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30.11.23

1 de Dezembro de 1640 - O Valor da Independência Nacional

 


João Aníbal Henriques, 02.12.13

 


Em 1910, logo depois da implantação da república, o governo republicano instituiu o dia 1 de Dezembro como feriado Nacional. Pretendia-se sublinhar a importância da Restauração da Independência, acontecida em 1640, como forma de consolidar a Identidade Nacional perante as tentativas de recriação de uma nova identidade de génese federalizante provinda da Europa ou de Espanha. 

O feriado, marcado por diversas solenidades que relembravam os 40 conjurados que chefiaram a revolução que marcou o fim do domínio filipino em Portugal e a chegada da Dinastia de Bragança ao trono Português, foi comemorado ininterruptamente durante 102 anos, servindo também de referência pedagógica e educativa que permitia reforçar o conhecimento sobre a sempre frágil independência Nacional e sobre a capacidade que os Portugueses têm – quando querem – para enfrentar os desafios, fazer face às adversidades e reconfigurar o seu futuro em torno de um desígnio comum. 

Em 2011, sub a batuta de José Sócrates, Portugal é novamente intervencionado pela designada TROIKA e, com consequência disso, cede a sua soberania ao FMI, ao BCE e a Comissão Europeia. Depois de se ter demitido das suas responsabilidades enquanto Primeiro-Ministro, o anterior Chefe de Estado é substituído por um governo liderado por Pedro Passos Coelho que de imediato resolve revogar a medida tomada em 1910 e anular o feriado Nacional do dia 1 de Dezembro. 

Alegou, para sustentar esta medida, que esta anulação teria um forte impacto na economia… e defendeu que esse pretenso impacto seria preferível ao significado simbólico, popular e patriótico que desde há mais de um século se associava à Comemoração da Restauração da Independência Nacional. 

Sem que ninguém compreenda ainda que benefícios trouxe para Portugal ou para os Portugueses a anulação deste feriado, fica a certeza de que esta decisão tomada pelo XIX Governo Constitucional, coincide com o fim efectivo da nossa soberania e, por extensão, com uma real e efectiva (e possivelmente inultrapassável) perda da independência Nacional. 

Dirão alguns que esta Europa Federal não põe realmente em causa a independência de Portugal. Mas como, se os poderes legislativo, judicial, económico e fiscal passam a depender de ordens estrangeiras?... 

A Europa Federal em que nos colocaram, chefiada pela Alemanha, representa, de facto, o fim da nossa soberania e, por extensão, transforma o País numa espécie de protectorado temporário que, no mínimo, suspende a nossa independência. 
Sem soberania, sem independência e sem perspectivas de futuro, fará sentido continuar a comemorar o dia 1 de Dezembro de 1640? Certamente que não. Seria até uma afronta à memória dos Portugueses que em 1640 tiveram a coragem para se libertar do jugo Espanhol continuarmos como se tudo estivesse como dantes. Porque a nossa realidade actual não é como dantes.  

 De qualquer forma, até a História nos mostra que é em momentos como estes que os Portugueses se organizam e que tomam em mãos os seus destinos. Será que o fim do feriado de 1 de Dezembro dará origem a nova data para comemorarmos a restauração da nossa Independência Nacional?* 

Texto: Blog. Cascalenses.

Link de acesso: 1 de Dezembro de 1640 - O Valor da Independência Nacional

 

19.8.23

OS PROTOCOLOS DOS SÁBIOS DE SIÃO seguidos à letra !!!

 

Quem são os Donos do Mundo e o que pretendem?

18 Agosto, 2023

O Mundo não é como o imagina. Muito longe disso. Vivemos numa permanente ilusão de que, de alguma forma, temos poder de decisão. Desengane-se. O único poder de decisão está nas opções que nos são colocadas pela frente. Uma espécie de pré-definição daquilo que podemos ter ou não. Não há verdadeira liberdade de escolha se à partida o jogo já está viciado. Estamos a ser guiados.

Imagine um triângulo onde na base estamos todos nós. Ao centro, os governos nacionais e no topo – aquele triangulozinho que vemos no cimo dos OBELISCOS-,  uma pequena elite de cerca de 130 indivíduos,  financeiramente muito poderosa. Esta é a forma como o mundo se rege e aqui, neste artigo, explico como e porquê.

Em 1954 a elite mundial reuniu-se secretamente no Hotel Bilderberg, em Oosterbeek, na Holanda. Estes admitiram que o objectivo dessa reunião era a formação da União Europeia (inicialmente CEE), que uma vez estabelecida sob o pretexto de acordos comerciais, daria lugar a mais duas:  uma União Norte Americana e outra Africano-Asiática. Os 3 super estados formariam o núcleo do governo global que pretendem impor, sendo a ONU a organização que iria regular o mundo e forçar a execução das directivas emanadas dessas reuniões secretas. 

O grupo Bilderberg – constituído por líderes de países soberanos e poderosos de vários sectores desde a finança à indústria, da comunicação social à política (incluindo o Clube de Roma) – é uma pirâmide em que no topo está a elite da elite. O grupo é de tal forma secreto que até meados dos anos 80 os media negavam a sua existência. Com a chegada dos meios alternativos de comunicação, o domínio sobre a informação começa a falhar e o secretismo, à volta destas reuniões, também. O segredo é de tal maneira vital para a sobrevivência deste grupo, que perseguem e detêm quem apenas tenta saber o programa e os intervenientes nestas reuniões. Ora, se estas reuniões fossem legais e transparentes quanto ao seu objectivo, não seriam secretas e muito menos teriam a segurança a cargo da CIA, Mossad e MI6 para afastar jornalistas. O primeiro alerta é mesmo questionar: o que tanto escondem que não pode ser revelado pelos jornalistas de investigação?  A resposta parece-me mais do que óbvia. Mas continuemos.

Fundado por David Rockefeller, Kinssinger e a família Rothschild, na Grã Bretanha e Europa, os Rothschild são o poder principal por detrás destas reuniões que têm como objectivos principais, um controlo global que visa manter e perpetuar o monopólio do poder desta elite, com a criação de um poderoso governo mundial; acabar com a soberania das nações; redução de 80% da Humanidade. Tudo está previsto e em marcha por séculos, e a menos que as massas acordem e se rebelem na última etapa que resta na aplicação desta ambiciosa agenda, esse será o destino que nos espera. 

Erguidas por um grupo secreto, as pedras guias da Geórgia (agora vandalizadas) são o testamento deste plano da elite, uma espécie de “religião mundial” regida por leis globais com uma corte global e um exército próprio para controlar a aplicação desta nova ordem globalista. Aqui está escrito, também, que a população não poderá exceder os 500 milhões. Dúvidas?

(Fonte: Traveling Life’s Highways/Reprodução)

A ONU, OMS, UNESCO e UE foram já criadas com vista à implementação desta nova ordem mundial. Falada e defendida abertamente por George Bush, Clinton, Gordon Brown, Blair e Obama, esta agenda do GOVERNO MUNDIAL não é de todo recente, como nos revela a História. Foi pensada e planeada por vários séculos.

Desde as civilizações mais antigas – da Babilónia, Egipto e Grécia aos impérios romanos, nazi e soviético -, que o Homem tem esta ambição megalómana de conquistar e imperializar o mundo. Portanto, não há aqui qualquer segredo nisto. Assim tem sido ao longo da História e continuará a ser.

Durante as guerras napoleônicas, tanto a nobreza como a emergente classe mercantil, foram financiadas por um punhado de bancos privados. Os grandes banqueiros da época (a família Rothschild era uma delas) apostavam no financiamento de ambos os lados da guerra. Os agentes do braço britânico da família Rothschild depois de observarem a derrota de Napoleão, conseguiram levar a notícia a Nathan Rothschild, um dia antes da informação chegar a Londres. Nathan Rothschild espalhou estrategicamente o boato, junto da bolsa de Londres, de que Napoleão tinha ganho a guerra e em consequência, a bolsa entrou em colapso dando a Nathan Rothschild a oportunidade de apoderar-se da economia britânica por um custo irrisório. Quando a notícia da derrota de Napoleão foi conhecida, a bolsa disparou tornando a Grã Bretanha líder da Europa e Rothschild líder da economia da Inglaterra.

Os cartéis financeiros, fundados em 1800, financiavam ambos os lados de todas as guerras que eles ajudavam a criar e a estimular. Quando em 1914, a 1ª Grande Guerra Mundial eclodiu, os banqueiros deixaram em bancarrota a Alemanha, França, Áustria e Inglaterra. Com estes resultados catastróficos de milhões de mortes e bancarrotas, a poderosa elite financeira organizou-se para criar a Liga das Nações (alegando que era para evitar que conflitos destes se repetissem). Nela defendiam a privatização da reserva federal EUA para apoiar fortemente a implementação da Liga das Nações. A liga foi entretanto convocada em 1919 mas muitas nações se opuseram e retiraram-se por observarem que havia intenção de subtrair soberania às nações. Em resposta ao bloqueio do Congresso dos  EUA à Liga, a inteligência britânica, com a ajuda da família Rockefeller, criou um Conselho de Relações Exteriores em Nova Iorque com a missão (outra vez) de abolir todas as nações para favorecer um poderoso governo mundial administrado por uma poderosa pequena elite. 

Em 1930 os líderes desse futuro governo mundial dividiram-se em duas facções: os socialistas fabianos em Londres e os fascistas na Itália e Alemanha. Na preparação para a 2ª Grande Guerra Mundial, novamente, os banqueiros financiavam ambas as facções. Novamente, a elite refere que só um governo mundial detém as guerras e salva a Humanidade e desta vez são bem sucedidos ao lançar a primeira pedra nessa construção: em 1945, no pós guerra,  nasce as Nações Unidas fundadas pelos vencedores. A sede foi construída nos terrenos doados de Rockefeller. Com os pressupostos objectivos de promover “paz e segurança internacional, desenvolver relações amistosas entre as nações e trabalhar para progresso social, melhores padrões de vida e direitos humanos”, a ONU juntamente com as suas filiais – como o Banco Mundial (FMI) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) – ocultou a agenda de estabelecer um governo mundial com poderes executivos que não promove a liberdade e livre mercado, como podemos observar presentemente. A criação, em 1945, da UNESCO (Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura) veio confirmar que, na realidade, pretendiam um maior intervencionismo e controle através destas organizações. A prova está no lançamento da UNESCO, onde o seu primeiro director, o inglês Julian Huxley, assumidamente eugenista e globalista, afirmou em seu discurso: “a necessidade fundamental de unidade política mundial e familiarizar todos os povos com as implicações da transferência da soberania total de nações separadas para uma organização mundial; unidade na variedade da arte e cultura do mundo, bem como à promoção de um único conjunto de conhecimento científico (página 17); importância da qualidade em relação à quantidade (página 14); que em todo caso, parece provável que o peso morto da estupidez genética, fraqueza física, instabilidade mental, e a propensão a doenças, que já existe na espécie humana, será um fardo muito grande para que o progresso real seja alcançado (página 21); é essencial que a eugenia seja trazida inteiramente para dentro dos limites da ciência, pois, como já foi indicado, em um futuro não muito remoto o problema de melhorar a qualidade média dos seres humanos provavelmente se tornará urgente e isso só pode ser realizado aplicando as descobertas de uma eugenia verdadeiramente científica (páginas 37-38).” Dúvidas?

Imediatamente, esta poderosa elite deu continuidade à segunda fase do plano: a formação de ”super estados continentais”. O primeiro a ser criado foi a CEE agora, UE. Os britânicos criaram o Conselho Europeu em 1949, que inicialmente eram acordos comerciais, mas o real objectivo sempre foi a criação de um “super estado europeu” como hoje o conhecemos, a UE, um grupo não eleito a decidir e legislar os destinos dos países membros europeus.

Agora, querem uma união americana que iniciaram em 2005 com os líderes dos EUA,  México e Canadá, que segundo eles, destinava-se apenas (outra vez a mesma mentira) a discutir sobre acordos comerciais. Porém em 2006, reuniram em segredo (sempre o eterno secretismo) centenas de líderes mas alguém no interior vazou o programa que revelou uma tenebrosa regulamentação sobre todas as áreas afectas aos cidadãos e que estavam a ser introduzidas sem o conhecimento e participação do povo. No mesmo documento é ainda referida a importância do plano seguir em sigilo (sempre a actuar no escuro); explorar os temores do público sobre mudanças climáticas para impulsionar impostos para colecta de fundos desse governo global; a integração de não cidadãos nas forças armadas e policiais.  Dúvidas?

Em 2007 uma assembleia foi realizada na Casa Branca com Bush, Merkel e Barroso, novamente para forçar a convergência de regulamentação em mais de 35 áreas (tudo sem qualquer voto dos cidadãos nas matérias que condicionam as suas vidas) e um imposto (mais um) mundial sobre o carbono. Barroso é um Bilderberg juntamente com outros tantos portugueses influentes. Liderou estas reuniões tal como Balsemão e, por isso, pesa sobre eles a responsabilidade destas decisões secretas que afectam seriamente as nossas vidas. Junto, houve mais portugueses que por lá passaram. Estes são só alguns dos nomes conhecidos:

  1. Manoel Maria Sarmento Rodrigues
  2. Marcello Mathias
  3. Manuel Espírito Santo Silva,
  4. Alberto Franco Nogueira
  5. José Medeiros Ferreira,
  6. Vítor Constâncio,
  7. Francisco Pinto Balsemão
  8. Alexandre de Azeredo Vaz Pinto
  9. Rogério Martins
  10. Emílio Rui Vilar
  11. André Gonçalves Pereira
  12. Ernâni Lopes
  13. José Manuel Torres Couto
  14. Leonardo Mathias
  15. Artur Santos Silva, 
  16. Fernando Faria de Oliveira
  17. José Eduardo Moniz
  18. Francisco Lucas Pires
  19. Jorge Sampaio
  20. Rui Machete
  21. João de Deus Pinheiro
  22. Carlos Pimenta
  23. Carlos Monjardino,
  24. Roberto Carneiro
  25. António Barreto
  26. Fernando Faria de Oliveira
  27. Nuno Bredero de Santos
  28. Miguel Veiga
  29. Maria Carrilho
  30. Luís Mira Amaral
  31. António Vitorino
  32. Margarida Marante
  33. Ricardo Salgado
  34. José Manuel Galvão Teles
  35. António Borges
  36. Marcelo Rebelo de Sousa
  37. Miguel Horta e Costa
  38. Vasco Pereira Coutinho
  39. Nicolau Santos
  40. Francisco Murteira Nabo
  41. Vasco de Mello
  42. Eduardo Marçal Grilo
  43. João Gomes Cravinho,
  44. Joaquim Freitas do Amaral
  45. Teresa Patrício Gouveia
  46. Vasco Graça Moura
  47. Guilherme d’Oliveira Martins,
  48. Elisa Ferreira
  49. António Borges
  50. Eduardo Ferro Rodrigues
  51. José Sócrates
  52. Pedro Santana Lopes
  53. Nuno Morais Sarmento
  54. António Guterres
  55. Augusto Santos Silva
  56. José Pedro Aguiar Branco
  57. Leonor Beleza
  58. Rui Rio
  59. António Costa
  60. Manuel Pinho
  61. Manuela Ferreira Leite
  62. Fernando Teixeira dos Santos
  63. Paulo Rangel
  64. António Nogueira Leite
  65. Clara Ferreira Alves
  66. Luís Amado
  67. Jorge Moreira da Silva
  68. António José Seguro,
  69. Paulo Portas
  70. Inês de Medeiros
  71. Paulo Macedo
  72. Carlos Gomes da Silva
  73. Maria Luís Albuquerque
  74. José Luís Arnaut
  75. Isabel Mota
  76. Paula Amorim
  77. Fernando Medina
  78. Estela Barbot

Entende agora por que, em Portugal, tudo o que vê na TV do mainstream é lixo? Por que tudo o que ouve dos comentadores é narrativa para formatar? Já consegue perceber por que os “colarinhos brancos” não apodrecem na cadeia? Por que os bancos falidos são sempre salvos? Por que grandes Grupos são cada vez mais poderosos e gozam de impunidade total? Por que os políticos giram pelas portas, trocam de lugares na governação, mas nunca saem do poder quais dinossauros? Por que os políticos do sistema se alinham todos nas narrativas do pseudo-progressismo? Continuemos.

A união africana e asiática tem também um dedo dos Bilderberg e concluirá as 3 grandes regiões do governo mundial onde a ONU terá um papel preponderante. Esta, através da agenda 2030, está a implementar medidas de controlo sob falsos pretextos como salvar o planeta, salvar a nossa saúde, enquanto nos castram, gradualmente, liberdades e direitos até ao controlo absoluto onde, no final, haverá apenas lugar a dois grupos: eles, no topo da pirâmide e nós todos por baixo.

A terceira fase do plano está na redução populacional. Eu sei que não deu conta que ela está em marcha. Mas se reflectir sobre vários eventos ao longo destes últimos séculos, e fizer uma investigação séria, verificará que foram provocados: guerras provocadas e financiadas; falsas pandemias; falsas curas para falsas doenças; doenças de laboratório; promoção agressiva do aborto, ideologia de género e eutanásia. Falaremos em detalhe sobre isto mais adiante noutra crónica. Mas, entretanto, fique aqui só com este exemplo para reflexão: a última pandemia foi planeada em outubro de 2019 no evento 201; a próxima, prevista para 2025, já foi planeada em outubro 2022, no evento Contágio Catastrófico (está no site do Instituto Hopkins).

A eugenia EXISTE MESMO. Começou nos EUA e foi importada para a europa, por Hitler. Os 3 grandes eugenistas, Davenport, Laughlin e Goethe foram enviados por Rockefeller para a Alemanha onde eles aconselharam os nazis. Porém, a Alemanha, depois de fortemente estimulada pelos EUA e Inglaterra, passou dos limites. No final da guerra, os aliados evitaram o julgamento dos mesmos cientistas nazistas que tinham torturado milhares de pessoas até à morte, isto porque o resultado da eugenia alemã envergonhou a elite mas esta não tinha intenção de parar com os seus planos. Pior, os aliados lutaram entre si sobre quem iria ficar com os cientistas nazis da eugenia. Em consequência, o “anjo da morte” Josef Mengele e seu chefe Otmar Von Verschuer não foram perseguidos e este último até continuou o seu trabalho na Alemanha. H. G. Wells, Aldus Huxley, Bertrand Russel e centenas de outros eugenistas admitiram que o real objectivo da eugenia não era melhorar a herança do povo mas sim, torná-los mais controláveis. Huxley, inclusivamente, explica no seu “Admirável mundo novo” as suas técnicas que levam ao domínio e servidão voluntária: medo, “big pharma” e a ciência. Hoje, o conceito foi redefinido e passou a designar-se “transhumanismo” que, ao contrário do que nos é dito, não pretende melhorar a Humanidade mas sim perpetuar a vida a uma casta selecionada. Com a redução populacional eles não procuram mais dinheiro, procuram mais poder. Eles já são financeiramente donos do mundo. E reduzir a economia só os beneficia ainda mais.

O facto de Rockefeller ter enaltecido o modelo comunista da China em um artigo no New York Times, é um sinal vermelho. Mas como raio se pode elogiar uma sociedade castradora, controladora, completamente dominada pelo Estado? Só se for alguém com os mesmos objectivos. Obviamente.

No seu livro “O clube secreto dos poderosos”, Cristina Martín Jiménez, jornalista espanhola e investigadora sobre o clube Bilderberg, é peremptória ao referir que “este grupo, é hoje constituído por elites que conspiram, afastam e colocam presidentes com o objetivo de subtrair as soberanias nacionais e de dirigir o planeta como se fosse um tabuleiro de xadrez“. Nada mais verdadeiro. Os políticos não mandam nada. Os governos não mandam nada. O povo não muda nada (ou quase nada) com o voto. O Governo não quer saber de si e as elites muito menos. Você não passa de um número. Um número de contribuinte para pagar com os seus impostos os desvaneios destas elites, e que quando dá mais despesa que benefício, é descartado através de decretos-lei subtis para o seu “saneamento”. Pensamos que somos nós que elegemos os candidatos a governo mas eles já estão “pré- selecionados e pré-eleitos” e ninguém se mantém por muito tempo no poder a menos que faça parte dos Bilderberg. Reparem no que aconteceu aos líderes que não pertencem a este grupo: Passos, Trump e Bolsonaro e reflicta.

Em resumo, o que este grupo quer, é isto: a criação de 3 super estados mundiais, orientados pela ONU, OMS e liderados por uma elite poderosa que fará do mundo um império fascista-comunista – uma elite (que representará o Estado Mundial) que governará o mundo segundo o lema “tudo na elite, nada contra a elite, nada fora da elite” numa sociedade escravizada, controlada, formatada, sem classes, toda igual na miséria e direitos subtraídos, sem propriedade privada, e totalmente dependente da elite mas feliz porque não terá nada. Porque não ter nada é o novo conceito do “neo-progressismo” (essa treta inventada por eles), a nova religião que vai salvar o Planeta, dos Homens.

Chamam-nos “teóricos da conspiração” mas a verdade é que são eles os criadores das teorias. Nós só as investigamos e comentamos. 

 


7.8.23

ANGOLA x RÚSSIA x ÁFRICA.

 

Cedesa alerta para choque entre estratégia russa para África e Angola

Os académicos da Cedesa, entidade que analisa Angola, defendem haver um "cinturão russo" a ser criado em África que "choca diretamente com os interesses" regionais de Angola e vai afetar o país.

Cedesa alerta para choque entre estratégia russa para África e Angola
Notícias ao Minuto

07/08/23 09:20 ‧ Há 8 Horas por Lusa

Mundo Cedesa

"Na prática, falta cair o Chade, onde a influência francesa é grande, mas a instabilidade e a existência de grupos de guerrilha já se faz notar", salienta o grupo de académicos que nasce do Angola Research Network.

Assim, não faltará muito tempo para que aquele país fique totalmente cercado, porque a norte, na Líbia, existe "uma forte presença" do grupo privado russo Wagner, como na fronteira sul na República Centro-Africana, a oeste está o Níger e a Leste o Sudão.

"Pode-se antecipar que o Chade está cercado e em breve poderá completar o 'cinturão russo'", adianta a Cedesa.

Perante este 'cinturão russo' em construção na zona do Sahel africano, os académicos assinalam as suas principais consequências quer globais quer para Angola.

"Angola foi tradicionalmente um aliado russo, um dos principais em África, mas "já não é", sublinham os académicos.

E o atual Presidente do país, João Lourenço, tenta colocar o país como uma potência regional próxima do Ocidente e com boas relações com a China e Rússia, mas tentando resolver os problemas africanos em África.

Por isso, para o grupo de académicos "torna-se evidente que a criação do 'cinturão russo' levanta obstáculos de monta a este desejo de Angola".

"Com uma Rússia forte na intermediação entre o Norte e o Sul de África, o papel de Angola como potência regional fica esvaziado, e tudo se volta a resumir aos embates da Guerra Fria, agora renovada", realçam.

Por isso, defendem: "o 'cinturão russo' choca diretamente com os interesses prospetivos regionais de Angola e com o seu desejo de paz e estabilidade no continente".

Depois da promoção que João Lourenço tem feito da normalidade constitucional, e condenando todas as alterações não constitucionais em África, o facto é que "as alterações promovidas pela Rússia são não constitucionais, assentam em golpes de força promovidos pelos militares".

Perante este cenário em construção, Angola enfrenta ainda um outro problema: "diretamente, a estabilidade e segurança nacional angolana ficaria ameaçada se houvesse qualquer tipo de intervenção na República Democrática do Congo que agitasse ainda mais o país do que já está", uma vez que faz fronteira com Angola.

Assim, concluem, Angola "não deverá estar a ver com bons olhos o alargamento do 'cinturão russo' no Sahel", apesar das relações cordiais que mantém com o Kremlin.

A nível global, a primeira consequência apontada na análise da Cedesa "é a reafirmação política da Rússia".

"O país demonstra que sabe globalizar uma contenda, não a situando apenas na Ucrânia, mas mundializando-a, reunindo um conjunto de apoios que podem parecer fracos individualmente, mas juntos alcançam extrema relevância estratégica, colocando já em causa a influência francesa na região", defende a Cedesa.

E "a grande derrotada é a França", podendo a Rússia ainda, no entender dos académicos, projetar outras perdas e outros ganhos estratégicos e económicos.

Em termos estratégicos é sabido que a zona do Sahel tem uma forte e direta importância estratégica para a Europa no combate ao terrorismo e à migração.

Assim, "a partir de agora, a Rússia dispõe de uma válvula de pressão em relação à União Europeia em termos de terrorismo e migração, podendo, na prática, aumentar ou diminuir os fluxos migratórios de África para as costas europeias", realça a Cedesa.

 

O CEDESA tem a designação legal completa de ASSOCIAÇÃO CEDESA-CENTRO DE ESTUDOS PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E SOCIAL DE ÁFRICA, e é uma pessoa coletiva de direito privado de natureza associativa, sem fins lucrativos, dedicada ao estudo e investigação de temas políticos e económicos da África Austral, em especial de Angola, que nasceu de uma iniciativa de vários académicos e peritos que se encontraram na ARN (Angola Research Network). (https://www.angolaresearchnetwork.org/).

O seu principal objetivo é fornecer os decisores políticos, a comunidade de negócios, os académicos e estudantes, bem como a população interessada, com rigorosas análises sobre as perspetivas económicas em Angola e países vizinhos, e realizar propostas consistentes de políticas a serem seguidas.

Conta para isso com um grupo dinâmico e vasto de académicos e investigadores com uma abordagem multidisciplinar. Esta equipa garante um trabalho competente, independente e livre de qualquer pressão.

Os seus textos seguem a tradição britânica, pelo que não são assinados, uma vez que resultam do trabalho colectivo desenvolvido. O que é importante são as ideias e não as pessoas que assinam. Evita-se assim a fulanização e discussão enviesada.

A sua sede é em Lisboa, mas funciona em rede global.

NIPC/NIF 517146606

 Nota do autor deste blog: Nada disto para mim é surpresa. Para se ficar bem esclarecido recomendo a leitura do livro do General Silva Cardoso sob o título " 25 de Abril de 1974 a Revolução da Perfídia ". 

António da Silva Cardoso CvAComAGOAGCA (Tomar, Santa Maria dos Olivais, Pedreira, 3 de Fevereiro de 1928 - Lisboa, 13 de Junho de 2014) foi um General português.

Biografia

Ingressou na Escola Naval em Setembro de 1947 como opção pela carreira das armas na Marinha. Ainda Segundo-Tenente, foi transferido para a Aviação Naval tendo, com a extinção desta, decidido integrar-se na Força Aérea Portuguesa.

Em 1961, com o deflagrar da insurreição nos territórios ultramarinos, foi nomeado para uma primeira comissão em Angola onde permaneceu mais três anos. Em seguida desempenhou as funções de Adido Militar na Alemanha Ocidental e, no seu regresso, após uma passagem pelo Estado-Maior da Força Aérea, voltou a Angola, onde se manteve até Setembro de 1973, regressando para frequentar o curso de Altos Comandos no IAEME.

A revolução do 25 de Abril levou-o novamente a Angola, onde fez parte da Junta Governativa chefiada pelo Almirante Rosa Coutinho, acumulando esse cargo com o Comando da 2.ª Região Aérea. Na sequência do Acordo do Alvor foi designado Alto Comissário para o período de transição e Governador Interino do Estado de Angola entre 28 de Janeiro de 1975 e 2 de Agosto do mesmo ano, tendo sido antecedido por António Alva Rosa Coutinho e sucedido por Ernesto Ferreira de Macedo.[1][2][3]. Posteriormente viria ainda a desempenhar funções de âmbito militar, destacando-se a de Comandante Chefe dos Açores, Director do Instituto de Altos Estudos da Força Aérea e, por último, Juiz Presidente do Supremo Tribunal Militar.

Reforma-se em 1991 e dá expressão à sua veia artística nos campos da escultura e pintura. Publica em 2000 o livro "Angola - Anatomia de uma Tragédia" e em 2008 "25 de Abril de 1974 - A Revolução da Perfídia".

A 7 de Novembro de 2016, na Academia da Força Aérea, deu-se a Cerimónia de Integração dos Novos Alunos e Compromisso do Código de Honra, presidida pelo Comandante da Academia, Major-General Manuel Fernando Rafael Martins, onde António da Silva Cardoso (representado pela sua família) foi declarado patrono do Curso de Mestrado em Aeronáutica Militar 2016/22, para que o seu exemplo de bem servir a Pátria e as Forças Armadas possa constituir um referencial, contribuindo para orientar e motivar as novas vocações. Seguindo as tradições de alunos da Academia da Força Aérea, o curso que o tomou por seu patrono veio a adotar o nome "HAPAXES".

Condecorações[4][5]

Era possuidor de inúmeros louvores e foi agraciado com cerca de duas dezenas de condecorações nacionais e estrangeiras, entre as quais se destacam a Cruz de Guerra de Primeira Classe e a da Promoção por Distinção, e:

27.3.22

PORTUGAL O ANTES E DEPOIS COM A FAUNA

 


 

João Adrião

DOS HOMENS E DOS BICHOS:
 
A CONQUISTA DA MONTANHA
 
Mil anos de história contados pelo prisma do povoamento humano e animal das montanhas do centro do país.
Há lendas muito antigas de homens e bicharada no Centro de Portugal. Lendas dos tempos das Cruzadas, da Reconquista Cristã, do nascimento de Portugal, de quando estás montanhas foram fronteira... Lendas com o rei D. Diniz (Vide, Seia - Corço e Javali), com D. Sesnando, moçárabe governador do Condado Conimbricense (fundação do Mosteiro de S. Jorge, Coimbra. Veados), ou mesmo com D. Fernando Magno, primeiro rei de Castela - sobre o Mosteiro de Lorvão e seus famosos Veados.
Mas muito mais que lendas, abunda documentação a atestar que, pelos primeiros séculos do passado milénio, abundariam Veados, Corços, Gamos, Javalis e até Ursos, que encontramos mencionados em inúmeros forais, como sejam os de Seia, Covilhã, Guarda, Alpedrinha ou Côja, nas montanhas mais interiores, mas igualmente a oeste, em Santa Comba, Almaça ou Coimbra. De Montemor ficou o topónimo "Corço".
A fronteira avançou da linha da cordilheira central até ao mar Algarvio, com reis conquistadores e povoadores e à medida que o país se consolidava, estes animais foram rareando da faixa litoral e da metade sul do país, passando mesmo a gozar de proteção régia (que chegou por D. Afonso V aos Javalis da Serra da Estrela, cifrando-se o castigo em mil reis).
Todavia, nas montanhas a pressão humana cresceu devagar, e a bicharada continuava a abundar, razão que obrigava por exemplo os vizinhos da Lousã a que se revezavam para da Páscoa ao São João, correr o monte que acoitava Veados e Feras. Ou que motivou as exceções de D. João I a Pedrógão, Figueiró ou Sertã, que eram livres de caçar Veados e Javalis que estragavam pão e vinho.
Por essa altura estávamos já na epopeia de dar novos mundos ao mundo, e também esses novos mundos nos deram novidades, onde se incluíram novas técnicas e produtos agrícolas. O Milho, chegado no ínicio do séc XVI, constituiu uma autêntica revolução no NW, onde no final desse mesmo século, já era a cultura dominante. Cerca de metade dos povoados das Serras do Açor e Lousã, nascem por este e pelos séculos seguintes, levando os socalcos montanha acima.
Tempo de lendas fundacionais, como em Sobral Valado (Pampilhosa da Serra), com um monstro que seria provavelmente um Veado, ou no Piódão, tendo um Urso como protagonista, com a veracidade a ser atestada na região pela existência de Silhas e de variada Toponímia. Também a há relacionada com Cervídeos, e mesmo que "Unhais", "Vidual" ou "Cerveira" sejam incertos, "Vale da Corça" (Arganil) ou "Vale das Cervas" (Pampilhosa da Serra), não deixam dúvidas, tal como no Fundão o Monte e Ermida de N. Sra. Cervas...
Abundam destes tempos as corografias, os dicionários geográficos e, no rescaldo do Terramoto, as Memórias Paroquiais. Delas sabemos que Veados, Corços e Javalis ainda ocupavam no século XVIII as Serras da Estrela, do Açor, da Lousã e da Guardunha. Para esta última, o Padre Luís Cardoso ainda cita o Urso.
Terão sido os últimos, ficando apenas como memória as Lutas de Feras (como no Jubileu de Avô de 1635, com Lobos, Javalis e um Urso) e as grandes caçadas (como a de 1740 do Senhor de Linhares, irmão de D João V, que além dos muitos Lobos que matou, abateu 80 Veados, outros tantos Corços, e 51 Javalis)...
O séc. XIX foi palco de muita agitação e transformação: foram as invasões francesas e a guerra civil, assim como a perda do Brasil, as revoluções liberal e camponesa e o fim do antigo regime senhorial... Assentada a poeira, a população praticamente duplica. E entrados no séc. XX, com a sopa dos pobres na cidade ou 2 guerras mundiais, foi ali, nas madrastas terras montanas que as pessoas tiveram de arrancar o pão para a boca.
Entre o meio de um século e o meio do outro, dá-se o maior pico de pressão humana e o espaço para animais selvagens, mesmo nas ásperas e recônditas serranias, fica reduzido a pequenas ilhas. Nas Serras do Açor e Lousã, há aldeias (expl. Tarrastal, Góis) a nascer e a morrer neste período.
Os Cervídeos, tal como o Urso, já não existiam, ficando o Javali confinado a improdutivos barrancos, sobretudo junto às intratáveis encostas das margens do Zêzere (Pampilhosa da Serra, Oleiros). Isto verificou-se por todo o país: Cervídeos e Javalis desapareceram da Serra Algarvia, do Pinhal de Leiria, das Serras de Sintra e Arrábida, das Serras Beiradurienses... O Urso só esporadicamente nos visitou daí para cá. Só os muros das Tapadas salvaram Veados e Gamos. E até às Cabras com ferozes Cabrões do Gerês se sumiram...
O pós-guerra marca o fim deste mundo rural. Os jovens partiram, para a cidade ou para o estrangeiro, os mais velhos ficaram, mas foram morrendo. Escolas, Palheiros, Moinhos, etc, viraram ruínas. Os rebanhos desapareceram. Os socalcos encheram-se de Silvas e Giestas. Enormes extensões onde o homem deixou de pisar desenvolveram matagais impenetráveis, que só o fogo de quando em quando vai efemeramente limpando. Note-se que estes movimentos de urbanização e litoralização são, não obstante os ritmos, fenómenos globais...
As montanhas do Centro, após testemunharem o regresso em força do Javali ainda nos finais do século XX, viram também nos últimos 20 anos, e com influência do sector cinegético, desenvolverem-se boas populações de Veados e Corços. Mas não foi só aqui... Os Javalis regressaram a Sintra, à Arrábida, ao Pinhal de Leiria ou às Serras do Porto. Os Cervídeos voltaram à Serra Algarvia, à Beira Alta, ao Tejo ou ao Guadiana. A Cabra voltou ao Gerês e até o Urso nos visitou recentemente. Com espaço disponível como não havia há séculos, a bicharada voltou para ocupar os seus antigos domínios.

NOTAS:
1) Ao Veado, Gamo e Corço, Javali e Urso, juntam-se na história dos Montes Hermínios animais que preferi excluir. Um deles é o Zebro, dado que embora abunde toponímia e documentação, não há consenso sobre que animal seria. De igual modo os trabalhos do naturalista espanhol A. Cabrera levantam a possibilidade de aqui terem existido Cabras-bravas em tempos históricos. Todavia, não lhes encontrei quaisquer referências concretas e a falta delas, tendo em consideração a antiguidade da pastorícia e mesmo da transumância (mais de 6 milénios), leva-me a pensar que o seu desaparecimento pode ser muito anterior.
2) Este texto visou a Veação de grande porte das nossas montanhas, concretamente e em traços largos, a dinâmica das suas populações através da história. Traços que permitiram extravasar as montanhas para grandes marcos da nossa história coletiva, nacionais e mesmo mundiais. E não deixa de ser relevante que para o fazer, é dispensável a actividade venatoria em si (e falar de espingardas, de prémios, de armadilhas e venenos, etc.), tantas vezes apontada como causa única do impacto humano nefasto sobre esta bicharada. Pelo contrário, muito o sector tem ajudado os bichos no seu regresso...