vista de longe devido ao seu tamanho. No topo, geralmente apresenta a forma característica de uma bigorna. É uma nuvem mais escura formada por grandes gotas de água e granizo, podendo conter cristais de gelo no topo. Está associada a tempestades fortes com raios e trovões.



Stratocumulus. Foto: NOAA

Stratocumulus. Foto: NOAA

Cinzentas ou esbranquiçadas é formada por gotículas de água e estão associadas a chuvas fracas. Variações: cumulusgenitus, vesperalis.

Stratus. Foto: NOAA

Stratus. Foto: NOAA

Nuvem cinzenta que provoca chuvisco. De cor cinza forte com base uniforme, costuma encobrir o sol ou a lua.

Nimbostratus. Foto: Pi-Lens / Shutterstock.com

Nimbostratus. Foto: Pi-Lens / Shutterstock.com

Nuvens de grande extensão e base difusa formadas por gotas de chuva, cristais ou flocos de gelo com cor bastante escura.





Altostratus. Foto: Ustyuzhanin Andrey Anatolyevitch / Shutterstock.com

Altostratus. Foto: Ustyuzhanin Andrey Anatolyevitch / Shutterstock.com

Assemelham-se a um lençol cinzento, às vezes azulado, sempre tem umas partes finas que permitem ver o sol. É formada por gotas de chuvas e cristais de gelo.








Altocumulus. Foto: Lawrence Wee / Shutterstock.com

Altocumulus. Foto: Lawrence Wee / Shutterstock.com

Nuvem cinza (às vezes branca) que apresenta sombras próprias e tem a forma de rolos ou lâminas fibrosas ou difusas. Raramente contém cristais de gelo e por entre as nuvens deste tipo é possível enxergar pedaços do céu claro. Variações: lenticularis, radiatus, cumulusgenitus, opacus, plocus ou castellatus.



Cirrus. Foto: C_Eng-Wong Photography / Shutterstock.com

Cirrus. Foto: C_Eng-Wong Photography / Shutterstock.com

Nuvens com brilho sedoso, isoladas e formadas por cristais de gelo parecendo convergir para o horizonte. Podem se formar da evolução da bigorna da cumulusnimbus. Variações: filosus ou fibratus, uncinus, spissatus ou nothus, ou densus.


Cirrocumulus. Foto: allou / Shutterstock.com

Cirrocumulus. Foto: allou / Shutterstock.com

Nuvens braças compostas quase exclusivamente por cristais de gelo agrupados em grânulos semi-transparentes. Variações: stratiformis, lenticularis, castellatus.



Cirrostratus. Foto: Karen Faljyan / Shutterstock.com

Cirrostratus. Foto: Karen Faljyan / Shutterstock.com

Nuvens parecidas com um véu transparente que dão ao céu um aspecto leitoso. Constituída por cristais de gelo. Variações: fibratus, nebulosus.

21.1.16

YAHOO E O MARFIM EM 2016

Yahoo: parem as vendas de marfim!

À CEO do Yahoo!, Marissa Mayer; ao CEO do Yahoo! Japão, Manabu Miyasaka, e a todas as outras empresas que permitem a venda de marfim online:

Como cidadãos globais, estamos perplexos que os senhores permitem a venda de marfim em seus websites/plataformas, dando ainda mais força à extinção dos elefantes.

Grandes empresas como Google e Amazon já passaram a agir com responsabilidade e recusam-se a participar deste comércio sangrento.

Pedimos que os senhores parem imediatamente todas as vendas nos websites/plataformas do Japão e todos os outros mercados.



1.000.000
759.956
759.956 assinaram. Vamos chegar em 1.000.000
O comércio de chifres de marfim está levando os elefantes à extinção. Surpreendentemente, o Yahoo faz parte da cadeia de venda de produtos feitos deste material em sua filial do Japão! Mas agora temos uma chance de fazer com que eles desistam desse comércio de sangue monstruoso.

Google e Amazon já deram um basta à venda de marfim em seus sites. Mas o Yahoo ainda não! Podemos fazê-los mudar de ideia: o Yahoo está vivendo uma crise financeira e institucional, e perdendo seus melhores funcionários. A CEO Marissa Mayer está oferencendo milhões para convencê-los a ficar! Mas se tornarmos esse comércio uma ameaça para o Yahoo neste momento delicado, Marissa poderá perder mais funcionários ainda mais rápido, e vai reconsiderar os custos de continuar vendendo os chifres de sangue dos elefantes.

Cerca de 100 elefantes são mortos diariamente para suprir a demanda dos consumidores. E, por serem animais inteligentes, eles sentem a dor e o horror de terem seus chifres arrancados.

Por isso, vamos juntar um milhão de vozes para proteger essas criaturas -- a Avaaz vai colocar anúncios publicitários focados em empregados do Yahoo ao redor do mundo, exigindo mudanças internas para acabar de uma vez com este comércio cruel. Adicione sua voz.

Yahoo!

Yahoo!
 
Yahoo! Shopping é um serviço do Yahoo! que permite ao usuário comparar preços de produtos de várias lojas virtuais.
 O site é dividido em várias categorias, tais como carros e motos, brinquedos e jogos, casa e jardim, CD, DVD, livros etc.

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Jerry Yang

7.1.16

LONGEVIDADE. PLANTAS E ANIMAIS

 
 
«Longevidade: Plantas e Animais
 
 
 Há muitas semelhanças e diferenças entre os animais e as plantas. De entre eles os que mais se assemelham são os que possuem vasos (vasculares): artérias e veias nos animais; vasos liberinos ou floema e vasos lenhosos ou xilema nas plantas. Nesses vasos circula um líquido, sangue (arterial e venoso) nos animais, e seiva (elaborada e bruta) nas plantas, que transporta para todas as células do corpo substâncias vitais: nutrientes, oxigénio e água.
Ambos se reproduzem sexuadamente por fecundação da célula sexual feminina (óvulos nos animais; oosfera nas plantas). O ôvo desenvolve-se até à formação do ser no útero (nos animais) ou no óvulo (nas plantas), que está incluído no ovário, que se transforma em fruto, nas plantas com flor e fruto. Nos animais o novo ser emerge através do parto, nas plantas com a germinação da semente.
Ambos necessitam de alimentos (os “combustíveis” biológicos), mas as plantas não precisam de comer, porque são seres vivos capazes de os sintetizar, utilizando a energia solar e substâncias existentes no meio ambiente (CO2 e H2O). Como os animais não são capazes de fazer isso, têm que comer plantas (herbívoros) ou comerem animais que já tenham comido plantas (carnívoros). Nós, espécie humana, tanto comemos plantas como animais, por isso, dizemos que somos omnívoros. As plantas são, pois, produtoras de biomassa; os animais consumidores.
Há muitas outras diferenças relevantes. Assim, nos animais, após o parto, o novo ser tem que ter protecção dos progenitores nos primeiros tempos de vida; nas plantas, a semente é abandonada e o embrião só germinará quando tiver condições, isto é, água (já se fez germinar sementes de trigo com cerca de mil anos). A circulação dos líquidos (sangue e seiva) não pode ser interrompida (acidente vascular), pois dar-se-á a morte da parte do corpo ou do órgão não irrigado. Nos animais, isso acontece naturalmente, pois os vasos, com a idade, vão envelhecendo e, por vezes, espessando as paredes por deposição de gorduras, até entupirem. Nas plantas vasculares, isso não acontece, porque elas produzem vasos novos todos os anos (normalmente duas vezes por ano). Por isso, nas plantas não há acidentes vasculares (apenas provocados por agentes externos). Desta maneira, as plantas têm vida muito mais longa do que os animais. A árvore mais velha que se conhece é um pinheiro (Pinus longaeva D.K.Bailey) que tem cerca de 5.065 anos (U.S.A.); não há nenhum animal que tenha atingido as três centenas de anos (em Março de 2006, morreu uma tartaruga de Aldabra, Aldabrachelys gigantea Schweigg., com 255 anos). Além do mais, há clones de árvores (Populus tremuloides Michx., U.S.A.) com mais de 80.000 anos, pois as plantas reproduzem-se vegetativamente e os animais não. *

* Texto de Jorge Paiva, referido por Jorge Lage, no seu blogue " Tempo Caminhado ".  Ano de 2015.