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29.6.19

PETROMAX

O VELHINHO CANDEEIRO  ( Foto de J.P.L. )


Para recordar, aqueles velhos tempos, em que ter energia eléctrica era algo de apreciável.
De qualquer das formas, hoje em dia, com tantos objectos movidos a electricidade não deixa de ser interessante olhar para uma velha peça, já esquecida a um canto qualquer.



Candeeiro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Candeeiro
 
Tipo
 
Manufactured object (d), utensil (d), radiator (d)Visualizar e editar dados no Wikidata


Um candeeiro (pt) ou luminária (pt-BR) é um dispositivo que serve para distribuir, filtrar ou transformar a luz.[1]

 Geralmente é coberto por um abajur para impedir que o utente enxergue a luz diretamente da lâmpada, mas podem possuir diversos tamanhos e formas tendo em conta o espaço que visam iluminar.

Petromax é um candeeiro de petróleo usado na iluminação pública, doméstica e na pesca ao candeio.[2]
 

 

Tipos

Pela sua forma, podem-se classificar como:
  • Candeeiros de pé, que se apoiam no chão
  •  
  • Candeeiros de mesa, que se colocam sobre mesas
  •  
  • Candeeiros de teto, que se fixam ao teto

26.6.19

NOZES - AS SUAS VANTAGENS PARA A SAÚDE

Segundo um artigo divulgado na publicação Fashion Magazine, as nozes são ricas em polifenois (substâncias antioxidantes) e quando ingeridas sete unidades diariamente, o organismo torna-se mais forte e capaz de lutar contra radicais livres, responsáveis por danificar as células e por doenças como cancro e cardiovasculares.
Embora indique que a população não consome a dose diária recomendada de nozes, a investigação da Universidade da Pensilvânia revela ainda que os níveis de antioxidantes deste fruto seco são mais elevados do que os encontrados em outros alimentos e que proporciona ainda boas quantidades de ácidos gordos, vitaminas e proteínas, assumindo, assim, a posição de melhor superalimento natural.

AS MINHAS NOZES    (Foto J.P.L. )

Joe Vison divulgou ainda sete benefícios de ingerir este fruto seco:

1 – Prevenção do cancro da mama

Um estudo realizado na Universidade Marshall, também nos Estados Unidos, revelou que as nozes podem ajudar a prevenir o cancro da mama. Os investigadores realizaram uma experiência com roedores, na qual um grupo recebeu o equivalente a 56 gramas de nozes e o outro não consumiu uma grama sequer do alimento.
O resultado apurou que aqueles que consumiram as nozes diminuíram os riscos de desenvolvimento da doença em cerca de 50%. E mesmo os membros desse grupo de ratos que tiveram a doença, apresentaram tumores de tamanho mais reduzido, comparativamente aos bichos que não haviam consumido o fruto seco.

2 - Perda de peso

O seu elevado teor de proteínas e fibras promove a saciedade ao organismo. Adicionalmente, os compostos anti-inflamatórios das nozes, como o ómega 3, combatem a inflamação. Problema esse que propicia o desenvolvimento da obesidade e até de doenças mentais, como a depressão.

3- Saúde dos ossos

 Comer nozes diminui as taxas sanguíneas de componentes do colágenio que servem como indicativo do volume do osso. Quando os seus níveis estão baixos, tal é sinal de estabilidade e de menor perda de mineral nos ossos.

4 - Saúde cardiovascular
Os benefícios das nozes também se aplicam à saúde cardiovascular. O fruto seco contribui para a diminuição dos níveis do colesterol mau, o LDL, melhorando igualmente a qualidade do sangue, na medida em que reduz o risco de coagulação e de inflamação excessiva e melhora a função das células endoteliais, que estão presentes no interior dos vasos sanguíneos.

5 - Ajuda na prevenção o cancro da próstata

Estudos também já comprovaram que o consumo de sete nozes por dia representa uma redução significativa do risco de desenvolvimento de cancro da próstata.

6 - Saúde do cérebro

A noz tem propriedades nutricionais positivas para o cérebro. Por ser fonte de folato, uma vitamina do complexo B que é essencial para que o cérebro funcione adequadamente, além de atuar na capacidade cognitiva, mental e emocional. Pesquisas realizadas no Instituto de Medicina Funcional, na Flórida, nos Estados Unidos, revelaram que mais de 40% dos diagnósticos de depressão surgem pela deficiência de folato.

7- Ajuda na prevenção da diabetes

Um estudo publicado no periódico científico Journal of Nutrition concluiu que mulheres que consumiram 28 gramas de nozes duas vezes por semana diminuíram o risco de desenvolver a doença em 24%.

24.6.19

LIMÕES. OS BENEFÍCIOS PARA O ORGANISMO

Sabe aqueles hábitos simples que podem fazer toda a diferença? Beber água com limão é um deles. Com função direta na perda de peso e na prevenção de doenças, a mistura é indicada por nutricionistas e é capaz de agir na eliminação de toxinas das células. Por outras palavras, trata-se de uma espécie de desintoxicação mais saborosa.
A receita ficou famosa depois de ser apresentada como uma dos muitos supostos milagres para emagrecer. É importante esclarecer que, sozinha, essa mistura não pode resolver todos os problemas do seu organismo. E necessita de ser acompanhada pelo consumo de uma dieta equilibrada. Ainda assim, a hidratação da água e a acidez do limão podem dar resultado.
Cinco benefícios da água com limão
1. Sangue alcalino
Segundo a nutricionista funcional Mariana Duro, em declarações à revista Terra, apesar do limão ser uma fruta ácida, auxilia na alcalinização do sangue, ou seja, torna o pH maior que 7. Tal é benéfico porque as células têm mais facilidade em eliminar as toxinas num ambiente alcalino, o que potencializa a perda de peso e diminui processos inflamatórios.
2. Redução do inchaço
A ingestão de água estimula o processo de eliminação de líquidos retidos. Beba dois litros de água por dia, com a inserção de rodelas de limão. Além disso, a fruta tem propriedade diuréticas e refrescantes, que proporcionam a eliminação de toxinas pela urina e melhoram o trato intestinal.
3. Proteção do organismo
A composição da fruta é rica em vitamina C, tiamina, riboflavina, fósforo, silício, cálcio e ferro. Esses nutrientes são potenciais fortalecedores do sistema imunitário. Logo, beber água com limão ajuda a proteger o corpo da ação de vírus e bactérias nocivos, como os que causam gripes e constipações.
4. Antioxidante
Combate ao envelhecimento precoce também é um dos pontos fortes do limão. Segundo Gisele, o fruto é rico em flavonoides, elemento antioxidante que age contra os radicais livres. Além disso, essa ação também reduz as chances de processos degenerativos, como é o caso do cancro.
5. Digestivo
O limão também é um aliado para o ótimo funcionamento do estômago. A sua acidez característica auxilia na digestão dos alimentos e reduz a produção do sumo gástrico, ajudando sobretudo aqueles que sofrem de azia ou gastrite.

20.6.19

ÁRTICO. O FIM ANUNCIADO







Alerta vermelho na Gronelândia: 2 mil milhões de toneladas de gelo perdidas num só dia.

SIC Notícias  
  Trenó da missão científica dinamarquesa que mede as consequências do aquecimento global no norte da Gronelândia atravessa água em vez de gelo, numa zona que terá pedido num só dia 40% da área superficial gelada

Uma imagem impressionante de um cientista dinamarquês relançou o alerta vermelho para o degelo no extremo norte do planeta e para o aquecimento global que pode este bater todos os recordes.

Enquanto procurava boias oceanográficas e uma estação meteorológica na Gronelândia, na fronteira com o Polo Norte, o cientista dinamarquês, Steffen Olsen, especialista em alterações climáticas, foi confrontado com este cenário aterrador no Ártico:

Os cães e o trenó já não andam sobre neve num fiorde que costuma ter mais de 1,2 metros de gelo compacto.

 Agora está assim, debaixo de um céu imensamente azul, com as montanhas pintadas de branco ao fundo, as expedições andam agora sobre água, em vez de gelo. 

SIC Notícias © Alister Doyle SIC Notícias © Lucas Jackson SIC Notícias
"A imagem é impressionante (...) porque realmente mostra como o Ártico está mudando", explica Ruth Mottram, cientista do Instituto Dinamarquês de Meteorologia (DMI).
A publicação chocou a comunidade científica e tornou-se viral porque confirma as piores previsões: temperaturas recorde, mesmo antes da chegada do verão, e o degelo ameaçam submergir as regiões costeiras geladas do planeta.
"É possível que todos os recordes de 2012 sejam batidos este ano, tanto no nível da superfície mais baixa do gelo do Ártico (...) como na maior calota de gelo da Gronelândia (..) Isso dependerá em grande parte das condições climáticas.", adverte Ruth Mottram.
Um dia antes da fotografia ter sido tirada, a 13 de junho, os termómetros marcavam 17,3 graus, 0,3 pontos percentuais abaixo do recorde histórico de 30 de junho de 2012, na estação meteorológica mais próxima em Qaanaaq, no norte da Gronelândia.

Nos últimos cinco anos mais recentes foram os mais quentes desde que há registos e o problema é que a situação só tem tendência para agravar. O aquecimento leva ao degelo, perturba todo o ecossistema e o estilo de vida da parca população que ainda subsiste nestas regiões -sejam humanos ou animais.

Só a Groenlândia contribui para um aumento do nível do mar de cerca de 0,7 mm por ano, e isto se a tendência atual se mantivesse porque as previsões são ainda mais pessimistas.

Um estudo publicado em abril deste ano no Proceedings of the American Academy of Sciences (PNAS) mostra que o degelo na Gronelândia ganhou força a partir dos anos 80, mas depois do ano 2000 acelerou acentuadamente e em 2010 bateu todos os recordes.

Na última década o Ártico perdeu 40% dos ursos polares. Com o degelo desaparecem os habitats e as reservas naturais essenciais para espécies como o narval, um tipo de baleia típica desta região, também apelidada de unicórnio dos mares, que protege muitos outros seres das baleias assassinas, mas que tem estado, cada vez mais, privada do abrigo natural que lhe permite sobreviver.

O degelo faz subir o nível do mar, inundando zonas que não deveriam estar submersas.

SIC Notícias © Mathieu Belanger SIC Notícias

17 de junho, o dia que vai ficar para a história

Num só dia desta semana- 17 de junho- a Gronelândia perdeu 3,7 mil milhões de toneladas de gelo, segundo estimativas da Instituto Dinamarquês de Meteorologia.

Em menos de um mês, desde o início de junho, ter-se-ão perdido 37 mil milhões de toneladas de gelo, segundo Xavier Fettweis, climatologista da Universidade de Liège.

Hoje o gelo na Gronelândia derrete seis vezes mais rápido do que nos anos 80.

E pior: cada camada de gelo que se forma, nestas condições, vai sendo cada vez mais fraca e assim sucessivamente.

Em março de 1985, o gelo marinho que sobreviveu a pelo menos quatro verões representava 16% da camada de gelo do Ártico no inverno.

 Em março de 2018, representava menos de 1%.
Isto porque o Ártico aquece duas vezes mais rápido a da temperatura média global, de acordo com o Arctic Report Card de 2018.




18.6.19

NASCIDOS A 18 DE JUNHO

  • Carol Kane

    18/6/1952

    Atriz, trabalhou em filmes como Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, Os Fantasmas Contra-Atacam, Mente Paranóica e Um Estranho a Minha Porta.
  • Isabella Rosselini

    18/6/1952

    Modelo e atriz italiana, ela foi capa de mais de 500 revistas e garota-propaganda para a marca de cosméticos francesa Lancôme. No cinema, ela trabalhou em filmes como Veludo Azul e Os Impostores.
  • Maria Bethânia

    18/6/1946

    Cantora baiana irmã de Caetano Veloso, ela iniciou na carreira artística cantando em peças, e lançou seu primeiro álbum em 1965. Bethânia foi a primeira intérprete brasileira a vender mais de um milhão de cópias de um único trabalho, o disco "Álibe", de 1
  • Paul McCartney

    18/6/1942

    Um dos maiores músicos e cantores de todos os tempos, ele foi líder, ao lado de John Lennon, da banda inglesa “The Beatles”.
  • Dudley Herschbach

    18/6/1932

    Químico norte-americano. Pioneiro no uso da técnica dos raios moleculares para a investigação química das propriedades da matéria. Estudou as dinâmicas da reação e a temporalidade nos processos químicos. Recebeu Prêmio Nobel de Química de 1986, com Yuan T
  • Fernando Henrique Cardoso

    18/6/1931

    Presidente do Brasil. Político e sociólogo, ele é o primeiro Presidente a se reeleger para um segundo mandato.
  • José Pancetti

    18/6/1904

    Pintor brasileiro, foi um dos mestres da pintura de marinhas.
  • Anastasia

    18/6/1901

    Filha do czar Nicolau II da Rússia.
  • José Carlos Brito e Cunha

    18/6/1884

    Cartunista e caricaturista brasileiro. Um dos mais conceituados artistas da história da imprensa brasileira.
  • Bartolommeo Ammannati

    18/6/1511

    Escultor e arquiteto italiano.
   Zé Pinto Lopes

   18 / 6 / 1954
 O  autor deste Blogue!


17.6.19

PORTUGAL RODOVIÁRIO

Como salvar portugueses na estrada?

Somos animais perigosos quando andamos na estrada — e parece que não é de agora… Entre reis e gente comum, há quem não se conforme.

O Sinaleiro de Atouguia

Numa vila a poucos quilómetros de Peniche chamada Atouguia da Baleia — a terra da minha mãe, onde passei largas temporadas da minha infância —, havia um senhor que ficava o dia inteiro a evitar acidentes num cruzamento especialmente perigoso entre uma rua de Atouguia e a Estrada Nacional 114. Chamava-se António Sousa Vala — e a rua tem hoje o seu nome.
Sempre o conheci como «o Sinaleiro». Ali aparecia, todos os dias, anos e anos, por sua iniciativa, usando gestos só dele, que os condutores da terra já conheciam.

Porquê? Porque, anos antes, naquele preciso cruzamento, vira morrer um homem esmagado por um carro. Um mês depois, conheceu por acaso um rapazinho que tinha ficado sem pai nesse acidente… O Sinaleiro prometeu: ali não morreria mais ninguém. E assim foi — até ao fim da sua vida.
Lembrei-me dele esta semana, quando recebi — sem pedir — três pontos novinhos em folha na carta de condução. Portei-me bem, pelos vistos.

Esta espécie de jogo de pontos é mais uma tentativa de controlar a fúria portuguesa na estrada. É uma velha tradição do país. (Não que sejamos especiais nessa fúria automobilística, diga-se…)
O sistema de pontos foi importado de outras paragens. Mas há séculos que andamos a inventar maneiras de controlar os arremessos de fúria dos brandos portugueses — e nem todas implicam arregaçar as mangas e ir para a estrada ajudar os automobilistas a sobreviver.

Duelos na estrada

Imaginemos a cena, muito comum. Dois carros encontram-se, em direcções contrárias, numa rua apertada. Nenhum quer recuar. Passamos pelo franzir da testa, pelos gestos cada vez mais irritados, pelas buzinadelas, pelos insultos, as desconsiderações aos familiares femininos do oponente, pelas partilhas da matrícula contrária no Facebook…

Parece que cenas destas são tradição nacional. A Lisboa do século XVII era já um festival de fúrias no trânsito. O grande perigo não eram os acidentes, mas antes a raiva de quem se via, dentro dum coche, parado numa rua estreita, frente a outro coche, sem que nenhum quisesse recuar.

Conta o Memorial de Pêro Roiz Soares que, num dia de Outono de 1679, se encontraram numa rua apertada duas carruagens, uma com o Marquês de Niza e o Conde-Barão de Alvito e a outra com o Marquês de Fontes. Se um português plebeu é como é, imagine-se quando lhe sobem os títulos à cabeça…

Nesse dia, os condes e marqueses ficaram três horas a puxar dos brasões, sem que ninguém recuasse. Parece que teve de ser o próprio rei a vir resolver a questão, mandando todos recuar ao mesmo tempo. A questão chegou a Roma, diz a crónica.

 (Encontrei este relato no documento «A circulação na Lisboa seiscentista», da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.)

Com o trânsito a complicar, havia cada vez mais confrontos. Poucos anos de
ois, o rei D. Pedro II mandou espalhar uns quantos sinais de trânsito pela cidade, a indicar as prioridades, para evitar duelos e demais inconvenientes do orgulho nacional. Surgiu também uma espécie de código da estrada, com multas simpáticas: degredo por cinco anos no Brasil.

Mesmo com a ameaça de viagem forçada para Terras de Vera Cruz, dizem as más-línguas que poucos ligaram aos sinais — estamos em Portugal, afinal.

O mais antigo sinal de trânsito

O certo é que, entre esses primeiros sinais e o nosso tempo, passaram mais de trezentos anos, com um terramoto e a invenção do automóvel pelo meio. Mas um deles resistiu. Ali está, mesmo por cima duma caixa da EDP, na Rua do Salvador, em Alfama.



Tentemos ler, mesmo com a ortografia e as abreviaturas seiscentistas, temperadas pela falta de espaços
: «Ano de 1686. Sua Majestade ordena que os coches, seges e liteiras que vierem da portaria do Salvador recuem para a mesma parte.»

O sinal é curioso. Longe dos símbolos bem desenhados e com bom contraste, temos uma ordem directa, em nome do rei, escrita na pedra.

Acho deliciosa aquela última linha, encolhida — imagino o homem de cinzel na mão e língua entre os dentes, a murmurar um palavrão, tentando resolver o problema. Não podia começar de novo, que as pedras não são baratas…
O certo é a pessoa que inscreveu aquelas palavras na pedra estaria longe de imaginar que, depois de terramotos e uns quantos séculos, o sinal ali continuaria, numa rua apertada da nossa Lisboa do século XXI.

Aquele sinal era uma tentativa de resolver faltas de paciência, orgulhos sem pudor, a mania da superioridade de quem se vê na estrada… Se, à época, contássemos a alguém que, séculos depois, o mesmo bicho que ficava três horas a teimar dentro de coches seria enfiado em máquinas com capacidade de andar mais depressa que um cavalo a galope, veríamos certamente olhos arregalados de horror.

E é verdade: os carros conduzidos por portugueses e demais humanos são perigosos. Afinal, morreram na estrada milhares e milhares de pessoas, só no nosso país, ao longo do século XX.

Há umas poucas décadas que o número de mortos tende a diminuir, devagar, com recuos, mas continuamos a ter de lidar com este problema que nós próprios criamos todos os dias, com as nossas fúrias, as nossas distracções, o nosso gosto por ir cada vez mais depressa, por colar a frente do nosso carro à traseira do empata que vai à frente, por ultrapassar mesmo quando não temos a certeza que não vem ninguém para lá da curva…

A velha natureza humana dentro de uma máquina mortal.
Entre um rei que inventa os sinais de trânsito ao jogo dos pontos da carta de condução, lá nos vamos tentando salvar de nós mesmos. Às vezes, há quem vá mesmo para o meio da estrada para poupar a vida dos outros — pois aqui fica uma pequena homenagem a uma das memórias da minha infância: o Sinaleiro de Atouguia.

14.6.19

EXTINÇÕES RÁPIDAS NO MUNDO VEGETAL

Uma equipa internacional de cientistas concluiu que as extinções no mundo vegetal estão a acontecer a um ritmo 500 vezes mais rápido do que seria de esperar naturalmente.

O estudo científico, que se baseia em extinções reais ocorridas nos últimos 250 anos – e não em estimativas – foi publicado este domingo na revista Nature Ecology & Evolution, por cientistas dos Royal Botanic Gardens – Kew e da Universidade de Estocolmo.

A equipa descobriu que 571 plantas “desapareceram completamente da natureza”, com base numa análise global dos registos de extinções de plantas ocorridas por todo o mundo. Em causa estão dados de trabalhos de campo, publicações e herbários, explica uma nota da Universidade de Estocolmo.
O objectivo deste estudo foi descobrir que plantas desapareceram, os locais em que se extinguiram e “quais as lições que podemos aprender para travar futuras extinções.”

“Entender a extinção das plantas é crucial”, sublinham os responsáveis do estudo, uma vez que “toda a vida na Terra depende das plantas”. “Milhões de outras espécies dependem das plantas para a sua sobrevivência, incluindo os humanos, por isso perceber que plantas estamos a perder, e onde, vai reflectir-se também nos programas de conservação que têm como alvo outros organismos”, explicou Eimear Nic Lughadha, co-autor, ligado aos Royal Botanic Gardens – Kew.

Feitas as contas, o número de espécies extintas no mundo vegetal é duas vezes superior à soma dos mamíferos, anfíbios e aves também desaparecidos, que totaliza 271 espécies, concluíram também os investigadores.

“A maior parte das pessoas podem nomear um mamífero ou uma ave que se tenham extinguido em séculos recentes, mas poucas conseguem nomear uma planta extinta”, sublinhou um dos autores do estudo publicado, Aelys M. Humphreys, docente na Universidade de Estocolmo. “Ouvimos falar muito sobre o número de espécies que enfrentam a possibilidade de extinção, mas estes dados são para as plantas que já perdemos, e por isso oferecem uma janela sem precedentes para a extinção das plantas nos tempos modernos.”

As ilhas, os trópicos e também regiões com um clima mediterrânico – todas elas áreas onde há “muitas espécies únicas vulneráveis à actividade humana” – têm sido os locais onde o número de extinções é maior.

Entre as plantas confirmadas como extintas nos últimos 250 anos, conta-se por exemplo uma árvore de sândalo chilena, a Santalum fernandezianum. No final do século XIX, quase todas estas árvores já tinham sido cortadas por motivos comerciais, devido ao odor aromático da madeira. O último exemplar da espécie foi fotografado em 1908.

A Thismia americana, “possivelmente uma das mais extraordinárias planas já descobertas”, foi descoberta em 1912 no Sul de Chicago, ao longo da Torrence Avenue. “O local foi todavia destruído apenas cinco anos depois e esta planta extraordinária nunca mais foi vista.”



Um dos últimos exemplares de Nesiota elliptica, espécie extinta em 2003. Foto: Rebecca Cairns-Wicks
Já duas árvores endémicas da ilha de Santa Helena, no Atlântico Sul, da espécie Nesiota elliptica, foram os últimos exemplares até desaparecerem definitivamente em 2003, atacadas por uma praga de térmitas e por fungos. Neste caso, ainda houve tempo para a recolha de material genético que ficou guardado no banco de ADN dos Kew Gardens.

Lições que podemos aprender

A equipa de investigadores acredita que a informação recolhida vai ser “fundamental” para ajudar a prever futuras extinções. Por exemplo, confirma-se agora que o local onde ocorre uma espécie é mais importante do que a sua identidade: “Se uma planta ocorre ou não numa ilha é mais importante do que se se trata de uma rosa, de uma orquídea ou uma palmeira”, sublinham.

Uma das conclusões é a importância dos chamados ‘biospots de biodiversidade’, áreas onde há números excepcionais de plantas endémicas, que não se encontram em mais nenhum lugar do mundo, e que estão a atravessar grandes mudanças de habitat. Estas zonas “são a chave para entendermos os padrões globais de extinções recentes e futuras”, indica a Universidade de Estocolmo.

Mas apesar de haver registos de 571 extinções, a equipa descobriu em contrapartida que há outras 430 espécies de plantas que já foram consideradas extintas e foram depois redescobertas.

Ainda assim, cerca de 90% dessas espécies ‘redescobertas’ mantêm um risco elevado de extinção, uma vez que muitas vezes são encontrados apenas poucos exemplares, alertam os cientistas. A redescoberta de uma planta, “infelizmente, não costuma significar que a espécie está ‘viva e a prosperar’.

Como travar a extinção das plantas?

“Precisamos de registar todas as plantas em todo o mundo – dar nome a novas espécies é uma peça crítica do ‘puzzle’, no âmbito de um movimento mais amplo para darmos prioridade à conservação do nosso precioso mundo natural em atenção às novas gerações que ainda hão-de vir”, explicou Maria S. Vorontsova, co-autora do artigo, ligada aos Royal Botanic Gardens – Kew.

“Para fazer isso, precisamos de apoiar os herbários e a produção de guias de identificação de plantas, precisamos de ensinar as nossas crianças a ver e a reconhecer as suas plantas locais e mais importante, precisamos de botânicos durante os anos que hão-de vir.”


12.6.19

HARLEY DAVIDSON -A FESTA VEM ATÉ NÓS.

50 mil pessoas e uma fila de 32 km de Harley-Davidson vão agitar Cascais
É a nova concentração europeia da marca, onde estão previstas várias atividades e um desfile de motos ao longo de 32 quilómetros.

O evento vai decorrer entre 13 e 16 de junho, em Cascais









Depois de Praga, na República Checa, os motards e entusiastas da Harley-Davidson vão tomar Cascais  para mais uma concentração europeia. O evento arranca já na próxima quinta-feira, 13 de junho e vai decorrer até domingo, 16 de junho. Ao longo dos três dias do evento estão previstos várias atividades e muita música.
O ponto de encontro está marcado na Praia da Ribeira e toda a região circundante, onde são esperadas cerca de 50 mil pessoas.

MANJERICO ( OCIMUM BASILICUM )

O MEU MANJERICO  ( foto de J.P.L. ) Ano de 2019

Manjericão-de-folha-larga

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaManjericão-de-folha-larga
Ocimum basilicum
Ocimum basilicum
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Lamiaceae
Género: Ocimum
Espécie: Basilicum
Nome binomial
Ocimum basilicum
L.
Sinónimos
Ocimum pilosum Willd.
O manjericão-de-folha-larga (mais conhecido apenas como manjericão ou basílico e também chamado de alfavaca, alfavaca-cheirosa ou basilicão) (Ocimum basilicum) é uma planta perene, que mede aproximadamente 60 cm de altura, sendo originária da Ásia e África. 

É uma planta conhecida pelos seus galhos com muitas ramificações, com suas folhas postas, com um formato oval, e pela sua cor verde clara.

 O manjericão tem flores brancas e um pouco rosadas.

 Uma das características das suas flores é a sua disposição tipo espiga. As suas sementes são pequenas e pretas.

 É usual serem retiradas as suas primeiras florações para aumentar o número de folhas e o ciclo da planta.

Uso culinário

Na culinária, as suas folhas são utilizadas como um aromático tempero, particularmente na tradicional pizza margherita, também pode ser usada como um creme verde para a massa italiana e como ingrediente básico do pesto genovês.

 

Propriedades medicinais

Na medicina tradicional, é usado como planta medicinal. As suas folhas e flores são utilizadas no preparo de chás, por suas propriedades tônicas e digestivas, sendo indicados ainda para problemas respiratórios e reumáticos

O óleo essencial de manjericão (menos de 1%) tem uma composição complexa e variável, segundo o clima, o solo, a época da colheita, etc.[1] 

 Os mais importantes componentes aromáticos são cineol, linalol, citral, estragol, eugenol e cinamato de metila, embora não necessariamente nessa ordem.

 Outros monoterpenos (ocimeno, geraniol, cânfora), sesquiterpenos (bisaboleno, cario­fileno) e fenilpropanóides (metil eugenol) podem estar presentes, em concentrações variáveis, com forte influência sobre o sabor. [2]
 
As vitamina A e C são algumas das vitaminas mais abundantes na folha do manjericão. Sendo indicadas para o ardor ao urinar.[carece de fontes] As suas folhas são também fantásticas para produzir compressas, que devem ser aplicadas nos mamilos doridos das lactantes.[carece de fontes] 

 Outra das características da folha do manjericão é o auxílio à boa circulação e dores reumáticas, sendo também bom para tosse e resfriados.[carece de fontes] O manjericão favorece igualmente a digestão e reduz a fadiga.[carece de fontes]

  Uma outra utilidade que é reconhecida ao manjericão é o seu uso em pomadas antibacterianas.[carece de fontes]

 

Cultivo

Clima: O clima preferencial do manjericão é o clima subtropical, que se caracteriza por ser quente e úmido, pois esta é uma planta sem resistência a geadas.[carece de fontes]
 
Luminosidade: Para florescer, esta planta necessita de sol pleno. 

Solo: O solo ideal para o manjericão tem que ser abundante em matéria orgânica. Para obter um solo propício para a plantação da planta, são 3 kg/m² de composto orgânico. 

Propagação: Para a reprodução da planta, é necessário retirar alguns galhos e deixá-los mergulhados em água até surgirem raízes, altura em que se deve retirar os galhos da água e proceder à sua plantação. 

Referências


  1. Caracterização química de extratos de Ocimum basilicum L. obtidos através de extração com CO2 a altas pressões, por Marcio Mazutti, Bernardo Beledelli, Altemir José Mossi, Rogério Luís Cansian, Cláudio Dariva,José Vladimir de Oliveira e Natália Paroul. Química Nova vol.29, nº6. São Paulo nov.- dez. 2006

Ver também



8.6.19

INTERPOL . PROCURAM-SE

A polícia internacional lançou um apelo para ter ajuda na detecção de sete dos criminosos ambientais mais procurados no mundo.

O alerta público da Interpol surge no Dia Mundial do Ambiente e diz respeito a pessoas procuradas internacionalmente por crimes como o abate ilegal de madeira, tráfico de marfim e abandono de resíduos tóxicos sem tratamento, explica o The Guardian.



Em causa estão por exemplo dois chineses ligados ao tráfico ilegal de espécies protegidas – Guo Qin Huang, 42 anos, e Muk Nam Wong, 62 – e dois irmãos albaneses acusados do corte ilegal de árvores numa floresta na Grécia, Ergest Memo, 34, e Taulant Memo, 33.


Já Nicholas Mweri Jefwa, de 44 anos, e Samuel Bakari Jefwa, 29, são procurados no Quénia por negociarem ilegalmente ‘troféus’ resultantes da caça de vida selvagem e por actividade criminosa organizada.

Por fim, Bhekumusa Mawillis Shiba, 39, é acusado de ofensas à vida selvagem pelas autoridades de Eswatini, antiga Suazilândia.

Caso alguém do público detecte um destes criminosos, não deve interpelá-los, mas sim contactar a Interpol, avisa a polícia internacional, numa nota publicada no site.

“As fronteiras não detêm os crimes ambientais, que podem ir do tráfico de marfim e da sobre-pesca de espécies protegidas ao corte ilegal de árvores para produção de madeira e ao abandono de resíduos tóxicos”, sublinha a agência.

A Interpol recorda ainda que as rotas usadas pelos traficantes de espécies selvagens são muitas vezes as mesmas para outros crimes como o tráfico de armas, de drogas e de pessoas. “Os crimes ambientais muitas vezes acontecem a par de outras ilegalidades, como fraudes de passaportes, corrupção, lavagem de dinheiro e mesmo homicídios”, acrescenta.

Calcula-se que o crime ambiental gera todos os anos entre 110 a 281 mil milhões de dólares (entre 98 e 250 euros mil milhões de euros) de receitas ilegais.

De acordo com o secretário-geral da Interpol, Jurgen Stock, “os crimes ambientais estão a ocorrer numa escala industrial, com grupos criminosos organizados transnacionais a fazerem milhares de milhões de lucros enquanto prejudicam a aplicação da lei e ameaçam a segurança nacional”.

7.6.19

PAU D´ÁGUA

A MINHA PLANTA  ( Foto de J.P.L.
UNS ANOS FLORESCE, OUTROS NÃO  ( Foto de J.P.L. )
 Esta simpática planta dá origem, anualmente, a uns " cachos " de flores cujo perfume é do mais activo, a pontos de toda a casa ficar impregnada do seu aroma único. A da foto esteve vários anos em casa de um familiar e nunca por lá se manifestou.



PAU  D´ÁGUA FLORIDO ( Foto de J.P.L. )



Pau d’água – Dracaena fragrans 
 
 
 
 
  1. Dracena (do latim Dracaena, por sua vez do grego δράκαινα, "dragoa"[1]) é um género botânico pertencente à família Asparagaceae.

    Na classificação taxonômica de Jussieu (1789), Dracaena é um gênero botânico, ordem Asparagi, classe Monocotyledones com estames perigínicos.

    É conhecida em algumas regiões do Brasil pelo nome de nativo ou peregum e muito utilizada em água sagrada pela cultura afro-brasileira.[2]
     

    Espécies

     

    As dracenas podem se dividir em dois grupos, de acordo com seu porte:

    Um grupo de espécies com o porte de árvores, que crescem em regiões áridas e semi-desérticas, conhecidas por árvore-do-dragão ou dragoeiro.

    Um grupo de espécies com o porte de arbustos, que crescem em locais assombreados de florestas tropicais, conhecidas por dracenas; são populares como plantas caseiras.

    Várias outras espécies anteriormente em Dracaena são agora incluídas no genus Cordyline.[3]

    Usos

     

    O dragoeiro deve o seu nome à cor da seiva produzida pela D. draco e pela D. cinnabari, que depois de oxidada por exposição ao ar forma uma resina pastosa de cor vermelho vivo que foi comercializada na Europa com o nome do sangue-de-dragão ou drago. O sangue-de-dragão moderno, entretanto, é mais comumente feito a partir das palmas Daemonorops.
    Algumas espécias como D. deremensis, D. fragrans, D. godseffiana, D. marginata, e D. sanderiana são muito usadas como plantas caseiras e em decoração de jardins. Também muito utilizado pela cultura afro-brasileira na iniciação dos ritos de passagem Iniciação Ketu.

    Uso medicinal

     

    O sangue-de-dragão era usado na antiguidade em fármacos (sob o nome de sanguis draconis) e em tinturaria, constituindo nos tempos iniciais de povoamento europeu da Macaronésia, em especial das Canárias, um importante produto de exportação.[4]
     

    Referências

     


  2. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa: dracena
  3.  

  4. José Flávio Pessoa de Barros – Eduardo Napoleão - Ewé Òrìsà - Uso Litúrgico e terapêutico dos Vegetais nas casas de candomblé Jêje-Nagô, Editora Bertrand Brasil.
  5.  

  6. Nomes de Dracenas. Multilingual Multiscript Plant Name Database. (em inglês)
  7.  

  8. Yronwode, C. (2002). Hoodoo Herb & Root Magic. [S.l.]: The Lucky Mojo Curio Co., Forestville, CA. ISBN 0-9719612-0-4
 
 


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O Pau d’água – Dracaena fragrans é um arbusto grande, pertence à família Liliaceae, nativa da África, de 3-6 metros de altura, mas em seu habitat pode chegar a 15 metros.


Folhas grandes, brilhantes, coriáceas, em formas de roseta, de cores lisas ou variegadas com listras longitudinais, de margens lisas ou onduladas, com diferentes tonalidades de verde. As folhas jovens são eretas e centrais e as folhas maiores são recurvadas. 


Inflorescências grandes, do tipo panícula, com inúmeras flores pequenas e perfumadas. Surgem ocasionalmente em plantas maduras.


Frutos são bagas lisas, alaranjadas a vermelhas, com várias sementes.


Em paisagismo é usado isoladamente ou em conjuntos em meio a gramados, em forma de renques como cercas viva e podem ser cultivados em vasos de interiores. 


Plantas envasadas podem ser moldadas por podas de formação.


Segmentos do tronco colocados em pratos com água, brotam e são popularmente chamados “pau d’água”.

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Cuidados com o Pau d’água – Dracaena fragrans
 
Clima: Tropical, Subtropical, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Temperado.
Não tolera geadas.
Cultivada a meia sombra ou luz difusa.
Aprecia o solo fértil, rico em matéria orgânica e bem drenável.
As regas devem ser regulares, mantendo o solo úmido, mas não encharcado. Aprecia o calor e a umidade ambientais.
Folhas com as pontas secas são um sinal de que a umidade está muito baixa, aumente a frequência das regas e se possível, pulverize as folhas com água.
No fim do inverno fertilizar com matéria orgânica, aproveitando para afofar o solo e na primavera-verão, usar adubo mineral NPK 10-10-10, seguindo a orientação do fabricante. Sempre regar primeiro antes de fertilizar para evitar a queima das raízes.
Nas plantas jovens seu tronco geralmente é simples, mas se tiver a brotação apical danificada, ele rapidamente desenvolve novos ramos. As ramificações aumentam após cada floração.
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Sobre a Dracaena
 
Estudos da NASA comprovaram que ela contribui para eliminar produtos como formaldeído, xileno e tolueno.
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Propagação
 
Multiplica-se facilmente por estaca.
Quando a planta estiver muito alta, corte a coroa de folhas com pelo menos um nó, plante em terra adubada para ter uma nova planta.
Corte pedaços do caule, com 20-30 cm e coloque para enraizar em solo fértil ou até mesmo em um recipiente com água, em local com bastante luz solar indireta, até que apareçam brotos e raízes.
Se optar por enraizar o corte na água, troque a água a cada dois dias para evitar estagnação. Quando as raízes tiverem cerca de 2,5 cm de comprimento, já pode transplantar para o solo.
No verão, o corte deve criar raízes imediatamente. No inverno, quando a planta está semi-inativa, pode demorar um pouco.

No corte do caule restante surgirão novas rebentos.

Dica – marcar o sentido de crescimento do caule antes de cortar, pois precisam ficar “viradas para cima” na direção em que estavam crescendo quando foi feito o corte da planta-mãe.