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3.8.25

RECUPERAÇÃO DA FAUNA SELVAGEM.

 

Recuperação da fauna selvagem com financiamento de 1,5 milhões

O investimento público envolvido irá totalizar 1,466 milhões de euros, a fundo perdido, para apoiar intervenções em estruturas fundamentais para o acolhimento, recuperação e devolução de animais selvagens ao meio natural.


 Quinta do Pisão em Cascais no presente ano,  onde se pode ver a preocupação com a vida selvagem pela " Cascais Ambiente " ainda que sem recorrerem  aos subsídios referidos nesta notícia. 

2 Agosto 2025, 15h13 ( Jornal Económico )

O Ministério do Ambiente e Energia anunciou este sábado que o Fundo Ambiental vai financiar treze candidaturas no âmbito do aviso de apoio à requalificação dos centros de Recuperação da fauna, integrantes da Rede Nacional de Centros de Recuperação para a Fauna.

Foi relevado também o investimento público envolvido que irá totalizar 1,466 milhões de euros, a fundo
perdido, para apoiar intervenções em estruturas fundamentais para o acolhimento, recuperação e devolução de animais selvagens ao meio natural.

A Rede Nacional de Centros de Recuperação para a Fauna é composta por polos e centros especializados na resposta a animais debilitados, feridos ou apreendidos, abrangendo espécies protegidas por diretivas europeias e convenções internacionais. Este apoio permite melhorar as infraestruturas físicas, adquirir equipamento médico e científico, reforçar a alimentação e os cuidados veterinários prestados e modernizar os sistemas de monitorização dos espécimes.

“Estamos a investir em estruturas que protegem a biodiversidade no terreno, todos os dias. Estes centros são a face mais direta da nossa responsabilidade com o bem-estar dos animais selvagens e a conservação da natureza”, realçou a ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, que superintende o Fundo Ambiental.

Note-se que a totalidade das candidaturas submetidas foi considerada elegível e aprovada para financiamento, não tendo sido necessária ordenação por mérito, dado que a dotação global foi reforçada e ajustada às necessidades. Os projetos abrangem entidades públicas, universidades, organizações não governamentais de ambiente e entidades privadas reconhecidas.

Veja aqui a lista das candidaturas aprovadas e o respetivo montante financiado:
– Associação ALDEIA – CERVAS, 135 mil euros;
– Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem – ECOMARE, 135 mil euros;
– Associação ALDEIA – RIAS, 135 mil euros;
– Quercus – CRASSA, 134,8 mil euros;
– Quercus – CERAS, 134,8 mil euros;
– Quercus – CRASM, 134,8 mil euros;
– Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – CRAS, 133,8 mil euros;
– Município de Lisboa – LxCRAS, 127,4 mil euros;
– Município de Vila Nova de Gaia – Parque Biológico de Gaia, 119 mil euros;
– Liga para a Proteção da Natureza – Delegação Regional do Alentejo, 90,2 mil euros;
– Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem – Pólo de Quiaios (Fauna Terrestre), 69,2 mil
euros;
– Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – Pólo de Quiaios (Fauna Marinha e
Aquática), 63,3 mil euros;
– Amigos Picudos – Associação para a Proteção dos Ouriços, 52,9 mil euros.

* Texto. José Carlos Lourinho. ( Jornal Económico ) 

Fotografia. J.P. L. 

26.7.25

Cascais declara Alerta

 

Risco de incêndios: Cascais declara Alerta Municipal e Sintra encerra alguns monumentos

Em Cascais fica interdito o acesso de pessoas e veículos a áreas florestais no concelho. Em Sintra também será encerrado o perímetro florestal e monumentos no interior da Serra de Sintra
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"Face à previsão de perigo de incêndio rural muito elevado pelo IPMA Instituto Português do Mar e da Atmosfera, para os dias 27 a 29 de julho, a Câmara Municipal de Cascais emitiu uma Declaração de Situação de Alerta Municipal, nos termos da Lei de Bases da Proteção Civil", afirma a autarquia num comunicado enviado às redações.

Esta medida, determinada por Carlos Carreiras, Presidente do Município, "visa salvaguardar vidas humanas e proteger o património natural, nomeadamente o Parque Natural Sintra Cascais, especialmente vulnerável após a tempestade Martinho", esclarece o município na nota.

A Câmara destaca que durante o período da declaração, "fica interdito o acesso de pessoas e veículos a áreas florestais no concelho, incluindo a Rua dos Capuchos, Campo Base da Pedra Amarela, Barragem do Rio da Mula, Quinta do Pisão" bem como outras zonas assinaladas num mapa.

A GNR e a Polícia Municipal vão assegurar o cumprimento destas interdições.

Estas medidas integram os procedimentos de "Fecho da Serra" e envolvem patrulhamento reforçado, suspensão de atividades ao ar livre e comunicação ativa à população, adianta a autarquia, recordando que já estavam proibidas queimas e queimadas em todo o concelho entre 01 de junho e 30 de setembro.

A Câmara Municipal de Sintra também informou que, face às previsões meteorológicas para os dias 27 a 29 de julho de 2025, que "apontam para um Perigo de Incêndio Rural Muito Elevado, será encerrado o perímetro florestal e monumentos no interior da Serra de Sintra".

"O aviso vigora entre as 00:00 de 27 de julho às 23:59 de 29 de julho e à proibição de acesso, circulação e permanência em espaço florestal acresce ainda o encerramento de monumentos, nomeadamente: Parque e Palácio Nacional da Pena, Convento dos Capuchos, Parque e Palácio de Monserrate e Castelo dos Mouros", específica.

Mas, sublinha que permanecem abertos a Quinta da Regaleira, Palácio Nacional de Sintra e Palácio Nacional de Queluz.

"Estas medidas visam proteger pessoas, bens e o património natural da Serra de Sintra, especialmente após os danos causados pela Depressão Martinho, que resultou na queda de mais de 100.000 árvores na serra e cujos trabalhos de limpeza e manutenção ainda decorrem", afirma a autarquia na nota.

Segundo o comunicado, todos os trabalhos de limpeza foram interrompidos e os trabalhos de vigilância em perímetro florestal foram reforçados, em parceria com a GNR, Bombeiros, Parques de Sintra e Exército Português.

Durante este período continuam a poder circular, no entanto, veículos de socorro, de emergência e das entidades integrantes do Sistema Municipal de Proteção Civil, residentes e pessoas que aí exerçam atividade profissional ou que prestem assistência a pessoas vulneráveis, salvaguarda.

A Serra de Sintra integra uma região de proteção classificada como sensível ao risco de incêndio florestal e caracteriza-se por ter um elevado número de visitantes, por isso o município considera ser "fundamental acautelar a sua proteção, manutenção e conservação, considerados objetivos do interesse público, de âmbito mundial, nacional e municipal".

Na nota, a Câmara Municipal de Sintra apela à colaboração de todos os cidadãos, pedindo que evitem deslocações não justificadas e que respeitem as indicações das autoridades.

"A situação será reavaliada em função da evolução meteorológica, podendo ser adotadas medidas adicionais, acrescenta esta autarquia.

A decisão da Câmara de Sintra decorre da elevação do Estado de Prontidão Especial (EPE) pelo Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Grande Lisboa e da necessidade de adotar medidas preventivas e de reação face ao risco de incêndio elevado, muito elevado e máximo, previsto pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Entre as medidas excecionais a implementar destacam-se: a proibição de acesso, circulação e permanência em espaços florestais e vias que os atravessem, a proibição de queimadas, queimas de sobrantes e uso de maquinaria em espaços florestais bem como de utilização de fogo-de-artifício ou artefactos pirotécnicos e o reforço da vigilância e patrulhamento por forças de segurança e militares, bem como a mobilização de equipas de emergência médica, sapadores florestais e vigilantes da natureza

22.7.25

AGORA É QUE AVISAM !!!

 

Estudo. Vacina contra a Covid-19 pode causar lesões oculares graves

A investigação, publicada na Ophthalmic Epidemiology, examinou especificamente a forma como a vacina afetou as córneas, a parte frontal transparente do olho que permite a entrada de luz, dos doentes.

Oftalmologista

© Shutterstock

Notícias ao Minuto
21/07/2025 09:42 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Saúde

Um novo estudo científico concluiu que a vacina contra a Covid-19 da Pfizer por aumentar o risco de lesões oculares, podendo conduzir à perda de visão, noticia o Daily Mail.

A investigação examinou especificamente a forma como a vacina afetou as córneas, a parte frontal transparente do olho que permite a entrada de luz, dos doentes.

Em 64 pessoas, os cientistas da investigação conduzida na Turquia mediram as alterações na camada interna da córnea, chamada endotélio, antes de tomar a primeira dose da Pfizer e dois meses depois de receber a segunda.

Os resultados revelaram que tomar ambas as doses da vacina levou a córneas mais espessas, menos células endoteliais no olho e mais variação no tamanho dessas células especializadas que formam o endotélio.

A curto prazo, estas alterações sugerem que a vacina da Pfizer pode enfraquecer temporariamente o endotélio, apesar de os doentes não terem sofrido problemas claros de visão durante o estudo.


Para as pessoas com olhos saudáveis, estas pequenas alterações provavelmente não afetarão a visão de imediato.

Porém, se se verificar que estas alterações se mantêm durante anos, podem levar ao inchaço da córnea ou a uma visão desfocada, especialmente em pessoas com problemas oculares pré-existentes ou em pessoas que tenham feito um transplante de córnea.

Uma córnea mais espessa e uma densidade celular reduzida podem contribuir para doenças oculares como o edema da córnea, a queratopatia bolhosa ou a descompensação da córnea, que podem causar perda permanente da visão em casos graves, especialmente se não forem tratadas.

Os investigadores do estudo publicado na Ophthalmic Epidemiology alertaram que "o endotélio deve ser monitorizado de perto nas pessoas com uma contagem baixa de células endoteliais ou que tenham feito um enxerto de córnea".

Este exame pode ser feito por um oftalmologista que realiza uma microscopia especular, um exame que avalia um endotélio e que permite perceber o número de células endoteliais.

Se tiver uma visão desfocada ou desconforto ocular, este teste também pode verificar se as células da córnea são saudáveis.

Uma contagem baixa pode ser o resultado de envelhecimento, doenças oculares como a distrofia de Fuchs, cirurgias oculares, lesões ou infeções. Estes fatores danificam as células que mantêm a córnea limpa, e estas não voltam a crescer.

Este estudo científico descobriu que a vacina da Pfizer-BioNTech fez com que a córnea de um doente passasse de 528 para 542 micrómetros de espessura, ou seja, de cerca de 0,0208 polegadas para 0,0213 polegadas. Isto representa um aumento de cerca de dois por cento em micrómetros.

Uma córnea ligeiramente mais espessa não é automaticamente prejudicial. A córnea pode engrossar temporariamente devido a inflamação, acumulação de fluidos ou stress no endotélio devido a doenças ou lesões menores nos olhos.

No entanto, se se mantiver demasiado espessa durante meses ou anos, pode tornar a córnea menos clara, afetando potencialmente a visão.

A equipa de investigadores não recomendou a não vacinação e terá ainda de realizar testes a longo prazo nos doentes para verificar se estas alterações continuam a surgir meses e anos após a administração das vacinas.

21.7.25

Vem aí mais calor e, claro, os incêndios !

 

Tempo quente em Portugal continental e na Madeira a partir do final da semana - Comunicado

Informação Meteorológica Comunicado válido entre 2025-07-20 17:57 e 2025-07-25 20:00 

Tempo quente em Portugal continental e na Madeira a partir do final da semana - 

Comunicado

 Após um fim de semana com temperaturas próximas, ou ligeiramente inferiores, ao normal para a época do ano no continente, e que se prevê continuar no início desta semana, existe uma tendência para que o anticiclone, localizado na região dos Açores, se intensifique e se estenda em crista para a Europa Central a partir de dia 24, originando um fluxo do quadrante leste e, consequentemente, um transporte de uma massa de ar quente e seco sobre a Península Ibérica e o arquipélago da Madeira.Assim, prevê-se uma subida significativa da temperatura do ar no final da semana, com valores de temperatura máxima acima de 30°C na generalidade do território do continente, devendo superar 40°C em algumas regiões, em especial do interior. A temperatura mínima deverá ultrapassar 20°C em algumas regiões, em particular no Sul. No arquipélago da Madeira, as temperaturas máximas poderão rondar ou mesmo ultrapassar 30°C, em especial na vertente sul e nas regiões montanhosas.Devido à distância temporal deste evento de tempo quente, ainda existe alguma incerteza na intensidade e duração do episódio, aconselhando-se o acompanhamento das previsões nos próximos dias, sendo provável a emissão de avisos meteorológicos.Este comunicado será atualizado caso se justifique.Para mais detalhes sobre a previsão meteorológica para os próximos dias consultar: https://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.descritiva/ http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.significativa Para mais detalhes sobre os avisos meteorológicos emitidos consultar:http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev-sam/Para mais detalhes sobre o Perigo de Incêndio Rural consultar:https://www.ipma.pt/pt/riscoincendio/rcm.pt/Para mais detalhes sobre os cuidados a ter com a exposição solar:https://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.uv/index-iuv.jspPara recomendações à população em situações de calor, consultar:https://www.dgs.pt/ Dom, 20 Jul 2025 17:57:20 

 

IPMA noreply@meteo.pt

18:18 (há 27 minutos)




Tempo quente em Portugal continental e na Madeira a partir do final da semana - Comunicado nº2

Informação Meteorológica Comunicado válido entre 2025-07-20 17:57 e 2025-07-25 20:00 

Tempo quente em Portugal continental e na Madeira a partir do final da semana - Comunicado nº2 Após um fim de semana e início de semana com temperaturas inferiores ao normal para a época do ano no território do continente, é expectável uma subida de temperatura a partir de dia 24, e em especial a partir de dia 25, nomeadamente as temperaturas máximas irão ter valores acima da média para a época do ano, começando a contribuir para onda de calor pelo menos até dia 30.De facto, prevê-se que o anticiclone localizado a sudoeste da região dos Açores se desloque gradualmente para leste/nordeste, intensificando e estendendo-se gradualmente em crista para o Golfo da Biscaia a partir de dia 24, e eventualmente para a Europa Central a partir de dia 25 ou 26, o que em conjunto com uma região depressionária entre o norte de África e a Península Ibérica, origina sobre Portugal continental, o transporte de massas de ar quente e seco provenientes do interior da Península Ibérica, que a partir de dia 26 tendem a afetar igualmente o arquipélago da Madeira.Assim, prevê-se uma subida significativa da temperatura do ar a partir de dia 24, quinta-feira, com valores de temperatura máxima acima de 30°C na generalidade do território do continente, devendo atingir 40°C em alguns locais, nomeadamente no interior da região Sul e no vale do Tejo. A temperatura mínima deverá ultrapassar 20°C em alguns locais do interior, em particular na região Sul, vale do Tejo e Beira Baixa. Deverão ser emitidos avisos de tempo quente relativos a este evento a partir de dia 25.Adicionalmente, prevê-se uma intensificação do vento na faixa costeira ocidental e nas terras altas a partir de dia 23 e até dia 25, o qual será moderado a forte de norte/noroeste, por vezes com rajadas.No arquipélago da Madeira, a partir de dia 26, as temperaturas máximas poderão rondar ou mesmo ultrapassar 30°C, em especial na vertente sul e nas regiões montanhosas.Devido à cobertura temporal deste evento de tempo quente, ainda existe alguma incerteza na intensidade e duração do episódio, aconselhando-se o acompanhamento das previsões e dos avisos meteorológicos que serão emitidos nos próximos dias.Este comunicado será atualizado caso se justifique.Para mais detalhes sobre a previsão meteorológica para os próximos dias consultar: https://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.descritiva/ http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.significativa Para mais detalhes sobre os avisos meteorológicos emitidos consultar:http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev-sam/Para mais detalhes sobre o Perigo de Incêndio Rural consultar:https://www.ipma.pt/pt/riscoincendio/rcm.pt/Para mais detalhes sobre os cuidados a ter com a exposição solar:https://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.uv/index-iuv.jspPara recomendações à população em situações de calor, consultar:https://www.dgs.pt/ Seg, 21 Jul 2025 16:53:05

18.7.25

SARDINHA ...

 

Certificação da pescaria da sardinha ibérica

2025-07-15 (IPMA)

Após um rigoroso processo de avaliação, a pescaria de cerco da sardinha ibérica obteve a certificação do Marine Stewardship Council (MSC), permitindo que as capturas realizadas por embarcações certificadas possam agora ostentar o Selo Azul da organização, símbolo internacional de sustentabilidade. 

A cerimónia oficial de entrega da distinção decorreu hoje em Matosinhos, reforçando o compromisso coletivo com a sustentabilidade dos recursos marinhos e com o futuro das comunidades costeiras ibéricas.

A certificação MSC representa um marco histórico para o setor da pesca do cerco de Portugal e Espanha. A sardinha portuguesa já tinha conquistado esta distinção em 2010, mas a certificação foi suspensa em 2014 devido ao estado crítico do stock. A recuperação e o novo reconhecimento são o resultado de anos de esforço conjunto entre os produtores, os governos e a comunidade científica.

Abrangendo 339 embarcações de cerco, 144 portuguesas e 195 espanholas, esta certificação resulta da colaboração entre 17 organizações de produtores e três associações portuguesas da indústria alimentar, nomeadamente a Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe (ANICP), Associação Nacional da Indústria pelo Frio e Comércio de Produtos Alimentares (ALIF) e Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), sob a coordenação da Associação Nacional das Organizações de Produtores da Pesca do Cerco (ANOPCERCO) e da Organización de Productores de Pesca del Cantábrico (OPPs Cantábrico). 

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) desempenhou um papel fundamental no apoio científico à candidatura. O IPMA constituiu um grupo de trabalho no âmbito do projeto SARDINHA2030, financiado pelo Programa MAR2030 e cofinanciado pela União Europeia, dedicado a reunir informação relevante para a certificação da sustentabilidade das pescas e do ecossistema pelágico, tendo reunido e disponibilizado informação científica essencial, além de conduzir investigação dirigida a colmatar lacunas de informação identificadas no processo. Este apoio valeu ao IPMA o prémio “Impulso à Pesca Sustentável”, atribuído em novembro de 2024 na primeira edição dos Prémios Mar Para Sempre do MSC.

Durante o processo de avaliação da candidatura, iniciado formalmente em setembro de 2024, foram realizados encontros técnicos com os vários stakeholders, incluindo visitas nas instalações do IPMA. Divulgado em março, o relatório preliminar atribuiu pontuações acima dos limiares exigidos em todos os três princípios do padrão MSC.  

A fim de manter a certificação, a pescaria da sardinha ibérica terá de cumprir um conjunto de condições específicas definidas no relatório final de avaliação, tais como o reforço da monitorização científica do stock e a avaliação dos impactos da pescaria sobre o ecossistema, nomeadamente espécies não-alvo e habitats. No âmbito do projeto SARDINHA2030, o papel do IPMA será novamente essencial neste processo, através da produção e atualização da informação científica necessária ao acompanhamento das medidas implementadas.

 

11.7.25

AS CARTAS DE FILIPE II

 

Cartas de Filipe II com ordem contra pretendente ao trono português leiloadas por 250 mil euros


11 julho, 2025 às 01:31

Uma série de cartas do rei Filipe II ao duque de Medina Sidonia, comandante da Armada Invencível espanhola, incluindo uma ordem para a captura de Dom António, pretendente ao trono português, foram vendidas em leilão por 250.600 euros.  De acordo com a leiloeira, os documentos, datados de 1588, incluem a nomeação formal do Duque, Dom Alonso Pérez de Guzmán, como chefe da expedição após a morte do Marquês de Santa Cruz, bem como instruções militares detalhadas sobre a viagem, a coordenação com o exército do Duque de Parma na Flandres e possíveis ações alternativas em caso de contratempos.

A Armada Espanhola foi uma frota enviada por Filipe II durante a Guerra Anglo-Espanhola (1585-1604) para invadir a Inglaterra, derrubar Isabel I, restaurar o catolicismo, conter o apoio inglês à independência dos Países Baixos, então sob domínio espanhol, e conter os ataques piratas às rotas e colónias espanholas.

 Os documentos incluíam ainda uma instrução secreta que contemplava a captura da Ilha de Wight e a captura do pretendente ao trono português, Dom António.

Dom António, prior do Crato, que viveu entre 1531 e 1595, era neto do rei D. Manuel I, e apresentou-se como candidato ao trono de Portugal em 1580, depois do desaparecimento do rei D. Sebastião, na batalha de Alcácer Quibir, em 1578.

 Incluíam ainda uma ordem assinada pelo próprio Medina Sidonia a bordo do galeão San Martín, com orientações sobre o combate naval, a segurança e a disciplina a bordo.

As cartas, até então em mãos privadas, oferecem informações valiosas sobre os preparativos para uma das maiores operações navais do século XVI, que culminou numa derrota significativa para a Espanha devido a uma combinação de fatores militares, estratégicos, meteorológicos e logísticos.

10.7.25

Sou Português, sem dúvida que mereço ser livre !

 

7.7.25

Pneus e acidentes rodoviários.

 

Rebentamento de pneu:  Apesar de ser uma ocorrência rara, pode acontecer, e há alguns fatores que podem ser controlados.

Pneu rebentado

© Shutterstock

Notícias ao Minuto
03/07/2025 11:03 ‧ há 4 dias por Notícias ao Minuto

Uma situação assustadora ao conduzir, especialmente a velocidades mais altas, é o rebentamento de um pneu de um carro. Mas pode acontecer, independentemente da velocidade de circulação, e representa riscos de acidentes graves.

De acordo com as primeiras informações da imprensa internacional, o acidente que esta quinta-feira vitimou o futebolista Diogo Jota e o irmão André Silva pode ter resultado do rebentamento de um pneu.

Como é tendência de toda a indústria, os pneus são cada vez mais seguros, graças aos materiais e técnicas empregues na sua conceção. Do mesmo modo, os automóveis - em especial os mais modernos - têm sistemas que avisam para potenciais defeitos ou problemas de pressão.

Morte de Diogo Jota. Guardia Civil admite rebentamento de pneu

Mesmo assim, o risco não é nulo. Desde negligência com a manutenção e mudança dos pneus, a excesso de carga ou de velocidade, assim como o contacto com irregularidades do piso e objetos, podem originar a situação temida de um rebentamento.

  • Calor: Se a temperatura interior de um pneu subir, o ar dentro do pneu - sob pressão - aquece e expande-se. Este é um problema, sobretudo, no verão. Pode chegar a um ponto de rutura em casos extremos.
  • Pressões incorretas: Pressões fora dos parâmetros, seja por excesso ou por defeito, podem causar rebentamentos. A causa mais comum destes incidentes é pressão menor do que o recomendável (portanto, menos ar no pneu) As paredes laterais vão flexionar e a superfície de contacto com o piso é maior - o que gera mais fricção. Daí, é gerado mais calor, e voltamos ao ponto interior. A integridade da borracha do pneu também pode ficar comprometida.
  • Velocidade em excesso: Quanto maior a velocidade, maior o 'stress' colocado no pneu e maior a temperatura gerada, o que pode levar a rebentamento.
  • Carga em excesso: As viaturas são concebidas para transportar um peso máximo entre ocupantes e carga. E os níveis de pressão dos pneus recomendáveis também podem variar consoante os quilogramas a bordo. Se as indicações do fabricante forem desrespeitadas, o funcionamento dos pneus pode ficar comprometido de tal forma que chega ao ponto de rebentamento.
  • Estado do pneu: Deve verificar regularmente o estado e integridade do pneu. Mesmo que não exista um desgaste acentuado, a borracha pode estar danificada. Quando o pneu é mais velho, a borracha pode ficar ressequida e oxidada, comprometendo toda a segurança.
  • Contactos com objetos/irregularidades da via: Um pneu em bom estado pode rebentar subitamente se atingir irregularidades no piso ou for perfurado gravemente por um objeto na via - embora, na maioria das situações, o resultado sejam furos lentos.