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26.7.11

ÁGUA. O MAIOR RESERVATÓRIO DO UNIVERSO



    Uma boa notícia...para variar.
                                   
     Segundo li no Diário de Notícias de ante-ontem 24 ; " Duas equipas de astrónomos  lideradas por cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia, descobriram o maior e mais distante reservatório de água alguma vez encontrado no universo.

     Localizada a 12 mil milhões de anos luz  ( o que  significa que as imagens são de uma altura em que o universo tinha só 1,6 mil mil milhões de anos ) a massa de vapor de água é 140 biliões de vezes superior `a quantidade de água de todos os oceanos da Terra.


           A 12 mil milhões de anos luz .Água em quantidade de 140 biliões de vezes superior à   existente nos nossos mares.

       A massa de água encontra-se à volta de um quasar, um dos objectos mais brilhantes do universo  "

Então sendo assim e considerando a velocidade da luz ( 300.000 km / segundo ) algo como 7 minutos do Sol à Terra, será que ainda lá estará hoje ?  Como dizia um ex dirigente político cá na urbe " é fazer as contas "!
 De qualquer das formas não deixa de ser animador confirmar, na prática a teoria de que, onde há água há vida.
 Pena é que nunca, neste caso, a humanidade em termos técnicos e materiais jamais lá possa ir e voltar para contar o que viu.
 Decerto haverá  " algo " mais perto.
 Aguardemos pois.
 Será que algum ser, desse imenso cosmos nos dará uma dica ?
  Andará por aí, com essa vontade ?
 Gostava tanto de saber o que se esconde sob a capa do desconhecido!  ?

                                                   

PETRARCA E LAURA (Amores famosos da História e da Literatura. )



                                                      PETRARCA  e LAURA.

              São poucos os dados que a história nos reserva acerca dos amores de Petrarca e Laura.


Petrarca e Laura  ( Século  X I V  ) *
* Wikimedia Commons .





       Sabe-se que o celebrado poeta e pensador italiano, nascido no ano de 1304, viu pela primeira vez a sua amada numa Sexta - Feira  Santa, durante os sagrados ofícios, na igreja de Santa Clara de Avinhão.
      Concebeu uma paixão imensa e aliás impossível, pois não era livre a dama tão loucamente amada. Não obstante, Petrarca dedicou a vida inteira a cantar aquele grande Amor. Quando Laura morreu, vítima da peste que assolou a cidade de Avinhão, escreveu Petrarca uma poesia maravilhosa: " In morte de Madona Laura ". E quis recolher a um convento.
     Tal passo não lhe foi permitido, porém, por seus parentes e amigos. De Petrarca são os belos versos que bendizem o instante em que conheceu a Amada.

                      Bendito seja o ano, o sítio, o dia,
     A estação, o lugar,o mês, a hora calma
    E o país em que seu encantador olhar
        Se encandeou na minha alma...


                                                                       
                                                     

Francisco Petrarca

Erudito
Francisco Petrarca
 
Francesco Petrarca foi um intelectual, poeta e humanista italiano, famoso, principalmente, devido ao seu romanceiro. Aperfeiçoou o soneto, um tipo de poema composto de 14 versos cuja invenção é atribuída a Jacopo da Lentini. Foi baseado no trabalho de Petrarca que Pietro Bembo, no século XVI, criou o modelo para o italiano moderno, mais tarde adotado pela Accademia della Crusca.

  1. Laura de Noves

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
     
     
    Laura de Noves


    Laura de Noves (Avinhão, 13101348) foi a esposa do Conde Hugues de Sade (ancestral do Marquês de Sade).  Possivelmente foi a Laura sobre quem o poeta humanista Petrarca escreveu diversas vezes; contudo,  nunca foi positivamente identificada como tal.[1]

    Biografia

    Nascida seis anos após Petrarca, em Avinhão, era filha do cavalheiro Audiberto de Noves e sua esposa Ermessenda. Ela se casou com a idade de 15 anos a 16 de janeiro de 1325. Petrarca a viu pela primeira vez dois anos depois, no dia 6 de abril de 1327, uma Sexta-Feira-Santa, durante a Missa de Páscoa na igreja de Santa Clara de Avignon.

    Não se sabe muito mais sobre ela além de que teve uma grande prole, era uma esposa virtuosa, e morreu em 1348.
     Após aquele primeiro encontro com Laura, Petrarca passou os próximos três anos em Avignon cantando seu amor puramente platónico, e perseguindo Laura na igreja e em seus passeios.

    Após este período Petrarca deixou Avignon e foi para Lombez (um departamento francês em Gers), onde ocupou o cargo de cónego oferecido pelo Papa Bento XII. Seu possível túmulo teria sido localizado pelo poeta francês Maurice Scève, em 1533.[2]
    Em 1337 ele voltou para Avignon e comprou uma pequena propriedade em Vaucluse, para estar perto de sua querida Laura. Então nos três anos seguintes ele escreveu numerosos sonetos em seu louvor.[3]

     O Canzoniere (Cancioneiro) de Petrarca é a obra que contém seus poemas na tradição trovadoresca do amor cortês, que tiveram grande papel na formação do italiano como idioma literário - bem como popularizou uma nova forma de soneto, que passou a chamar-se soneto petrarquiano. Anos depois da morte dela o poeta escreveu Trionfi (Triunfos), uma alegoria religiosa onde Laura é idealizada.[1]

    Referências


  2. Standard Educational Corporation (1992). New Standard Encyclopedia. [S.l.]: Standard Educational Corporation, Chicago. p. 240-241

  3. Enzo Giudici (1980). Bilancio di un'annosa questione: Maurice Scève e la « scoperta » della « tomba di Laura. [S.l.]: s/e. OCLC 715861236

  4. Verbete "Petrarca" in: s/a (1954). American International Encyclopedia. [S.l.]: J.J. Little, Nova York