Transcrevo um pequeno excerto de um longo artigo do jornal " Público " de 9 de Junho, em que nos alerta, a todos, para o futuro da Quinta do Pisão.
" Analisando o documento intitulado " Plano de Execução e Plano de Financiamento Meio Ambiente ", constata-se a existência de uma importante lista de projetos que, denominados de interesse ambiental, mais não são que propostas de edificação em zonas que deveriam estar isentas de construção, nomeadamente na Quinta do Pisão.
Pergunta-se para quê tantos Centros de Acolhimento quando se sabe, pelo que está à vista ( Duna da Crismina e Pedra do Sal ), que estes locais, ao serem geridos como têm sido, mais não são que cafetarias de luxo que muito benefício trazem a quem as puder explorar.
Dentro deste plano destacamos, pela sua gravidade e simbolismo, o lastimável " Plano de Arborização Municipal - Reorganização de Alinhamentos Arbóreos do Centro Histórico de Carcavelos e Cascais ", programa este que prevê a intervenção em 800 exemplares arbóreos ou seja, proceder ao seu abate, visto não se enquadrarem nos novos alinhamentos previstos.
Depois de uma análise aturada aos locais e aos exemplares em causa, verifica-se que só um número muito restrito de espécies apresenta problemas fitossanitários ou risco de queda, verificando-se, pelo contrário, que a maioria demonstra uma notável vitalidade, resultando sobretudo de investimentos efetuados ao longo de dezenas de anos por parte dos serviços camarários.
Refira-se que esta proposta de intervenção está prevista para algumas das áreas urbanas mais relevantes do ponto de vista paisagístico, ambiental e patrimonial do concelho, como são os arruamentos em redor do Museu Paula Rego, ou as artérias localizadas a norte da estação de Carcavelos da C.P.
Neste último local chegou já a abater-se diversas árvores saudáveis de forma indiscriminada e sem qualquer aviso prévio. Pergunta-se se é este o tipo de estratégia que a atual proposta de revisão do PDM de Cascais pretende implementar no que resta de estrutura verde do concelho.
Conclui-se assim que esta proposta de PDM promove um tipo de política de gestão territorial que julgávamos estar já posta de lado, não só pelos maus resultados que tem obtido, mas também por ser o modelo que mais contestação tem gerado.
Esperemos que a decisão que se avizinha para breve sobre o novo PDM de Cascais seja seriamente ponderada e não coloque em causa o futuro e a sustentabilidade deste nosso concelho. " ( Fim de citação )
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Vamos ter esperança que, no que diz respeito à Quinta do Pisão, seja uma mais valia o que ali se pretende fazer. Sinceramente acredito que sim, conhecendo a forma de estar do actual presidente da Câmara.O Sr: Carlos Carreiras é uma pessoa preocupada com o bem comum, isso eu sei.
Quinta do Pisão ( Foto de J.P.L. ) ) |
" Analisando o documento intitulado " Plano de Execução e Plano de Financiamento Meio Ambiente ", constata-se a existência de uma importante lista de projetos que, denominados de interesse ambiental, mais não são que propostas de edificação em zonas que deveriam estar isentas de construção, nomeadamente na Quinta do Pisão.
Pergunta-se para quê tantos Centros de Acolhimento quando se sabe, pelo que está à vista ( Duna da Crismina e Pedra do Sal ), que estes locais, ao serem geridos como têm sido, mais não são que cafetarias de luxo que muito benefício trazem a quem as puder explorar.
Dentro deste plano destacamos, pela sua gravidade e simbolismo, o lastimável " Plano de Arborização Municipal - Reorganização de Alinhamentos Arbóreos do Centro Histórico de Carcavelos e Cascais ", programa este que prevê a intervenção em 800 exemplares arbóreos ou seja, proceder ao seu abate, visto não se enquadrarem nos novos alinhamentos previstos.
Depois de uma análise aturada aos locais e aos exemplares em causa, verifica-se que só um número muito restrito de espécies apresenta problemas fitossanitários ou risco de queda, verificando-se, pelo contrário, que a maioria demonstra uma notável vitalidade, resultando sobretudo de investimentos efetuados ao longo de dezenas de anos por parte dos serviços camarários.
Refira-se que esta proposta de intervenção está prevista para algumas das áreas urbanas mais relevantes do ponto de vista paisagístico, ambiental e patrimonial do concelho, como são os arruamentos em redor do Museu Paula Rego, ou as artérias localizadas a norte da estação de Carcavelos da C.P.
Neste último local chegou já a abater-se diversas árvores saudáveis de forma indiscriminada e sem qualquer aviso prévio. Pergunta-se se é este o tipo de estratégia que a atual proposta de revisão do PDM de Cascais pretende implementar no que resta de estrutura verde do concelho.
Conclui-se assim que esta proposta de PDM promove um tipo de política de gestão territorial que julgávamos estar já posta de lado, não só pelos maus resultados que tem obtido, mas também por ser o modelo que mais contestação tem gerado.
Esperemos que a decisão que se avizinha para breve sobre o novo PDM de Cascais seja seriamente ponderada e não coloque em causa o futuro e a sustentabilidade deste nosso concelho. " ( Fim de citação )
Primavera de 2015 ( Foto de J.P.L. ) |
Primavera na quinta do Pisão ( Foto de J.P.L. ) |
Uma imagem espectacular. ( Foto de J.P.L.) |
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Vamos ter esperança que, no que diz respeito à Quinta do Pisão, seja uma mais valia o que ali se pretende fazer. Sinceramente acredito que sim, conhecendo a forma de estar do actual presidente da Câmara.O Sr: Carlos Carreiras é uma pessoa preocupada com o bem comum, isso eu sei.