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21.9.23

EXTRATERRESTRES ?

 


Corpos de alienígenas não foram modificados, dizem médicos mexicanos

Os corpos dos dois alegados alienígenas apresentados no congresso mexicano, na semana passada, não terão sido modificados e pertencem cada um a um só esqueleto, de acordo com médicos daquele país.

Os espécimes foram alvo de estudos laboratoriais depois de académicos, cientistas e arqueólogos terem duvidado da sua veracidade, uma vez que, normalmente, estes corpos mumificados apresentados aos entusiastas como alienígenas não passam de esqueletos humanos modificados.

Por sua vez, os exemplares mais pequenos, como é o caso daqueles apresentados diante do congresso do México, costumam ser montados com ossadas de animais e de humanos.

Ainda assim, profissionais de saúde mexicanos asseguraram, na segunda-feira, que as análises levadas a cabo nos esqueletos sugerem que estes não foram modificados, de acordo com a Sky News.

Na semana passada, o jornalista e ufólogo Jaime Maussan informou o congresso mexicano que os espécimes tinham sido encontrados na cidade de Cusco, no Peru, tendo cerca de mil anos.

"Estes espécimes não fazem parte da nossa evolução terrestre... Estes não são seres que foram encontrados após os destroços de um OVNI. Foram encontrados em minas de diatomáceas [algas] e posteriormente fossilizados", explicou.

Contudo, Maussan é conhecido na comunidade por ter feito descobertas que, depois, se verificaram falsas. Em 2015, o jornalista disse ter encontrado um corpo mumificado de um alienígena perto de Nazca, no Peru, mas descobriu-se, mais tarde, que eram os restos mortais de uma criança humana.

 Vídeo relacionado: Ufólogo apresenta supostos corpos de alienígenas em Congresso no México | JP INTERNACIONAL (Dailymotion)

 

Leia Também: Corpos de alegados 'extraterrestres' revelados no congresso mexicano

28.5.23

O José Ornelas topa-os à légua !

 

O José Ornelas topa-os à légua


jose ornelas homossexuais

Se a Igreja Católica impõe o celibato e a abstinência sexual

 — ¿como é que o Zé Ornelas sabe quem são os homossexuais que são padres fixes? Se calhar, a experiência dele é tão grande que já os topa a uma légua…

É por causa dos “bispos Ornelas” desta vida que a Igreja Católica chegou ao ponto ter padres gays “muita fixes meu!”… ainda vamos ter casamento entre padres… *

 Fonte : https://espectivas.wordpress.com/

 briser les tabous web

24.2.23

BIBLIOTECA PRIVADA.

 

O engenheiro de minas que tinha uma biblioteca secreta em casa com 70 mil livros

Por fora, a vivenda é igual a tantas outras. Lá dentro, escondia um paraíso para bibliófilos que só foi descoberto quando o dono morreu.
Podia ser uma personagem dos filmes de Tim Burton.

Strahov Monastery Library (Praga), George Peabody Library (EUA), a Biblioteca General Histórica da Universidade de Salamanca e até a do Palácio de Mafra. Quando se trata de bibliotecas, há construções realmente impressionantes por esse mundo fora — mas apostamos que poucos terão uma secreta em casa. Se juntarmos à equação mais de 70 mil obras enfiadas (literalmente) nas paredes, a probabilidade é ainda menor. Bruno Schröder, porém, era a exceção à regra.

Schröder foi engenheiro de minas grande parte da sua vida, mas foi nos tempos livros que construiu aquela que viria a tornar-se uma das maiores bibliotecas privadas da Alemanha. Sim, é verdade. Quando Bruno saía do trabalho, dedicava-se inteiramente à leitura. Ou melhor, à coleção de livros, porque seria humanamente impossível conseguir ler todos os que tinha em casa.

Mesmo que o colecionador tivesse lido uma obra completa todos os dias da sua vida adulta, no total, só teria conseguido ler um terço da sua coleção. Sem esquecer que a logística deve ter ocupado a maior parte do seu tempo livre — da a escolha e encomenda dos livros ao desenho e construção das estantes, sem falar na necessidade de reforçar a estrutura da casa para fazer face à acumulação de 30 toneladas.

O passatempo do engenheiro não era segredo para quem o conhecia, mas poucos sabiam que a seleção chegava aos 70 mil livros — e que teve de construir estruturas pensadas ao detalhe para os conseguir guardar. Em Mettingen, uma pequena cidade alemã no distrito de Steinfurt (a 400 quilómetros de Berlim), numa vivenda de quatro andares, passou semanas após semanas a construir uma biblioteca secreta.

É impressionante.

 

Os anos foram passando e, quase sem se aperceber, guardou milhares de títulos. Não restou uma única parede livre em casa (nem mesmo na casa de banho). Nas estantes feitas à medida pelo próprio — na sua oficina subterrânea, a única divisão não dominada por livros — só se viam lombadas de várias cores, de títulos arquivados meticulosamente. Nem o forro do telhado foi poupado. As vigas do sótão transformaram-se em estantes que desafiam a gravidade. É como se fosse a casa de “Hansel e Gretel”, mas com livros, ou como a história de “Alice no País das Maravilhas”: por fora é uma casa modesta, mas por dentro é o paraíso dos bibliófilos.

Não pense, porém, que se trata de uma história de um velho solitário escondido entre pilhas de livros com capas empoeiradas e mordiscadas por roedores. Segundo relatos daqueles que o conheciam, apesar de ser reservado, Schröder era alegremente educado com os vizinhos. Era casado e tinha mesmo uma vida despretensiosa que tinha tudo para ser banal — não fosse, claro, o segredo, que só foi descoberto em junho de 2022, quando morreu, aos 88 anos.

Não se sabe ao certo se Schröder estava determinado a abranger todo o conhecimento e beleza contidos nos milhares de volumes da sua biblioteca, se era um estudioso ou um louco, já que nunca comentava as leituras com ninguém. A única coisa que resta como testemunho da sua paixão desenfreada são aqueles 70 mil volumes.

Embora o número seja absurdo — o que poderá sugerir, no mínimo, um elevado grau de excentricidade pessoal —, o hábito de Bruno estava longe de ser um exercício de acumulação aleatória. As prateleiras acolhiam grandes obras de literatura, poesia e filosofia. Ainda que variassem amplamente entre os géneros, a maior parte do sótão era dedicada a cerca de 10 mil thrillers policiais.

As encomendas semanais do colecionador — que, por vezes, chegavam aos 30 livros — eram entregues à porta por Silke Meyer, que dirige a livraria Bücherwurm de Mettingen. “Foi o nosso melhor cliente regular por muitos anos”, lembrou após sua morte. “Os livros eram muito importantes para ele e era por isso que os guardava como um tesouro.”

A pergunta que todos fazem é uma: “porquê continuar a acumular obras, mesmo sem poder lê-las?” Há quem diga que o hobby foi motivado pelo facto de ter passado uma parte significativa da sua vida profissional rodeado por perfurações constantes em espaços fechados, outros afirmam que seria pela necessidade de uma sensação de controlo. A resposta, porém, foi levada por Schröder para o túmulo.

Ainda assim, não restam dúvidas de que o engenheiro de minas tinha uma verdadeira paixão pelo passatempo. Os livros foram cuidadosamente registados num banco de dados, eram arquivados nas prateleiras de acordo com o editor e as aquisições foram todas planeadas. Quando morreu, alguns documentos mostraram que estaria em processo para adicionar as obras de PG Wodehouse às suas prateleiras.

Segundo o site Bookstr as edições de que mais gostava ficavam em vitrinas. A única pessoa que sabia de tudo isto era a mulher, que vive agora num lar. Sem filhos ou herdeiros, a propriedade acabou por ser entregue a uma administradora. Entretanto, a coleção esteve à venda e chegou a ter um comprador que ofereceu sete mil euros por ela — ou seja, dez cêntimos por cada unidade. No entanto, o interessado acabou por desistir do negócio. Sem saber se a seleção continua ou não dentro da casa, não é certo o que será feito dos livros.

7.11.22

Pilotos de avião avistam "luzes não identificadas" no céu em Porto Alegre ( Brasil ) e foi tudo gravado.

 Ver a imagem de origem

Pilotos de avião reportaram a existência de luzes azuis não identificadas no céu em Porto Alegre, no Brasil, nas noites de sexta-feira e sábado. Os relatos dos pilotos foram captados por equipamentos de observação não oficiais instalados nas proximidades do Aeroporto Salgado Filho.

Segundo um dos pilotos, tratava-se de "umas luzes". "Por vezes, elas apagam, ou acendem. Às vezes, são uma, às vezes, duas ou três". E, mais tarde, acrescentou: "Elas são azuis, continuam a aparecer e a cruzar-se no céu".

As gravações feitas pelo sistema do engenheiro Fábio Celestino são transmitidas em direto num canal do YouTube. Veja o vídeo onde são visíveis as luzes e os relatos de alguns pilotos:

"Fazemos isso por hobby. Temos um grupo de amigos no WhatsApp que gosta de assuntos de aviação. E deixamos disponível [no YouTube] para quem gosta de apreciar as imagens ao vivo da movimentação no aeroporto e marítima e do pôr do sol", explicou Fábio Celestino à imprensa local. As três cameras estão instaladas no topo do prédio onde vive, sendo duas com visualização do movimento do aeroporto com escuta aérea e outra que capta imagens do pôr do sol no Guaíba - esta última fez uma gravação do que seriam as luzes não identificadas.

De acordo com as gravações, mais pilotos teriam observado no céu luzes azuis não identificadas. Só o episódio de sexta-feira teria sido reportado por sete pilotos. 

No total, segundo o site de notícias G1, da Globo, entre as 22:50 e 23:10 de sábado, quatro voos comunicaram à Central de Tráfego terem avistado as luzes estranhas no céu: o 4248, o 3140 e o 4407, além do 3406, das companhias Azul e LATAM. Em todos os casos, as luzes acendiam, moviam-se e apagavam, mas não prejudicavam o tráfego.

O G1 questionou a Fraport Brasil, administradora do Aeroporto Salgado Filho, que afrma que não registou nenhuma ocorrência. As companhias aéreas também não notificaram a Fraport sobre as luzes.

Algo semelhante já tinha sido registado por outros piloros há duas semanas, no sábado, 22 de outubro, na região próxima de Santa Catarina.

Para tentar entender o que poderiam ser essas luzes, o G1 conversou ainda com o Observatório Espacial Heller & Jung, localizado em Taquara, cidade localizada a cerca de 80 quilómetros de Porto Alegre, em Rio Grande do Sul. O responsável, Carlos Jung, que também é coordenador do curso de Engenharia de Produção das Faculdades Integradas de Taquara e diretor da Região Sul da Brazilian Meteor Observation Network, disse que, nos seus registos, não encontrou nada estranho na noite de sábado, mas na noite de sexta sim: "Atribuo à reflexão difusa de luz entre nuvens em direção a Porto Alegre, que pode ser gerada por holofote de luz ou até algum objeto. Não é incomum", explicou.

8.8.22

CHILE. O BURACO NO DESERTO.

 08 -08 -2022

Chile: buraco no deserto de Atacama duplica de tamanho. Já tem 50 metros de diâmetro

Há 23 min
Buraco no deserto da Atacama

Em pouco mais de uma semana, o buraco passou de 25 para 50 metros de diâmetro. Tem tamanho suficiente para "engolir" o Arco do Triunfo. Autoridades ainda não sabem o que originou o seu aparecimento

O buraco no deserto de Atacama no Chile, que apareceu no passado dia 30 de julho, duplicou de tamanho e tem agora 50 metros de diâmetro, escreve a agência Reuters. Um tamanho suficiente para "engolir" o Arco do Triunfo, um dos monumentos históricos de Paris (França). Mas não só. O Cristo Redentor, imagem de marca do Rio de Janeiro (Brasil), também encaixa, na perfeição, neste buraco com 200 metros de profundidade.

Na proximidade do buraco encontra-se a Mina Alcaparros, na comuna de Tierra Amarilla, que pertence à província de Copiapó. O aumento do tamanho do buraco levou as autoridades a determinarem a suspensão dos trabalhos nas minas circundantes da área.

Quando o buraco apareceu, o autarca da região, Cristóbal Zúñiga, explicou que este se encontrava “perto da Mina Alcaparros, que faz parte da Mina Candelária” - uma grande mina de cobre localizada no norte do Chile, na região do Atacama. Na verdade, representa uma das maiores reservas de cobre do Chile e do mundo.

O Serviço Nacional de Geologia e Mineração (Sernageomin) do Chile continua a investigar a origem do fenómeno, junto à mina explorada pela empresa canadiana Lundin Mining (LUN.TO), e ainda não sabe o que originou o seu aparecimento, escreve a Reuters. 

Além de suspenderem os trabalhos na mina, as autoridades também avançaram que iam dar início a um "processo sancionatório", mas não revelaram nenhum pormenor sobre o tema, nem os motivos ou as consequências.

Segundo a Reuters, na semana passada a companhia canadiana afirmou que o buraco não afetava os seus trabalhadores, nem a comunidade e que também estava a investigar a causa do mesmo. A Lundin Mining (LUN.TO) tem 80% da empresa e o restante é propriedade da japonesa Sumitomo Corporation.

3.8.22

Buraco gigante aparece no deserto de Atacama

 

Buraco gigante aparece no deserto de Atacama
© TVI24 Buraco gigante aparece no deserto de Atacama

Um buraco com cerca de 25 metros de diâmetro apareceu no meio do deserto de Atacama, no Chile. A sua origem é desconhecida e as autoridades, ativaram os protocolos de segurança, escreve a CNN Brasil.

Na proximidade do buraco encontra-se a Mina Alcaparros, na comuna de Tierra Amarilla, que pertence à província de Copiapó.

O autarca da região, Cristóbal Zúñiga, já veio explicar que o alerta foi “recebido sábado” por parte de uma cidadã e que o buraco se encontra “perto da Mina Alcaparros, que faz parte da Mina Candelária”. A mina Candelaria é uma grande mina de cobre localizada no norte do Chile, na região do Atacama. Na verdade, representa uma das maiores reservas de cobre do Chile e do mundo.

Um facto que, segundo este responsável há muito preocupa a comunidade: “Estamos preocupados, pois é um medo que sempre tivemos… o facto de estarmos cercados por minas e obras subterrâneas”.

Ninguém sabe a origem do buraco. Cristóbal Zúñiga pediu rapidez às autoridades para que urgentemente se perceba se o colapso da terra teve origem nas atividades das minas, ou se o motivo não está relacionado com esse facto. Por fim, garantiu que vai até às últimas consequências para proteger a comunidade e impedir abusos das empresas mineiras.

O Serviço Nacional de Geologia e Mineração (Sernageomin) do Chile já foi chamado ao local e foram eles que fizeram a medição do diâmetro do buraco: 25 metros. Deu também indicação para que os acessos da mina que usam aquela zona serem encerrados.

David Montenegro, diretor do Serviço Nacional de Geologia e Mineração, explicou ainda que da abertura do buraco até o fundo são cerca de 200 metros e que foi detetada a presença de muita água, escreve o jornal britânico o The Guardian.

 Redação TVI24 - Ontem 02 -08 -2022, às 12:46

29.7.22

Nós Só Temos Medo de uma Coisa: que o Céu Nos Caia em Cima da Cabeça!

 

Portugal na rota dos detritos do foguetão chinês, "dos maiores que reentram na atmosfera nos últimos anos" *

 CNN Portugal Lançamento do foguetão Soyuz MS-18

A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) alertou, esta quinta-feira, que os detritos do foguetão chinês lançado no domingo poderão atingir a Terra nos próximos dias, acrescentando que serão "dos maiores detritos que reentram na atmosfera nos últimos anos". Portugal está na lista de países que poderão ser atingidos.

No comunicado, pode-se ler que é "provável" que os detritos "voltem a entrar na atmosfera da Terra", sendo que a entrada irá acontecer "de forma descontrolada, entre 30 a 31 de julho de 2022".

"É difícil neste momento prever exatamente a trajetória dos detritos e onde na Terra as peças vão cair", ressalva a EASA. No entanto, são estimadas possíveis trajetórias de reentrada, sendo que os países que poderão ser afetados são Bulgária, França, Grécia, Itália, Malta, Portugal e Espanha.O foguetão, que foi lançado a 24 de julho de 2022, tem uma massa estimada entre 17 e 22 toneladas, o que o torna "um dos maiores pedaços de detritos que reentram no atmosfera nos últimos anos". "Por isso, merece um acompanhamento cuidadoso", afirma a agência.

A vermelho, os locais onde os detritos poderão cair (EASA)
© Fornecido por TVI A vermelho, os locais onde os detritos poderão cair (EASA) 
 
* Desintegrou-se sobre o Oceano Índico.  

22.2.22

MONCHIQUE. RELATÓRIOS E DESLEIXOS DE ANÁLISE.

 

Uma vergonha": lesados de fogo em Monchique que destruiu 74 casas indignados com o processo

 

 © CNN Portugal Monchique: as chamas junto às casas

Na decisão instrutória proferida na sexta-feira, a que a Lusa teve acesso esta terça-feira, o juiz de instrução criminal Fábio Gulpilhares decidiu pela não pronúncia dos arguidos, por entender que “não se mostram suficientemente indiciados” os factos que os responsabilizem pela ignição do fogo.

Tendo por base os depoimentos das testemunhas e os relatórios de polícia, o juiz concluiu pela inexistência de provas que sustentem a acusação do MP e a responsabilidade dos arguidos no incêndio, que estavam acusados da prática, “em autoria imediata e na forma consumada, de um crime de incêndio florestal agravado na forma negligente”.

Segundo a acusação, proferida em novembro de 2020, a ignição do fogo terá tido origem devido ao contacto repetido de uma linha elétrica de média tensão com um ramo ou tronco de eucalipto na zona da Perna Seca, em Monchique, onde se iniciou o fogo que lavrou durante sete dias.

A abertura da instrução foi requerida pelos acusados por entenderem que adotaram “de forma correta todos os procedimentos em vigor”, refutando que o fogo tivesse tido origem sob as linhas elétricas de média tensão.

Em declarações à Lusa, o advogado Paulo Martins, que representa mais de uma centena de lesados pelo fogo, assistentes no processo, classificou a investigação "como uma vergonha", admitindo que a decisão do juiz de instrução "se baseou nos factos que lhe chegaram às mãos".

 "Uma vergonha, é assim que classifico a investigação da PJ e do MP, que é quem titula o processo, num caso onde, infelizmente, as pessoas não são ressarcidas pelos danos", lamentou o causídico, admitindo apresentar recurso para os tribunais superiores.

Para o juiz de instrução criminal que proferiu a decisão, a acusação que se sustenta no relatório da Polícia Judiciária (PJ) padece de "demasiadas incongruências e fragilidades", com contradições nas próprias conclusões, apontando reservas provocadas pela prova (ou ausência dela) constante nos autos.

Na decisão instrutória, o magistrado manifesta “estranheza e perplexidade” que as autoridades que primeiramente se deslocaram ao local no dia 03 de agosto de 2018 – Núcleo de Proteção Ambiental (EPNA) da GNR e, posteriormente, a PJ - “não tenham identificado qualquer proximidade de material vegetal ao cabo condutor de eletricidade”, surgindo posteriormente “a aparição” de um eucalipto com ramos a tocar no referido cabo, “o qual veio a ser eleito como causa do devastador incêndio”.

Para o juiz de instrução criminal, a ficha elaborada pelo EPNA para a determinação das causas do incêndio “assume clara preponderância”, ao referir que “da inspeção ao local não foi encontrado/identificado qualquer meio de ignição que pudesse relacionar com a causa do fogo a título negligente”.

A decisão instrutória aponta ainda a contradição “de forma inusitada e incompreensível” do inspetor da PJ que, em sede de instrução, contrariou o próprio relatório que elaborou aquando da sua deslocação ao local no dia em que teve início o incêndio.

O magistrado notou que o inspetor da PJ, “num depoimento nitidamente comprometido”, começou por referir que não havia muitas condições de visibilidade quando se deslocou ao local, aludiu à existência de uma árvore situada muito próxima, “mas sem tocar” nos fios elétricos, justificando a omissão de tal referência no relatório porque achou “não ter importância”.

Para o juiz, o depoimento do inspetor, com uma carreira de 36 anos, feito de “forma comprometida, incoerente e desconexa”, não revestiu qualquer credibilidade no sentido de “convencer o tribunal” acerca da existência de um eucalipto cujos ramos estariam em contacto com o cabo elétrico, dando origem ao incêndio de forma criminosa e dolosa.

O fogo que deflagrou na serra de Monchique devastou uma área superior a 27 mil hectares de floresta e de terrenos agrícolas, destruindo 74 casas, 30 das quais de primeira habitação.

As chamas provocaram também danos significativos nos concelhos vizinhos de Silves e de Portimão (distrito de Faro) e de Odemira, no distrito de Beja, naquele que foi o maior incêndio registado em 2018 na Europa.

 


 

30.8.21

CICLISTA. UM DESASTRE PARA A ECONOMIA. ( Dizem eles... )

 


O CICLISTA E O PEDESTRE ( Só dão prejuízo à economia mundial )

A Bicicleta é a morte lenta do Planeta.
 
O CEO do Euro Exim Bank Ltd, fez os economistas refletirem quando disse:
 
 
"O ciclista é um desastre para a economia do país; ele não compra carros e não pede dinheiro emprestado para comprá-los.
 Não paga apólices de seguro.
 Não compra combustível, não paga para submeter o carro à manutenção e reparação.
 Não utiliza estacionamento pago. 
 Não causa acidentes graves.
 Não requer rodovias com várias pistas.
 Não se torna obeso.
Pessoas saudáveis ​​não são necessárias nem úteis para a economia.
 Eles não compram remédios.
 Eles não vão a hospitais ou médicos.
 Eles não acrescentam nada ao PIB do país."
Vale a pena pensar nisso.
 
PS: Caminhar é ainda pior. Os pedestres nem compram uma bicicleta...

30.5.20

MISTÉRIOS QUE PERDURAM .



Dez invenções surpreendentes da antiguidade

 



Durante o crescimento das civilizações do passado , a tecnologia foi registando incríveis avanços na engenharia. Esses avanços na história da tecnologia estimularam  sociedades a adotar novas formas de viver e de governar. No entanto, muitas invenções antigas foram esquecidas, perdidas para as páginas da história, apenas para ser re-inventada milénios mais tarde. Aqui nós caracterizamos dez dos melhores exemplos dessa tecnologia antiga e inventos que demonstram a engenhosidade dos  nossos ancestrais.


1. A antiga invenção da máquina a vapor pelo herói de Alexandria


Heron de Alexandria, também conhecido como o herói de Alexandria, foi a 1 ª matemático grego do século e engenheiro. É conhecido como o primeiro inventor da máquina a vapor. O seu dispositivo movido a vapor foi chamado o aeolipile, em homenagem a Éolo, deus dos ventos. O aeolipile consistia numa esfera posicionada de tal forma que podia rodar em torno do seu eixo. Tubos opostos, um ao outro, fariam expelir vapor e ambos os bicos gerariam um impulso combinado  fazendo com que a esfera girasse em torno do seu eixo. A força de rotação da esfera acelerava até o ponto em que a resistência da tracção ao ar conduziria  a uma velocidade estável.

O vapor foi criado por água a ferver sob a esfera - a caldeira foi ligada à esfera rotativa por meio de um par de tubos que, ao mesmo tempo, serviam como pivôs para a dita. A réplica da máquina de Heron poderia girar a 1.500 rotações por minuto com uma pressão muito baixa de 1,8 libras por polegada quadrada. O dispositivo notável foi esquecido e nunca usado correctamente até 1577, quando a máquina a vapor foi "re-inventada" pelo filósofo, astrónomo e engenheiro, Taqu al-Din.


2.  É a lente assírio Nimrud o telescópio mais antigo do mundo?

Nimrud lens British Museum.jpg A lente Nimrud é uma peça de 3.000 anos de idade, de cristal de rocha, que foi descoberta por Sir John Layard em 1850 no palácio assírio de Nimrud, no actual Iraque. A lente Nimrud (também chamada a lente Layard) é feita a partir de cristal de rocha natural e é um pouco de forma oval. Foi mais ou menos aplanada, admite-se, por lapidação ou qualquer outro sistema de moagem.. Tem um ponto focal de cerca de 11 centímetros a partir do lado plano, e uma distância focal de cerca de 12 cm. Deste modo, seria equivalente a uma lupa 3 × (combinada com uma outra lente, pode alcançar muito maior ampliação). A superfície da lente tem doze cavidades que foram abertas durante a moagem ( ! ? ),  que teria contido nafta ou algum outro fluido retido no cristal bruto. Desde a sua descoberta há  mais de um século atrás, os cientistas e historiadores têm debatido o seu uso, com alguns sugerindo que foi usada como uma lente de aumento, e, outros,  referindo  a possibilidade de alguma utilização relacionada com a " criação " rápida de fogo concentrando a luz solar como hoje o fazemos com qualquer lente.

Entretanto o  proeminente professor italiano Giovanni Pettinato propôs que a lente foi usada pelos antigos assírios, como parte de um telescópio, o que explicaria como os assírios sabiam tanto sobre astronomia. De acordo com as perspectivas convencionais, o telescópio foi inventado pelo fabricante de óculos holandês, Hans Lippershey em 1608 AD, e Galileu foi o primeiro a apontar para o céu e usá-lo para estudar o cosmos. Mas mesmo o próprio Galileu observou que os "antigos" eram conhecedores  de telescópios muito antes dele.


3. Os Calendários Antigos da Escócia




Ilustração mostra como a disposição das rochas encontradas em Aberdeen era usada para calcular as fases da lua
Foto: Divulgação / Universidade de Birmingham Uma Pesquisa realizada no ano passado  num antigo local anteriormente  escavado pelo National Trust for Scotland, em 2004, revelou que  continha um sistema de calendário sofisticado de cerca de 10.000 anos de idade, tornando-se o calendário mais antigo já descoberto no mundo. O local  - em Warren Field, Crathes, Aberdeenshire - contém  em cerca de 50 metros de comprimento uma  linha de doze poços que foram criados, admite-se,  aquando de  Stone Age na Inglaterra  e que estavam em uso cerca de 8000 aC (período Mesolítico precoce) até  cerca de 4.000 AC (início do Neolítico ). Os poços representam os meses do ano, bem como as fases lunares da lua.

  Foram formados com  um design em arco complexo no qual cada mês lunar foi dividido em três semanas, mais ou menos 10 dias - o que representa a Lua no  crescente, a Lua cheia e as demais fases lunares. Também permitia a observação do nascer do Sol em  pleno Inverno, pelo  que o calendário lunar poderia ser recalibrado a cada ano para trazê-lo de volta em linha com o ano solar. Todo o arco representa um ano inteiro e pode também reflectir os movimentos da Lua no céu.



4.  Antigo cimento  romano  muito superior ao actual




Em análises ao betão descobriu-se que ele produz uma diferença significativa do composto do cimento moderno. Constituía esse cimento de antanho uma liga extremamente estável. Além disso, o betão antigo contém a estrutura cristalina de tobermorite  que tem uma maior resistência e durabilidade do que o equivalente moderno. Finalmente, estudos microscópicos identificados noutros  minerais no antigo cimento provam o potencial de aplicação para uma  argamassa  de alto desempenho, incluindo o encapsulamento dos resíduos perigosos. "No meio do século 20, as estruturas de cimento foram projetadas para durar 50 anos", disse o cientista  Paulo Monteiro. "No entanto, as instalações portuárias romanas sobreviveram 2.000 anos de ataque químico e acção das ondas debaixo d'água."


5. revestimentos metálicos 2.000 anos de idade superiores aos padrões de hoje
Estátua de 2000 anos ajudará a evitar corrosão em equipamentos modernos


                                          [Imagem: The American Chemical Society]

 

Uma  pesquisa mostrou que artesãos e artífices há 2.000 anos usavam  uma forma de tecnologia antiga para a aplicação de filmes finos de metal para estátuas e outros itens,superior aos padrões actuais de produção de DVDs, células solares, aparelhos electrónicos e outros produtos. Douramento Fogo e silvering são processos à base de mercúrio, técnicas antigas utilizadas para revestir superfícies  de jóias, estátuas e amuletos com finas camadas Estátua de 2.000 anos de atleta grego abriu novas perspectivas para a construção de revestimentos anticorrosivos.

 De um ponto de vista tecnológico, o que os douradores antigos alcançavam  há 2000 anos era conseguirem  revestimentos de metal incrivelmente finos, aderentes e uniformes, que protegiam  metais caros  melhorando a sua durabilidade.

 Algo que nunca foi alcançado com o mesmo padrão nos tempos de  hoje. 

Aparentemente sem qualquer conhecimento sobre os processos físico-químicos, os artesãos antigos manipulavam  sistematicamente metais para criar resultados espectaculares.Desenvolveram uma variedade de técnicas, incluindo o uso de mercúrio como uma cola para aplicar películas finas de metais em alguns desses  objectos. Os resultados demonstram que houve um nível muito mais elevado de compreensão e conhecimento de  conceitos e técnicas  desenvolvidas por esses artistas do passado difíceis de recriar nos tempos actuais.


6. Sismoscópio Zhang



https://imagens.mdig.com.br/curiosidade/sismoscopio_Zhang_Heng_01.jpg Embora nós ainda não possamos prever com precisão terremotos, já percorremos um longo caminho na detecção, gravação e medição de abalos sísmicos. Muitos de nós desconhecem que este processo começou cerca de 2000 anos atrás, com a invenção do primeiro sismoscópio em 132 DC por um astrónomo chinês, matemático, engenheiro e inventor  chamado Zhang ("Chang") Heng. O dispositivo foi notavelmente preciso na detecção de terremotos  distantes não dependendo de agitação ou movimento no local onde o sismógrafo, como diríamos hoje, estava colocado. 

O sismoscópio de Zhang era um vaso de bronze gigante,com quase 6 metros de diâmetro semelhante a um " barril ". Oito dragões serpenteavam  a face para baixo e ao longo do exterior do " barril ", marcando os pontos cardeais primários. Na boca de cada dragão estava uma pequena bola de bronze. Sob os dragões sentavam-se oito sapos de bronze, com suas largas bocas escancaradas para receber as bolas. O som da bola era impressionante quando caía sobre a boca de um dos  oito sapos alertando assim os observadores para a ocorrência de um sismo e dando uma indicação aproximada da direção do terramoto. Em 2005, cientistas em Zengzhou, China (que também foi a cidade natal de Zhang) conseguiram  replicar o  sismoscópio de Zhang e usaram-no com êxito em  terremotos simulados com base nas  ondas sísmicas provenientes de quatro diferentes regiões ou locais desde a China ao Vietname.  O sismoscópio detectou  todos elas. Para provar a fiabilidade do sistema os dados recolhidos a partir dos testes corresponderam com precisão com os que se reuniram em  sismógrafos modernos!


7 Cristal  usado como dispositivo de navegação

https://matrixdisclosure.com/wp-content/uploads/2017/05/sunstones-viking-magic.jpg https://i.ytimg.com/vi/eq9NE2qQzTo/hqdefault.jpg 

Antigo mito nórdico descrevia uma jóia mágica usada para navegar os mares e que poderia revelar a posição do Sol,ainda que escondido atrás das nuvens ou até mesmo antes do amanhecer ou depois deste se  por. Agora parece que o mito é de facto verdade. Em Março de 2013, uma equipa de cientistas anunciou que um cristal de calcita única, que foi encontrado nos destroços de um navio Elizabethan afundado  nas Ilhas do Canal, continha  propriedades consistentes com o sunstone Viking lendário e que pedaços desse cristal poderiam  de facto agir como um auxiliar muito preciso para  navegação  

Segundo os pesquisadores, o princípio por trás do sunstone consistia na sua propriedade incomum de criar uma dupla refração da luz do Sol, mesmo quando ela fosse  obscurecida por nuvens ou neblina. Ao transformar o cristal colocado em frente ao olho humano de forma  que a escuridão das duas sombras fossem  iguais à  posição do Sol poderia  ser estabelecida a sua localização com uma precisão notável.


8. Bagdad. "  A Bateria  "

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A bateria de Bagdad,   é uma panela de barro, que encapsula um cilindro de cobre. Suspenso no centro deste cilindro, mas não lhe tocando-se está  uma barra de ferro. Tanto o cilindro de cobre e a barra de ferro são mantidos no lugar com uma ficha de asfalto. Esses artefatos (mais de um foi encontrado) foram descobertos durante as escavações de 1936 na antiga aldeia Khujut Rabu, perto de Bagdad.

A aldeia é considerada como  tendo cerca de 2000 anos de idade e foi construída ao que se julga entre  250 AC a 224 DC). Embora não se saiba exactamente para que  uso tal dispositivo tenha sido utilizado  o nome 'Bagdad ( Bateria ) suporta uma das teorias vigentes estabelecidas em 1938, quando Wilhelm Konig, o arqueólogo alemão que realizou as escavações, examinou a bateria e concluiu que este dispositivo era uma antiga bateria elétrica.

Após a Segunda Guerra Mundial, Willard Gray, um trabalhador  americano no Laboratório de Alta Tensão da General Electric em Pittsfield, construiu réplicas e, enchendo-os com um eletrólito, descobriu que os dispositivos poderiam produzir 2 volts de eletricidade. A questão permanece. Se  realmente era  uma bateria qual a sua utilização e em quê ?


9. Taça de 1.600 anos de idade, mostra que os romanos usavam nanotecnologia

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A Copa do Licurgo, como é conhecida devido à sua representação de uma cena envolvendo o rei Licurgo da Trácia, é um cálice verde jade de 1.600 anos de idade, romano, que muda de cor de acordo com a direção da luz sobre ele.  Intriga a ciência e os cientistas desde que o cálice de vidro foi adquirido pelo Museu Britânico em 1950.  Difícil de examinar dado que  a taça surge verde jade quando iluminada de frente, mas vermelho sangue quando iluminada por trás.

O mistério foi resolvido em 1990, quando pesquisadores  examinaram  alguns fragmentos  sob um microscópio, descobrindo  que os artesãos romanos foram os pioneiros da nanotecnologia : tinham impregnado o vidro com partículas de prata, ouro e  terra   até que foram tão pequenas quanto 50 nanômetros de diâmetro, a menos de um milésimo do tamanho de um grão de sal de mesa. O trabalho foi tão preciso que não há nenhuma maneira  do efeito disso  resultante ter sido um acidente. Na verdade, a mistura exacta dos metais sugere que os romanos aperfeiçoaram  o uso de nanopartículas. Quando em contacto  com a luz, os elétrons pertencentes às manchas de metal vibravam  de forma a alterar a cor, dependendo da posição do observador.


10. O antigo mecanismo de Antikythera

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O mecanismo de Anticítera foi descoberto em 1900 durante a recuperação de um naufrágio ao largo da ilha grega, Antikythera, em águas de 60 metros de profundidade. É um dispositivo metálico que consiste numa complexa combinação de engrenagens, e remonta ao segundo século AC. O mecanismo de Antikythera é um dos mais incríveis dispositivos mecânicos  do mundo antigo. 

Durante décadas, os cientistas têm utilizado a tecnologia mais recente, na tentativa de decifrar a sua funcionalidade; no entanto, devido à sua complexidade o seu verdadeiro propósito e função permaneceu uma incógnita. Mas, nos últimos anos alguns cientistas parecem ter resolvido o mistério quanto à precisão como essa incrível peça de tecnologia, uma vez funcionou. Peter Lynch, professor de meteorologia da Universidade College Dublin, explica: "O mecanismo foi impulsionado por um identificador que utilizou  um sistema ligado por mais de 30 engrenagens ... As engrenagens foram acoplados aos ponteiros na parte da frente e de trás do mecanismo, mostrando a posições do Sol, da Lua e planetas assim como eles se moviam através do zodíaco. Um braço extensível seguia um sulco em espiral semelhante ao braço de um gira discos sobre o antigo disco de vinil. Uma pequena esfera, metade branca e metade preta, indicava a fase da lua.

Ainda mais impressionante foi a previsão de eclipses solares e lunares. "Por incrível que pareça, o dispositivo ainda incluiu um mostrador para indicar qual dos jogos pan-helênicos ocorreria a cada ano, como os Jogos Olímpicos que ocorrem a cada quatro anos. Apenas uma pequena engrenagem  permanece um mistério. Espera-se que novas pesquisas possam esclarecer por fim a totalidade do misterioso objecto utilizado dois séculos antes de Cristo.



Se pretender ler o artigo original clique em: Da Mistérios Antigos @ http://www.ancient-origins.net/ancient-technology/ten-amazing- invenções antigas vezes-001539

Nota: A tradução do original em língua inglesa foi efectuada por mim  para este meu blogue  pelo que peço desculpas por alguma eventual falha. Creio, no entanto, que o sentido geral está  salvaguardado.

6.2.16

KNOCKER - UP ( DESPERTADORES HUMANOS )


 
E
Esta senhora estava no exercício da sua profissão de despertador humano!!!
A profissão de “despertador humano” existiu até meados do século passado.
Tratava-se de pessoas contratadas para acordarem outras, foi muito “usada” sobretudo após a revolução  industrial, na Irlanda e na Inglaterra, onde eram conhecidos como knocker-up ou knocker-upper.
A senhora da imagem acima estava, nada mais, nada menos, do que a soprar ervilhas para uma janela,  para que o trabalhador se levantasse e desse mostras de estar já acordado.
Também eram utilizados outros “utensílios” tais como pedras, paus, canas, etc&hellip.

Aqui ficam mais imagens:


 
 

 

 
 

 

 

 
   



17.7.15

PIRÂMIDES.


Henrique Monteiro hmonteiro@expresso.impresa.pt
 
O homem que quer destruir as pirâmides


Podemos andar muito preocupados com Passos, Sócrates, Costa, o BES e mais uma série de coisas que são deveras preocupantes, mas no geral deixamos que o essencial nos passe ao lado. 

O essencial está na Rússia, por exemplo, onde Putin, seguindo a velha tradição despótica da região, lamenta os assassínios que ele determina e, sobretudo, no chamado Estado Islâmico onde o fundamentalismo atinge as raias da incredulidade.


Murgan Salem al-Gohary, fixem este nome.
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 É o líder da jiad no Egito e tem uma proposta arrepiante: destruir as pirâmides e a esfinge que as guarda, no vale de Gizé, às portas do Cairo.

 Não se trata, como se sabe, de nada que tenha a ver com qualquer das religiões existentes. 
As pirâmides são dos faraós Quéops (a maior) Quéfren, e Miquerinos, sendo que se entende que a cabeça da esfinge será de Quéfren.


Têm mais de 4000 anos, ou seja mais cerca de 2000 anos do que o cristianismo e mais cerca de 2600 do que o islamismo.

 São anteriores aos primeiros livros que falam do Deus único hebraico, mais velhas que Sidarta, o fundador do budismo.
 A maior das pirâmides era considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo e a única que resiste (as outras foram levadas pelo tempo: os jardins suspensos da Babilónia, a estátua de Zeus em Olimpo, o Templo de Artémis em Éfeso, o colosso de Rodes, o Mausoléu de Halicarnasso e o Farol de Alexandria).


Mas o jiadista olha para este património mundial, cuja antiguidade não tem paralelo, nem com a muralha da China nem com nenhuma construção humana, como mera idolatria.

 O profeta, diz ele, mandou destruir os ídolos, embora não explique a razão pela qual o profeta, que quando nasceu já as pirâmides tinham 2500 anos, não as destruiu ele mesmo.


Depois de cidades históricas, depois das estátuas gigantes dos Budas, no Afeganistão, destruídas por talibãs, os fundamentalistas mostram bem o que pretendem - destruir todos os testemunhos da humanidade; 

Tudo o que contrarie ou possa significar ter havido, antes deles, outras formas de vida, outras crenças, outros modos de viver a espiritualidade que nada tem a ver com a sanguinolenta, bárbara e desumana forma como eles a vivem.


Uma vida humana vale mais do que uma pirâmide. Concordo que isso é verdade no plano dos princípios. Mas a grande pirâmide e o conjunto monumental da necrópole de Gizé valem bem ser defendidas por toda a humanidade e mobilizar mais pessoas do que o bárbaro ataque ao 'Charlie Hebdo'.

 Ali está em causa o passado coletivo da humanidade, o esforço humano, as chamadas proporções divinas que ainda hoje se discutem.


Os responsáveis de todas as nações civilizadas têm de travar al-Gohary e os seus seguidores.

 Já vimos do que eles são capazes, não podemos permitir-lhes a menor margem de manobra. O que o jiadismo agora tem em mira é o legado dos avós dos avós dos nossos avós. 

Foi ali que Napoleão disse aos seus soldados que 40 séculos os contemplavam. Um tempo em que nem as cidades gregas ou fenícias existiam, muito menos o Império Romano.

 O próprio Moisés Bíblico, quando nasceu, já existiam aquelas pirâmides há cerca de 500 anos. 

Tantos quanto os anos que nos separam do início da construção da Torre de Belém. O que o jiadismo pretende é que nada que não sejam eles próprios possa existir ou ter existido. Nesse sentido é, além de fundamentalista, o maior dos totalitarismos que já conhecemos.

Eu sei que num mundo onde todos andam preocupados com os pequenos acontecimentos, isto passa despercebido.

 Assim, pelo menos, sinto que cumpri o dever de alertar para al-Gohary e o seu plano tenebroso.