Tornado de Courelinhas (concelho de Coruche), 13 Novembro 2014
2014-11-18 (IPMA)
Relativamente ao episódio de vento forte que foi objeto do comunicado publicado em 14/11/2014 na página do IPMA, foi entretanto possível recolher mais elementos relevantes quanto à destruição observada e locais afetados.
A natureza dos danos que foi possível observar localmente em árvores e em edifícios, é compatível com a ocorrência de um tornado.
Segundo o trajeto de destruição que foi possível identificar, o tornado manteve contacto com o solo numa extensão de, pelo menos, 3 quilómetros, por um período total que se estima entre 2:30 e 3:00 minutos, pouco antes das 20 UTC.
Atendendo à velocidade de propagação da nuvem-mãe, estima-se que o tornado tenha afetado cada local situado no seu trajeto de destruição durante poucos segundos.
A localidade de Courelinhas situou-se dentro do trajeto de destruição do tornado.
Danos generalizados em árvores, grandes ramos cortados, algumas árvores de maior porte partidas ou desenraizadas, algumas dependências de habitações destruídas e detritos (neste caso parte da estrutura de edifícios) projetados a várias centenas de metros, permitem classificar o tornado de Courelinhas como um tornado F1/T3, segundo a utilização conjunta das escalas de Fujita (F) e Torro (T).
Esta classificação corresponde a estimar que o valor do vento máximo instantâneo (rajada, 3s) se situou numa gama compreendida entre 42 m/s e 51 m/s, isto é, entre aproximadamente 151 km/h e 184 km/h.
Observações do radar Doppler de Coruche/Cruz do Leão permitiram identificar a estrutura convectiva de tipo supercelular à qual o fenómeno esteve associado O mesociclone correspondente a esta supercélula é visível na figura, pelas 19:56 UTC.
2014-11-18 (IPMA)
Relativamente ao episódio de vento forte que foi objeto do comunicado publicado em 14/11/2014 na página do IPMA, foi entretanto possível recolher mais elementos relevantes quanto à destruição observada e locais afetados.
A natureza dos danos que foi possível observar localmente em árvores e em edifícios, é compatível com a ocorrência de um tornado.
Segundo o trajeto de destruição que foi possível identificar, o tornado manteve contacto com o solo numa extensão de, pelo menos, 3 quilómetros, por um período total que se estima entre 2:30 e 3:00 minutos, pouco antes das 20 UTC.
Atendendo à velocidade de propagação da nuvem-mãe, estima-se que o tornado tenha afetado cada local situado no seu trajeto de destruição durante poucos segundos.
A localidade de Courelinhas situou-se dentro do trajeto de destruição do tornado.
Danos generalizados em árvores, grandes ramos cortados, algumas árvores de maior porte partidas ou desenraizadas, algumas dependências de habitações destruídas e detritos (neste caso parte da estrutura de edifícios) projetados a várias centenas de metros, permitem classificar o tornado de Courelinhas como um tornado F1/T3, segundo a utilização conjunta das escalas de Fujita (F) e Torro (T).
Esta classificação corresponde a estimar que o valor do vento máximo instantâneo (rajada, 3s) se situou numa gama compreendida entre 42 m/s e 51 m/s, isto é, entre aproximadamente 151 km/h e 184 km/h.
Observações do radar Doppler de Coruche/Cruz do Leão permitiram identificar a estrutura convectiva de tipo supercelular à qual o fenómeno esteve associado O mesociclone correspondente a esta supercélula é visível na figura, pelas 19:56 UTC.