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Há pouco mais de um ano procederam a um despedimento colectivo alegando os mesmos motivos que referem agora para a comunicação social* e que lhes custou seis milhões de euros pagos pelos colaboradores para o efeito despedidos colectivamente.
Agora voltam com a pieguice matreira.
Com que fim ?
* Jornal Destak 31-8-2011.
Claro que como " da outra vez " a culpa é de alguns trabalhadores, da crise, do jogo online etç e tal.
Nunca, jamais, daqueles que desempenham funções de topo.
E depois vêm apelar ao Estado para os ajudar.
Coitadinhos.
Tenho tanta pena deles.
Gostaria de os ver era deixarem -se destes patéticos apelos e manterem os postos de trabalho existentes ( coisa que sabemos não os preocupa ) e serem pessoas de estatura moral suficiente para não empobrecerem ainda mais a região que em má hora os acolheu ou seja, a minha, Cascais.
Ou muito me engano ou preparem-se pois que em breve vamos ter mais uns quantos no desemprego.
Se acusados de tal se dever a má gestão ou algo mais banal os, ou o, ( supostos ou suposto ) causador destes dramas sociais como de costume, rejeitarão todas as acusações repetitivamente.
Disto tenho a certeza!
MESMO COM LUCROS DE MILHÕES ( Foto de J.P.l. Ano 2010 )
a noticia acima é de Fevereiro de 2010.
Esta é de hoje 31 - 08 - 2011 !!!
Casinos portugueses perdem mais de 9 milhões de euros em receitas de jogos
31 | 08 | 2011 12.57H
As receitas de jogo dos onze casinos nacionais caíram 9,1 milhões de euros no primeiro semestre deste ano em termos homólogos, totalizando 158,6 milhões de euros, o montante mais baixo dos últimos doze semestres.
As contas relativas ao mercado nacional constam do relatório semestral do grupo Estoril-Sol, que controla os casinos do Estoril, Lisboa e da Póvoa de Varzim, e evidenciam o decréscimo sucessivo das receitas devido “à crise económica e financeira (…) a par da crescente e impune proliferação do jogo online, sem qualquer ação preventiva ou repressiva por parte do Estado”. Nas máquinas automáticas, as receitas registaram uma quebra de 5 por cento, enquanto os jogos bancados (como a roleta), que representaram 16,4 por cento das receitas de jogo dos casinos, tiveram um decréscimo de 7,8 por cento.* * Final da citação do jornal Destak.
Eu suponho que os trabalhadores agora ainda no activo deverão ser culpabilizados por algum furacão semelhante ao que a Polícia Judiciária em 2010 denominou de " Operação " e que mexeu ( por supuesto hombre .), ali para aquela zona do Estoril e que causou danos de muitos milhares de euros.
Os tais 6 milhões ?... que custou aos trabalhadores ( mais humildes ) o seu posto de trabalho para resarcir ( supostamente , claro ) a " casa " dos danos causados pelo furacão " Operação ".
Resarcir, ante os acionistas uma gestão no mínimo danosa.
( supostamente claro. )
Se assim não procedessem quem seriam culpabilizados?
Quem ?
Pois é.
" Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão " Dizemos nós Homens de Cascais quando o mar está bravio.
Os maus da " fita " os intocáveis do topo decidiram o despedimento colectivo à revelia da mais elementar das cláusulas do vigente Código do Trabalho ( são públicos os motivos e razões apresentadas )e em sinistro aproveitamento do estado geral do País fazendo tábua rasa da própria legislação do sector.
Assim mataram dois coelhos com uma cajadada " pensaram eles de que " como diria um conhecido dirigente desportivo.
Se o Tribunal decidir a favor * dos colaboradores que depositaram na Justiça todas as suas esperanças então é que os tais do topo vão sentir-se mexilhões.
Será então um furacão de que nome ?
* Nota. Não decidiu a favor, claro. Meses depois, o hoje chamado super -juiz, mandou arquivar o processo, desde que os culpados da fraude repusessem os tais milhões nos cofres da autoridade Tributária. Como isto foi feito e à custa de quem já todos sabemos.
08/07/08 PORTUGAL: Operação Furacão: Sociedade Estoril Sol alvo de buscas
Inspectores
da Brigada Fiscal da GNR, da Inspecção Tributária e magistrados do
Ministério Público estiveram esta manhã nas instalações do Casino
Estoril e agora a “Operacão Furação” estendeu-se ao Casino da Póvoa de
Varzim.
Diniz de Abreu, director de comunicação da Estoril Sol, já confirmou à Renascença as buscas efectuadas.
Segundo várias fontes, os inspectores
procuraram basicamente documentação financeira, que estavam nos serviços
administrativos do Casino.
A Estoril-Sol, empresa proprietária do Casino Estoril, foi apanhada pelo Ministério Público num esquema de fuga ao fisco que incluía off shores e pagamentos em cash a bailarinas,
Faz hoje precisamente quatorze anos que desapareceu esta singular e querida personalidade.
Pouco haverá a dizer que não tenha sido já exaustivamente referido em todos os quadrantes da vida social. De mim apenas uma palavra. Saudade.
" Faleceu em Paris, num acidente de viação a Princesa do Povo, 36 anos, divorciada, há um ano, do principe Carlos, herdeiro do trono britânico." Assim foram as tristes noticias desse 31 de Agosto de 1997. Tão longe e tão perto.
Diana Frances Spencer (Sandringham, 1 de julho de 1961 — Paris, 31 de agosto de 1997), apelidada de Lady Di, foi uma aristocrata, filantropa e a primeira esposa de Carlos, Príncipe de Gales, filho mais velho e herdeiro aparente de Isabel II do Reino Unido.[1] Seus dois filhos, os príncipes Guilherme, Duque de Cambridge e Henrique, Duque de Sussex, são respectivamente o segundo e o sexto na Linha de sucessão ao trono britânico e de outros doze países da Commonwealth.[2]
Após o seu casamento com o príncipe de Gales, Diana tornou-se uma
das mulheres mais famosas do mundo, celebridade perseguida por paparazzi,
um ícone da moda, ideal de beleza e elegância feminina, admirada por
seu trabalho de caridade, em especial por seu envolvimento no combate à AIDS e na campanha internacional contra as minas terrestres.[3][4][5]
A sua trágica e inesperada morte ocorrida após um acidente de
carro na cidade de Paris, em 1997, foi seguida de um grande luto público
pelo Reino Unido e, em menor escala, pelo mundo. Seu funeral,
realizado em setembro do mesmo ano, foi assistido globalmente por cerca
de 2,5 bilhões de pessoas, tornando-se um dos eventos mais assistidos
da história da televisão.[6]
Mesmo muitos anos após sua morte, a "princesa do povo" continua
sendo uma celebridade frequente na imprensa, servindo de tema para
muitos livros, jornais e revistas. Estima-se que seu nome seja citado,
pelo menos, oito mil vezes por ano na imprensa britânica.[7]
Os vários biógrafos de Diana divergem-se quando o assunto é a decadência de seu casamento. Andrew Morton, por exemplo, culpa a "crueldade e a falta de compaixão" de Carlos pelo fim do relacionamento deles, enquanto que Sally Bedell Smith aponta os supostos "distúrbios mentais" de Diana como sendo os responsáveis pelo desgaste da relação.[8]
A jornalista Tina Brown, por sua vez, atribui o desastre à ingenuidade da princesa em uma ficção forjada pelos tabloides.[9]
Diana Frances Spencer nasceu como a terceira e penúltima filha do casal, em 1 de julho de 1961, na aldeia de Sandringham, no condado inglês de Norfolk.
Seus pais demoraram uma semana para escolher seu nome, uma vez que eles
esperavam um menino que fosse o herdeiro da família Spencer.[10]
Ela teve quatro irmãos, sendo que um deles morreu assim que nasceu.
Diana foi batizada na igreja de Santa Maria Madalena, em Sandringham, pelo reverendo Percy Herbert e seus padrinhos foram John Floyd, presidente da Christie's, Mary Colman, Sarah Pratt e Carol Fox.[8]
Os pais de Diana viveram um casamento tumultuado, com discussões
frequentes.
Separaram-se em 1967, quando ela tinha sete anos de idade,
depois que sua mãe tornou público que estava tendo um relacionamento com
o empresário também casado, Peter Shand Kydd.
Em 1969, ambos conseguiram o divórcio e casaram-se.[17][18]
Diana e seu irmão Charles foram levados por sua mãe para viver em um apartamento no distrito de Knightsbridge, onde a princesa foi matriculada numa escola diária local.[10]
No Natal do mesmo ano, Diana e seu irmão foram comemorar a data com seu
pai, que se recusou a deixar os filhos retornarem à capital londrina
com a mãe.
O casal disputou a custódia dos filhos na justiça, sendo
concedida ao pai, que foi apoiado por um depoimento de sua sogra contra Frances.[10]
A separação de seus pais, bem como os conflitos decorrentes desse
fato, foram determinantes para a infância "infeliz" da princesa.[19][20]
Pensando em não cometer os erros dos pais, Diana queria constituir uma família unida e feliz.[21]
Biógrafos de Diana acreditam que ela desenvolveu uma doença mental
decorrente de uma infância problemática. Tal fato, no entanto, é negado
por parentes e amigos dela.[22]
Educação e juventude
Com a morte de seu avô paterno Albert Spencer, em maio de 1975, o pai de Diana tornou-se o oitavo Conde Spencer.
Diana e suas irmãs, como resultado disso, receberam cada uma o título de lady, prerrogativa comum entre filhas de condes britânicos. Seu irmão Carlos tornou-se, por sua vez, o novo Visconde Althorp.[10]
Pouco tempo depois, John Spencer e seus quatro filhos mudaram-se para Althorp, em Northamptonshire, a propriedade ancestral da família Spencer do século XVI, deixando Park House, que era alugada da família real.[23]
Diana frequentou, inicialmente, a Riddlesworth Hall,
uma escola preparatória para meninas, na qual foi reconhecida pelo seu
talento para as artes, em particular para a dança e para a música.[24]
Seu pai depois a matriculou em West Heath Girl's School, em Sevenoaks, Kent,
esperando que esta respeitável escola aproximasse Diana mais dos
estudos e a afastasse do balé, que provavelmente era a maior paixão de
sua infância e juventude.
A princesa foi educada em West Heath por cinco anos, mas não passou em seus exames finais, mesmo em segunda tentativa e por isso foi transferida, em 1977, para a Instituto Alpin Videmanette, uma escola para moças que ficava na Suíça.[24]
Quando retornou à Inglaterra em 1978, aos dezessete anos, ela ganhou de seus pais um apartamento na cidade de Londres, para onde se mudou e, em setembro do mesmo ano, se matriculou em um curso de culinária francesa em Cordon Bleu,
mesmo detestando o ofício.
. Com a ajuda de sua mãe, ela obteve um
emprego como professora de balé no conhecido estúdio Vacani, onde
trabalhou por pouco tempo.[25]
Embora fosse filha de nobres, ela trabalhou como uma mulher
normal que procurava independência e realização pessoal.
Entrou para a
brigada da "fita de veludo encarnada", uma associação para mulheres da
alta sociedade que procuravam seguir padrões e valores bastante
liberais, sendo vulgarmente conhecidas como "Sloane Rangers".[26]
Diana inscreveu-se em duas agências de emprego: Solve Your Problems e Knightsbridge Nannies, fazendo tarefas domésticas, como faxineira e babá, antes de se tornar professora do jardim de infância Young England School, em Pimlico.[26][27]
A sua vida em Londres era tranquila: não ia a discotecas nem a
festas extravagantes, optava por locais mais modestos e calmos, pois era
tímida, insegura e sensível. Passava habitualmente os fins de semana em
Althorp, junto de sua família e amigos. Lady Diana, numa entrevista,
disse que naqueles anos queria se manter "tidy", uma expressão britânica usada para designar "virgindade", porque ela esperava alguém especial.[20]
Em novembro de 1978, Diana e sua irmã Sarah foram convidadas para o aniversário de trinta anos de Carlos, Príncipe de Gales. Numa carta para a sua babysitter,
Mary Clarke, Diana revela que teria planejado, juntamente com os seus
irmãos, Charles e Jane, casar a sua irmã mais velha, Sarah, com o
príncipe.[28]
Outro convite, desta vez feito pela rainha para uma semana de
caça em Sandringham, veio em janeiro de 1979. Em julho do mesmo ano,
Diana e sua irmã Jane foram convidadas pela Rainha para o Castelo de Balmoral, na Escócia.
Em agosto de 1979, um fato devastador para Carlos aconteceu: seu tio-avô e padrinho, Lorde Mountbatten, foi assassinado pelo IRA.
Eles eram tão próximos que Mountbatten era visto como o "pai
substituto" dele. Em um encontro com amigos mútuos, Carlos e Diana
sentaram-se um do lado do outro e começaram a conversar alegremente até o
assunto sobre o funeral de Mountbatten ser tocado. Diana disse:
“
Você parecia tão triste. Meu coração ficava vazio enquanto via
você daquele jeito, e eu pensei: 'Isso não está certo, você está
completamente sozinho, você deveria ter alguém para cuidar de você.
”
Dali em diante, a figura que Carlos tinha de uma amiga de infância em Sandringham,
transformou-se definitivamente, e ele começou a procurá-la. Em
fevereiro de 1980, foi a primeira vez que Diana passou um fim de semana
em Sandringham sem a companhia de uma irmã, apenas da família real.
Há rumores de que a então ex-namorada do príncipe, Camila Parker Bowles,
ajudou-o a escolher Diana Spencer como esposa.
. Camila fazia parte do
restrito círculo de amigos de Charles, com quem também manteve relações
sexuais com o filho da Rainha Mãe por mais de uma década em meio a seu casamento com Charles desde 1980.
As constantes aparições de Diana e Carlos juntos, começaram a atrair a atenção da imprensa, e o tabloide The Sun
escreveu que um novo romance real tinha tido início. A cada momento que
saía de seu apartamento, ela era seguida por jornalistas.
No dia 6 de
fevereiro, Carlos combinou um encontro com Diana no Castelo de Windsor. Lá, ele falou o quanto sentiu sua falta durante uma viagem à Suíça e pediu a sua mão em casamento.
No dia 23 de fevereiro, depois de contar as novidades para a
família e amigos, Diana saiu do seu apartamento em Coleherne Court e
partiu para o Palácio de Buckingham,
a fim de evitar os meios de comunicação social.
O Palácio de Buckingham
anunciou o noivado no dia 24 de fevereiro de 1981. Diana ficou no
palácio em companhia de dois empregados, mas não do seu noivo.
Uma semana antes do casamento, Diana assistiu a uma partida de pólo
em que Carlos estava jogando. Na arquibancada, ela começou a chorar
novamente.
Isso aconteceu um pouco depois que ela soube que seu noivo
estava planeando entregar o bracelete a Camilla. O Palácio de
Buckingham, em resposta, disse que foi exaustão.
Apesar disso, Diana e
Carlos tiveram bons momentos durante seu noivado e pareceram felizes
juntos enquanto estavam nas ruas, cumprimentando o público.
A cerimonia contou com 3500 convidados (incluindo Camila e seu então esposo Andrew Parker Bowles) e foi assistida por aproximadamente um bilião de pessoas em todo mundo via satélite. Diana se tornou oficialmente Sua Alteza Real
a Princesa de Gales e foi imediatamente elevada a terceira mulher mais
importante da monarquia britânica, somente atrás da rainha Isabel II
e da rainha mãe.
Diana viajou por vários países em missões da família
real britânica e em 1982, representou a rainha Isabel II no funeral da
princesa Grace Kelly de Mônaco.
O maior casamento real do século XX passou a ser comparado a um conto
de fadas, e rapidamente a princesa conquistou o público com sua beleza,
chamando, muitas vezes, mais atenção do que seu marido.
Entretanto, no palácio real, as tensões entre Carlos e Diana
aumentavam constantemente.
O príncipe estava sempre comprometido com
seus deveres e Diana estava sempre solitária e suspeitava, cada vez
mais, de que ele estaria tendo um caso extra-conjugal com Camilla
Parker-Bowles desde muito antes de se casarem. Em público, eles
continuavam a aparentar um casal apaixonado.
No meio da década de 1980,
após o nascimento dos dois filhos do casal, Carlos passou a ficar mais
tempo com seus amigos, incluindo Camilla, bem como a ficar mais tempo em
Highgrove House, enquanto que Diana permanecia no Palácio de Kensington.
Para descrever o colapso do casamento entre Charles e Diana, os meios de comunicação britânicos e internacionais intitularam de Guerra dos Galeses. O nome deriva da Guerra das Duas Rosas, uma série de disputas entre a Casa de Iorque e a Casa de Lencastre
pelo trono inglês.
A "Guerra dos Galeses" teve início no final dos anos
80, quando veio a conhecimento público que o casamento de Carlos e
Diana estava arruinado. Chegou ao seu clímax em 1992, quando o Príncipe e
a Princesa de Gales formalmente se divorciaram.
Separação e divórcio
Os príncipes de Gales separaram-se em 9 de dezembro de 1992. O
divórcio foi finalizado em 28 de agosto de 1996.
O acordo criado pelos
advogados dos príncipes estabelecia que Diana poderia continuar vivendo
no Palácio de Kensington; que a guarda dos príncipes Guilherme e Henrique seria dividida entre eles; e que uma quantia de £17 milhões de libras seria concedida a Diana.
Quando Diana recebeu a notícia de que perderia seu título de "Sua Alteza Real", chorou muito, entretanto seu filho, Guilherme
vendo que a mãe estava com depressão, lhe prometeu a devolução do
título, quando fosse coroado.
Após o divórcio, o seu título oficial
passou a ser Diana, Princesa de Gales. Continuou a ser uma princesa
britânica e foi mantida como membro da família real britânica já que era mãe, na época, dos 2º e 3º colocados na linha de sucessão da coroa britânica.
Em 1995 conheceu o médico cardiologista paquistanês Hasnat Khan,
com quem namorou por 2 anos rompendo o relacionamento em 1997 pouco
antes do acidente automobilístico ocorrido em Paris. [29] A relação é retratada no filme Diana (filme) (2013), dirigido por Oliver Hirschbiegel e baseado no livro de Kate Snell, Diana: Her Last Love (2001). [30]
A carruagem com o corpo de Diana sendo escoltada pela guarda real.
Em 31 de agosto de 1997, Diana morreu em um acidente automobilístico no túnel da Ponte de l'Alma, em Paris, França, quando era perseguida por sete paparazzi.
Diana estava a jantar com Dodi Al-Fayed, herdeiro da cadeia de lojas Harrods e namorado da princesa, num restaurante quando começou a perseguição por parte dos paparazzi.
No carro, Diana estava acompanhada de Dodi Al-Fayed e o motorista Henri Paul. A Mercedes-Benz S280 sedan,
1997, deles bateu fortemente no 13° pilar do túnel numa velocidade de
170KM/H. Como não havia barras metálicas entre os pilares, uma pequena
mudança na direcção do veículo poderia facilmente resultar numa colisão
frontal.
O guarda-costas de Fayed, Trevor Rees-Jones,
era o mais próximo do ponto de impacto e foi o único sobrevivente do
acidente.
Trevor também era o único ocupante do carro que estava
utilizando o cinto de segurança
que com o forte impacto da S280, o duplo airbag foi acionado na hora do
impacto.
Rees-Jones, depois de meses em coma no hospital, disse que não
tinha lembranças do acidente.
Henri Paul e Dodi Al-Fayed morreram imediatamente, e Diana -
sentada ao banco de trás - resvalou-se brutalmente durante o impacto e
bateu no banco à sua frente, causando uma hemorragia interna e quebra de ossos (bacia e braço).
O seu funeral, em 6 de setembro de 1997, foi
assistido por aproximadamente dois bilhões de pessoas em todo o mundo.
No funeral de Diana, seu irmão Conde Spencer
disse: "Acima de tudo, nós agradecemos pela vida de uma mulher que
tenho muito orgulho em poder chamar de minha irmã - a única, a complexa,
a extraordinária a insubstituível Diana, cuja beleza, interna e
externa, jamais se extinguirá de nossas mentes".
Em 1997 o cantor Michael Jackson seleccionou a canção Gone Too Soon na compilação Diana Princess of Wales Tribute em sua nobreza, pois em diversas ocasiões Michael nunca escondeu o quanto a admirava e amizade que tinham.
A nova versão foi composta em parceria com Bernie Taupin e a primeira linha da letra foi alterada de "Goodbye Norma Jean" ("Adeus, Norma Jean" - nome verdadeiro de Marilyn), para "Goodbye England's Rose"
("Adeus rosa da Inglaterra").
A versão foi cantada ao vivo uma única
vez, durante o funeral de Diana. Depois da homenagem, Elton foi nomeado cavaleiro pela Rainha Isabel II, por ter oferecido apoio emocional à família pelo trágico acidente.[31]
Legado
Estátua de cera de Diana no museu Madame Tussauds, em Londres
O interesse de Diana em ajudar as pessoas levou ao estabelecimento do Diana Memorial Award, prémio conferido desde 1999 a jovens que têm demonstrado devoção e compromisso para com as causas advogadas pela princesa.[32][33]
Ela foi o maior ícone mártir da fama. Ela morreu por causa disso
”
Logo após a sua morte, foi criado o Fundo Memorial de Diana, Princesa de Gales, que tem como objetivo arrecadar dinheiro para dar continuidade ao trabalho humanitário desenvolvido por ela dentro e fora do Reino Unido.
Foi dotado de doações feitas por pessoas ao redor do mundo nos dias e
meses posteriores a sua morte. Estas totalizaram cerca de 20 milhões de
euros, além de um adicional de 80 milhões gerados através de atividades
comerciais - incluindo uma doação feita por Elton John e pela gravadora PolyGram - gerado a partir da canção Candle in the Wind 1997 -, bem como a venda de produtos licenciados.[37][38][39]
Os príncipes Guilherme e Henrique
organizaram um concerto em homenagem a Diana, que foi realizado em 1°
de julho de 2007, dia em que completaria 46 anos de idade.[40]
Filantropia
A princesa Diana tornou-se bastante conhecida por apoiar projetos de
caridade, tanto antes como depois de seu divórcio.
Ela foi madrinha de
mais de cem instituições sociais e organizações de caridade e ajudava
especialmente campanhas contra minas terrestres e combate à AIDS.
Foi presidente dos hospitais Great Ormond Street e Royal Marsden Hospital,
localizados em Londres, ambos especializados no tratamento de câncer.
Por seus trabalhos filantrópicos, Diana recebeu diversos prêmios, entre
eles o Nobel da Paz, por sua participação na "Campanha Internacional para a Eliminação de Minas".[41][42][43]
AIDS ( S.I.D.A )
Após se divorciar do príncipe Carlos, Diana afirmou que iria se
ausentar das atividades humanistas, mas ela não conseguiu se ater a esta
declaração por muito tempo.[41]
Mesmo com os problemas pessoais pelos quais passava, Diana logo retomou suas atividades filantrópicas e se dedicou, em especial, aos projetos que tinham por objetivo combater a AIDS
no planeta. Para arrecadar dinheiro para suas obras de caridade, ela
muitas vezes dançou em bailes e até chegou a leiloar alguns de seus
vestidos mais belos.[41][44]
Sua contribuição para mudar a opinião pública em relação aos portadores
da doença foi lembrada em 2001 pelo então presidente americano Bill Clinton:[45]
“
Em 1987, quando muitos acreditavam que a AIDS
poderia ser contraída através do toque, a Princesa Diana sentou-se numa
cama onde deitava um aidético e segurou sua mão. Ela mostrou ao mundo
que as pessoas com AIDS não mereciam o isolamento, mas sim compaixão.
Isso ajudou a mudar a opinião do mundo, ajudou as pessoas com AIDS, e
também ajudou a salvar as pessoas em risco
”
Minas terrestres
A luta contra as minas terrestres foi outro projeto que recebeu o apoio e o empenho de Diana.[46]
Para promover suas ideias do quanto as minas terrestres causavam de
prejuízos à humanidade, ela viajou para África, em janeiro de 1997,
trabalhando como uma voluntária do Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Diana visitou sobreviventes das explosões de minas terrestres em hospitais, excursionou projetos organizados pela HALO Trust e compareceu em aulas de conhecimento sobre minas terrestres que ameaçavam casas e vilarejos.[47][48][49]
Em agosto do mesmo ano, Diana visitou a Bósnia com o Landmine Survivors Network.[49]
A princesa tinha interesse em evitar os prejuízos que as minas causavam
às pessoas, especialmente às crianças. Como resultado do empenho de
Diana, foi assinado, por apelo da Organização das Nações Unidas, o Tratado de Ottawa, que proíbe o uso, a produção, a estocagem e a transferência de minas terrestres.[50]
Títulos, honras e brasão de armas
Monograma Real
Títulos
1961-1975: A Honorável Diana Frances Spencer (por ser filha de um Visconde)
1975-1981: Lady Diana Frances Spencer (título herdado após seu pai ter se tornado conde)
1981-1996: Sua Alteza Real a Princesa de Gales (título recebido no casamento com o Príncipe de Gales)
1996-1997: Diana, Princesa de Gales (após divórcio, mas ainda membro da família real)
O título completo de Diana, enquanto esteve casada com o príncipe
Carlos, era "Sua Alteza Real a Princesa de Gales, Condessa de Chester,
Duquesa da Cornualha, Duquesa de Rothesay, Condessa de Carrick, Baronesa
de Renfrew, Senhora das Ilhas e Princesa da Escócia".
Como esposa do Príncipe de Gales, Diana usava um brasão de armas que incluía o real brasão de armas do Reino Unido com um plano, um escudo e um letreiro do brasão de armas do principado de Gales (o brasão do Príncipe de Gales), juntando dois brasões em um escudo com o 1° e o 4° quarteis
plano branco, e o 2° e o 3° quartéis suportando três douradas bandas
entrelaçadas com três bandas sinistras em um fundo de cena vermelho
desfigurado com três conchas (o brasão de armas do Conde Spencer, pai de Diana).
Os guardiões foram um leão coroado dourado do Brasão de Armas Real e um grifo alado do brasão dos Spencer.
O escudo teve a coroa do Príncipe de Gales. Seu lema era Dieu Defend le Droit (Deus defende o direito, em português), também usado no brasão dos Spencer.
Com o divórcio, Diana passou a usar o brasão da família Spencer coroado com uma pequena coroa real.