(Foto Jornal Correio da Manhã)
Confesso. Da primeira vez, votei nele. Acreditei que com um governo de Geringonça esquerdista, alguém - que julgava ser de direita - poria equilíbrio na governança. Não podia estar mais errada e faço aqui o mea culpa.
O que não imaginei, nem nos meus piores pesadelos, é que este indivíduo, que via comentar na TV, coerente, assertivo e com quem tanta vez me identifiquei, não passava de um camaleão sedento de protagonismo quase doentio, capaz de tudo - mesmo tudo ao ponto de sentir vergonha alheia - e seu contrário para agradar a todos, com a maior desfaçatez a que alguma vez assisti, só para se perpetuar no cargo.
Começou com a imagem do "avô" queriducho que beija e abraça todos. Misturou-se com a população para distribuir "afectos" de circunstância e criar empatia sobre os mais distraídos que passaram achá-lo "o maior" da praça pública. Estava feita a rampa do seu "sucesso" que o manteria por dois mandatos na presidência da república.
O problema é que este tipo de pessoas representam um perigo para os interesses da nação. Porque são enganadores, manipuladores, e pouco se importam para as consequências dos seus actos. Não estão ali pelo povo que os elegeu. Estão apenas, e só, por eles. Beijam todos mas não têm verdadeira empatia. É puro "show off". Um exemplo? Marcelo correu até ao Bairro da Jamaica para tirar fotografias com os "coitadinhos" (porque dá mais votos) que receberam os polícias à pedrada e tiros, mas não tirou nenhuma com com os polícias feridos, que acorreram ao local para prestar auxílio a uma vítima de violência doméstica.
Marcelo das selfies não serve para nada. Quando Portugal, em 2016, um ano apenas a seguir à tomada de posse da Geringonça, caminhava a passos largos para a desgraça económica, com Orçamentos de Estado martelados para esconder uma dívida pública galopante, que fez Marcelo? Desculpabilizou o governo; quando Portugal, em seguida, ardeu como nunca nos piores incêndios de que há memória, com centenas de mortes e feridos, o que fez Marcelo? Desculpabilizou o governo; quando se deu a derrocada da estrada em Borba, o que fez Marcelo? Desculpabilizou o governo. O mesmo aconteceu com os escândalos da CGDgate, Galpgate, Famíliagate, Tancosgate, TAPgate, Cabritagate, a substituição da PGR, Joana Marques Vidal, o escandaloso "sorteio" de Ivo Rosa para o Processo Marquês, e mais recentemente, o Galambagate.
Este Presidente da República não vê nada nem ouve nada. Só sabe comentar tudo para dizer coisa nenhuma a não ser que é preciso "apurar", colocando-nos a todos a "cozer em lume brando" até à desgraça final. Isto não é um Chefe de Estado, é um chefe de cozinha de ter por casa.
Infelizmente, não fica por aqui. Como se não bastasse, banalizou as condecorações ao colocar medalhas a tudo o que mexe. Agora até temos uma medalhada com a Grã Cruz que fora acompanhante de programa. Francamente! Francamente!!
Ademais, viaja compulsivamente até para ir a jogos de futebol quando não há memória de um Chefe de Estado ter viajado tanto às custas dos contribuintes. Marcelo, na realidade, tira férias quando chega a Portugal, senão vejamos:
Presidente Ramalho Eanes - 28 viagens em 10 anos;
Presidente Mário Soares - 48 viagens em 10 anos;
Presidente Jorge Sampaio - 45 viagens em 10 anos;
Presidente Cavaco Silva - 14 viagens em 10 anos;
Presidente Marcelo - 123 (até ao momento) em 7 anos.
Além disso, não respeita a nossa identidade, a nossa língua, ao fazer aquele discurso vergonhoso em "portunhês" abrasileirado aquando da visita de Lula a Portugal para a comemorações do 25 Abril, onde até Chico Buarque ficou perplexo e, para cúmulo, ainda acha que Portugal deve pedir perdão pela colonização quando sabemos que apesar de ter havido excessos, foi o período mais próspero que esses povos viveram, e hoje fogem aos milhares para Portugal, o país do colonizador. Sinceramente! Sinceramente!! (veja aqui)
Ser popular para tirar fotos ao estilo dos artistas de Hollywood na passadeira vermelha, não é o que se espera do Chefe de Estado português. Ser popular por estar efectivamente ao lado da população, contra tudo e todos, custe o que custar, é que é de valor. Mas, isso obriga a ter coluna vertebral na defesa suprema da nação.
Por essa razão, quando a OMS inventou mais uma pandemia (a primeira foi com o vírus H1N1, lembra-se?) para nos subjugar a um líquido experimental do qual nada sabíamos (porque nos esconderam toda a informação), não se importou de estar na linha da frente da desinformação, usando o cargo que ocupa para servir uma agenda globalista sem qualquer fundamento científico ( como já o provaram), fingindo ou não tomar as doses todas e mais algumas, enquanto saíam alertas por todo o mundo para suspender imediatamente as inoculações.
Promoveu, também, a imigração descontrolada, assinando por baixo do Pacto das Migrações, uma irresponsabilidade sem precedentes, indo em contra corrente com estes países que não se venderam a esta perigosa agenda, e cujas consequências já as sentimos na pele:
- Áustria
- EUA
- Japão
- Coreia do Sul
- Rússia
- China
- Dinamarca
- Austrália
- Croácia
- Lituânia
- Bulgária
- Republica Checa
- Hungria
- Polónia
- Israel
- Estónia
- Suíça
- Eslováquia
- Itália
Descobrimos ainda, para mal dos nossos pecados, que este Marcelo anda, para além do exposto, a gozar com o eleitorado e os partidos da AR, de direita, quando foi apanhado na Assembleia da República juntamente com o Presidente da Assembleia e António Costa em clara promiscuidade entre os 3 poderes mais altos da nação. Isto é demasiado grave para ser ignorado. (veja aqui)
Por isso, não consigo verbalizar mais nada a não ser, que sinto vergonha, muita vergonha, do estado a que chegou o mais alto cargo da nação.
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Cristina Miranda Maio 13 |
