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20.3.23

CODEX SASSOON Um documento " fundador da civilização "

 

Bíblia hebraica mais antiga vai a leilão

«A Sotheby’s orgulha-se de oferecer o Codex Sassoon: 

A Bíblia Hebraica Mais Antiga e Completa durante as vendas deste ano em Nova Iorque», anunciou na quarta-feira a leiloeira sediada em Londres.


Batizado em homenagem ao seu mais conhecido proprietário, David Solomon Sassoon, o maior colecionador de manuscritos hebraicos e judaicos do século XX, que morreu em 1942, o Codex Sassoon remonta a uma data em torno do ano 900, o que faz dele «a mais completa bíblia hebraica». Além disso, com um valor estimado entre os 30 e os 50 milhões de dólares, pode tornar-se «o manuscrito mais caro alguma vez vendido», sublinhou à agência France-Presse (AFP) Richard Austin, responsável de livros e manuscritos antigos da Sotheby’s. Lugar que é agora ocupado por uma primeira edição da Constituição Americana, adquirida em 2021 por 43,2 milhões de dólares (cerca de 38 milhões de euros).

Dentro do Manuscrito

Datado do final do século IX ou início do século X, o Codex Sassoon contém todos os 24 livros da Bíblia Hebraica – faltando apenas 12 folhas – e precede a primeira Bíblia Hebraica inteiramente completa, o Codex de Leningrado, em quase um século.

 Segundo a página oficial da casa de leilões, o manuscrito contém notas fiéis da massorá – conjunto de comentários críticos e filológicos ao texto hebraico do Velho Testamento, compilados por doutores judeus entre os séculos VI e X e tradicionalmente considerados como fonte de autoridade exegética, nomeadamente em matérias gramaticais e de pronúncia –, ou seja, «comentários que garantem a inscrição e recitação apropriadas do texto bíblico». Uma dessas notas refere-se ao «grande professor, Aaron ben Moses ben Asher» e o seu trabalho sobre al-taj, «o título honorífico tradicional do Codex de Aleppo, sugerindo que o escriba massoreta que copiou o Masorah do Codex Sassoon pode ter consultado o volume reverenciado quando residia em Tiberíades ou Jerusalém no século X ou XI».


Embora os investigadores estejam cientes da sua importância desde o final dos anos 1960, o Codex Sassoon permaneceu fora da vista do público durante séculos. A última vez que esteve em exposição foi em Londres, em 1982, no Museu Britânico.

 O «magnífico» volume voltará agora a poder ser visto, primeira na sede da Sotheby’s em Londres, de 22 a 28 de fevereiro, seguindo-se paragens em Tel Aviv (onde será exibido no ANU Museum of the Jewish People), Dallas, Los Angeles e a cidade de Nova Iorque.

Influente e importante 

Questionado acerca dos potenciais interessados nesta obra, à AFP, Austin frisou que a lista de compradores é «um poço sem fundo», pois este é documento «fundador da civilização»: «É difícil encontrar um texto que tenha tido mais influência do que a Bíblia na história da humanidade».


O Codex não apenas fornece uma visão crítica sobre o desenvolvimento e a disseminação das religiões abraâmicas, bem como «a transição mais ampla das tradições orais para as literárias». «Os seus séculos de anotações e inscrições testemunham a história do Levante na Idade Média», avançou o especialista. 


A casa de leilões descreve o documento como «o elo fundamental na história judaica que permitiu trazer a tradição oral da antiguidade para as bíblias hebraicas da atualidade», considerando esta «uma referência na história da humanidade».


«O Codex Sassoon há muito que ocupa um lugar reverenciado e lendário no panteão de documentos históricos sobreviventes e é inegavelmente um dos textos mais importantes e singulares da história humana», frisou ainda Richard Austin. «Com tal eminência, o Codex tem uma presença e seriedade incomparáveis que só podem ser sustentadas por mais de mil anos de história», concluiu.


Realizado por volta do ano 900, omanuscrito esteve numa sinagoga na Síria até ao século XIV, ficando depois desaparecido durante cerca de 600 anos. Ressurgiu  em Frankfurt em 1929, quando foi adquirida por Solomon Sassoon por 350 libras.

15.3.23

AYN RAND. " A SOCIEDADE CONDENADA "

 

A PREVISÃO MAIS ACERTADA DE TODAS”
 

 
Em 2 de fevereiro de 1905 nasceu em São Petersburgo a filósofa e escritora americana (nascida russa) Alissa Zinovievna, mais conhecida no mundo das letras como Ayn Rand, falecida em março de 1982 em Nova Iorque.
 
                                 ESTAS FORAM AS SUAS PALAVRAS:
 
"Quando você avisa que para produzir é preciso obter autorização de quem nada produz; quando você verificar que o dinheiro flui para aqueles que não traficam bens mas sim favores; quando você perceber que muitos ficam ricos por suborno e por influências mais do que pelo seu trabalho e que as leis" eles não o protegem contra eles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos contra você; quando você descobrir que a corrupção é recompensada e a honestidade se torna um auto-sacrifício, então você poderá afirmar, sem medo de errar, que sua sociedade está condenada.”

14.3.23

EÓLICAS... No Cabo Raso ! ?

 

Há propostas para instalar eólicas offshore em zonas importantes para aves, denuncia a SPEA

Cagarra. Foto: Jules Verne Times Two / julesvernex2.com / CC-BY-SA-4.0
A proposta preliminar do governo prevê instalar eólicas offshore em Zonas de Protecção Especial para Aves (ZPE), como Sintra-Cascais e Ericeira (ilhas Berlengas), e não salvaguarda a biodiversidade marinha, alertou hoje a SPEA.

Termina hoje a consulta pública à localização das áreas de implantação das eólicas offshore na costa continental portuguesa.

A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) está seriamente preocupada com as propostas preliminares e acusa o Governo de não considerar a biodiversidade, nomeadamente as aves, para garantir a seleção de áreas menos sensíveis para a implantação da energia eólica.

“É imperativo mitigar a crise climática, mas a crise climática anda de mão dada com a crise da biodiversidade”, lembrou, em comunicado, Joana Andrade, coordenadora do Departamento de Conservação Marinha da SPEA. “Se instalarmos turbinas eólicas em áreas onde elas põem em risco a fauna marinha, isso não é sustentabilidade.”

No seu entender, “é necessário um planeamento estratégico da energia eólica offshore, fundamentado na ciência, para garantir que temos uma transição energética amiga do ambiente.” 

A proposta do governo inclui propostas de implementação de estruturas eólicas em áreas classificadas como Zonas de Proteção Especial (ZPE), importantes para a avifauna.

Um exemplo é a ZPE do Cabo Raso, onde “a área proposta (Sintra-Cascais) se sobrepõe completamente com a área da ZPE – uma área onde se concentram milhares de aves, sobretudo durante os períodos de migração”.

A proposta inclui ainda áreas para implantação imediatamente adjacentes a outras ZPE, “o que irá comprometer as espécies protegidas que usam essas áreas, por exemplo como área de alimentação ou passagem”. Este é o caso da área proposta da Ericeira, adjacente à ZPE Ilhas Berlengas, onde nidifica a única população continental de cagarra. 

“Instalar eólicas em áreas importantes para as aves e nas áreas circundantes é pôr em risco as espécies que essas áreas deveriam proteger. Para evitar as áreas ocupadas por um parque eólico, as aves poderão ter de se desviar das suas rotas habituais. Isso pode implicar gastar mais tempo e conseguir menos alimento para as crias ou despender energia que não se podem dar ao luxo de desperdiçar quando têm viagens de milhares de quilómetros pela frente”, acrescentou Joana Andrade. 

“Se estiverem mal localizadas, as eólicas offshore porão em risco não só aves como a cagarra, que nidificam no nosso território, mas também as muitas centenas de milhares de aves que, anualmente, percorrem a costa portuguesa durante o período de migração – nalguns casos, praticamente toda a população mundial passa ao largo da nossa costa.”

A costa portuguesa é, por exemplo, a zona de passagem migratória mais importante do mundo para a pardela-balear, a ave marinha mais ameaçada da Europa. “Na maior parte da costa portuguesa, as pardelas-baleares tendem a concentrar-se nas milhas mais próximas da costa, havendo também áreas de concentração importantes já identificadas, como a ZPE de Aveiro-Nazaré ou a ZPE do Cabo Raso. A proposta de áreas de implantação de eólicas nestas áreas é inaceitável, se queremos garantir a conservação destas espécies ameaçadas”, diz Joana Andrade.

“Evitar o planeamento de áreas para eólicas muito perto da costa, como Matosinhos, é também um aspeto chave, que ajudaria a salvaguardar a conservação da pardela-balear e de muitas outras espécies de aves marinhas, evitando também conflitos de interesse com outras atividades”, realça. 

A energia renovável é necessária para alcançar as metas com que Portugal se comprometeu e para mitigar a crise climática. No entanto, para a transição energética ser verdadeiramente sustentável, estruturas como turbinas eólicas têm de ser implementadas em áreas onde provoquem o menor impacto ambiental.

No caso das eólicas offshore e das aves, é fundamental produzir mapas de sensibilidade, tendo em consideração a vulnerabilidade das várias espécies ao impacto das turbinas, o estado das populações e estatuto de conservação, assim como a sua abundância e distribuição no mar, e assim identificar as áreas mais sensíveis e evitar instalar aí as eólicas. “Ainda vamos a tempo de definir localizações onde implementar eólicas offshore não seja um tiro no pé, em termos ambientais. Na SPEA estamos disponíveis para colaborar neste processo, que continuaremos a acompanhar com atenção”, acrescenta Joana Andrade.

9.3.23

ESTACIONAMENTOS ABUSIVOS !

 

Estacionamento. Quantos dias pode estar um carro parado no mesmo local?

Saiba o que diz o Código da Estrada.

Estacionamento. Quantos dias pode estar um carro parado no mesmo local?
Notícias ao Minuto

09/03/23 08:15 ‧ Há 5 Horas por Notícias ao Minuto


O estacionamento abusivo está previsto no Código da Estrada e dá direito a coimas, caso esteja em incumprimento. Só que além da regra mais básica de ficar estacionado durante 30 dias no mesmo local da via pública, existem outros tipos de estacionamento que entram em incumprimento.

A saber:

  • Ter o veículo estacionado em zona de estacionamento paga (parquímetro) e exceder em 2 horas o tempo regulamentar.

  • Ter o veículo em parque pago e não regularizar o estacionamento ao final de 5 dias.

  • Quando se tratar de um veículo com publicidade, reboque ou semi-reboque e viaturas industriais, estacionados na via pública, ininterruptamente, por tempo superior a 72 horas, ou em parque de estacionamento isento de pagamento, por tempo superior a 30 dias.

  • Se existir um veículo com sinais de abandono ou impossibilidade de sair do local pelos seus próprios meios não pode permanecer no mesmo local na via pública por um tempo superior a 48 horas ou no caso de estar num parque de estacionamento livre de pagamento, o prazo sobe para os 30 dias.

  • Promover a venda de um veículo com um papel no seu interior, por exemplo, na via pública ou num parque de estacionamento livre de pagamento.

  • Ter um veículo num local que dificulte ou não permita o acesso à propriedade de alguém.
  • Ter um veículo estacionado sem as chapas de identificação da matrícula.

3.3.23

SELOS NO CARRO. QUAIS ?

Selos que tem de exibir no seu carro? Há um obrigatório

Lei foi alterada em 2020.

Selos que tem de exibir no seu carro? Há um obrigatório
Notícias ao Minuto

03/03/23 09:49 ‧ Há 9 Horas por Notícias ao Minuto

Auto Lei

Neste momento só existe um selo que necessita de estar à mostra no para-brisas do seu veículo. Falamos do seguro de responsabilidade civil que, caso não esteja visível, pode levar a uma multa de 250 a 1250 euros.

Já o selo relativo à inspeção periódica deixou de ser obrigatório estar visível. Porém, apesar deste não ter a obrigatoriedade de estar no para-brisas, é necessário que tenha em sua posse o documento que prova que a sua viatura tem a inspeção feita. 

No documento publicado em outubro de 2020, o governo  explicou que, pela primeira vez, não ia regulamentar as características relativas aos dísticos comprovativos da certificação da realização das inspeções periódicas obrigatórias, dado que a regra legal que estabelecia a sua obrigatoriedade foi revogada em 2012, ano em que passou a servir de comprovativo apenas a ficha de inspeção do veículo.

Recorde-se que o selo referente ao Imposto Único de Circulação também não é obrigatório.

O caso dos elétricos

Um veículo elétrico poderá ter um dístico relativo à sua categoria livre de emissões. Não é obrigatório, mas poderá ser caso utilize um posto de carregamento para elétricos ou estacione usufruindo do desconto ou isenção de pagamento na via pública.

Nestes casos, quem não tiver o dístico correspondente está habilitado a uma coima.

"Os veículos elétricos devem afixar, para efeitos de circulação nas vias públicas ou equiparadas, o dístico identificativo que consta do anexo I ao presente decreto-lei, que dele faz parte integrante, sendo este o elemento identificativo a nível nacional para efeitos de identificação e usufruto de mecanismos de discriminação positiva de veículos elétricos, designadamente para efeitos de estacionamento", lê-se no decreto-lei 90/2014 de 11 Junho, no n. º 4 do artigo 3º.