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17.2.13

SINTRA É UM PARAÍSO


 
 
VEGETAÇÃO PELA SERRA DE SINTRA ( foto de J.P.L.)

 
Uma Fisisterra onde florestas dominam a espuma das vagas e o granito da Roca.
Sintra, o seu Palácio da Pena saído de um conto de fadas, um patamar sobre o oceano, a lembrar um mundo algures entre a terra e o céu.


UM RECANTO DE PAZ E SOSSEGO ( Foto de J.P.L. em Fevereiro de 2013 )
 
Monrad foi um " prisioneiro de Sintra ".
 Byron referia-se-lhe como o " glorioso Éden ". 

Chardonne e Déon não o desmentiram dado que, também eles, foram vítimas da sua melancolia, da sua beldade de perdição, dos seus chalés imponentes com telhados repletos de torres- campanário, seteiras, torreões, complicadas fachadas de opereta, nas quais as suas galerias e sacadas se confundem numa disputa estilística entre o gótico e o neomanuelino.

VISTA quase GERAL DA SERRA DE SINTRA ( Foto de J.P.L. Ano 2013 )

 
 Decadente e visionária, algures entre Wagner e as quentes serras de Maeterlinck, se bem que passível de não agradar, a estética de Sintra jamais passará despercebida a quem quer que seja.

Triunfo do kitsch, símbolo de uma estranha vilegiatura, o Palácio da Pena projecta-se como a coroa do todo. Situada no alto da serra, sobre uma enorme penha, esta cidadela de pura fantasia está envolta por um intenso jardim, pródigo em essências exóticas, pinheiros cor de malva, sobreiros e fetos gigantes.

Richard Strauss, o compositor do " Cavaleiro da Rosa ", também ele, prisioneiro deste domínio encantado, afirmou : " a mais bela coisa que eu vi no mundo; este é o verdadeiro jardim de Klingsor e, lá em cima, está o genuíno palácio do Santo Graal . " *

        

 Original de                " Le Fígaro Magazine, 7 de Dezembro de 1996.

                 Autor.             Arnould de Liedekerke.

Reprodução em.       Sintra. Nossa Terra. Nossa Gente.
             
  Autora.                    Edite Estrela.