- eram os sacerdotes, de Belona, deusa da guerra. Nos sacrifícios que celebravam, feriam-se com facas, persuadidos que a efusão de sangue, aplacava a cólera da deusa; mas esta cerimónia, mais tarde passou a fazer-se aparentemente ou seja em estilo teatral.
Belona ( por Rembrandt ) |
Belona
(em latim: Bellona), na mitologia romana, é a deusa da guerra, de origem etrusca.
Pode ter sido a deusa da guerra original dos romanos, anterior ao sincretismo com a cultura helênica, após o qual foi identificada com a deusa grega Ênio; é uma das poucas divindades apenas puramente romanas como Liber Pater (Baco) e Maia. Por maiores que sejam a analogia de Marte como deus romano da guerra, Belona era a fúria da guerra, ou seja a carnificina enquanto que Marte um deus também ligado aos armamentos, a virilidade e ao árduo trabalho, denotando portanto, este como um "deus soldado" (considerando que o homem da guerra era muitas vezes o homem do campo).
Deu origem ao substantivo feminino belona, para designar guerra e a palavras como "bélico".
Acompanhava Marte na batalha e foi considerada, por diferentes autores, sua irmã, esposa ou filha.
Também foi (como no seu templo em Óstia) raramente sincretizada com Cibele (Magna Mater).
Todas as sessões do senado romano relacionadas à guerra estrangeira eram conduzidas no Templo de Belona, fora do pomério, a antiga área murada de Roma.
O poeta romano Tibulo descreveu como sua amante Delia cultuava Belona: ela cortava seus braços, e cobria a estátua da deusa com seu sangue.[1]
Amiano Marcelino, ao descrever a derrota romana na Batalha de Adrianópolis, diz que "Belona, soprando sua triste trombeta, enfurecia-se mais ferozmente que de costume, para infligir o desastre aos romanos".
O atributo de Belona é uma espada e ela é representada usando um elmo e armada com uma lança e uma tocha. Festivais em homenagem a Belona aconteciam nos dias 3 de Junho e 24 de Março
19º- Sacerdotisa Grega de Ceres -
12. Ceres
Ceres | |
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Deusa da colheita, agricultura, natureza e estações do ano | |
Busto de Deméter Cópia romana de original grego do século IV a.C. | |
Nome nativo | Δημήτηρ |
Morada | Monte Olimpo |
Símbolo | Trigo Foice Sementes Maçã |
Pais | Cronos e Reia |
Irmão(s) | Zeus, Poseidon, Hades, Hera e Héstia |
Filho(s) | Perséfone, Despina, Árion, Pluto e Filomelo. |
Romano equivalente | Ceres |
Assim se chamava a rainha dos sacrifícios ( Regina Sacrificula ) porque era ela que celebrava em honra de Ceres, á maneira dos Gregos, o sacrifício chamado abstemium, n'um templo fundado pelos Arcades no monte Palatino. O sacrifício tinha aquele nome, porque nele não se usava o vinho.
20º- Flamen, e Confraria dos Sacerdotes D'Augusto -
( Flamen et sodales Augusti ) foram instituidos para renderem culto ao imperador Augusto César depois de deificado.
Flamen
Sacerdote
Flámine
(em latim: Flamen) era, na religião romana, um sacerdote a quem era
designado um dos deuses ou deusas patrocinados pelo Estado.
Havia quinze
flamines na República Romana, dos quais os mais importantes eram os
flamines maiores (flamines maiores; "sacerdotes principais"), que
serviam os três principais deuses romanos da chamada Tríade Arcaica;
Os
doze restantes, dois dos quais são desconhecidos hoje em dia, eram os
flamines menores (flamines minores; "sacerdotes menores").
A adulação, ou o delírio político levou os romanos a fazerem a apoteósis dos seus imperadores; começando este costume logo pelo primeiro, para quem ainda em sua vida foi nomeado um flamen.
O colégio dos sacerdotes foi creado por Tibério, e a festa em honra d'Augusto ( Augustalia ) pelo seu feliz regresso a Roma, foi instítuida no consulado de Saturnino e Vipsanio.
Com o advento do cristianismo e queda do império romano terminou um período de florescimento material e social nunca depois vivido.
As trevas da idade média, inquisição, e um sem número de outras atrocidades em nome de um só deus.
Ainda hoje permanecem muitos desses dogmas nas mentes, seja a Ocidente como a Oriente.