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27.1.12

VICTOR HUGO E ADÈLE FOUCHER


  Eram ainda crianças quando se conheceram. Estreita amizade unia as famílias Hugo e Foucher. Aos dezessete anos começa a brilhar a precoce glória do Poeta e nasce também a paixão entre os que haviam sido companheiros de folguedo. seus amores não teriam deixado vestígios na História se não fora Adela ter conservado zelosamente todas as cartas que o namorado lhe escrevera, cartas maravilhosamente inflamadas, que o público pode conhecer após a morte do Poeta.


   Essas cartas reunidas numa colectânea intitulada " Cartas à noiva " mais não falam que de amor e por isso mesmo são um exemplar raríssimo e puro de amor ideal. Desde sempre Victor Hugo quer Adela por esposa e lutam entre dificuldades de ordem familiar até verem realizado seu desejo de união. desde a primeira carta Victor Hugo subscrevia sempre teu marido, querendo assim unir-se de forma irrevogável à sua adorada.
 " Não há sacrifícios de que não me sinta capaz por ela, por um sorriso dos seus lábios, por um olhar dos seus doces olhos" - disse o Poeta.
  E suas missivas estão cheias de deliciosas advertências comuns a todos os namorados:
 " Não dances com outro, não regaces tanto a saia ao cruzares a rua..." Não sorrias a ninguém..." Apaixonado e ciumento declarou em certa ocasião:
 " Nada peço, nada quero das mais mulheres da terra. Porém, que nenhum homem se atreva a pedir um só olhar à minha ..."