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11.7.12

FOGO NA SERRA DE SINTRA, HOJE. ( JULHO DE 2012 )


Dois bombeiros ficaram feridos no combate ao incêndio que deflagrou na Serra de Sintra hoje ao princípio da tarde.

 O incêndio já está dominado, mas a serra continua a arder.

Mariana Corrêa Nunes (www.expresso.pt)
17:01 Quarta feira, 11 de julho de 2012
 

O incêndio começou na Quinta da Capela
O incêndio começou na Quinta da Capela
O incêndio na serra de Sintra fez dois feridos ligeiros e, embora ainda não tenha sido dado como extinto, já está controlado.
Os dois feridos são bombeiros, um já teve alta e outro continua em observação no hospital S. Francisco Xavier, contou ao Expresso fonte da Proteção Civil. 
O incêndio que começou na Quinta da Capela, perto da Eugaria, às 14h32, foi dado como controlado hoje às 17h28.
Foram mobilizados 57 veículos e um total de 189 operacionais que estão no terreno a tentar combater o fogo.
O vento forte está a dificultar a operação, mas a situação já está controlada.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/incendio-na-serra-de-sintra=f739034#ixzz20LFgGzMr


Foi com muita mágoa que tive conhecimento deste fogo.

Estava a trabalhar e como tal não pude ir à serra para observar o que se passava, porém o fumo era muito espesso o que indiciava algo grave.
Vento muito forte e algum calor conjugaram-se neste dia.
Felizmente  neste momento tudo indica o incêndio estar dominado.
Uma palavra para os bombeiros. 
Muito obrigado e rápidas melhoras.

 Informação da Protecção Cívil

O incêndio na Serra de Sintra, que começou na Quinta da Capela, perto da Eugaria, cerca das 14h30, foi dominado às 17h28, segundo informação da Proteção Civil.

O incêndio mobilizou  cinco meios aéreos (1 helicóptero de ataque inicial, 2 helicópteros bombardeiros e 2 aviões bombardeiros), 63 veículos e um total de 211 operacionais para combater o fogo em duas frentes.

No local está presente o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara.




quarta-feira, 11 de julho de 2012

Fogo na Serra de Sintra em fase de rescaldo

HELICÓPTERO KAMOV


O incêndio na Serra de Sintra entrou em rescaldo perto das 18h30, mas os meios aéreos continuam a actuar e as operações deverão prolongar-se durante a noite. 
Segundo o comandante distrital de operações de socorro de Lisboa, Elísio Oliveira, o fogo teve início às 14h30 e chegou a ter duas frentes activas.

 No combate às chamas ficaram feridos dois bombeiros com queimaduras, tendo um deles sido transportado para o Hospital Amadora Sintra de onde já recebeu alta.

 O outro ferido foi transportado para o Hospital São Francisco Xavier, onde se encontra em avaliação, embora "não inspire cuidados". 

Combateram as chamas cerca de 280 bombeiros apoiados por 85 veículos e quatro meios aéreos (mais um helicóptero ligeiro de comando).


 [notícia n'A Bola, na Antena 1 e na TVI24 e fotorreportagem no blogue Rio das Maçãs]

Desta feita não se perdeu tempo. Combate musculado e rápido. Bem hajam.

LOBO PORTUGUÊS


                Estima-se que existam em Portugal cerca de 300 lobos

Num caso inédito de conservação em Portugal, um jovem lobo-ibérico ferido há dois meses numa armadilha ilegal foi devolvido à natureza, no concelho de Montalegre.

 A adaptação deste animal, com uma pata amputada, está a ser acompanhada graças a uma coleira GPS.
Em Montalegre é bem conhecida a história do caso do lobo-ibérico (Canis lupus signatus), com um ano de idade, que esteve no Centro de Recuperação de Animais Selvagens (CRAS) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) nos últimos dois meses.

Domingos Moura, veterinário municipal de Montalegre, cuidou do lobo durante as primeiras 24 horas, em finais de Abril. “Foi uma pessoa de uma aldeia que o encontrou num laço ilegal, e me avisou.
 Quando o levei para a clínica tinha 30 quilos, estava muito debilitado, desidratado e faminto”, contou ao PÚBLICO. A pata estava presa num cabo de aço e o animal “apresentava um traumatismo bastante severo”. 
“Matei-lhe a fome e a sede e depois o hospital veterinário da UTAD e o ICNB (Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade) vieram buscá-lo”.

O lobo-ibérico – de uma espécie protegida e que se estima estar reduzido a cerca de 300 animais e 60 alcateias – foi tratado com um contacto mínimo com as pessoas. Segundo disse à agência Lusa José Paulo Pires, director-adjunto do Departamento de Gestão de Áreas Classificadas – Norte, do ICNB, o lobo revelou ter tido uma boa recuperação clínica da lesão que sofreu, fez uma boa cicatrização, aumentou de peso, ganhou robustez e manteve a sua agilidade. “Concluiu-se que estaria em condições de sobreviver autonomamente e optou-se pela sua libertação”, salientou o responsável.

O animal foi restituído à natureza na quinta-feira passada, com uma coleira GPS. “Já é possível saber que ele andou alguns quilómetros, mas ainda não é muito significativo porque ele, neste momento, está numa fase de explorar e reconhecer o território”, salientou José Paulo Pires.

Francisco Álvares, investigador do CIBIO (Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos) e que estuda o lobo-ibérico desde 1994, considera que este caso pode trazer “informação valiosa”. Tudo porque, disse ao PÚBLICO, ao contrário do que é feito para as aves de rapina, por exemplo, este é o primeiro caso em Portugal de um “lobo capturado na natureza, tratado num hospital e depois devolvido à liberdade”. Mesmo a nível internacional são pouquíssimos os casos. “Podemos saber se estes animais conseguem adaptar-se e reintegrar-se nas alcateias”. O seguimento do lobo por GPS foi responsabilidade do ICNB mas agora tem a assessoria científica do CIBIO.

“A ideia é que se junte ao resto da alcateia. Ainda anteontem vimos alguns lobos, mas não sabemos se serão da mesma alcateia”, disse o veterinário Domingos Moura. “Contrariamente ao que acontecia há 30 ou 40 anos, a reacção das populações locais está a ser óptima”, considera. “Pensando que seria eu a restituir o animal à liberdade, diziam-me para eu fazer o que pudesse para ajudá-lo, para não olhar a meios. Só me pediam uma coisa: ‘quando o libertar, liberte-o longe dos meus rebanhos’”.

Esta mudança de mentalidades tem uma explicação, disse. “Quando havia muitos lobos, não haviam javalis nem raposas. Hoje, os lobos praticamente desapareceram", sendo mesmo uma espécie classificada como Em Perigo, pelo Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal. "Os agricultores queixam-se do aumento exponencial do número de javalis, que destroem os campos de milhos, os lameiros, tudo". E as raposas destroem as perdizes e os coelhos-bravos, “que quase não há nenhuns por aqui”. “Reconhecem que, afinal, o lobo lhes faz falta.”

As armadilhas ilegais, "normalmente direccionadas ao javali, são uma ameaça ao lobo e a toda a fauna selvagem", disse Francisco Álvares. Este é um problema "com uma incidência muito maior do que pensamos" e "demonstra a necessidade de uma fiscalização e controlo destes laços ilegais".

Noticia de ECOSFERA - PUBLICO P.T.