Acho interessante o que refere Millares
Carlos no seu livro « PALEOGRAFIA ESPANOLA », em que diz-nos ;
"« ...A
letra e as abreviaturas dos documentos devem ser estudadas como formas
vivas de uma língua, desde a sua origem até à sua transformação e
desaparecimento. Um sinal gráfico mal interpretado, uma abreviatura
incorrectamente transcrita ou omitida numa cópia, podem sugerir ao
paleógrafo a averiguação do lugar em que foi elaborado o documento, a
escola a que pertence, o tipo de letra própria da época do documento, as
influências de um tipo de letra sobre outros, e até conjecturar o
documento original ».
Como
se constata é de importância capital proceder-mos, com o máximo rigor,
quando escrevemos o que quer que seja em formato manual, digamos. Hoje,
com os meios de que dispomos, raro é o " escriba " que não utiliza o
formato digital, mas, não deixa por isso de ser importante reflectir na
escrita manual caso nos surja uma necessidade que nos leve a optar por
esta via.