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28.2.14

SISMO DE 1969 EM CASCAIS


  Tremor de Terra. Assim se designavam aqui pela minha aldeia quaisquer abalos sísmicos. Ainda hoje tenho em mente o ocorrido fazem hoje 45 anos e de cuja memória oficial ( Instituto do Mar e da Atmosfera ) aqui faço eco.
Desse distante evento não esqueço o som que se escutou assim como o abanar da casa. Pareceu uma eternidade. Saí para a rua onde se comentava o sucedido entre meus pais e os poucos vizinhos de então.
Sismo de 1969 
Os 45 Anos do Sismo de 28/Fev/19692014-02-27 (IPMA)


Assinalam-se os 45 anos do sismo de 28 de Fevereiro de 1969. Este sismo ocorreu às 02h40m (TU), com uma magnitude de 8.0 (MW) e epicentro localizado a SW do Cabo de São Vicente, cerca de 230km a SW de Lisboa, podendo ser considerado como o último grande sismo a ocorrer em Portugal Continental, tendo em atenção a conjugação entre a magnitude e os efeitos macrossismicos. Atingiu principalmente a região Sul do país, tendo-lhe sido atribuída uma intensidade máxima VIII (Escala de Mercalli Modificada, 1956) no Algarve e VI-VII na região de Lisboa e noutras localidades do país.

Esta ocorrência provocou alarme e pânico entre a população, cortes na telecomunicações e no fornecimento de energia elétrica.
 Registaram-se 13 vítimas mortais em Portugal Continental, 2 como consequência direta do sismo, e 11 indiretas. Em Marrocos estão igualmente reportadas algumas vítimas.

 Foi sentido até 1,300 km do epicentro, particularmente em Bordéus, e nas Canárias.

O sismo teve várias réplicas, tendo a estação WWSSN da Serra do Pilar, Vila Nova de Gaia, registado 47 réplicas entre 28 de Fevereiro e 24 de Março.

O evento foi também sentido em vários navios, principalmente nos que navegavam próximo da zona epicentral, tendo um deles sofrido danos estruturais significativos.
Foi ainda gerado um pequeno tsunami que foi observado em diversos marégrafos situados ao longo das costas portuguesas, espanholas e marroquinas, tendo sido registadas amplitudes máximas de 40 cm em Lagos e 45 cm em Cascais.

A rede sísmica nacional que operava na altura tinha uma dimensão bastante reduzida (apenas 3 estações sísmicas e uma estação acelerométrica), tendo este sismo funcionado como factor motivador para um processo de desenvolvimento da mesma, o qual foi feito em diversas etapas até à atualidade.
 

Vida

Sismo de 1969: A noite em que o pânico invadiu Lisboa

O pânico dominou os milhares de portugueses que, na noite de 28 de Fevereiro de 1969, foram acordados pelo maior sismo sentido no país desde 1755, que durou quase um minuto e danificou inúmeros edifícios.

O sismólogo e presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Jorge Miguel Miranda, tinha 16 anos e lembra-se "perfeitamente" dessa noite.

"A cidade [de Lisboa] estava silenciosa. As chaminés começam a cair, a louça começa a cair dentro dos armários, o barulho que se espalha nos bairros é enorme e uma parte significativa da população sai para a rua na perspectiva de se afastar dos edifícios, que podem cair se houver outro abalo", relatou à Lusa.

O sismo "é razoavelmente longo. O tempo em que é sentido pelas pessoas é razoavelmente grande, o que permite todo o pânico que se pode desenvolver durante um minuto de uma casa a abanar", acrescentou Jorge Miguel Miranda.

Como especialista na matéria, o sismólogo disse que o que tornou o sismo de há 45 anos diferente foi o ter ocorrido "numa altura em que Portugal começava a ter uma sociedade marcadamente urbana".
Eram 03:41 quando o sismo de magnitude 8 na escala de Richter, com epicentro no mar, a sudoeste do cabo de S. Vicente, na planície da Ferradura, se fez sentir em Portugal, Espanha e Marrocos.
Os maiores danos foram registados na Costa Vicentina e no Algarve, onde uma aldeia praticamente desapareceu, mas também causou estragos em Lisboa, nomeadamente queda de chaminés e paredes, falhas de energia e de comunicações.

Há ainda a registar no país, oficialmente, 11 mortos e dezenas de feridos, 58 dos quais em Lisboa.
Os sismógrafos existentes na zona sul e centro "ficaram todos saturados, ou seja, os registos não são utilizáveis. O único registo em Portugal continental que está completo é o da Ponte sobre o Tejo", disse Jorge Miguel Miranda.

"A informação que temos instrumental só não é reduzida porque temos toda a informação do resto do mundo e na altura já estava de pé a primeira grande rede mundial de sismologia, que tinha uma estação na serra do Pilar, no Porto", acrescentou.

Para o presidente do IPMA, o sismo de 1969 teve um "grande impacto" por outro motivo: "a sua localização foi perto da localização do de 1755

. Ele foi sempre visto como uma espécie de aviso de que um 1755 estava lá à nossa espera e que um dia vai voltar outra vez. Foi esse sentimento que em 1969 ficou completamente espalhado e criou na população portuguesa uma consciência da necessidade de estudar, monitorizar e compreender melhor os sismos".

O sismólogo revelou, ainda, que este sismo está envolto num "mistério" porque tem sido muito estudado e nunca se conseguiu determinar qual a falha que o causou.

"Temos o princípio de que os sismos ocorrem em falhas. Num sismo muito grande, por vezes, a rotura chega à superfície. O que se passa com o de 1969 é que ele é submarino, portanto é sempre de mais difícil acesso e, apesar de se terem feito milhares de quilómetros de sismologia de refracção e de reflexão à procura da estrutura geológica causadora deste sismo, não há uma relação claramente estabelecida entre uma falha específica e a rotura do sismo", afirmou.

No futuro próximo, Jorge Miguel Miranda acredita que a engenharia sísmica e sistemas de protecção civil mais desenvolvidos vão permitir minimizar os danos dos terramotos.

"Existe muito por fazer e tem de haver a consciência de que sismos como o de 1969 vão existir outra vez e, provavelmente, existem medidas que têm de ser tomadas com tempo, para que os impactos sejam realmente pequenos", concluiu.
Lusa/SOL


Passados 50 anos do sismo que afectou Lisboa e sul do país, em 1969, Cascais decidiu assinalar a data com um simulacro no Cascais Shopping. Em caso de catástrofes naturais, as operações de socorro às vítimas são numa primeira fase coordenadas pela Proteção Civil.
Proteção Civil de Cascais
214 607 610 / 214 815 960 214 825 030 proteccao.civil@cm-cascais.pt
Rua dos Bombeiros, n.º 159
2645-030 Alcabideche

26.2.14

SACERDÓCIOS -2

Sacerdócios.

13º Lupercos - eram sacerdotes consagrados ao culto de deus Pan Luperco, assim chamado por defender os gados da voracidade dos lobos ( lupos arcere, afastar os lobos. )
    Foram instítuidos pelo rei Evandro , que ,expulso da Arcadia, trouxe para a Italia aquele culto, estabelecendo-se no Monte Palatino.
   Estes sacerdotes imolavam cabras brancas nos dias de festa, corriam nús pela cidade cobrindo com peles dos mesmos animais apenas o sexo, e com chicotes das mesmas peles iam açoitando todos que encontravam, não poupando as mulheres, acreditando que com esse gesto as tornavam fecundas.
   A festa de pan chamava-se Lupercalia.

 14º Poticios e Pinarios - eram sacerdotes particulares de Hércules.
       Corre a respeito deles a tradição fabulosa de que vindo os Pinarios em certa ocasião atrasados para o sacrifício, lhes foi daí em diante vedado o comerem das entranhas da vítima, e que ficaram como ministros dos Poticios : Mas que na censura d'Apio, devolvendo os Poticios as funções do seu sacerdócio aos escravos públicos, por insinuação daquele censor , foram, por uma punição da divindade, excluidos do sacerdócio, extinguindo-se esta família no espaço de um ano, e sendo o magistrado privado da vista: e que por isso ficou o sacerdócio exclusivamente pertencente aos Pinarios, coadjuvados pelos referidos escravos.

15º Galos - Eram os sacerdotes empregados no culto da Deusa Cybele; o seu chefe era chamado Archigalo
                   Celebravam os sacrifícios ao som de adufes e tambores, correndo furiosos por diferentes partes, e levando facas nas mãos, com que faziam incisões nos braços e nas coxas das pernas. Castravam-se por imitarem o mancebo, de quem a fábula conta que se fizera eunuco, porque, sendo amado por Cybele, esta deusa o trocara por outro amante.
   Os galos também se chamavam Corybantes, Dactylos o Curetes.

16º Vestaes - ( Virgens sacerdotisas ) consagradas ao culto da deusa Vesta: eram seis, e escolhidas na idade de seis a dez anos.
   Faziam voto de virgindade por espaço de trinta anos, de que os primeiros dez eram empregados em aprender as obrigações do seu sacerdócio, os segundos em as praticarem, e os terceiros em as ensinarem às outras.
  Tinham obrigação de conservar sempre aceso o fogo sagrado no altar de Vesta, e aquela que, por desgraça,o deixava apagar, era cruelmente açoitada pelo soberano Pontífice. Considerava-se um mau preságio a extinção daquele fogo, porque da sua conservação dependia a do Império Romano; e só se podia de novo acender pelos raios do Sol atravez de lentes ustorias.
   Gosavam as vestaes dos seguintes previlégios:
   I - Legar os seus bens a quem quizessem, mesmo a menores.
   II - Salvar da morte o réu que estivesse para ser executado, só por terem posto os olhos nele no acto da execução.
   III - Ter coche especial, e lugar distinto nos espectáculos.
   IV - Vestir a toga pretexta e ser acompanhadas de um lictor.
   V - Ser o seu testemunho recebido em juízo sem juramento.
         A que violava o voto, era ao princípio açoitada até espirar à força dos golpes. Numa condenou-as a morrer apedrejadas; mas Tarquinio Prisco impoz às Vestaes desonradas o suplício de serem enterradas vivas numa cova junto à Porta Colina, para onde as faziam descer por uma escada, e ali as encerravam depois de lhes porem luz, cama,pão água, leite e azeite.
   O suplício de uma Vestal era seguido de luto público, e no espaço de mil anos que existiu este sacerdócio, dezoito foram supliciadas pelo crime de lesbianismo.

17º Sacerdotisas da boa Deusa - ( Deae Bonae sacerdotes ) faziam os sacrifícios a esta divindade, que também era conhecida pelos nomes de Fauna ou Fatua.
   A festa desta deusa, a que só eram admitidas mulheres e donde até retiravam os " retratos" de homens , era celebrada num local escuro e retirado a que davam o nome de opertorium, para onde as sacrificadoras levavam leite para oferecer à deusa.
   Passavam -se, não obstante a pretendida modéstia actos censuráveis naqueles ministérios. Chegaram a introduzir-se homens no Opertorium disfarçados de mulheres. Como fez Caio Clodios para ver uma dama que requestava. *

 * Continuarei oportunamente.

24.2.14

BELONARIOS - BELONA - CERES - FLAMEN( cap V. (18 -19 - 20 )


18º- Belonários 

 - eram os sacerdotes, de Belona, deusa da guerra. Nos sacrifícios que celebravam, feriam-se com facas, persuadidos que a efusão de sangue, aplacava a cólera da deusa; mas esta cerimónia, mais tarde passou a fazer-se aparentemente ou seja em estilo teatral.


Belona ( por Rembrandt )

Belona 
 (em latim: Bellona), na mitologia romana, é a deusa da guerra, de origem etrusca.

 Pode ter sido a deusa da guerra original dos romanos, anterior ao sincretismo com a cultura helênica, após o qual foi identificada com a deusa grega Ênio; é uma das poucas divindades apenas puramente romanas como Liber Pater (Baco) e Maia. Por maiores que sejam a analogia de Marte como deus romano da guerra, Belona era a fúria da guerra, ou seja a carnificina enquanto que Marte um deus também ligado aos armamentos, a virilidade e ao árduo trabalho, denotando portanto, este como um "deus soldado" (considerando que o homem da guerra era muitas vezes o homem do campo).

 Deu origem ao substantivo feminino belona, para designar guerra e a palavras como "bélico".

Acompanhava Marte na batalha e foi considerada, por diferentes autores, sua irmã, esposa ou filha.

Também foi (como no seu templo em Óstia) raramente sincretizada com Cibele (Magna Mater).

Todas as sessões do senado romano relacionadas à guerra estrangeira eram conduzidas no Templo de Belona, fora do pomério, a antiga área murada de Roma.


"Belona", por Rodin


O poeta romano Tibulo descreveu como sua amante Delia cultuava Belona: ela cortava seus braços, e cobria a estátua da deusa com seu sangue.[1]
 
Amiano Marcelino, ao descrever a derrota romana na Batalha de Adrianópolis, diz que "Belona, soprando sua triste trombeta, enfurecia-se mais ferozmente que de costume, para infligir o desastre aos romanos".

O atributo de Belona é uma espada e ela é representada usando um elmo e armada com uma lança e uma tocha. Festivais em homenagem a Belona aconteciam nos dias 3 de Junho e 24 de Março



 19º- Sacerdotisa Grega de Ceres -


12. Ceres
 
Ceres
Deusa da colheita, agricultura, natureza e estações do ano
Busto de Deméter
Cópia romana de original grego do século IV a.C.

Nome nativo Δημήτηρ
Morada Monte Olimpo
Símbolo Trigo
Foice
Sementes
Maçã
Pais Cronos e Reia
Irmão(s) Zeus, Poseidon, Hades, Hera e Héstia
Filho(s) Perséfone, Despina, Árion, Pluto e Filomelo.
Romano equivalente Ceres

Ceres era patrona da Sicília, equivalente à deusa Deméter, “adotada” pelos romanos  numa época de grande fome, por ser a deusa dos grãos e do amor maternal.



 Assim se chamava a rainha dos sacrifícios ( Regina Sacrificula ) porque era ela que celebrava em honra de Ceres, á maneira dos Gregos, o sacrifício chamado abstemium, n'um templo fundado pelos Arcades no monte Palatino. O sacrifício tinha aquele nome, porque nele não se usava o vinho.



20º-    Flamen,  e Confraria dos Sacerdotes D'Augusto
 ( Flamen et sodales Augusti ) foram instituidos para renderem culto ao imperador Augusto César depois de deificado.


Flamen

Sacerdote
Flâmine
 
 
Flámine (em latim: Flamen) era, na religião romana, um sacerdote a quem era designado um dos deuses ou deusas patrocinados pelo Estado. 
 
Havia quinze flamines na República Romana, dos quais os mais importantes eram os flamines maiores (flamines maiores; "sacerdotes principais"), que serviam os três principais deuses romanos da chamada Tríade Arcaica;
 
 Os doze restantes, dois dos quais são desconhecidos hoje em dia, eram os flamines menores (flamines minores; "sacerdotes menores").

       A adulação, ou o delírio político levou os romanos a fazerem a apoteósis dos seus imperadores; começando este costume logo pelo primeiro, para quem ainda em sua vida foi nomeado um flamen.

       O colégio dos sacerdotes foi creado por Tibério, e a festa em honra d'Augusto ( Augustalia ) pelo seu feliz regresso a Roma, foi instítuida no consulado de Saturnino e Vipsanio.

                                                 


   
Com o advento do cristianismo e queda do império romano terminou um período de florescimento material e social nunca depois vivido. 

As trevas da idade média, inquisição, e um sem número de outras atrocidades em nome de um só deus.

 Ainda hoje permanecem muitos desses dogmas nas mentes, seja a Ocidente como a Oriente. 

23.2.14

MAÇONARIA

De modo genérico, a maçonaria é uma sociedade semi-secreta e que se caracteriza por seguir os princípios da fraternidade, da liberdade, da igualdade, do humanismo ou da filantropia, e que, sendo progressista, tem como objetivo a construção de uma sociedade livre e justa. Porém, há ainda muita controvérsia em torno do tema.

" ...É a Maçonaria uma Sociedade secreta envolvendo o que se chama iniciação e portanto o segredo especial a esta inerente ?
 Não é.
 É uma Ordem secreta iniciática. É secreta por uma razão indirecta e derivada.

A mesma razão porque eram secretos os Mistérios antigos, incluindo os dos cristãos, que se reuniam em segredo para louvar a Deus, em que hoje se chamariam Lojas ou Capítulos o que, para se distinguir dos profanos tinham fórmulas de reconhecimento.

 Toques ou palavras de passe.

 Fernando Pessoa, cujo pensamento tão vinculado se encontra ao esoterismo, às ciências ocultas e ao estudo das sociedades secretas, observa :

 " Os romanos chamavam ateus aos cristãos, considerando-os inimigos da sociedade e do Império, precisamente os mesmos termos com que hoje os maçons são brindados pelos sequazes da Igreja Romana, filha ilegítima daquela maçonaria remota " .


MaçonariaVer a imagem de origem

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
Maçonaria consiste em organizações fraternas que remontam às fraternidades locais de pedreiros que, a partir do final do século XIV, regulamentavam as qualificações de sua profissão e sua interação com autoridades e clientes.

Os graus de maçonaria mantêm os três graus das guildas de artesanato medieval, os de "aprendiz", "companheiro" e "mestre maçom".

 Ao candidato desses três graus é progressivamente ensinado os significados dos símbolos da maçonaria e é confiado a cumprimentos, sinais e palavras para indicar a outros membros que ele foi iniciado.

Os graus são parte da moral alegórica da organização, cujos membros são conhecidos como maçons. Existem graus adicionais, que variam de acordo com a localidade e jurisdição, e geralmente são administrados por seus próprios órgãos (separados daqueles que administram os graus de Ofício).

A unidade organizacional básica local da maçonaria é a loja, que geralmente é supervisionada em nível regional (geralmente em conjunto com um estado, província ou fronteira nacional) por uma obediências.

 Não existe uma Grande Loja internacional que supervisiona toda a maçonaria; cada obediência é independente e não se reconhece necessariamente como legítima.

A maçonaria moderna consiste em dois grupos principais de reconhecimento.

A maçonaria regular insiste em que um volume de escrituras seja aberto em uma loja de trabalho, que todos os membros professem crer em um Ser Supremo, que nenhuma mulher seja admitida (embora, em algumas jurisdições, aqueles que fazem a transição para mulheres após o início possam permanecer) e que a discussão sobre religião e política seja proibida.

 A maçonaria continental é agora o termo geral para as jurisdições que removeram parte ou todas essas restrições.

22.2.14

DOS MINISTROS QUE SERVIAM NOS SACRÍFICIOS ( VI )

Inscrições Latinas.  Imagem: Wikipedia

 

                      Dos Ministros que serviam nos sacrificios


Camillos, e Camillas  -  Rapazes e raparigas, que nos sacrificios administravam aos sacerdotes todos os utensílios necessários.

 2º Edituos, e Edituas ( de aedes, templo ) - guardas dos templos, encarregados do aceio deles, e depositários de todos os objectos sagrados.


 3º Tibicines, e Tubicines  - Tocadores de flauta, e de trombeta, que assistiam a todos os sacrifícios, funerais e jogos; por isso eram tambem chamados Ludii.

4º  Popas e Victimarios - ministros que coroados de louro, e meio nús, conduziam as vitimas para os altares, preparavam os cutelos, água e mais objectos para o sacrifício, e imolavam e feriam os animais sacrificados.

5º  Preficas - ( Carpideiras ) mulheres a quem se pagava para chorarem nos funerais.

6 ª Designadores - Mestres de cerimónias que nos funerais regulavam a ordem do prestito, e o vestuário de que cada um devia servir-se.

7º  Pregoeiros ou Arautos - ( Kalatores ) eram os ministros que apregoavam ao povo os dias festivos para a suspensão do trabalho.

8º  Flaminios, e Flaminias  - Mancebos  e raparigas que serviam o Flamen de Jupiter e sua mulher; deviam ter pais vivos.

9º  Modeladores  ( Fictores ) os que faziam e sacrificavam vitímas de massa e cera para se julgar que os sacrifícios na aparencia eram verdadeiros.

TAXIDERMIA

A Taxidermia, conceito que provem das palavras gregas taxi: transporte e derma : pele é a arte de conservar os animais mortos  - despojados das suas vísceras, carne e esqueleto  - com aparência de vivos.

 Surgindo em finais do século XVIII, e considerando que os antigos naturalistas não pareciam muito interessados em conservar as peles dos animais, pode-se afirmar que  é uma arte totalmente moderna.

 Londres.

Uma Hidra de Lerna embalsamada pertencente ao presidente da câmara de Hamburgo foi examinada por Carl Linnaeus em 1735, que determinou ser uma combinação de mustelas e peles de cobras.

Grifo embalsamado no Museu Zoológico de Copenhaga.

Projecto Brh+ por Henrique Serro 
(2008)


Taxidermia ou taxiodermia (termo grego que significa "dar forma à pele") é o feito de montar ou reproduzir animais para exibição ou estudo.[1]
  É a técnica de preservação da forma da pele, planos e tamanho dos animais.[2]

  É usada para a criação de coleção científica ou para fins de exposição, bem como uma importante ferramenta de conservação, trazendo também uma alternativa de lazer e cultura para a sociedade. Tem como principal objetivo o resgate de espécimes descartados, reconstituindo suas características físicas e, às vezes, simulando seu habitat, o mais fielmente possível para que possam ser usados como ferramentas para educação ambiental ou como material didático.

 Popularmente o termo empalhar já foi usado como sinônimo de "taxidermizar" entretanto atualmente não se usam mais os manequins de palha e barro para substituir o corpo dos animais. Atualmente são utilizados manequins de poliuretano que possuem toda a anatomia do animal, alem de próteses de olhos, cauda, nariz, orelhas, mandíbulas e língua.

Índice

Biologia    

É um procedimento exercido por profissionais liberais, que envolve conhecimentos de diversas áreas além da biologia, como: química, anatomia, comportamento, ecologia, artes plásticas, entre outras

. É uma técnica aplicada somente em animais vertebrados e seus registros mais antigos remontam ao Egito Antigo, a cerca de 5.000 a.C.

Manequim

Popularmente conhecido como empalhador, porque entre tantos materiais utilizados, um destes era a palha. Atualmente visando uma melhor anatomia e durabilidade utiliza-se manequins de Poliuretano ou materiais compostos.

O processo se inicia pela dermoplastia, que consiste em copiar a própria carcaça do animal através de formas de gesso, após se produz uma peça matriz que é trabalhada até a perfeição, depois disso é preparado um molde industrial aonde é vertido o poliol, depois de um período de cura o molde é aberto e o manequim retirado para a montagem final.

Dermoplastia      Editar

Esta técnica consiste em copiar a anatomia do próprio animal através do gesso, a face dos animais são diferentes e para sua reconstituição se retira uma máscara mortuária antes da retirada da pele, depois se prepara um molde negativo afim de se obter uma imagem tridimensional para ser utilizada como referência na montagem.

Próteses     Editar

São utilizadas várias próteses para substituição de mandíbulas, língua, olhos, cauda e orelhas. Estas próteses são compradas de empresas fornecedoras de taxidermistas ou fabricadas com plásticos e resinas especiais para réplicas.

Os olhos de aves, mamíferos, repteis e peixes, possuem íris e pupila diferentes, as melhores próteses são as americanas e alemãs.


Antigamente utilizava-se a própria mandíbula do animal, mas com o avanço dos materiais sintéticos deixou-se esta prática de lado, a língua também é confeccionada mediante a injeção em maquinas modernas.
A cartilagem das orelhas também é substituída para se evitar o encarquilhamento, a cauda é flexível e a prótese acompanha o movimento que se deseja imprimir ao animal.

Curtimento    Editar

Existem centenas de formulas de curtimento, mas cada uma é adequada a uma utilização especifica. O curtimento para a taxidermia é especifico, pois é necessário uma maleabilidade para vestir no manequim
. O tipo de pele também exige um curtimento adequado, aves, mamíferos, répteis e peixes possuem peles diferenciadas em sua constituição e pedem formulas próprias.
O processo de curtimento demora aproximadamente 30 dias, passa por diversas soluções, alem de maquinas para preparação da pele.

Existem produtos de curtimento importados dos Estados Unidos que facilitam e permitem a remontagem da taxidermia.

Montagem      Editar

Assim que o manequim esta fundido, e as prótese prontas junto com a base de fixação, inicia-se a montagem, aplica-se uma cola especial para a pele dos animais aderir ao manequim de poliuretano.

Após um período de secagem, inicia-se a fase de acabamentos, as partes desnudas (sem pele e sem pelo) irão com o tempo perder a sua coloração e necessitam ser repostas, existem tintas próprias para taxidermia e são aplicadas com um aerógrafo (micro-pistola de pintura) dando mais naturalidade ao serviço.

Base                      Editar


Guará taxidermizado
Um item importante que além de fixar o animal taxidermizado, serve também de proteção ao mesmo, pode ser simples ou conter a representação do ambiente natural do animal, chama-se mini-diorama.

Dioramas                     Editar

O diorama é a reconstituição artificial do habitat da espécie taxidermizada, utiliza-se réplicas de arvores, flores, frutos, ninhos e etc..

Muito utilizada em museus de zoologia e história natural em vários países.

Os animais são preparados em um contexto e todos estão taxidermizados em movimento e contam uma estória ao espectador, estão em ação.

Aplicação        Editar

A Taxidermia atende a diferentes públicos como donos de animais domésticos, pescadores e caçadores desportistas, criadouros de animais comerciais, bem como museus de história natural, entidades conservacionistas, zoológicos, universidades e, mais recentemente, o teatro e a televisão.

Na preparação de animais para taxidermia, são usadas diversas técnicas como, preparação de esqueleto, preparação de pele cheia, montagem em série, montagem para exposição, preparação de pele em curtume, diafanização, infiltração em parafina e fixação.

Taxidermia Pária              Editar

A Taxidermia pária consiste na criação de animais embalsamados que não possuem uma forma real no seu todo.

Peças resultantes desta prática normalmente são compostas por partes de dois ou mais animais embalsamados representando híbridos irreais como quimeras, figuras mitológicas, ou criaturas simplesmente provenientes do imaginário do autor.

 Para além de serem utilizadas partes distintas de diferentes animais nas peças de taxidermia pária, também é recorrente o uso de materiais artificiais, mais duráveis e que possibilitam resultados mais diversificados.

 Muitos taxidermistas não consideram esta prática como verdadeira taxidermia. A Taxidermia Pária é comumente vista em apresentações de slide e museus/shows ambulatórios como criaturas extravagantes genuínas.

Quando o ornitorrinco foi descoberto pela primeira vez por europeus em 1798 e o pelo e esboço do animal foram enviados para o Reino Unido, alguns pessoas pensaram que o animal era um embuste.

 Pensaram que um taxidermista tinha cosido o bico de um pato no corpo de uma espécie de castor. George Shaw que produziu a primeira descrição do animal na "Naturalist's Miscellany" em 1799, até chegou a levar uma tesoura até à pele seca do animal em busca dos pontos de sutura.

O termo original "Rogue Taxidermy" (Taxidermia Pária) foi introduzido pelo grupo MART (The Minnesota Association of Rogue Taxidermists) sediado em Minneapolis, em Outubro de 2004, mais especificamente pelos fundadores da associação, Sarina Brewer, Scott Bibus, e Robert Marbury

. O termo apareceu impresso pela primeira vez num artigo da New York Times sobre a exposição estreia do grupo a 3 de Janeiro de 2005.[3][4]

Trabalhos mal executados que não respeitam a anatomia também são qualificados desta forma, muitos problemas podem aparecer quando falta a técnica e o conhecimento desta arte.

Escolas                 Editar

A taxidermia no Brasil se iniciou com a vinda dos imigrantes europeus, quando a caça era permitida, muitos animais eram preparados para laboratórios de biologia de escolas e faculdades.

 Com a proibição da caça e com profissionais em idade avançada muito desse conhecimento se perdeu.
Hoje em dia existem poucos profissionais qualificados a exercer a função adequadamente, geralmente ligados a instituições de ensino e pesquisa.

A falta de bibliografia em português agrava a atualização dos profissionais, material para estudo de qualidade pode ser encontrado nos EUA e países da Europa.

Alguns taxidermistas ministram cursos in company ou para particulares, é preciso pesquisar o profissional e seu trabalho.

Manutenção de fauna                  Editar

Os animais taxidermizados apesar de estarem preservados continuam sendo material orgânico e por isso as coleções necessitam de manutenção periódica.

 Pragas podem atacar e destruir os animais taxidermizados, traças e besouros dermestídeos, são os principais destruidores.

A restauração também é possível em alguns casos, é preciso um minucioso estudo do processo empregado para se saber qual a intervenção mais adequada.

Estas coleções escolares prestam um grande serviço educacional de conhecimento e preservação.

Ver também          Editar

Referências









Ver a imagem de origem                            22 -2 -2014

21.2.14

JOSÉ MALHOA

O pintor José Malhoa

   José Malhoa é um dos mais amados e sem dúvida o mais popular artista português.

De tal modo que um certo entendimento dos valores castiços da nossa cultura se lhe colou como intenso retrato.
. Quem não pensa nos BÊBADOS ou no FADO quando quer metaforizar  as vivências de fuga e de festa do Povo rural ou urbano, ou nao revê ne retrato inventado de Luís de Camões a imagem do trinca-fortes português, conquistador dos mares?

 Este acerto visceral de Malhoa com a carne e a alma do " bom Povo português " prestou-se depois a bastantes iquívocos.

O generoso pintor foi acusado de celebrar o atraso económico, as superstições, o analfabetismo com a sua gesta de vida camponesa.

José Malhoa o pintor. 1885  / 1933.  Fotografia de Arnaldo da Fonseca.
      Teria como Júlio Dinis ou João de Deus, elaborado um discurso que narrava  uma mítica felicidade telúrica, iludindo a pobreza, a doença, por vezes a miséria moral.

 No contexto da oposição neo - realista dos anos quarenta , Malhoa era um símbolo de resignação quando o que interessava era a luta.



O fado-1910   Óleo sobre tela  Museu Cidade de Lisboa.
       Ou seja, ideologizou-se a pintura, barbaramente descontextualizada da matriz naturalista e oitocentista  que lhe dá sentido.

       Definitivamente se conclui que ele é um excepcional paisagista. ( I )

( I ) Texto de Raquel Henriques da Silva
        Pintores Portugueses
        Edições Inapa


Os Bêbados ou Festejando o S. Martinho - 1907 Óleo sobre tela.  Museu José Malhoa Caldas da Rainha.

19.2.14

CÓDICE CALIXTINO. Jóia da Catedral de S. Tiago de Compostela

  ou CODEX CALIXTINUS.



Pormenor de uma página do Códice Calixtino 

 Pormenor de uma página do Códice Calixtino (DR)
                                      É na  Catedral de Santiago de Compostela que se guarda o Códice Calixtino ou Codex Calixtinus é um livro do século XII.

Tem um valor incalculável

                                   É considerado a jóia da identidade Galega.

  O Códice Calixtino apenas saiu da Catedral por duas vezes,  mas nunca de Santiago da Compostela. Depois destas duas saídas, a Catedral optou por expor uma reprodução da obra, protegendo o original na caixa forte.

O Códice Calixtino descreve pela primeira vez os detalhes de várias das rotas do Caminho de Santiago, com informação sobre alojamento, zonas a visitar, património e objectos de arte que podem ser conhecidos. Um relato que, nove séculos depois, continua nos dias de hoje a ser citado e ainda serve de referência para alguns dos locais percorridos pelos peregrinos.

Elaborado entre 1125 e 1130 – depois manuscrito em 1160 – o texto ficou maior do que o inicialmente previsto, acabando por contar com participações dos principais escritores, teólogos, fabulistas, músicos e artistas da época, tendo que ser dividido em cinco livros e vários apêndices, entretanto reunidos, já no século passado, num único volume.

17.2.14

ACERRA - TURIBULUM - PROEFERICULUM - GUTTUS - SIMPULUM ou SIMPUVIUM - PATERA - SECESPITA - ASPERGILIUM- CAPIS- URNA FICTILIS -AQUIMINARIUM - DISCUS - ANCLABRIS - OLLOE EXTARES - LANX - TRIPODES (cap VII )


                                     


1º   Acerra -

Na tradição sacrificial da Roma Antiga, uma acerra (em grego: λιβανωτρίς) era uma caixa de incenso usada durante os sacrifícios. O incenso era tirado de dentro da acerra e deixado cair sobre o altar ardente; assim, temos a expressão de acerra libare (turíbulo).[1][2]
 
O acerra também era, de acordo com Festo, um pequeno altar, montado antes da morte, em que perfumes eram queimados. Havia uma lei nas Lei das Doze Tábuas, que restringia o uso de acerrae a funerais.[2]


 Caçoula em que se queimavam os perfumes.

Outros pretendem que seja a caixa, em que se guardavam os perfumes.
 
Ilustração de uma acerra no The illustrated companion to the Latin dictionary, and Greek lexicon, 1849



 2º  Turibulum

 Turíbulo
Turíbulo
Um turíbulo, ou incensório, é um objeto litúrgico utilizado para queimar incenso em cerimónias religiosas de igrejas cristãs. Os turíbulos mais antigos conhecidos em Portugal, foram construídos em cobre e datam do século XIII.
  - Vaso em que se ofereciam os perfumes


 3º  Proefericulum -
      Bacia de metal

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 4º  Guttus  - Gomil ou jarro, em que se derramava o vinho gota a gota.

 



  5º Simpulum, ou Simpuvium  - Colher de cabo comprido que servia nas libações para tirar vinho para a taça.

Simpulum

Simpulum



 
Coin of Pontius Pilate depicting a simpulum and ears of barley



     6º Pátera - Taça com manivela ou cabo que servia para receber o sangue das vitimas, e para derramar o vinho entre os chifres das mesmas


Pátera

Pátera

Pátera era um prato longo e raso usado para beber, ou um cálice usado primariamente no contexto de um ritual como uma libação. Estas páteras eram usadas com frequência em Roma. Páteras são frequentemente representadas em moedas romanas do Império Romano onde Salo segura uma pátera com a qual alimenta uma cobra.



  7º  Secespita

Secespita


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Latim: Secespita, cultrum ferreum, oblongum, manubrio eburneo, rotundo, solido, vincto ad capulum argento auroque fixum, clavis aeneis, aere Cyprio, quo flamines, flaminicae, virgines pontificesque ad sacrificia utebantur. Dicta autem est secespita a secando.
— Antistius Labeo[1][2]

A secespita é uma longa facade sacrifício de ferro , feita de latão e cobre de Chipre, com uma alçade marfim sólida e arredondada, que é presa ao cabo por um anel de prata ou ouro. 


 Os flamens e suas esposas, os flaminicaos, que eram sacerdotes e sacerdotisas da Roma Antiga,as virgens e os pontífices fizeram uso dela para sacrifícios. [1][2] Esta faca deriva seu nome do verbo latino seco (atual secare infinitivo). [1][2]

 
O historiador romano Suetônio escreveu sobre a secespita no Liber III (terceiro livro) parte de Tibériode seus Doze Césares,publicado em 121:
Latim: nam et inter pontifices sacrificanti simul pro secespita plumbeum cultrum subiciendum curavit et secretum petenti non nisi adhibito Druso filio dedit dextramque obambulantis veluti incumbens, quoad perageretur sermo, continuit. [3]   Assim, quando Libo estava oferecendo sacrifício com ele entre os pontífices, ele tinha uma faca de chumbo substituída pelo habitual, e quando ele pediu uma entrevista privada, Tibério não o concederia exceto com seu filho Drusus presente, e enquanto a conferência durasse ele segurou rapidamente para o braço direito de Libo, sob o pretexto de se apoiar nele enquanto caminhavam juntos. [4] 
Alguns escritores modernos, baseados em uma descrição não confirmada de Paulo, o Diácono e seu epítome de Festus,[5] vêem-no como um machado,um cutelo,ou uma dolabra,e outros novamente uma faca (latim: culter).

 moedas romanas representando emblemas sacrificiais onde é possível ver um machado, que escritores modernos chamam de secespita. [1][2] Seu propósito adequado parece ter sido abrir o corpo de uma vítima, que havia sido morta com a securis, o malleus, ou o culter dependendo do tamanho da vítima, e, em seguida, extrair as entranhas. Foi apropriado para a ordem superior dos sacerdotes, a quem essa função pertencia, mas que não matou a vítima sacrificial. [6]
 

 - Cutelo comprido com cabo de marfim guarnecido de prata e de ouro que servia para degolar as vítimas ou para lhes tirar as entranhas



 8º  Aspergilium - Hissope de sedas de cavalo para purificar com aspersões de água pura os que assistiam aos sacrifícios

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Imagem - Wikipedia



  9º Capis, capedo e Capeduncula - Cantaro ou bilha de barro, de maior ou menor tamanho, com uma só asa.

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 10º  Urna fictilis - O mesmo vaso que os acima descritos, mas, segundo parece, de duas asas.

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ESTA BILHA NÃO SERÁ O QUE SE PRETENDE . FIGURA AQUI COMO ELEMENTO DEMONSTRATIVO DE  URNA FICTILIS


 11º  Aquiminarium - vaso para dar água ás mãos.

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  12º Discus- Prato ou bandeja.

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  13º  Anclabris - Mesa onde se colocava a vítima depois de morta para ser aberta.

 


O santuário é um recinto onde se encontram três grandes fragas, onde foram abertas várias cavidades de vários tamanhos, nas quais foram também construídas escadas de acesso. Na rocha situada na entrada do recinto foram gravadas várias inscrições - três em latim e uma em grego, descrevendo o ritual celebrado, os deuses a quem era dedicado e quem dedicava - , sendo que uma delas foi destruída no século passado, mas foi reconstituída a partir de leituras e registos anteriores.

Inscrições

A inscrição desaparecida, em latim, estava 6/7 metros a Este da segunda inscrição, do lado direito do caminho por onde se entrava para a área sagrada. O texto estaria orientado para a rocha situada na entrada do recinto e diz o seguinte:
DIIS (loci) HVIVS HOSTIAE QVAE CA / DVNT HIC INMOLATVR / EXTRA INTRA QVADRATA / CONTRA CREMANTVR / SANGVIS LACICVLIS IVXTA / SVPERE FVNDITVR
“Aos Deuses e Deusas deste recinto sagrado. As vítimas sacrificam-se, matam-se neste lugar. As vísceras queimam-se nas cavidades quadradas em frente. O sangue verte-se aqui ao lado para as pequenas cavidades. Estabeleceu Gaius C. Calpurnius Rufinus, membro da ordem senatorial.”

  14º  Olloe extares - Caldeiras em que se coziam as entranhas das vítimas.

 Ver a imagem de origem Esta imagem é apenas ilustrativa daquilo que se entende por caldeiras de cozinhar.

  15º  Lanx  - Prato largo, quase em forma de bandeja.

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Imagem meramente ilustrativa de uma bandeja em forma de prato


   16º   Tripodes - Assento de três pés em que se sentavam os sacerdotes, especialmente a sacerdotiza de Apolo, para responder aos que consultavam o oráculo.


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Imagem ilustrativa.




   N.B. Apresentei estes termos em latim, pela dificuldade que há, em relação a alguns, de lhes achar palavras correspondentes em português, e porque na qualidade de termos arqueológicos não devem perder o seu foro latino, ainda que sejam adoptados nas línguas vivas.