Eis uma interrogação ( mais uma ) que me ocorreu. Estava a seguir o noticiário pela televisão quando, entre as banalidades lá da Líbia e os acidentes por cá, um deles me chamou a atenção pelo seu invulgar.
Foi que numa aldeia no norte do País, Fervença ( Celorico de Basto ) na qual decorriam umas festividades tinha surgido repentinamente um vendaval de vento e chuva do qual havia a lamentar um morto e cinco feridos em consequência de destroços de uma estrutura que não resistira à fúria dos elementos. Até aqui tudo " normal ", mas, o insólito, foi isto ter acontecido pouco depois de terminar uma procissão em honra de Nossa Senhora do Calvelo no preciso momento em que alguns andores entravam na igreja.
Com o maior respeito pelas pessoas envolvidas e suas crenças ocorre-me perguntar porque motivo o senhor padre não se viu no local e nem se consta que se tenha pronunciado acerca do ocorrido. Lamentável.
Bem estranhos são os desígnios do Senhor.
Notei que na visita Papal a Espanha surgiu algo semelhante, um temporal súbito e violento, mas neste caso não ocorreu qualquer facto a lamentar no que às estruturas diz respeito, aliás o Sumo Pontífice até se saiu bem pois agradeceu à chuva e ao vento terem atenuado o calor que até então prevalecera.
Agora o que começa a merecer reparos é a actuação das polícias que, estranhamente ( ou não ), agiram grosseiramente para com manifestantes por uma Europa Laica que pacificamente por ali pretendiam manifestar essa sua forma de estar e usufruir do espaço que é público.
Bento XVI nem uma palavra disse acerca disto. Que diferença para João Paulo II que fosse a onde fosse era bem recebido.
Agora a fúria da natureza para com estes elementos do catolicismo e suas manifestações dá que pensar.
Se estivesse temporal em Madrid ou Fervença e , de súbito tudo serenasse decerto lá vinha o aproveitamento " milagroso ".
Porém assim que dizer ?
A propósito da actuação das polícias.
Começam a surgir nas redes sociais em Espanha e não só, diversas comunicações a exigir um esclarecimento cabal daqueles procedimentos " estranhos " numa Nação civilizada.
Bento XVI chega, este sábado, a Espanha. Vai a Santiago de Compostela e a Barcelona. Apesar da profunda tradição católica de Espanha, não falta contestação à visita papal,
A polícia bloqueava na noite desta quinta-feira (18) a praça Puerta del Sol, em Madri, após protestos pela visita do Papa Bento XVI à Espanha. Sete manifestantes foram detidos e 11 ficaram levemente feridos na quarta-feira (17) durante uma passeata a favor do Estado laico e contra o financiamento público da visita do papa e da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Foi que numa aldeia no norte do País, Fervença ( Celorico de Basto ) na qual decorriam umas festividades tinha surgido repentinamente um vendaval de vento e chuva do qual havia a lamentar um morto e cinco feridos em consequência de destroços de uma estrutura que não resistira à fúria dos elementos. Até aqui tudo " normal ", mas, o insólito, foi isto ter acontecido pouco depois de terminar uma procissão em honra de Nossa Senhora do Calvelo no preciso momento em que alguns andores entravam na igreja.
Com o maior respeito pelas pessoas envolvidas e suas crenças ocorre-me perguntar porque motivo o senhor padre não se viu no local e nem se consta que se tenha pronunciado acerca do ocorrido. Lamentável.
Bem estranhos são os desígnios do Senhor.
Fervença
Fervença
é uma freguesia portuguesa do concelho de Celorico de Basto, com 12,05
km² de área e 1 445 habitantes. A sua densidade populacional é de 119,9
hab/km².
Notei que na visita Papal a Espanha surgiu algo semelhante, um temporal súbito e violento, mas neste caso não ocorreu qualquer facto a lamentar no que às estruturas diz respeito, aliás o Sumo Pontífice até se saiu bem pois agradeceu à chuva e ao vento terem atenuado o calor que até então prevalecera.
Agora o que começa a merecer reparos é a actuação das polícias que, estranhamente ( ou não ), agiram grosseiramente para com manifestantes por uma Europa Laica que pacificamente por ali pretendiam manifestar essa sua forma de estar e usufruir do espaço que é público.
Bento XVI nem uma palavra disse acerca disto. Que diferença para João Paulo II que fosse a onde fosse era bem recebido.
Agora a fúria da natureza para com estes elementos do catolicismo e suas manifestações dá que pensar.
Se estivesse temporal em Madrid ou Fervença e , de súbito tudo serenasse decerto lá vinha o aproveitamento " milagroso ".
Porém assim que dizer ?
A propósito da actuação das polícias.
Começam a surgir nas redes sociais em Espanha e não só, diversas comunicações a exigir um esclarecimento cabal daqueles procedimentos " estranhos " numa Nação civilizada.
A polícia bloqueava na noite desta quinta-feira (18) a praça Puerta del Sol, em Madri, após protestos pela visita do Papa Bento XVI à Espanha. Sete manifestantes foram detidos e 11 ficaram levemente feridos na quarta-feira (17) durante uma passeata a favor do Estado laico e contra o financiamento público da visita do papa e da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Celorico de Basto
Vento "até era capaz de levar um autocarro pelos ares"
O
vento que no domingo provocou uma tragédia no final da festa da
freguesia de Fervença, Celorico de Basto, "foi tão forte que até era
capaz de levar um autocarro pelos ares".
"Foi uma coisa nunca vista",
explicou Hernâni Bastos, presidente da junta de freguesia.
No
domingo, cinco minutos de temporal, com chuva, "calhaus" de granizo e
um vento "muito, muito forte", semearam o pânico em Fervença, no final
da procissão da festa da freguesia, arrancando o palco e matando uma
mulher de 48 anos, que terá sido atingida na cabeça por um ferro.
Segundo
o autarca local, "a tragédia podia ser ainda muito maior", caso as
pessoas, entretanto, não tivessem começado a dispersar e a refugiar-se
nos carros, perante as "nuvens negras" que se avistavam no horizonte.
"Nem
quero pensar no que teria acontecido se todas as pessoas ainda
estivessem no local", referiu, lembrando que a reacção normal de muitos
foi abrigarem-se debaixo do palco, sobretudo para não apanharem com as
pedras de granizo, que "tinham um tamanho assustador".
Hernâni
Bastos garantiu que o palco "cumpria todos os requisitos de segurança",
tendo acolhido vários espectáculos sem que se tivesse registado
qualquer incidente.
Além de arrancar o palco, o mau tempo também partiu vidros de carros, destruiu as iluminações das festas e derrubou árvores.
O
comandante dos Bombeiros Voluntários de Celorico de Basto, Marinho
Gomes, admitiu que, antes da tragédia, "já se avistavam na zona do Marão
nuvens muito escuras, que anunciavam chuva forte".
"Mas
nada que fizesse prever que fosse tão rápido. Aquilo foi quase
instantâneo. Ouviu-se um trovão muito grande e logo de seguida veio a
chuva, o granizo e um autêntico vendaval", explicou o responsável.
Segundo
Marinho Gomes, o principal problema é que a festa decorria no cume de
um monte, zonas que ficam sempre "mais expostas e vulneráveis" em caso
de vento forte.
"Não queiram culpar o palco, que o palco não tem culpa nenhuma, o palco era seguro", garantiu.
A
vítima mortal era residente em Fervença, tendo, logo após o acidente, o
marido e o filho sido transportados ao hospital, essencialmente para
apoio psicológico.
Uma grávida de sete meses também teve uma crise de ansiedade e foi levada ao hospital, mas já teve alta.