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31.1.24

VENDAS PELA NET.

 

Plataformas têm até hoje para comunicar ganhos e vendas de utilizadores

O prazo para a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) receber informação sobre o volume e valor de vendas de bens de cidadãos residentes através de plataformas digitais termina hoje.

Plataformas têm até hoje para comunicar ganhos e vendas de utilizadores
Notícias ao Minuto

31/01/24 06:51 ‧ Há 5 Horas por Lusa

Economia AT

Para que haja reporte de dados à AT por parte das plataformas sobre cidadãos residentes, é necessário que tenham realizado ao longo do ano anterior vendas de 30 ou mais produtos e excedido os 2.000 euros.

Quando estejam em causa arrendamentos de bens imóveis, o reporte é feito quando "o operador de plataforma tenha facilitado [...], mais de 2.000 atividades relevantes relativamente a uma propriedade anunciada, durante o período sujeito a comunicação".

Na exposição de motivos da proposta de lei que esteve na origem da transposição desta diretiva, o Governo refere que o objetivo é reforçar o controlo contra a fraude, evasão e elisão fiscais, sublinhando que tal é assegurado ao exigir-se "aos operadores de plataformas que comuniquem os rendimentos obtidos através das plataformas digitais numa fase precoce, antes de as autoridades fiscais procederem à liquidação anual do imposto".

As omissões ou inexatidões nas informações comunicadas aos operadores de plataformas reportastes pelos utilizadores destas que exerçam atividades são puníveis com coima cujo valor pode ir dos 250 aos 11.250 euros.

A lei determina ainda que os operadores de plataformas reportantes devem comunicar as informações "o mais tardar, em 31 de janeiro do ano seguinte ao ano civil em que o vendedor tenha sido identificado como vendedor sujeito a comunicação".

30.1.24

Mau cheiro em Lisboa e poeiras ?

 

Meteorologia

  • 30 JANEIRO 2024

 Tudo o que se sabe sobre o estado do ar

A Direção Geral da Saúde (DGS) já alertou que a população deve evitar esforços prolongados e atividades físicas ao ar livre e aconselhou que idosos e crianças fiquem em casa.

Mau cheiro em Lisboa e poeiras? Tudo o que se sabe sobre o estado do ar
Notícias ao Minuto

30/01/24 09:40 ‧ Há 1 Hora por Notícias ao Minuto

País Lisboa

Segundo declarações da investigadora Sofia Teixeira, do departamento de qualidade do ar da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, o mau odor que atingiu a região de Lisboa é "atípico para esta localização". A sua origem deve estar relacionada com "diversos setores de atividade, mas os mais comuns poderão ser a indústria do processamento do bagaço de azeitona ou até mesmo o processamento de resíduos".

As condições meteorológicas que se fizeram sentir, nomeadamente o registo de ventos oriundos do quadrante sul e com "uma inversão térmica muito baixa", terão contribuído para que o odor se identificasse. Apesar da existência de uma massa de ar proveniente dos desertos do Norte de África, a investigadora explicou que esta perceção de odores "nada tem a ver" com essas partículas.

Além do mau cheiro em Lisboa, o território continental foi também atingido por uma massa de ar proveniente dos desertos do Norte de África, que transporta poeiras em suspensão. O poluente provoca efeitos na saúde humana, principalmente na população mais sensível, como crianças e idosos, cujos cuidados de saúde a DGS recomenda a serem "redobrados" durante a ocorrência destas situações.

19.1.24

DOENÇA X.

 

O que é a 'Doença X'? Há motivos para alarme? Falámos com especialistas

A Organização Mundial da Saúde lançou o aviso de uma nova pandemia que poderia ser 20 vezes mais mortal do que a Covid-19. O Lifestyle ao Minuto falou com Hélder Pinheiro, médico infeciologista, e Miguel Castanho, cientista do Instituto de Medicina Molecular de Lisboa, para perceber melhor esta questão.

O que é a 'Doença X'? Há motivos para alarme? Falámos com especialistas
Notícias ao Minuto

19/01/24 11:00 ‧ Há 57 mins por Adriano Guerreiro

Lifestyle Doença X

A descrição pode ter deixado muitas pessoas preocupadas. Ainda assim, para já não existe qualquer tipo de ameaça iminente. "Chama-se 'Doença X' precisamente porque ainda não existe. Uma doença que não existe não pode motivar qualquer tipo de alarme", esclarece  Hélder Pinheiro, médico infeciologista e docente na NOVA Medical School, em entrevista ao Lifestyle ao Minuto.

Muito mais do que um aviso à população em geral, trata-se de aumentar a vigilância da comunidade científica para futuras pandemias. "Esta estratégia da OMS, que é uma estratégia valiosa, permite que a comunidade científica e médica se prepare de alguma forma para potenciais epidemias em larga escala e potenciais pandemias", continua.

Ou seja, é uma preparação muito idêntica à que existe com outro tipo de problemas, como as catástrofes naturais. "Aqui o que se pretende é montar um sistema semelhante, só que em vez de ser em terramotos, cheias ou incêndios, tem a ver com o aparecimento de um vírus ou de uma bactéria que forma um foco de potencial pandémico. No fundo, é conseguir estar alerta e seguir a evolução dos acontecimentos", explica Miguel Castanho, cientista do Instituto de Medicina Molecular de Lisboa.

"O objetivo da OMS, não é alarmar, é criar ferramentas para que a comunidade científica responda prontamente se houver uma dessas situações", continua.

Um vírus, uma bactéria? O que será a 'Doença X'?

Apesar dos vários avanços científicos, não é certo que se consiga definir logo à partida um potencial pandémico, uma vez que existem várias possibilidades. "Não sabemos se vai ser um vírus, se vai ser uma bactéria, de que tipo de microrganismo é que estamos a falar. Isso prende-se muito com o risco de uma pandemia ter evoluído ao longo dos anos", conta Hélder Pinheiro.

Notícias ao Minuto Hélder Pinheiro é médico infeciologista. Miguel Castanho é cientista do Instituto de Medicina Molecular de Lisboa© Hélder Pinheiro/Miguel Castanho  

Da mesma opinião é o cientista Miguel Castanho. "Como não se sabe se é uma bactéria, se é um vírus do grupo da gripe, por exemplo, chama-se 'Doença X', porque não têm nome para ela. X é uma incógnita. No fundo é isso que está em discussão, com as ferramentas que temos hoje, com as tecnologias e conhecimento científico, podemos estar preparados para o dia em que acontecer de novo.

Leia Também: Líderes abordam em Davos doença que pode ser 20x mais fatal do que Covid

Os erros com a Covid-19 que se querem evitar agora

É provável que a pandemia não pudesse ter sido evitada, mas a escala poderia ter sido menor e é isso que se pretende evitar com o aparecimento da 'Doença X'. "Vamos imaginar que a comunidade científica estava bastante mais vigilante na altura em que surgiram os primeiros casos na China de Covid-19, muito provavelmente conseguíamos conter mais eficazmente a doença, evitar a sua propagação, evitávamos uma pandemia e, mesmo que ela acontecesse, podíamos ter as ferramentas para rapidamente ou prontamente desenvolver estratégias terapêuticas e de diagnóstico", diz Hélder Pinheiro.

O infeciologista acredita que parte do problema para o aparecimento deste tipo de infeções, como a potencial 'Doença X', está no Homem que se tem colocado mais exposto a este tipo de ameaças. "Tem a ver com as alterações climáticas e também com a proximidade do Homem a ecossistemas com que não contactava há alguns anos. A probabilidade de uma doença emergente aumenta exponencialmente nestas situações", começa por dizer.

As pandemias não aparecem do nada

"Estamos muito mais à espera que seja um vírus pela capacidade de mutação destas formas e também porque sabemos que existem muitos reservatórios na vida selvagem que ainda não passaram a espécie. Não é o ser humano que está mais suscetível a infeções, é o ser humano que as procura mais. Quanto maior a proximidade à vida selvagem e aos reservatórios que neles existem, maior a probabilidade de contactarmos com vírus que habitualmente não contactávamos", continua.

O sistema imunológico não está mais fraco, bem pelo contrário. "O organismo não está mais suscetível a estas infeções. Obviamente que quando o nosso sistema imunológico entra em contacto com uma nova infeção, prepara-se, mas não está preparado naquele momento."

Dá o exemplo recente do sarampo. "Quase erradicámos o sarampo, mas agora ao termos contacto com pessoas que provêm de países onde a vacinação não está tão implementada estamos a provocar que essas pessoas mais suscetíveis desenvolvam a doença. A tendência é que a sociedade fique mais protegida para estas ameaças por via da vacinação e não o contrário."

Leia Também: Com 'Doença X' no centro, OMS alerta: Preparar "próxima pandemia é agora"

16.1.24

Guerra entre Rússia e NATO no verão de 2025 ?

 

Alemanha antecipa guerra entre Rússia e NATO no verão de 2025

Este cenário tem início já em fevereiro, com a Rússia a recrutar mais 200 mil soldados.

Alemanha antecipa guerra entre Rússia e NATO no verão de 2025
Notícias ao Minuto

15/01/24 19:20 ‧ Há 23 Horas por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

O Ministério da Defesa alemão está a preparar-se para um ataque russo contra o flanco oriental da NATO, possivelmente no verão de 2025. Contudo, e segundo documentos das Forças Armadas Alemãs, a escalada poderá ocorrer já este ano, em fevereiro.

Segundo um documento a que o jornal alemão Bild teve acesso, o Ministério da Defesa daquele país detalhou, mês a mês, as ações da Rússia e do Ocidente, que culminarão com a mobilização de centenas de milhares de soldados da NATO e o brotar de uma guerra, no verão de 2025.

Este cenário tem início já em fevereiro, com a Rússia a recrutar mais 200 mil soldados. Depois de uma ofensiva contra a Ucrânia, na primavera, o organismo equacionou que a Rússia conseguirá expulsar o exército ucraniano em junho, abrindo as portas para um ataque contra o Ocidente, em julho. Os Estados Bálticos deverão ser os mais afetados, estando sujeitos a ataques cibernéticos e outras formas de guerra híbrida, de acordo com o mesmo meio.

Com o escalar dos ataques, prevê-se que a Rússia inicie exercícios militares tanto no seu território, como na Bielorrússia, o que se poderá agravar em outubro, caso o regime do presidente russo, Vladimir Putin, envie tropas e mísseis de médio alcance para Kaliningrado.

Já a partir de dezembro de 2024, a Alemanha equacionou a possibilidade de ocorrer um conflito fronteiriço com “várias vítimas”, perto do corredor de Suwalki, que liga a Bielorrússia e Kaliningrado.

Na sequência destes desenvolvimentos, o documento prevê que a Rússia acusará o Ocidente de preparar um ataque, durante uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

Depois, e com o apoio da Bielorrússia, o Kremlin poderá repetir a investida de 2014 contra a Ucrânia, mas em território da NATO, durante o período de transição que se seguirá às eleições presidenciais norte-americanas.

Será em maio que o organismo decidirá as medidas a tomar e, no ‘Dia D’, destacará 300 mil militares para o flanco oriental, incluindo 30 mil soldados das forças alemãs.

Este cenário termina 30 dias após o ‘Dia D’, deixando o desfecho em aberto.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste ucraniano e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos no teatro de operações nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.

Leia Também: NATO prepara maior exercício em décadas na primeira metade de 2024

14.1.24

IRENE ESTÁ PERTO ? !

 

Depressões Kamiel e Juliette: em que regiões se prevê impactos mais fortes?

Depressão IRENE - Portugal - Comunicado Nº 1

Informação Meteorológica Comunicado válido entre 2024-01-14 18:25 e 2024-01-16 23:59 Depressão IRENE - Portugal - Comunicado Nº 1

 No seguimento dos critérios de emissão estabelecidos, foi atribuído pela METEO FRANCE (Serviço Meteorológico Francês), o nome IRENE a uma depressão que estava centrada em 32N 38W às 12UTC do dia 14 de janeiro (domingo).

 

Apesar de Portugal continental e o arquipélago da Madeira não serem diretamente afetados pela depressão, um sistema frontal associado à mesma irá condicionar o estado do tempo nestes territórios.

Assim, a partir do final da tarde de dia 16, no território do continente a precipitação será persistente, podendo ser por vezes forte e acompanhada de trovoada até ao final do dia 17, em especial nas regiões Norte e Centro.

O vento irá intensificar a partir da manhã do dia 16, soprando por vezes forte no litoral, com rajadas até 75 km/h, e nas terras altas, com rajadas até 85 km/h, podendo esta situação estender-se até ao final do dia 17.

 Prevê-se também um aumento da agitação marítima nos dias 17 e 18 com ondas de sudoeste com 4 a 5 metros em toda a costa.

 Neste sentido já foram emitidos avisos de Precipitação, Rajada Máxima e Agitação Marítima de nível AMARELO.A partir do dia 15, no arquipélago da Madeira, ocorrerão períodos de chuva ou aguaceiros, que serão por vezes fortes, em especial nas vertentes sul e terras altas da ilha da Madeira, no dia 16. O vento irá intensificar no dia 16, soprando de sudoeste forte, com rajadas até 85 km/h, sendo forte a muito forte nas terras altas, com rajadas até 100 km/h. O aumento da agitação marítima também será significativo com ondas do quadrante oeste com 4 a 5 metros nos dias 16 e 17. Neste sentido já foram emitidos avisos de Precipitação, Rajada Máxima e Agitação Marítima de nível AMARELO

.O vento e a agitação marítima fortes irão afetar as áreas marítimas de responsabilidade nacional.O estado do tempo no arquipélago dos Açores não será diretamente afetado pela referida depressão.Devido a esta situação meteorológica, aconselha-se o acompanhamento das previsões meteorológicas e dos avisos.

 Este comunicado será atualizado caso se justifique.Para mais detalhes sobre a previsão meteorológica para os próximos dias consultar: http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.descritiva/ http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.significativa/ Para mais detalhes sobre os avisos meteorológicos emitidos consultar:http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev-sam/Para mais detalhes sobre a previsão para a navegação marítima consultar: http://www.ipma.pt/pt/maritima/boletins/ Dom, 14 Jan 2024 18:25:39

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19:09 (há 1 hora)


para mim

11.1.24

MASSA DE AR POLAR. QUE SIGNIFICA ISTO ?

 

Portugal afetado por massa de ar polar. Entenda do que se trata

Especialistas lembram que se trata de uma situação normal para a época.

Portugal afetado por massa de ar polar. Entenda do que se trata
Notícias ao Minuto

11/01/24 12:54 ‧ Há 2 Horas por Notícias ao Minuto

País IPMA

Uma massa de ar polar chegou a Portugal, trazendo consigo temperaturas de 'arrepiar'.

Esta massa de ar polar traz "menos humidade, menos probabilidade de precipitação e céu limpo", e será na noite desta quinta-feira que se vai sentir "os efeitos da temperatura mais baixa", principalmente na região Norte e Centro do país, referiu o meteorologista Alessandro Marraccini do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) em declarações ao Notícias ao Minuto, na quarta-feira.

Já mais tarde, nas suas redes sociais, a mesma entidade explicou melhor o que se trata esta massa polar começando de imediato por referir que esta "é  comum nos meses de inverno devido à dinâmica da atmosfera e aos fluxos resultantes da interação entre anticiclones e depressões típicos desta época".

"Designa-se por massa de ar um extenso volume de ar com temperatura e humidade homogéneas. A sua formação ocorre quando o movimento desse volume de ar na atmosfera é muito lento, permitindo adquirir as características da região onde se formam", pode ler-se.

A massa de ar que chega a Portugal  insere-se no grupo das massas de ar continental, o que significa que tem características "de ar mais seco".

Contudo nem todas as massas de ar são iguais, podendo para além da continental ser uma massa de  ar marítimo (m), com características de ar mais húmido.

Dentro destas categorias, há depois outra subdivisão: as massas de ar ártico (A), com origem nas regiões do Ártico ou da Antártida e consequentemente muito fria; a massa de ar polar (P), com origem em regiões de latitudes mais elevadas, frequentemente acima dos 60°, mas menos fria que a massa de ar ártico; a massa de ar tropical (T), com origem em regiões de latitudes baixas, mais frequentemente abaixo dos 35°, e  consequentemente quente; e a massa de ar equatorial (E), tem origem junto ao equador e é mais quente de todas.

Recorde-se que o tempo frio vai manter-se em território continental até sexta-feira, com um aumento gradual de temperatura durante o fim de semana.

Leia Também: Preparado? Depois da "massa de ar polar", vem aí "chuva" em todo o país

10.1.24

FINANÇAS E FATURAS.

 

Receia pedir fatura com número de contribuinte? Saiba a que acede o Fisco

Conheça ainda as vantagens de pedir fatura com NIF.

Receia pedir fatura com número de contribuinte? Saiba a que acede o Fisco
Notícias ao Minuto

07:37 - 09/01/24 por Notícias ao Minuto

Economia Faturas

É daqueles que tem receio de pedir fatura com número de contribuinte (NIF) para que o Fisco não saiba onde gasta o seu dinheiro? O que deve saber é que os serviços das Finanças só têm acesso o código do estabelecimento, a data da transação e o valor, ou seja, o mínimo essencial para a finalidade da fatura, explica a DECO Proteste.

"É um daqueles jantares de uma vez por ano, conta choruda. O funcionário pergunta se quer a fatura com número de contribuinte. Hesita uns segundos e passa-lhe pela imaginação um colaborador das Finanças espantado com os dígitos da sua mariscada: 'É melhor não, que as Finanças não têm de saber tudo sobre a minha vida!'. Se a cena lhe é familiar, já tem assunto para o próximo convívio. Ao contrário do que muitos portugueses ainda acreditam, a informação sobre os artigos que comprámos ou os serviços que contratámos não chega à Autoridade Tributária (AT)", revela a organização de defesa do consumidor. 

Ou seja, na prática, o Fisco tem acesso ao valor do que comprou, onde e em que data, mas não sabe que produtos estão em causa: "A AT assegura que a informação sobre o que comprou ou contratou não é comunicada", revela a DECO Proteste. 

Emissão de fatura é obrigatória (e tem vantagens para o cliente)

A organização lembra que "é possível comprar de forma anónima, ainda que haja sempre emissão de fatura, que é obrigatória, mesmo que o consumidor não a peça. Ao fazê-lo, não poderá usufruir das vantagens de pedir fatura com número de contribuinte". 

"Pedir fatura com o número de identificação fiscal ajuda desde logo a combater a evasão fiscal. Além disso, é a única forma de poder beneficiar das deduções à coleta em sede de IRS. O contribuinte fica ainda habilitado a ganhar certificados do tesouro no âmbito dos sorteios da fatura da sorte", conclui a DECO Proteste.

Tempo frio em Portugal continental

 


Tempo frio em Portugal continental - nº3

Informação Meteorológica Comunicado válido entre 2024-01-09 18:11 e 2024-01-10 23:59 Tempo frio em Portugal continental - nº3

 O estado do tempo em Portugal continental tem vindo a ser influenciado por uma massa de ar polar, que tem dado origem a valores de temperatura ligeiramente inferiores ao normal para a época do ano. Temporariamente, durante os dias 9 e 10, essa massa de ar será substituída, por outra mais quente, transportada na circulação de uma depressão centrada a oeste/noroeste da Península Ibérica, que irá trazer uma subida de temperatura e precipitação.

 Nos dias 11 e 12, a temperatura irá descer novamente, em especial a temperatura mínima, devido a uma massa de ar polar continental que irá gradualmente afetar o norte da Península Ibérica e posteriormente o sul

.Para o dia 11, esperam-se valores da temperatura mínima entre 1 e 6°C na generalidade do território, sendo entre -5 e 0°C no interior Norte e Centro e entre 6 e 10°C no litoral. 

No dia 12, prevê-se uma nova descida da temperatura mínima, pelo que se poderá atingir valores até -7°C em alguns locais do nordeste transmontano e Beira Alta, e perto de 0°C em alguns locais do litoral Norte e Centro.

 Está ainda prevista a formação de gelo ou geada, em especial no interior Norte e Centro, que terá impacto mais significativo na circulação rodoviária.

Nos dias 11 e 12, a temperatura máxima deverá também ser mais baixa, em especial no dia 11, salientando-se o interior Norte e Centro onde os valores deverão variar entre 3 e 8°C, sendo inferior a 3°C em alguns locais do nordeste transmontano e Beira Alta, nomeadamente nos pontos mais altos.

Por este motivo, será possível a emissão de aviso de Tempo Frio nos dias 11 e 12 nos distritos de Bragança, Vila Real, Guarda e Viseu.

A temperatura irá subir a partir do dia 13 e deverá manter-se, sem variações muito significativas, nos dias seguintes.

Aconselha-se o acompanhamento das previsões e da emissão de avisos meteorológicos nos próximos dias, consultando: http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.descritiva/ http://www.ipma.pt/pt/otempo/

PMA subscricoes@ipma.pt através de meteo.pt 

terça, 9/01, 18:27 (há 5 horas)


para mim

2.1.24

ALAGOAS BRANCAS . A 1ª BOA NOVA DE 2024

 

Final do dia na zona das Alagoas Brancas. Foto: D.R.

Alagoas Brancas: Em vez de um retail park, aqui vai nascer um parque natural

Esta importante zona húmida da região algarvia vai receber um apoio do Fundo Ambiental para ali ser erigido o Parque Natural da Cidade de Lagoa, foi publicado em Diário da República.

De acordo com o despacho nº 13176-A/2023, assinado pelo ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro, a autarquia de Lagoa vai receber 3,670 milhões de euros para a criação do novo espaço verde, mediante a celebração de um protocolo de colaboração técnica e financeira com o Fundo Ambiental.

O diploma lembra que “as Alagoas Brancas (Lagoa) foram uma das três zonas húmidas analisadas detalhadamente” no âmbito de um estudo coordenado pela associação algarvia Almargem, em 2019, financiado pelo Fundo Ambiental. “Para este caso concreto, os valores naturais identificados neste relatório permitiram ter uma correcta percepção do que está em causa: além de uma considerável biodiversidade, a área tende ainda a concentrar números anormalmente elevados de aves, apesar de se localizar no meio de uma área urbana”, nota o despacho ministerial datado de 22 de Dezembro.

Aves na zona húmida das Alagoas Brancas. Foto: Manfred Temme

O futuro desta zona húmida com 8,5 hectares esteve bastante periclitante desde 2013, à mercê de um projecto que previa a construção de um retail park nesta área de charcos. As obras chegaram a ter início, mas entretanto paradas quando se tornou necessário translocar várias espécies protegidas para outro terreno.

Chegaram a ser realizados trabalhos de terraplanagem nas Alagoas Brancas, entretanto suspensos. Foto: Anabela Blofeld

Entretanto, foi crescendo a contestação de habitantes locais ao desaparecimento desta zona natural, com a criação do movimento cívico Salvar as Alagoas Brancas, que se juntou aos esforços de várias organizações não governamentais de ambiente e de outras associações.

Além de plantas aquáticas raras e ameaçadas, entretanto ali encontradas há poucos meses, as Alagoas Brancas são conhecidas como um refúgio importante para várias espécies, desde cágados nativos a aves e anfíbios, e como reserva de água doce, salientam ecólogos e biólogos portugueses.