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21.11.22

ESTÁ NA HORA DO DESPERTAR DOS LOBOS

 

A normalização da anormalidade

21 Novembro, 2022

Chama-se “agenda Woke” e está aí em força. É um movimento “progressista” que surge de décadas de formatação social para que haja uma percepção distorcida do que é certo ou errado, do que é normal ou anormal, do que é ciência ou teoria. Não tem nada a ver com aceitação, igualdade de direitos, respeito pelas diferenças. É a normalização, por imposição, do feio, do absurdo, do grotesco e das teorias sem fundamento científico com um objectivo (dissimulado) bem definido: o controlo social.

Foram anos e anos de preparação, através das escolas públicas e dos “mass media”, para criar uma sociedade de idiotas úteis incapazes de pensar por si e submissos a toda a propaganda e doutrinação das agendas globalistas com vista a uma mudança profunda da sociedade para que uma elite autonomeada a possa dominar. A este movimento chamaram de “despertar” para o “respeito pela liberdade” para que ninguém tenha sequer a ousadia de criticar estes absurdos sem incorrer no risco de ser conotado de racista, conservador “radical”, extremista de direita ou homofóbico e ser, consequentemente, cancelado da sociedade. Veja-se o exemplo de como classificaram o comentário da actriz brasileira, Cássia Kis, depois de ter dito que “homem com homem não dá filho”.

Por isso, foi com a passividade da maioria, que não se insurgiu contra o avanço desta desconstrução social, que chegamos até aqui, e onde foi possível ver, estes dias, uma pessoa trans, do sexo masculino, feio e gordo, ganhar um concurso de misses. Isto realmente nem mesmo inventado!

Os avisos estavam todos à nossa frente há muito tempo quando gradualmente foram adulterando o conceito de artes em que se chegou ao cúmulo de levar para um museu, quadros e esculturas invisíveis, urinois, excrementos enlatados e lixo espalhado numa sala, para que os totós doutrinados admirassem aquilo a que designaram de “arte” contemporânea. É chique. E ai de quem afirmar que isto não é arte!

Veja-se, também, o caso do artista que desatou aos berros no parlamento Europeu sob a complacência dos eurodeputados, todos com ar de parvos, a bateram palmas à “brilhante actuação”.

Seguiram-se mais aberrações como teatros assistidos por crianças, com casais ao vivo a praticarem sexo, ou homens nus, onde se convidam os menores a participar em palco. Isto tudo, promovido pelas escolas, claro, para dar um ar “educacional” ao evento.

Depois, as palestras de travestis nas bibliotecas escolares, para crianças. Repito: travestis para “ensino” a crianças. Tudo normal. Para de seguida abrir-se a porta à doutrinação LGBT através da famosa “Teoria da Ideologia de Género”, sem qualquer sustentação científica – como o denunciei aqui neste artigo “A Ideologia de Género não é Ciência é Doutrinação”– mas que mesmo assim entrou em força nos planos curriculares das escolas através dos Ministérios de Educação do mundo ocidental e graças a isso, hoje temos:

  1. WC públicos mistos;
  2. erotização precoce das crianças na pré-escola;
  3. ensino de linguagem estapafúrdia (inventada ) “inclusiva e neutra”;
  4. ensino de que nascemos sem sexo e ser o que quisermos;
  5. ensino de que homens menstruam e engravidam;
  6. ensino de que não há definição para mulher;
  7. normalização da prática do aborto como forma contraceptiva (está mesmo nos guiões do ME escritos por feministas e com programa feminista como se pode verificar pelo índice dos guiões aqui, aqui, aqui, aqui e aqui).

É um Teoria que virou “ciência” mas que salvaguardam em nota prévia de introdução, nos manuais, não vá o diabo tecê-las e um dia, os representantes da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, terem de sentar na barra dos tribunais.

Em consequência da abordagem incorrecta sobre o aborto, ensinado nas aulas de cidadania como sendo uma opção à contracepção, formou-se uma sociedade que aceita esta prática em bebés com meses de gestação e pós nascimento. Enquanto isso, banem e censuram filmes – como foi o caso de “UNPLANNED” – que despertam para a realidade sobre o tema do aborto. Medo de quê? Que as jovens depois de verem o que é realmente um aborto, deixem de o querer fazer? Onde está a liberdade individual de decidir, em consciência, quando se censura um dos lados?

Mas as aberrações deste novo “mundo woke” não ficam por aqui. Fazem-se parques infantis com órgãos sexuais gigantes com a maior naturalidade. Aqui um escorrega na Noruega:

Como se tudo isto não bastasse, normaliza-se a pedofilia através da Netflix, enquanto a Disney reinventa personagens que eram brancas e para passarem a ser negras como gesto de afirmação “anti-racista”. Mas não consta que personagens negras tenham sido revisionadas para serem brancas. Claro. A outras, mudam-lhes o sexo para as tornar “inclusivas” e chega-se ao ridículo de exigir que as vozes de filmes animados sejam de negros quando o personagem é negro. E nem a Branca de Neve escapou ficando sem os anões porque a história infantil, das mais lindas da Disney, os “ofende”. Dizem, estes apanhados do “wokismo”.

Para compor o ramalhete, temos indivíduos trans (mulheres com próstata) a competir e vencer nas provas de desporto ao lado de mulheres (sem próstata) que devem estar muito orgulhosas por verem a sua luta pelos direitos iguais aos homens, levado à letra.

E agora a cereja no topo: carne artificial impressa em 3D e a introdução gradual de insectos na alimentação para substituir a carne (que será, no futuro, uma iguaria exclusiva das elites, o próximo “caviar”) e andar de bicicleta ou trotinete ou carro eléctrico (que será acessível apenas aos mais endinheirados), em nome da defesa do clima (claro está), enquanto estes donos do mundo autonomeados, andam de jatinho particular e comem carninha e peixinho do melhor que há no planeta, nas suas mansões bilionárias à beira mar, rindo da nossa cara de “ovinos”.

Ah! e o poliamor, que no meu tempo se chamava de poligamia e orgia, e que regressa como o direito ao amor múltiplo. Ironicamente, quase sempre é constituído por um homem e várias mulheres e dizem que querem pôr fim ao patriarcado. Estes “piquenos” têm imenso sentido de humor.

Esta agenda woke (despertar) é maquiavélica. Na verdade não procura a igualdade de direitos e muito menos promover a liberdade individual. Estão a impor um padrão de comportamento, e sob falsas boas intenções, para enfraquecer/cancelar o sexo masculino, tornando-o afeminado e estéril, e assim poder mais facilmente, instituir uma sociedade dominável e submissa que não terá testosterona suficiente para lhes fazer frente na implementação das grandes agendas globais, “climáticas”, digitais e “covideiras”, que os tornam financeiramente ainda mais poderosos.

É o avanço do mundo ao contrário, completamente louco e caótico, que subverterá a ordem social actual, para que seja possível imporem uma nova ordem (The Great Reset), criada por estas elites poderosas do WEF e que surgirá como SALVADORA do mundo. Um mundo que entretanto estará tão enfraquecido, que não reagirá ao “invasor” e aceitará, feliz, não ter absolutamente nada, e ser dominado por autocratas não eleitos.

Está mais do que na hora do “despertar”, mas desta vez, dos lobos.