Quantas e quantas vezes em criança acompanhado de meu Pai aqui passei!
Também recordo, quando já adolescente, aqui vivi as famosas " noites de Sintra " do, para mim, tão saudoso rali de Portugal.
Ainda hoje felizmente por aqui passo diversas vezes saboreando os bons ares e a encantadora paisagem. Deixo um reparo no entanto.
UM DIA VAI DESAPARECER ! ( Foto de J.P.L. Ano 2013 ) |
Será que esta vetusta placa que ali conheço há mais de 50 anos à semelhança das muitas outras que " ornamentavam " a paisagem Sintrense, está destinada a desaparecer sem que a alguém ocorra a sua substituição ?
Já aqui descrevi o que sucedeu a uma outra que assinalava " curva contra curva " ali para os lados do Pé da Serra.
Roubaram-na pura e simplesmente, parece-me !
Estou em crer que deve estar a ornamentar algum " museu " privado algures por esse mundo.
Afinal nem só as imagens Sacras despertam cobiça.
De qualquer forma um pouco de tinta e alguma boa vontade obstava a que este NOSSO património desapareça mais dia menos dia.
Será que a ideia de que tudo o que servia a sociedade no passado recente agora é absoleto ?
Era então a J.A.E. ou seja Junta Autónoma de Estradas que cuidava e preservava estas relíquias.
Hoje quem cuida ?
O desleixo!
Entretanto a fotografia aí está.
Coordenadas da Lagoa Azul:
Estrada da Lagoa Azul, Sintra
38° 46′ 5.0333” N
9° 23′ 59.3387” W
Já aqui descrevi o que sucedeu a uma outra que assinalava " curva contra curva " ali para os lados do Pé da Serra.
Roubaram-na pura e simplesmente, parece-me !
Estou em crer que deve estar a ornamentar algum " museu " privado algures por esse mundo.
Afinal nem só as imagens Sacras despertam cobiça.
De qualquer forma um pouco de tinta e alguma boa vontade obstava a que este NOSSO património desapareça mais dia menos dia.
Será que a ideia de que tudo o que servia a sociedade no passado recente agora é absoleto ?
Era então a J.A.E. ou seja Junta Autónoma de Estradas que cuidava e preservava estas relíquias.
Hoje quem cuida ?
O desleixo!
Entretanto a fotografia aí está.
Lagoa Azul de Sintra: um pequeno paraíso perto de Lisboa
A
poucos minutos de Lisboa fica um pequeno paraíso ideal para relaxar na
Natureza, descansar ou praticar exercício. Descubra a Lagoa Azul de
Sintra.
Morar
em Lisboa e nunca ter ido passar um dia na Lagoa Azul é quase um crime.
A poucos minutos da capital, este pequeno paraíso oferece aos seus
visitantes óptimos momentos para relaxar, contemplar a Natureza e até
existe a possibilidade de praticar vários desportos. A Lagoa Azul é
procurada quer por veraneantes solitários em busca de sossego, quer por
grupos desportivos que dali arrancam para passeios de BTT, quer por
caminhantes que fazem observação de espécies, e por famílias que
aproveitam o espaço para se deliciarem com piqueniques e brincadeiras ao
ar livre.
A zona é de fácil acesso pedestre e de
carro, e tem algum espaço para estacionamento, mas fica facilmente
congestionada, por isso, para quem quiser desfrutar da área em pleno, o
melhor é evitar alturas de pico de frequência, como os fins-de-semana à
tarde, sobretudo se estiver bom tempo. Leve sapatos e roupa confortável
(agasalhe-se de Inverno, pois a zona fica bastante fresca) e entregue-se
às actividades na natureza. Pode entreter-se a apanhar pinhas com
crianças, a caminhar, a apanhar sol, a aproveitar a sombra e o ar
fresco, ou a observar a rica fauna da Lagoa.
Dentro de água, encontra, por exemplo,
patos, cágados, tartarugas, mexilhões de água doce, carpas e percas. Já
existiram também alforrecas de água doce, lagostins e camarões, mas há
alguns anos que nenhuma destas espécies é avistada. Fora de água, as
espécies mais características são o chapim-rabilongo, o
chapim-carvoeiro, o pombo-torcaz, e por vezes até o gavião dá um ar de
sua graça, para além de outras aves mais comuns que podem ser
encontradas.
O movimento acentuado de visitantes da
Lagoa Azul nem sempre tem sido positivo, pois é comum encontrar lixo e
detritos deixados por grupos, fato que tem contribuído para a alteração e
redução da fauna da Lagoa. A água e a envolvente têm sido sujeitas a
acções de limpeza por parte das entidades municipais e de voluntários,
no sentido de proteger o local e reduzir a probabilidade de incêndios.
Ainda assim, os banhos na lagoa não são recomendáveis actualmente devido
à poluição e contaminação da água.
Formação da Lagoa Azul
A existência da Lagoa Azul deve-se à
alteração dos granitos do maciço de Sintra que, por acção dos diversos
agentes erosivos, originam areias e argilas que vão revestir e
impermeabilizar o fundo da lagoa evitando que a água que aí se acumula
não escoe, sendo aqui o papel das argilas fundamental graças à reduzida
dimensão das suas partículas.
Fauna e Flora
A represa tem vários animais como os peixes gambusia (Gambusia holbrooki) que é uma espécie não indígena, introduzida, a perca-sol (Lepomis gibbosus) e a boga portuguesa (Chondrostoma lusitanicum),
e é um local com muitas rãs, sendo fácil ver girinos na época de
reprodução. Na albufeira, existe o cágado-de-carapaça-estriada (Emys orbicularis),
espécie em regressão. A ocorrência neste local é justificada pela
possível reintrodução a partir de exemplares de cativeiro. Na Lagoa Azul
foi detectada a presença da espécie Trachemys scripta elegans (tartaruga americana).
Entre as espécies de aves características deste local, podem referir-se o pombo torcaz (Coplumba palumbus), o chapim-carvoeiro (Parus ater) e o chapim-rabilongo (Aegithalos caudatus), bem como diversos passeriformes mais comuns. Na Albufeira, existem também patos selvagens da espécie pato-real (Anas platyhynchos). Observam-se várias plantas aquáticas e outras espécies como o Pinheiro manso (Pinus pinea); Carvalho-negral (Quercus pyreneica); Carvalho-alvarinho (Quercus robur); Carvalho cerquinho (Quercus faginea); Cravo-romano (Armenia pseudarmeria); Tojos (Ulex sp.); Estevas (Cistus sp.); Urze (Calluna vulgaris); Carqueja (Genista tridentata); Cravo de Sintra (Dianthus Cintra).
Coordenadas da Lagoa Azul:
Estrada da Lagoa Azul, Sintra
38° 46′ 5.0333” N
9° 23′ 59.3387” W