Castro Laboreiro
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Castro Laboreiro | |
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Freguesia portuguesa extinta
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Localização
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Localização de Castro Laboreiro em Portugal Continental
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Castro Laboreiro é uma antiga
freguesia portuguesa do concelho de
Melgaço, situada na
Serra da Peneda, em pleno planalto de Castro Laboreiro. A antiga localidade, com 89,29 km² de área e 540 habitantes (Censos 2011),
[1] situa-se na vertente nordeste da
Serra da Peneda e na vertente oeste da
Serra de Laboreiro.
[2] A sua
densidade populacional era a de 6 hab/km².
A freguesia foi extinta e agregada pela reorganização administrativa de 2012/2013,
[3] sendo o seu território integrado na
União de Freguesias de Castro Laboreiro e Lamas de Mouro.
Foi vila e sede de concelho entre
1134 e
1855. Era constituído apenas pela freguesia da sede e tinha, em
1801, 1284 habitantes e, em
1849, 1512 habitantes.
Foi novamente elevada a vila em 12 de Junho de 2009.
[4]
Curral do Gonçalo,
na freguesia de Castro Laboreiro, fica situado a uma altitude de 1166
metros, tornado-se o 2º lugar habitado de mais elevada altitude em
Portugal.
População
População da freguesia de Castro Laboreiro[5]
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1864
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1878
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1890
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1900
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1911
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1920
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1930
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1940
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1950
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1960
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1970
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1981
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1991
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2001
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2011
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2 092
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2 212
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2 145
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2 175
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2 687
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1 951
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1 918
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1 978
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1 944
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1 941
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1 483
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995
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867
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726
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540
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Distribuição da População por Grupos Etários
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Ano
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0-14 Anos
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15-24 Anos
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25-64 Anos
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> 65 Anos
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0-14 Anos
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15-24 Anos
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25-64 Anos
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> 65 Anos
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2001
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42
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69
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346
|
269
|
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5,8%
|
9,5%
|
47,7%
|
37,1%
|
2011
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17
|
24
|
233
|
266
|
|
3,1%
|
4,4%
|
43,1%
|
49,3%
|
A população residente em Castro Laboreiro, apresentava uma população
de 726 indivíduos, dos quais 287 eram homens e 439 mulheres, de acordo
com os últimos Censos (2001).
[6]
Nas últimas eleições legislativas de 2009, os cadernos eleitorais
apresentavam o número de 933 inscritos, o que indica um ligeiro
crescimento na população local durante os últimos anos.
[7]
Castro Laboreiro sofreu do fluxo migratório que foi mais marcante
a partir da segunda metade do século XX. As condições precárias de
vida, o clima rigoroso da montanha, a escassez de recursos financeiros e
a ausência do Estado, formavam o conjunto de motivações que
impulsionaram os processos migratórios, na
década de 60. A diminuição da população na
década de 80 e 90 terá resultado mais do envelhecimento da população do que com a sua saída.
[8]
Património
Castelo de Castro Laboreiro
Património natural
Património Construído
Fornos Comunitários
Os
fornos comunitários eram usados pelos habitantes locais para cozer o
pão de centeio e trigo, as "broas" ou "boroas". Três estão referenciados
pelo
IGESPAR, e pelo menos um ainda é utilizado, o forno da Ameijoeira.
[13]
Pontes e Moinhos
Ponte Nova ou da Cavada Velha
Castro Laboreiro possui um dos mais homogéneos e interessantes
núcleos de pontes históricas, cuja relevância é reforçada pelo facto de
quase todas elas provarem como a
Idade Média reutilizou as antigas estruturas da época
romana, fazendo com que algumas apresentem um aspecto misto, fruto de duas fases distintas de utilização.
[9]
Sítios Arqueológicos
Paisagem de Castro Laboreiro
No planalto de Castro Laboreiro, que se estende para
leste até à fronteira com
Espanha, está referênciado um conjunto de cerca de 62 monumentos funerários, constituídos na sua maioria por
mamoa de terra, couraça
lítica e câmara megalítica. A
necrópole estende-se para o
território galego
onde estão referenciados cerca de 30 monumentos próximos da fronteira.
Cerca de um quarto destes monumentos da freguesia são monumentos
isolados, muitas vezes dominantes na paisagem. Os restantes monumentos
organizam-se em grupos junto às principais
portelas naturais e às nascentes do
rio Castro Laboreiro e das
corgas afluentes.
[28][29]
Turismo Cultural
No
campo da divulgação da cultura castreja, Castro Laboreiro possui para
além de vários estabelecimentos de hotelaria e turismo, outros
equipamentos colectivos, podendo-se destacar:
- Núcleo Museológico
- Espaço de Lazer do Campo das Veigas
- Centro Cívico
- Centro de Informação e Biblioteca[42]
Religião
O
aspecto religioso é muito marcante, havendo capelas em muitos lugares
da freguesia, onde acontecem festas religiosas, significando um momento
de fé e convivência.
[8]
Festas e romarias
- Julho
- Nossa Senhora da Visitação (Igreja Paroquial)
- São Bento (Várzea Travessa)
- Agosto
- Nossa Senhora da Boavista (Caínheiras)
- Senhor do Bom Fim (Ribeiro de Cima)
- Senhor da Oliveira (Ribeiro de Baixo)
- Nossa Senhora de Monserrate (Coriscadas)
- Nossa Senhora dos Remédios (Rodeiro)
- Setembro
Lugares
Para
além da povoação da Vila, lugar mais central e sede da freguesia, Castro
Laboreiro possui mais de 40 lugares distribuídos pelas
brandas, no
planalto a NE da Vila, e pelas
inverneiras espalhadas ao longo das duas margens do
rio Castro Laboreiro.
Brandas
- Portelinha
- Vido
- Várzea Travessa
- Picotim
|
- Coriscadas
- Falagueiras
- Queimadelo
- Outeiro
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- A-do-Freire
- Antões
- Rodeiro
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- Campelo
- Eiras
- Curral do Gonçalo
|
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Inverneiras
- Varziela
- Cainheiras
- Bico
- Curveira
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- Bago de Cima
- Bago de Baixo
- Ameijoeira
- Laceiras
|
- Ramisqueira
- João Lavo
- Barreiro
- Assureira
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- Ribeiro de Cima
- Pousios
- Ribeiro de Baixo[44]
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Galeria
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-
Formação rochosa "A Águia"
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-
-
Formaçao rochosa "Bico do Patelo"
-
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-
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Púlpito da Capela da Senhora de Anamão
-
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Notas
- «Castro Laboreiro». Câmara Municipal de Melgaço. Cm-melgaco.pt. Consultado em 19 de janeiro de 2010
Ver também
Ligações externas
«População
residente, segundo a dimensão dos lugares, população isolada,
embarcada, corpo diplomático e sexo, por idade (ano a ano)». Informação no separador "Q601_Norte". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 3 de Março de 2014. Cópia arquivada em 4 de Dezembro de 2013
Instituto Geográfico do Exército. «Limites da freguesia de Castro Laboreiro». Igeoe.pt
«Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias» (PDF) Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
Público. «Portugal tem cinco novas cidades e 22 vilas». Publico.pt. Consultado em 12 de junho de 2009
Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
«Censos - Resultados definitivos. Região Norte - 2001». INE - Instituto Nacional de Estatística. Censos.ine.pt. 2002. Consultado em 23 de janeiro de 2010
«Eleições legislativas 2009». DGAI/ITIJ. Eleicoes.mj.pt. 27 de setembro de 2009. Consultado em 23 de janeiro de 2010
«Projecto de Lei N.º 685/X» (PDF). Diário da Assembleia da República. App.parlamento.pt. 12 de março de 2009. Consultado em 23 de janeiro de 2010
«Conjunto constituído pela Ponte de Assureira, Capela de São Brás e moinho de água a nascente da ponte». BG. IGESPAR. Consultado em 19 de janeiro de 2010
CERVEIRA, Alexandra (1999). «Cruzeiro da Quingosta / Cruzeira de Portos». SIPA. IHRU. Consultado em 12 de abril de 2010
CERVEIRA, Alexandra (1999). «Ermida da Senhora de Anamão». SIPA. IHRU. Consultado em 12 de abril de 2010
«Pelourinho de Castro Laboreiro». BG. IGESPAR. Consultado em 19 de janeiro de 2010
«O cozer do pão na Ameijoeira». Padrecesarmaciel.blogspot.com. 25 de junho de 2009. Consultado em 23 de janeiro de 2010
«Ameijoeira». Património Arqueológico - Endovélico. IGESPAR. Consultado em 19 de janeiro de 2010
«Campelo». Património Arqueológico - Endovélico. IGESPAR. Consultado em 19 de janeiro de 2010
FONTES, Luis (4 de fevereiro de 1998). «Ponte de Assureira ou Ponte da Capela». Geira Arqueologia. Geira.pt. Consultado em 19 de janeiro de 2010
«Ponte das Caínheiras». BG. IGESPAR. Consultado em 19 de janeiro de 2010
FONTES, Luis (4 de fevereiro de 1998). «Ponte das Cainheiras». Geira Arqueologia. Geira.pt. Consultado em 19 de janeiro de 2010
«Ponte de Dorna». BG. IGESPAR. Consultado em 19 de janeiro de 2010
«Porto do Sineiro». Património Arqueológico - Endovélico. IGESPAR. Consultado em 23 de janeiro de 2010
«Portos de Cima». Património Arqueológico - Endovélico. IGESPAR. Consultado em 19 de janeiro de 2010
FONTES, Luis (4 de fevereiro de 1998). «Ponte do Rodeiro». Geira Arqueologia. Geira.pt. Consultado em 19 de janeiro de 2010
«Ponte de Varziela». BG. IGESPAR. Consultado em 19 de janeiro de 2010
FONTES, Luis (4 de fevereiro de 1998). «Ponte de Varziela». Geira Arqueologia. Geira.pt. Consultado em 19 de janeiro de 2010
CERVEIRA, Alexandra (1999). «Ponte da Veiga». SIPA. IHRU. Consultado em 12 de abril de 2010
DORDIO, Paulo (1996). «Ponte Velha de Castro Laboreiro». SIPA. IHRU. Consultado em 12 de abril de 2010
DORDIO, Paulo (1996). «Moinhos de Castro Laboreiro». SIPA. IHRU. Consultado em 12 de abril de 2010
«Conjunto constituído pelos Monumentos Megalíticos e Arte Rupestre do Planalto de Castro Laboreiro». BG. IGESPAR. Consultado em 19 de janeiro de 2010
DORDIO, Paulo (1995). «Necrópole Megalítica do Planalto de Castro Laboreiro». SIPA. IHRU. Consultado em 12 de abril de 2010
«Alto da Cremadoura». Património Arqueológico - Endovélico. IGESPAR. Consultado em 23 de janeiro de 2010
«Feira». Património Arqueológico - Endovélico. IGESPAR. Consultado em 23 de janeiro de 2010
DORDIO, Paulo (1995). «Gravuras Rupestres do Fieiral». SIPA. IHRU. Consultado em 12 de abril de 2010
«Alto da Portela do Pau 1». Património Arqueológico - Endovélico. IGESPAR. Consultado em 23 de janeiro de 2010
«Corga das Antas 1». Património Arqueológico - Endovélico. IGESPAR. Consultado em 23 de janeiro de 2010
DORDIO, Paulo (1995). «Mamoa 2 do Alto da Portela do Pau». SIPA. IHRU. Consultado em 12 de abril de 2010
«Alto da Portela do Pau 2». Património Arqueológico - Endovélico. IGESPAR. Consultado em 23 de janeiro de 2010
«Alto da Portela do Pau 3». Património Arqueológico - Endovélico. IGESPAR. Consultado em 23 de janeiro de 2010
«Alto da Portela do Pau 6». Património Arqueológico - Endovélico. IGESPAR. Consultado em 23 de janeiro de 2010
«Nossa Senhora do Numão». Património Arqueológico - Endovélico. IGESPAR. Consultado em 12 de abril de 2010
DORDIO, Paulo (1995). «Povoado a SE. do Castelo de Castro Laboreiro». SIPA. IHRU. Consultado em 12 de abril de 2010
«Rego do Alinhar». Património Arqueológico - Endovélico. IGESPAR. Consultado em 23 de janeiro de 2010
«Castro Laboreiro aposta no turismo cultural». Diário do Minho. Diariodominho.pt. 13 de agosto de 2004. Consultado em 13 de agosto de 2010
«Festas em Castro 2009». Padrecesarmaciel.blogspot.com. 25 de junho de 2009. Consultado em 19 de janeiro de 2010