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19.3.14

ESOPO N- 620 AC


Pouco se sabe sobre Esopo; muitas pessoas acreditam que ele nem sequer existiu.

No entanto, de acordo com a tradição Grega,Esopo teria vivido entre os anos 620 a.C. e 560 d.C.. A sua terra natal também é desconhecida, mas as cidades Gregas de Samos, Atenas e Sardis, entre outras, disputam o filho ilustre. Esopo teria sido escravo de Jadmo de Samos e, uma vez liberto, passou a viajar pela Grécia.

   Ao chegar a Delfos, não teve muita sorte,pois foi morto pelo povo da cidade. Há várias versões para a causa da sua morte: alguns historiadores dizem que ele teria sido falsamente acusado de sacrilégio, enquanto outros afirmam que teria ficado com todo o dinheiro que recebeu do rei Creso para distribuir entre os habitantes de Delfos.

   Nas suas andanças pela Grécia, Esopo passou a contar histórias de situações complicadas vividas por animais.Na verdade, procuravam sempre ensinar algo sobre as próprias pessoas e como deveriam viver de modo mais honesto e generoso. No entanto, ele nunca escreveu as suas fábulas. As pessoas ouviam as histórias e recontavam-nas a

outras, e assim sucessivamente, tanto que os seus ensinamentos sobreviveram até aos dias de hoje. As fábulas foram recolhidas pela primeira vez, por Demétrio de Falera, que as reuniu em dez livros por volta do ano 325 a.C. Em 1668, o poeta francês Jean de la Fontaine inspirou-se na obra de Esopo para escrever Fábulas.


O SOL E, POR SUPOSTO, O VENTO ( Foto de J.P.L. Ano 2014 )
                                                               

                                                                 O Vento e o Sol

    O Vento e o Sol discutiam qual dos dois era a força mais poderosa da natureza. 

Debateram-se durante toda a Primavera. Como cada um obviamente defendia as suas próprias qualidades, não conseguiram chegar a nenhuma conclusão. Resolveram, pois, testar o seu poder num viajante que seguia pela estrada. A ideia foi do Sol:

   - Vamos fazer assim: o que primeiro conseguir que o homem dispa o casaco, vence! Podes começar.

   O Vento ganhou fôlego, inspirou e soprou com toda a força. O homem segurou o casaco junto ao corpo e, quanto mais forte ficava a ventania, mais ele se agarrava à roupa.

 Cansado de tanto soprar, o vento foi recuperar as forças, dando a vez ao Sol. O astro-rei saiu de trás da nuvem, onde esperava, e, com toda a delicadeza, atirou alguns raios para cima do homem.

 O viajante gostou do dia quente e bonito que se abriu no céu e despiu o casaco.


                  Moral da história

   Quando queremos obter colaboração, os gestos simpáticos são muito mais eficazes do que a agressividade. *



* Extraido do livro de Alexandre Rangel,2006
 " Fábulas de Esopo para executivos "
   CASA das Letras.




Esopo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para o historiador grego, veja Esopo (historiador).
Esopo
Nascimento 620 a.C.
Morte 564 a.C. (56 anos)
Delfos
Etnia gregos
Ocupação fabulista, escritor, mitógrafo
Magnum opus Fábulas de Esopo


Esopo (Nessebar, 620 a.C. – Delfos, 564 a.C.) foi um escritor da Grécia Antiga a quem são atribuídas várias fábulas populares. A ele se atribui a paternidade das fábulas como gênero literário.


Malgrado sua existência permaneça em dada medida incerta e pouco se saiba quanto à origem de várias de suas obras, seus contos se disseminaram em muitas línguas pela tradição oral. Em muitos de seus escritos, os animais falam e têm características humanas.

As fábulas de Esopo serviram como inspiração para outros escritores ao longo dos séculos, como Fedro e La Fontaine.

 

Biografia

O fabulista grego teria nascido no final do século VII a.C. ou no início do século VI a.C..[1]

  Heráclides do Ponto na obra Acerca dos Samios, afirmava que Esopo nascera na Trácia.

Em suas origens, porém, várias hipóteses foram formuladas: Frígia, Egito, Etiópia, Samos, Atenas, Sardes e Amório.

 A hipótese de sua origem africana hoje é bastante creditada: o mesmo nome "Esopo" poderia ser uma contração da palavra grega para "etíope", um termo usado pelos gregos para se referir a todos os africanos subsaarianos.

 Além disso, alguns dos animais que aparecem nas fábulas de Esopo eram comuns na África, mas não na Europa (devemos ter em mente a diferente distribuição na época de animais como o leão berbere, hoje extinto). Também deve ser notado que a tradição oral de muitos povos africanos (mas também dos povos do Oriente Próximo e dos Persas) inclui contos de fadas com animais personificados, cujo estilo muitas vezes se assemelha ao de Esopo.*


Certo é que morreu em Delfos, tendo sido executado injustamente, segundo descreve Heródoto (Histórias, II, 134) e o Suda. Segundo Heródoto, Esopo foi escravo do filósofo Janto (Xanto), um cidadão de Samos, juntamente com uma outra escrava chamada Ródope.[2]

 
As fábulas de Esopo e outras possivelmente a ele atribuídas foram reunidas pela primeira vez por Demétrio de Faleros, no início do século III a.C..[3][4]

 
Aristóteles afirmou na Retórica que Esopo teria uma vez discursado na Assembléia de Samos em defesa de um demagogo.[5]


Platão cita o nome de Esopo no diálogo Fédon (60c-61a), o que faz muitos a concluírem que suas fábulas eram muito conhecidas nesse momento histórico posterior.[6]

 

Fábulas



Entretanto, foi-lhe atribuído um conjunto de pequenas histórias, de carácter moral e alegórico, cujos papéis principais eram desenvolvidos por animais. Na Atenas do século V a.C., essas fábulas eram conhecidas e apreciadas.


As fábulas que lhe são atribuídas sugerem normas de conduta que são exemplificadas pela ação dos animais (mas também de homens, deuses e mesmo coisas inanimadas). Esopo partia da cultura popular para compor seus escritos.

 Os seus animais falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens. A intenção de Esopo, em suas fábulas, era mostrar como os seres humanos podiam agir, para bem ou para mal.

Imagens

Busto de Esopo no Museu Pushkin.
Esopo
como descrito na Crônica de Nuremberg de Hartmann Schedel. Aqui ele é mostrado usando roupa alemã do século XV.
Fontana Maggiore, [7] (pt: Fonte Maior) em Perugia na Itália, esculpida entre 1275-78 por Nicola Pisano e Giovanni Pisano. Mostra detalhes das fábulas O Lobo e a Garça e O Lobo e a Ovelha.

Referências


Bibliografia

  • AVELEZA, Manuel. As Fábulas de Esopo (Texto Bilíngüe). Rio de Janeiro: Thex, 1999, ISBN 8585575956.

  • (em português) Fábulas de Esopo - Drummond, Regina. Editora Paulus, ISBN 8534905452.
  • Diogenes Laertios. Vidas e Doutrinas de Filósofos Ilustres (trad. Mario da Gama Kury). Brasília: UnB, 1987.


  • O PENSADOR, site, Pesquisado na Internet. Disponível em 05/11/2015, . Acesso em 05/11/2015.

Ligações externas


  • AVELEZA, Manuel. As Fábulas de Esopo, p. XLIV - (em português)
  •  

  • Heródoto, Histórias, II 134. Apud AVELEZA, Manuel. As Fábulas de Esopo, p. LIV-LV - (em português)
  •  

  • AVELEZA, Manuel. As Fábulas de Esopo, p. XLII - (em português)
  •  

  • Diogenes Laertios, Vidas e Doutrinas dos Filósofos Ilustres (Tradução Mario da Gama Kury), p. 147 - (em português)
  •  

  • ARISTÓTELES. Arte Retórica. Tradução Antônio Pinto de Carvalho. Rio de Janeiro: Editora Ediouro - Tecnoprint, 1979. - (em português)
  •  

  • Platão. Fedão. Tradução Carlos Alberto Nunes. Belém: UFPA, 1973, p. 252-253. - (em português)
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