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11.11.13

CASTANHAS E VINHO

VINHA DO SR: VILAR ( QUINTA DAS PATINHAS , ANOS 30 )

Hoje é o dia em que as castanhas sejam assadas ou cozidas serão devidamente saboreadas pese embora a " tradição" já não ser o que era mas mesmo assim tenhamos esperança que alguma havemos de trincar.
 Eu já me antecipei e tratei " do assunto ontem.

Este ano as castanhas estão entre dois e cinco euros dependendo dos locais onde as compramos, está claro.
 Quanto à água pé fui ali perto de Mafra e não dei nem o tempo nem o dinheiro por mal empregue adquirindo um garrafão ao preço " antigo " ou seja 1 euro o litro.


FESTEJANDO O S. MARTINHO

Então um bom S. Martinho, fazendo juz ao provérbio " Pelo S. Martinho castanhas e vinho "

* Quadro da autoria de José Malhoa
   Óleo sobre tela
   150x200 cm
   Assinado
   Datado de 1907
   Lisboa. Museu do Chiado,Inv.nº2
   Em depósito no Museu de José Malhoa, Caldas da Rainha.

Água-pé

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Se procura a planta homónima, veja Aguapé.
Água-pé é uma bebida alcoólica tradicional de Portugal, com baixo teor de álcool, resultante da adição de água ao bagaço (pé ou engaço) de uva[1] e aguardente.

 A bebida, a par da jeropiga, é em geral confecionada para consumo nos magustos e outras festividades tradicionais do período de Outono e Inverno[2], com maior uso nas regiões do Minho, Trás-os-Montes, Beira Interior, Ribatejo e Estremadura ( especialmente na zona saloia).

Notas


  1. A jeropiga e a água-pé, as bebidas de fabrico caseiro que tradicionalmente acompanham as castanhas pelo São Martinho, correm o risco de desaparecer por falta de enquadramento legal do seu fabrico e comercialização e pela competição com a cerveja.

Ligações externas

  • Água-pé.
  •  
  •  O S. Martinho celebra-se hoje um pouco por todo o país com o consumo das tradicionais castanhas e da incontornável água-pé.
    "Em termos de fruticultura, a castanha é um dos poucos produtos em que a curva de produção é maior que a do consumo nacional", salientou fonte da CAP à Lusa.

    Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, a produção de castanhas, no ano 2000, foi de 33.359 toneladas, das quais 8500 foram exportadas.

    Para a CAP, esta produção "representa uma mais-valia para Portugal", ainda mais quando "a produção está praticamente limitada a Trás-os-Montes". Portugal importa poucas castanhas: "no ano 2000 foram importadas 921 toneladas, um valor irrisório perante a produção nacional".

    Magustos um pouco por todo o país
  •  Na Golegã, o São Martinho é assinalado na Feira Nacional do Cavalo e, mais a norte, a Câmara Municipal da Maia convidou duas mil crianças do concelho para um magusto na Quinta da Gruta, onde serão assadas castanhas.
    A Festa do Castanheiro vai animar a vila de Marvão, que se vai encher de música, de artesanato ao vivo, de teatro, tudo em volta dos magustos espalhados pela localidade. Durante a festa, vão ser distribuídas aos visitantes cinco toneladas de castanhas e dois mil litros de vinho.

    O Jardim Zoológico de Lisboa também organiza um magusto para os mais novos, onde vão poder participar num "atelier" de colagens e fazer jogos tradicionais.

    Castanhas e vinhoCurioso é o facto de, nas crónicas biográficas de São Martinho (316-397) não haver qualquer ligação entre as castanhas e vinho.
    A única ligação é a coincidência entre a data em que se comemora o Dia do Santo (11 de Novembro) com a época do tratamento e prova de vinho novo.
    Consta que São Martinho, natural da Polónia, rasgou a capa ao meio para com essa metade cobrir um mendigo enregelado. Diz a tradição que Deus quis marcar para todo o sempre este gesto criando, então, um curto período de Verão.

    Era nesse período, quando o frio do Outono faz uma breve pausa, que o vinho da colheita do ano estava pronto para ser aberto. Daí os adágios: "No São Martinho, vai à adega e abre o vinho", "Pelo São Martinho, prova o teu vinho", "No Dia de S. Martinho fura o teu pipinho" e "No Dia do São Martinho, lume, castanhas e vinho".