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16.5.19

NUNO LIMA DE CARVALHO

Com profunda mágoa que soube da partida deste Homem Integro e Amigo.

Perda irreparável de um dos poucos Homens bons que conheci.



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Faleceu, esta manhã, aos 86 anos, Nuno Lima de Carvalho, Director da Galeria de Arte do Casino Estoril e membro do Júri dos Prémios Estoril Sol, designadamente o Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural, Prémio Literário Fernando Namora e Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís.


 Ao longo de mais de quatro décadas de permanência na Estoril Sol, para além das suas funções de carácter administrativo, Nuno Lima de Carvalho distinguiu-se por desenvolver e promover relevantes iniciativas nas áreas do Turismo, da Cultura, da Arte, Espectáculos, da Literatura, do Jornalismo, da Gastronomia e outros sectores de actividades de cariz social e hu­mano.



Nuno Lima de Carvalho nasceu a 15 de Junho de 1932, em Vila Franca do Lima, Viana do Castelo. Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa e Filosofia e Letras pela Universidade de Salamanca, foi Secretário-Geral da Estoril Sol durante cerca de duas dezenas de anos e Director de Relações Exteriores da mesma empresa.


Foi Director de Serviços na União de Grémios dos Espectáculos, 1956-71. Secretário da Administração da Estoril-Sol, 1971-76. Secretário-Geral da Estoril-Sol, 1976-2002. Presidente da Assembleia-Geral da Casa do Minho em Lisboa, 1987-92. Fundador da Confraria dos Gastrónomos do Minho de que foi Mordomo-Mor, durante 23 anos. Director da Galeria de Arte do Casino Estoril, desde 1975 até à presente data.


Durante mais de quatro décadas na Estoril Sol, desenvolveu uma importante acção nas áreas da animação cultural, artística e de lazer. Quando assumiu a direcção da Galeria de Arte do Casino Estoril, procurou transformar este espaço numa rampa de lançamento para artistas jovens, sendo uma das galerias que mais tem feito nesse campo, através dos Salões de Primavera, já com 34 edições.


Foi responsável pela realização de outras grandes exposições colectivas como os Salões de Outono, 34 edições e os Salões Internacionais de Pintura Naïf, 38 edições. Promoveu, com Isabelino Coelho, a criação do Museu de Arte Primitiva Moderna de Guimarães e a representação portuguesa no Museu Internacional de Pintura Naïf de Jaen, Espanha. Organizou, ainda, as 4 edições do Prémio Edinfor de Escultura.


Lima de Carvalho coordenou seis grandes Salões Nacionais de Artesanato, divrsas Semanas Culturais e Gastronómicas, de todas as regiões do País: Minho, Trás-os-Montes, Douro, Beiras, Oeste, Ribatejo, Alentejo, Açores e Madeira, além da realização de Semanas Culturais e Gastronómicas de âmbito internacional: Bahia, Itália, Moçambique, Angola, Macau, Galiza e Áustria.


Por ocasião das Comemorações dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil organizou uma exposição, Humor Luso–Brasileiro, com a participação de 7 dos mais qualificados cartoonistas portugueses e 7 brasileiros.

Promoveu a criação do Prémio Literário Fernando Namora.

Foi editorialista do jornal “A Voz”, durante 3 anos e colaborador da imprensa regional.

Tem diversos trabalhos publicados sobre Turismo, Artes Plásticas, Artesanato e Gastronomia.
Amigo pessoal de grandes escritores e artistas brasileiros como, Fáfá de Belém, Caribé, João Ubaldo Ribeiro, Jorge Amado e Zelia Gattai, entre outros, serviu mesmo de inspiração para algumas personagens de livros destes autores que acabaram, também, por citá-lo em várias obras.


Dotado de uma invulgar cultura geral, muito acima da média, Nuno Lima Carvalho licenciado em Filosofia e Direito, tinha conhecimentos ecléticos e profundos em áreas tão variadas como por exemplo a gastronomia, a arte, a música ou a museologia.

 Muito amigo do seu amigo, de personalidade forte, era reconhecido como um homem leal honesto e com carácter vertical, nunca deixou de acreditar, apoiar e promover os talentos que frequentemente descobria e divulgar a cultura, a arte e a literatura portuguesa a nível internacional.


Nuno Lima de Carvalho foi distinguido com o Grau de Oficial da Ordem Infante D. Henrique, atribuição do General Ramalho Eanes.

 Comenda da Ordem de Mérito Civil de Espanha, atribuição de S.M. o Rei D. Juan Carlos. Comendador da Ordem de Mérito Pêro Vaz de Caminha, Brasil. Cidadão de Mérito de Cascais.


Cidadão de Mérito de Viana do Castelo. Cidadão Soteropolitano da cidade de Salvador da Bahia, Brasil, com a entrega de diploma e insígnias em cerimónia presidida pelo Dr. Mário Soares, na sua última visita ao Brasil como Presidente da República e pelo Dr. António Carlos de Magalhães, Presidente do Senado do Brasil e antigo governador do Estado da Bahia, Jorge Amado e outras personalidades. Medalha de Prata de Mérito Turístico, atribuída pelo Ministro da Economia, Carlos Tavares. Troféu “Consagração”, atribuído pela AJOPT – Associação de Jornalistas Portugueses de Turismo.

O Velório realiza-se amanhã, a partir das 19:00, na Igreja de Caselas e o funeral no Sábado, com Missa de Corpo Presente, às 12:30, seguindo para o crematório de Cascais (Alcabideche) às 14:00.


ANPC E A LEI DAS ARMAS ( ANO DE 2019 )

Associação Nacional de Proprietários Rurais
Gestão Cinegética e Biodiversidade

A ANPC tem como objectivos a defesa dos interesses dos proprietários
e produtores de caça, em particular, e da caça nacional, em geral.

Mais uma machadada no sector da Caça!... e mais uma vez pela Lei das Armas!

Imperou a demagogia e a fixação anti-armas que constava da proposta inicial do Governo, fortemente apoiada pelo BE.

Esperávamos mais dos Deputados em temas como a detenção de armas ao domicílio, aspeto crucial para a transmissão de armas entre gerações, para a salvaguarda do património das famílias e da propriedade privada, para a preservação da nossa cultura e para a cativação das novas gerações para a prática da caça e do tiro desportivo.

Somos ainda surpreendidos com a obrigatoriedade de todos os proprietários de armas possuírem cofres, independentemente do número de armas. Trata-se de um aspeto que certamente levará ao abandono da caça por muitos praticantes, em especial aqueles de menores posses, seguindo-se assim o rasto e o estrago feito pela Lei 5/2006.

As melhorias introduzidas nesta Lei das Armas, no seguimento das muitas propostas apresentadas pelas partes interessadas, acabam por ser fortemente ofuscadas pelas alterações negativas que foram introduzidas, apesar das vozes contra (organizações do sector da caça, do tiro desportivo, dos armeiros, dos colecionadores) e dos partidos que apresentaram propostas alternativas.

Os resultados estão à vista e, apesar da votação ponto a ponto, em Comissão Parlamentar, ter sido muito repartida, com a geringonça unida e a oposição pelo outro lado, desta comissão acabou por surtir um texto final que foi hoje aprovado na globalidade com votos a favor de todas as bancadas, com exceção do PAN, que se absteve. Curioso!

Começando pelos aspetos negativos, esta nova Lei estabelece:


• A obrigatoriedade de todos os proprietários de armas possuírem cofre para a guarda de armas, independentemente do número de armas detidas (antes apenas necessitava de possuir cofre quem detivesse mais do que 2 armas de cada classe);

• Que os proprietários de armas devem, no prazo de um ano após a entrada em vigor da nova Lei, comprovar possuírem cofre, mediante a submissão de comprovativos em plataforma eletrónica da PSP;

• Os cofres ou armários de segurança não portáteis devem possuir nível de segurança mínima de acordo com a norma europeia EN 14450 - S1. Acontece que segundo sabemos não abundam cofres com estas especificações no mercado nacional e, sobretudo, a larga maioria dos cofres que foram vendidos até à data presente, não tinham qualquer tipo de homologação, por também não ser exigida;

• O fim do regime de detenção de armas ao domicílio, fixando um prazo de 10 anos para os atuais detentores de armas ao domicílio se desfazerem das mesmas. As consequências para o mercado das armas serão colossais: os preços vão cair a pique e as armas ficarão sem qualquer valor comercial. Trata-se de uma verdadeira expropriação… difusa no tempo!;



 https://www.chavesareeiro.pt/wp-content/uploads/2019/08/tabela-medidas-armeiros.jpg



. A proibição de possuir mais do que 25 armas das classes C e D, em separado ou em conjunto (antes não existia limite, apenas variando as condições de segurança para a sua guarda). São aparentemente salvaguardadas as situações existentes à data de entrada em vigor da nova lei (podendo ser mantidas mais do que 25 armas) embora o articulado aprovado seja contraditório ao estabelecer, por um lado que «O número limite de armas … não se aplica às detenções já constituídas à data da entrada em vigor da presente lei» e por outro existir disposição que estabelece que «Os titulares de licenças C e D que, à data da entrada em vigor da presente lei, sejam proprietários de armas dessas classes em número superior ao estabelecido …, dispõem de um prazo de cinco anos, após a entrada em vigor da presente lei, para as transferir, exportar, transmitir, desativar, entregar a favor do Estado ou, verificando-se os requisitos exigidos, habilitar-se com licença de colecionador». Enfim, algo estará errado. Esperamos que seja o prazo dos 5 anos?!;
Relativamente aos aspetos positivos, salientamos:


• A criação de um período de seis meses após a entrada em vigor da Lei para a entrega voluntária de armas e para a regularização de situações de infração, sem qualquer procedimento sancionatório;

• A possibilidade de utilização de moderadores de som com redução até 50dB, novidade que resulta de proposta da ANPC;

• A possibilidade de classificar armas de fogo anelar (caso das carabinas calibre .22) como armas da classe C;

• A possibilidade de cedência a título de empréstimo ou confiança, bem como a cedência momentânea (caso uma arma se avarie) de armas das classes C e D, quer a cidadãos nacionais, quer estrangeiros, para efeitos de prática venatória ou tiro desportivo, novidade que resulta de proposta da ANPC;

• A possibilidade de cedência de armas a caçadores nacionais ou estrangeiros para a prática venatória, por parte das entidades concessionárias de zonas de caça turística, novidade que resulta de proposta da ANPC;
Esta lei hoje aprovada na Assembleia da República deixa-nos com um sentimento ambivalente, com a sensação de que imperou a demagogia à razão.
Se é verdade que várias das nossas propostas foram aceites e incorporadas, é também verdade que se legislou sem acautelar os impactos graves que algumas das novas normas aprovadas irão ter para sectores como a caça, bem como para todos aqueles que detêm, utilizam e comercializam armas legais, de forma legal.
Relativamente ao uso e comércio ilegal de armas, aquilo que deveria ser verdadeiramente reprimido e perseguido, esta lei não traz nada de novo.

#SomosANPC
#ANPCnotícias

O documento de substituição que foi submetido a votação em plenário, incluindo a sua votação ponto a ponto em sede de comissão parlamentar, poderá ser consultado em:
http://app.parlamento.pt/webutils/docs/doc.pdf…


Homologação de cofres para guarda de armas | alteração da lei das armas
Relativamente aos cofres, a ANPC obteve já esclarecimento de que aqueles que foram comprados antes da entrada em vigor desta lei, desde que constem já do processo de obtenção ou renovação de LUPA, ou de processo de mudança de residência, serão considerados como estando conformes relativamente à nova lei.

 É igualmente clarificada a incongruência relativamente às licenças de detenção ao domicílio, que são efetivamente todas renovadas por um período de 10 anos, de forma automática, pela entrada em vigor desta lei

ACORDO ORTOGRÁFICO

 por: JOSÉ MANUEL FERNANDES - 

 Espaireçam da austeridade. 

 Não deixem de ler este fabuloso texto sobre o Acordo Ortográfico.

 

 Tem-se falado muito do Acordo Ortográfico e da necessidade de a língua evoluir no sentido da simplificação, eliminando letras desnecessárias e
acompanhando a forma como as pessoas realmente falam .


Sempre combati o dito Acordo mas, pensando bem, até começo a pensar que este peca por defeito. 


Acho que toda a escrita deveria ser repensada, tornando-a
mais moderna, mais simples, mais fácil de aprender pelos estrangeiros .


Comecemos pelas consoantes mudas: deviam ser todas eliminadas .
 

É um fato que não se pronunciam .

Se não se pronunciam, porque ão-de escrever-se ?


 

O que estão lá a fazer ? 

Aliás, o qe estão lá a fazer ?

Defendo qe todas as letras qe não se pronunciam devem ser, pura e simplesmente, eliminadas da escrita já qe não existem na oralidade .


Outra complicação decorre da leitura igual qe se faz de letras diferentes e das leituras diferentes qe pode ter a mesma letra .


Porqe é qe "assunção" se escreve com "ç" "ascensão" se escreve com "s" ?


Seria muito mais fácil para as nossas crianças atribuír um som único a cada letra até porqe, quando aprendem o alfabeto, lhes atribuem um único nome.


Além disso, os teclados portugueses deixariam de ser diferentes se eliminássemos liminarmente o "ç" .


Por isso, proponho qe o próximo acordo ortográfico elimine o "ç" e o substitua por um simples "s" o qual passaria a ter um único som .


Como consequência, também os "ss" deixariam de ser nesesários já qe um "s" se pasará a ler sempre e apenas "s" .


Esta é uma enorme simplificasão com amplas consequências económicas,designadamente ao nível da redusão do número de carateres a uzar.


Claro, "uzar", é isso mesmo, se o "s" pasar a ter sempre o som de "s" o som "z" pasará a ser sempre reprezentado por um "z" .


Simples não é? se o som é "s", escreve-se sempre com s. Se o som é "z" escreve-se sempre com "z" .


Quanto ao "c" (que se diz "cê" mas qe, na maior parte dos casos, tem valor de "q") pode, com vantagem, ser substituído pelo "q". Sou patriota e defendo a língua portugueza, não qonqordo qom a introdusão de letras estrangeiras.


Nada de "k" .Ponha um q.


Não pensem qe me esqesi do som "ch" .


O som "ch" será reprezentado pela letra "x".


Alguém dix "csix" para dezinar o "x"? Ninguém, pois não ?


O "x" xama-se "xis".


Poix é iso mexmo qe fiqa .


Qomo podem ver, já eliminámox o "c", o "h", o "p" e o "u" inúteix, a tripla leitura da letra "s" e também a tripla leitura da letra "x" .


Reparem qomo, gradualmente, a exqrita se torna menox eqívoca, maix fluida, maix qursiva, maix expontânea, maix simplex .


Não, não leiam "simpléqs", leiam simplex .


O som "qs" pasa a ser exqrito "qs" u qe é muito maix qonforme à leitura natural .
No entanto, ax mudansax na ortografia podem ainda ir maix longe, melhorar qonsideravelmente .


Vejamox o qaso do som "j" .


Umax vezex excrevemox exte som qom "j" outrax vezex qom "g"- ixtu é lójiqu?
Para qê qomplicar ? ! ?


Se uzarmox sempre o "j" para o som "j" não presizamox do "u" a segir à letra "g" poix exta terá, sempre, o som "g" e nunqa o som "j" .


Serto ?


Maix uma letra mud a qe eliminamox .


É impresionante a quantidade de ambivalênsiax e de letras inuteix qe a língua portugesa tem !


Uma língua qe tem pretensõex a ser a qinta língua maix falada do planeta, qomo pode impôr-se qom tantax qompliqasõex ?


Qomo pode expalhar-se pelo mundo, qomo póde tornar-se realmente impurtante se não aqompanha a evolusão natural da oralidade ?


Outro problema é o dox asentox.


Ox asentox só qompliqam !


Se qada vogal tiver sempre o mexmo som, ox asentox tornam-se dexnesesáriox .
A qextão a qoloqar é: á alternativa ?


Se não ouver alternativa, pasiênsia.


É o qazo da letra "a" .


Umax vezex lê-se "á", aberto, outrax vezex lê-se "â", fexado .


Nada a fazer.


Max, em outrox qazos, á alternativax .


Vejamox o "o": umax vezex lê-se "ó", outrax lê-se "u" e outrax, lê-se "ô" .
Seria tão maix fásil se aqabásemox qom isso !


qe é qe temux o "u" ?


Se u som "u" pasar a ser sempre reprezentado pela letra "u" fiqa tudo tão maix fásil !


Pur seu lado, u "o" pasa a suar sempre "ó", tornandu até dexnesesáriu u asentu.
Já nu qazu da letra "e", também pudemux fazer alguma qoiza : quandu soa "é", abertu, pudemux usar u "e" .


U mexmu para u som "ê" .


Max quandu u "e" se lê "i", deverá ser subxtituídu pelu "i" .


I naqelex qazux em qe u "e" se lê "â" deve ser subxtituidu pelu "a" .


Sempre. Simplex i sem qompliqasõex .


Pudemux ainda melhurar maix alguma qoiza: eliminamux u "til"
subxtituindu, nus ditongux, "ão" pur "aum", "ães" - ou melhor "ãix" - pur
"ainx" i "õix" pur "oinx" .



Ixtu até satixfax aqeles xatux purixtax da língua qe goxtaum tantu de
arqaíxmux.


Pensu qe ainda puderiamux prupor maix algumax melhuriax max parese-me qe exte breve ezersísiu já e sufisiente para todux perseberem qomu a
simplifiqasaum i a aprosimasaum da ortografia à oralidade so pode trazer vantajainx qompetitivax para a língua purtugeza i para a sua aixpansaum nu
mundu .


Será qe algum dia xegaremux a exta perfaisaum ?...



PARA NÃO FALAR DAS TROCAS DE LETRAS...