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13.8.23

CASINO ESTORIL & ESTORIL -SOL. A PERFÍDIA

 


NÃO ESQUEÇO AQUELES QUE JOGARAM COM A VIDA  E OS BENS DOS SEUS COLABORADORES A TROCO DE €.
 HOJE, ( 2023 ) QUANDO OS VEJO, REPUGNA-ME E ENOJA-ME TAL GENTE.     


Foram hoje  publicadas, no site da CMVM, as contas respeitantes a
30/09/2013   da  "Estoril Sol"  ( Casinos do Estoril, de Lisboa-Expo, e da
Póvoa de Varzim). Têm elementos muito curiosos:
      - A empresa fechou o 3º Trimestre com lucros de 1.258.281 EURO;
      -As receitas diminuíram 5% face às da mesma data de 2012. No entanto,
fazendo uma análise mais fina, constata-se que caíram 7% as respeitantes às
"slot-machines" e subiram 2% as respeitantes ao jogo bancado (bacará, roletas, banca francesa etc, e tal.
      -No total de 137.771.294 EURO de receita contabilizada, 42% respeitam ao
Casino de Lisboa,37% ao Casino Estoril e 21% ao Casino da Póvoa;
      - Os benefícios fiscais recebidos ascendem a 2.333.516 EURO ( 1,8% do
total da receita e perto do dobro do lucro registado).Os benefícios foram
atribuídos como apoio do Estado à renovação dos equipamentos de jogo e
405.000 EURO como apoio do Estado à "animação realizada".

É bastante estranho! O Governo corta nas pensões mais baixas de viúvas e
viúvos de poucas centenas de euros e concede benefícios de milhões para a
renovação de "slot machines" e para os espetáculos realizados nos Casinos!

 E, pouco antes disto, a vergonha que podemos aferir sob estas linhas...








25/11/10               PORTUGAL:                  Dossiê 
Operação Furacão – Estoril-Sol pagou milhões  
Casino do Estoril 

A Estoril-Sol III, Turismo, Animação e Jogo, Lda. aderiu em 2001 a um esquema de fraude fiscal qualificada, partilhou-o depois com outra empresa do grupo, a Varzim-Sol, e só o abandonou em 2004 quando arrancou a investigação do caso Furacão.
 
Depois de fazer as contas da fuga ao fisco, o Departamento Central de Investigação e Acção Penal do Ministério Público (MP) cobrou 4.841.447,45 euros às entidades que gerem os casinos do Estoril e da Póvoa de Varzim, bem como a uma empresa de promoção de espectáculos (Espge) que trabalhou com os casinos.
 
.Seis anos depois, a 24 de Maio passado, o juiz de instrução Carlos Alexandre decidiu aceitar a “suspensão provisória do processo” proposta pelo MP – medida que tem sido adoptada para a maioria dos casos detectados por fraude fiscal qualificada no caso Furacão.
 
A decisão implica uma extinção da pena (um a cinco anos de prisão) se os arguidos pagarem os impostos devidos e não praticarem crime semelhante nos dois anos seguintes.
 
O circuito de facturação ilegal chegou ao grupo Estoril-Sol através de duas empresas portuguesas intermediárias – a Espge, Espectáculos, Serviços, Promoção e Gestão de Eventos, SA, e a Multimanagers-Consultadoria SA (ambas administradas por Pedro Ferreira António) – que utilizaram sociedades de conveniência constituídas no Reino Unido para emitir facturas por serviços fictícios.
 
 “Para a execução desse esquema, a IFS [Consulting and Management Services] disponibilizou à Espge e à Multimanagers a utilização das sociedades S&T, Services and Trading, Ltd., a AAP, Associated Artist Promotions e a Promax, Promotion and Marketing Services”, concretiza o despacho do juiz a que a SÁBADO teve acesso.
 
O despacho não o refere, mas, segundo um documento judicial que a SÁBADO também consultou, estarão em causa pagamentos feitos a artistas e pessoal que participou em espectáculos.
 O documento não fala em nomes, mas já o despacho do juiz refere que os pagamentos do grupo Estoril-Sol foram feitos para as contas de sociedades no Banif, em Portugal, e no Barclays, na Ilha de Man.
 O dinheiro seguiu depois para paraísos fiscais e contas abertas em nome de entidades como a Jade International Holdings, a Selda Limited, a Inula Finance Inc., a Guel Associates Limited e a Finidam.
 
Apesar de não responsabilizar cada um dos administradores das sociedades envolvidas na fraude, incluindo
Mário Assis Ferreira, presidente da Estoril-Sol, o despacho especifica que há indícios de “terem tomado conhecimento dos serviços prestados pela IFS
Assis Ferreira respondeu à SÁBADO: “A administração da Estoril-Sol entende que não deve infirmar ou confirmar qualquer dos elementos que V. Exa. entendeu livremente sugerir.”
Sobre a Espge, que usou o mesmo esquema, o despacho salienta que a empresa substituiu, a partir de 2004, as sociedades offshore por outras (Laceport Limited e Jovan LLC).
 O MP contabilizou a fuga ao fisco em quase 824 mil euros (sem juros). A SÁBADO não conseguiu contactar telefonicamente a Espge.
Fonte: Sábado

Assim haveria que fazer alguém pagar ( os citados impostos ) e como " Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão " veja-se as cenas seguintes.



 20 de Janeiro de 2014.

O GOVERNO PORTUGUÊS "SUBSIDIA" CASINOS .


BENEFÍCIOS FISCAIS PARA CASINOS, BOA IDEIA! 
As contas da "Estoril Sol" (Casinos do Estoril, de Lisboa-Expo e da Póvoa de Varzim)
respeitantes a 30/Set/2013 foram publicadas no sítio web da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). 
Como pouca gente vê esse sítio e como os media "de referência" não as divulgaram, tais contas são praticamente desconhecidas do público.
 
Verifica-se ali que:
1) A empresa fechou o 3º trimestre com lucros de 1.258.281 €;
2) As receitas diminuíram 5% em relação às da mesma data de 2012.
E, numa análise mais fina, constata-se que caíram 7% as receitas das slot machines mas subiram 2% aquelas do jogo bancado (bacará, gamão, etc). 

No total de 137.771.294€ de receitas contabilizadas, 42% respeitam ao Casino de Lisboa-Expo, 37% ao do Estoril e 21% ao da Póvoa. 

Por sua vez, os benefícios fiscais recebidos ascenderam a 2.736.516 €, ou seja, 2% do total das receitas e mais do dobro do lucro registado!
   
Os referidos benefícios foram atribuídos como apoio do Estado à "renovação de equipamentos" (2.331.516€) e à "animação realizada" (405.000€).

Aqui, mais uma vez, se vê o despudor deste governo.
 
No momento em que corta em pensões de poucas centenas de euros de viúvas e viúvos, assim como nas remunerações dos funcionários públicos, concede benefícios de milhões para a renovação de slot machines e de espectáculos nos casinos! fonte

O GOVERNO ADORA DISTRIBUIR IMPOSTOS. EMITIU DIVIDA MAS GENEROSAMENTE, OFERECEU OS PORTUGUESES EM SACRIFÍCIO, PARA PAGAREM JUROS MAIS ALTOS QUE A ITÁLIA E A ESPANHA?

Para além de subsidiar casinos isentando-os de impostos, que depois obriga os indefesos e tesos, contribuintes a pagar, ainda decide colocar divida à venda, MAS PASME-SE, com juros mais altos que Espanha e Itália?
 Mas não há problema, os juros é para meter na conta do zé povinho, não há que preocupar.
Portugal é um país rico e o contribuinte anda folgado, o pessoal que quiser comprar divida portuguesa recebe um prémio, juros de luxo?

Os espanhóis e italianos preferem poupar os contribuintes e oferecem juros mais baixos e a suportar por menos anos!! 

- O Tesouro italiano pagou os juros mais baixos desde a criação do euro para colocar dívida a 2 anos no mercado primário.
Itália emitiu hoje 2,5 mil milhões de euros a uma taxa média ponderada de 1,113%, um mínimo da era euro. Os investidores deram ordens que superaram em 1,57 vezes a oferta.
Itália colocou ainda 987 milhões de euros em obrigações indexadas à inflação com maturidade em 2018, a uma taxa de 1,83%.  fonte

- Espanha emite 3.500 milhões de euros de dívida a 2,4 por cento
Jan, 2014, Espanha voltou a financiar-se nos mercados. A operação de ontem rendeu 3 mil e 500 milhões de euros. A taxa de juro paga foi a mais baixa de sempre, 2,4%. Cerca de metade da que foi paga pelo Estado português na operação realizada ontem.
A Espanha realizou nesta quinta-feira emissões de títulos da dívida de mais de 5,2 bilhões de euros com juros em queda, confirmando os sinais de recuperação financeira das economias da zona do euro mais atingidas pela crise.
Nesta quinta-feira, o Tesouro espanhol captou 5,287 bilhões de euros a 5 e 15 anos a anos "taxas de juros que caíram substancialmente em ambas as referências, até mínimos históricos, no caso dos títulos a cinco anos", afirmou o Ministério da Economia espanhol em um comunicado.
O seu objetivo de captar entre 4 e 5 bilhões de euros, aproveitando o apetite dos investidores, cuja demanda foi de "11.092,89 milhões de euros, mais que o dobro da quantia prevista", acrescentou o Ministério.
Nesta quinta-feira, Portugal, que espera sair do resgate em maio, captou 3,25 bilhões de euros da dívida a cinco anos em uma emissão que gerou uma forte demanda dos investidores.
A taxa se situou em 4,750%, ou seja, um nível inferior ao da última operação similar realizada pelo país sob assistência financeira da UE e do Fundo Monetário Internacional em janeiro de 2013 (4,891%).
A emissão gerou uma demanda de 11 bilhões, anunciou a ministra das Finanças portuguesa, Maria Luis Albuquerque.
A Espanha emitiu títulos a cinco anos por 3,527 bilhões de euros a uma taxa de juros média de 2,382% frente a 2,697% da última emissão do mesmo vencimento, no dia 19 de dezembro, o nível mais baixo desde a criação do euro. fonte

E assim prossegue Portugal para o abismo...





Entretanto ...

Despedimento colectivo no Casino Estoril mantém-se

Publicado em 2010-03-06

 
 
O Tribunal de Cascais indeferiu a providência cautelar contra o despedimento colectivo de mais de uma centena de trabalhadores no Casino Estoril, anunciou Administração da Estoril Sol.
 
De acordo com uma nota da Administração da Estoril Sol divulgada hoje pelo gabinete de imprensa, a providência cautelar interposta pelo Sindicato dos Trabalhadores na Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul, foi "indeferida liminarmente". 
 
Interposta no passado dia 26 de Fevereiro, a providencia cautelar pretendia suspender o despedimento colectivo levado a cabo no Casino Estoril.
 
Os representantes da comissão de trabalhadores da Estoril Sol e das estruturas sindicais do sector queriam a suspensão do despedimento de 112 trabalhadores.
 
A Sociedade Estoril-Sol, que explora os casinos do Estoril e de Lisboa, anunciou o despedimento colectivo no início de Janeiro, para assegurar a "sobrevivência da empresa", que teve uma quebra de receitas de 30 milhões de euros nos últimos dois anos.
 
Mas, para a Comissão de Trabalhadores, a empresa "tem lucros" e "tem assegurada a sua viabilidade económica e financeira, pelo menos, até ao ano 2020".







Casino da Póvoa justifica despedimento colectivo com quebra de receitas

Publicado em 2013-10-18

 
 
O Casino da Póvoa decidiu recorrer a um despedimento colectivo devido à quebra de receitas sentida desde 2008 e que só em 2013 representa uma descida de 12%. 
 
Em declarações à Lusa, a mesma fonte disse que o processo de despedimento colectivo denunciado pelo Sindicato da Hotelaria do Norte está e "irá decorrer normalmente, dentro do que é expectável".
 
"O que está na origem deste despedimento colectivo tem a ver com a quebra de receitas que estamos a ter desde 2008. Perdemos um terço das nossas receitas e isso leva-nos a ter que tomar algumas decisões de gestão como esta", afirmou fonte oficial do Casino da Póvoa, que destacou que este ano já viram as receitas cair de forma "bastante acentuada", em 12%.
 
O Sindicato da Hotelaria do Norte denunciou hoje um despedimento colectivo em curso no Casino da Póvoa, concessionado à Varzim Sol, abrangendo 21 trabalhadores e que garante ser "injustificado" e "discriminatório".
 
Em declarações à agência Lusa, o coordenador sindical Francisco Figueiredo disse ter-se iniciado hoje o "período de informação e negociação" do processo de despedimento colectivo, dirigido a 20 trabalhadores do sector do jogo e a um funcionário dos recursos humanos.
"É um processo que não compreendemos e que consideramos discriminatório e, evidentemente, ilegal", sustentou.