Sabe identificar uma vespa asiática e o seu ninho?
E sabe o que fazer?
Guarda Nacional Republicana explica-lhe o que fazer no caso de encontrar um ninho de vespa asiática.
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País Vespa asiática
Primeiramente, é preciso saber identificar uma vespa velutina (asiática) e o ninho. Para tirar todas as dúvidas, basta aceder à informação do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas. Sobre o aspeto da vespa asiática leia aqui. Sobre o aspeto dos ninhos aqui.
A deteção ou a suspeita de existência de ninho ou de exemplares de vespa asiática deverão ser comunicadas através ou do contacto com a GNR, ou através da linha SOS Ambiente e Território (808 200 520).
Neste caso, ao contactar com estas entidades será informado/a do procedimento a seguir para a efetiva comunicação da suspeita, que passará pela inserção/georreferenciação online do ninho ou dos exemplares de vespa e preenchimento online de um formulário com informação sobre os mesmos, disponível no portal www.sosvespa.pt. Depois de preencher o formulário, deverá enviá-lo para a Câmara Municipal da área onde ocorreu a abservação.
Segundo a GNR, poderá também solicitar a colaboração da junta de freguesia mais próxima do local de deteção/suspeita para o preenchimento do formulário. Deverá, sempre que possível, ser anexada fotografia da vespa ou do ninho, para possibilitar a sua identificação.
A vespa velutina é uma espécie asiática característica de regiões tropicais e subtropicais do norte da Índia ao leste da China, Indochina e ao arquipélago da Indonésia, sendo a sua existência reportada desde 2011 na região norte de Portugal.A velutina distingue-se da espécie europeia Vespa crabro pela coloração do abdómen, que é predominantemente de cor preta, ao contrário da europeia, onde prevalece a cor amarela.
O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas tem alertado para os efeitos da presença desta espécie não indígena, sobretudo na apicultura, por se tratar de uma espécie carnívora e predadora das abelhas.
A vespa asiática constitui também uma ameaça para a saúde pública,
reagindo modo bastante agressivo quando tem os ninhos ameaçados,
"incluindo perseguições até algumas centenas de metros". O ano passado,
as mortes de quatro pessoas em Portugal foram associadas a picadelas
deste inseto.