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26.8.14

OS LEPISMA OU PEIXINHOS - DE - PRATA

Lepisma saccharina

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.^



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Como ler uma caixa taxonómica 

Lepisma saccharina
Classificação científica

Reino:
Animalia
Filo: Arthropoda

Classe:
Insecta

Ordem:
Thysanura

Família:
Lepismatidae

Género:
Lepisma


Espécie:
L. saccharina

Nome binomial


Lepisma saccharina



Linnaeus, 1758
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Lepisma saccharina, conhecida popularmente como peixinho-de-prata ou ainda traça (bicho-da-prata ou apenas lepisma em Portugal).


 É um inseto desprovido de asas que se alimenta de carboidratos como açúcares e amido. Pertence à ordem Thysanura e existe há cerca de 300 milhões de anos. Este inseto não deve ser confundido com as traças (mariposas) pertencentes à ordem Lepidoptera.

 

Aparência

O comprimento de um lepisma, não incluindo seus membros, é de aproximadamente um centímetro. Seu brilho metálico se deve às escamas prateadas que surgem após a terceira muda.

 

Desenvolvimento

Dependendo de sua condição de vida, o lepisma demora de quatro meses a três anos para atingir o estágio adulto.

 À temperatura ambiente, seu pleno desenvolvimento requer um ano.

 Sua vida pode durar entre dois e oito anos.

 Um lepisma que viva todo esse período pode sofrer aproximadamente oito mudas, apesar de elas poderem acontecer até quatro vezes ao ano, já que ele cresce constantemente.

 

Alimentação

Os lepismas  alimentam -se  à noite e pertencem ao pequeno grupo daqueles que possuem a enzima celulase.

Os lepismas preferem alimentos ricos em amido ou polissacarídeos como a dextrina dos adesivos: cola, encardenações de livros, fotos, açúcar,  sujidade.

 Também podem consumir algodão, linho, seda, fibras artificiais e até mesmo insetos mortos e a pele das mudas.


Num período de fome, os lepismas podem estragar artigos de couro e pano de fibras artificiais.

 Em casos extremos, os lepismas são capazes de sobreviver sem se alimentar por vários meses e até um ano.


Eles são corretamente chamados de traças no Brasil pois causam danos a roupas, apesar dos danos serem bem pequenos.

Reprodução

 

Devido à sua natureza noturna, a reprodução dos lepismas só foi estudada recentemente. Estes precisam de um lugar húmido para se reproduzirem.

Como no caso de alguns escorpiões, o macho coloca um saquinho ou cápsula fertilizante chamado espermatóforo no chão.

 O macho e a fêmea correm excitadamente durante todo o processo até que a cápsula seja recolhida pela fêmea.

Predadores

 

O principal inimigo natural dos lepismas é a tesourinha (Dermaptera).

 As aranhas também são suas inimigas mas não muito bem sucedidas já que os lepismas ficam a maior parte do dia em seus esconderijos.