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29.12.20

INVERNO NATURAL



Previsão Especial - Fim de Ano 2020/2021 - Portugal Continental

Informação Meteorológica Comunicado válido entre 2020-12-28 19:21 e 2021-01-01 23:59

 Previsão Especial - Fim de Ano 2020/2021 

- Portugal Continental 

 A ação conjunta de um anticiclone localizado a noroeste do arquipélago dos Açores e a depressão BELLA - nomeada no dia 27 pelo Met Office (Serviço Meteorológico Britânico) que se irá deslocar para a região da Escandinávia, passando pelo norte de França - originará um fluxo de norte, que transportará uma massa de ar frio sobre o território continental nos próximos dias, esperando-se a continuação do tempo frio pelo menos até ao próximo dia 1 de janeiro de 2021.

 A temperatura máxima não deverá ultrapassar os 15°C em praticamente todo o território até ao final do ano.

 Na Beira Baixa, Beira Alta e Trás-os-Montes e Alto Douro a máxima deverá variar aproximadamente entre os 3 e os 10°C e a mínima entre os -4 e os -1°C.

 Nas regiões mais próximas do litoral, as temperaturas mínimas deverão variar aproximadamente entre os 3 e os 9°C.

Durante esta semana, de 28 a 31 de dezembro, prevê-se ainda precipitação em regime de aguaceiros, que serão de neve de um modo geral acima de 800/1000 metros de altitude, variando a cota ao longo da semana nas serras do Norte e Centro, com a passagem de nova superfície frontal fria no final de dia 30 e início de dia 31.

Espera-se ainda formação de gelo ou geada em especial nas regiões do interior e neblina ou nevoeiro matinal.

O vento soprará moderado do quadrante oeste, tornando-se do quadrante norte ao longo da semana, por vezes forte com rajadas até 70km/h, tal que a intensificação do vento irá provocar um aumento do desconforto térmico.

A agitação marítima irá manter-se forte até ao dia 29 na costa ocidental, em particular a norte do cabo Raso, em que a altura significativa das ondas poderá atingir os 7 metros


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28/12/2020, 20:05 (há 15 horas)



 

22.12.20

QUINTA DA TORRE BELA. ALGO CORREU MAL ALI.

 

Azambuja: ministro retira licença de caça à quinta onde foram mortos 540 animais e avança com queixa no MP


O ministro do Ambiente deu ordem de revogação imediata da licença de caça turística da Quinta da Torrebela, na Azambuja, onde foram mortos 540 veados e javalis, tendo anunciado que vai avançar com uma queixa no Ministério Público por indícios de crime contra a preservação da fauna.

Em comunicado, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática informou que, em articulação com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), "procederá de imediato a uma participação junto do Ministério Público sobre os acontecimentos na Herdade da Torrebela, no concelho da Azambuja."

"No processo de averiguação realizado pelo ICNF, no qual está a ser coadjuvado por uma brigada da GNR/SEPNA, foram recolhidos fortes indícios de prática de crime contra a preservação da fauna durante uma montaria realizada a 17 e 18 de dezembro, na qual terão participado 16 caçadores. Em simultâneo, o ICNF irá proceder à suspensão imediata da licença da Zona de Caça Turística de Torrebela (nº 2491-ICNF), no seguimento do abate de 540 animais naquela herdade cercada. As averiguações realizadas pelo ICNF permitiram recolher fortes indícios de incumprimento por parte da entidade concessionária da zona de caça, designadamente as respeitantes ao fomento e gestão sustentável da fauna, entre outros incumprimentos", acrescenta a mesma nota. 

O Ministério do Ambiente revela ainda que, no início do ano, irá convocar o Conselho Nacional da Caça para "se realizar uma reflexão sobre a prática de montarias em Portugal. É entendimento do Ministério que são necessárias alterações à lei para impedir que os vis acontecimentos relatados se repitam".

A tutela de João Pedro Matos Fernandes realça ainda que "entende que as denúncias e notícias sobre o abate indiscriminado de animais na Herdade da Torrebela nada tem a ver com a atividade cinegética, entendida como uma prática que pode contribuir para a manutenção da biodiversidade e dos ecossistemas".

O Instituto da Conservação da Natureza tinha revelado ontem, segunda-feira, que abrira um processo para averiguar junto da Zona de Caça Turística de Torrebela “os factos ocorridos e eventuais ilícitos” relacionados com o abate de 540 animais numa montaria na Azambuja.

Numa nota enviada à comunicação social, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) referia que não tivera "conhecimento prévio desta ação”, que ocorreu numa zona de caça concessionada como Zona de Caça Turística (ZTC) de Torre Bela à Sociedade Agrícola da Quinta da Visitação, SAG, Lda.

O caso provocou críticas maiores também porque está em avaliação a possibilidade de se instalar na zona um parque de paineis fotovoltaicos.  A montaria teve um segundo objetivo.?


O que levou à autorização desta montaria, numa zona de grande sensibilidade ecológica, envolta em polémica, onde inclusivamente está prevista a instalação de uma central fotovoltaica com 775 hectares e cujo Estudo de Impacte Ambiental (EIA) encontra-se em ase de consulta pública até 20 de janeiro de 2021”, lia-se numa partilha nas redes sociais.

 

Federação de caça diz que caçada na Azambuja terá ocorrido por causa de central fotovoltaica

  © Fornecido por RTP

  A Federação Portuguesa de Caça (FENCAÇA) repudiou hoje o abate de 540 animais na Herdade Torre Bela, no concelho da Azambuja, adiantando que a caçada terá ocorrido para poder ser construída uma central fotovoltaica no local.

De acordo com a FENCAÇA, existe um projeto de uma "mega central fotovoltaica" com mais de 750 hectares (ha) para aquele local, no distrito de Lisboa, que se encontra em processo de consulta pública.

"Tomámos conhecimento pelas redes sociais e pela comunicação social de que este fim de semana teriam sido realizadas caçadas na Herdade da Torre Bela, concelho da Azambuja, onde teriam sido abatidos cerca de 540 exemplares de caça maior, naquilo que foi apresentado como um `extermínio`, para alegadamente dar lugar a uma central fotovoltaica", avançou a entidade em comunicado.

Alertando para a polémica em torno do projeto, a FENCAÇA adiantou que a empreitada obrigaria também ao abate de um número elevado de sobreiros, espécie florestal que possuí estatuto de proteção, e pediu ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) para investigar esta caçada.

"Importa assim que o ICNF averigue urgentemente as circunstâncias em que este abate ocorreu na Herdade da Torre Bela e se o mesmo foi uma ação de gestão da população, devidamente programada e nos termos previstos na lei, necessariamente com caráter sustentável; ou se, pelo contrário, ocorreu um abate massivo de animais tendo em vista o seu `extermínio`, aniquilando o património cinegético aí existente [...]", indicou a federação.

Segundo a FENCAÇA, os princípios da caça terão sido violados, bem como os princípios gerais da Lei de Bases Gerais da Caça.

"Apesar de a Herdade da Torre Bela ser uma propriedade murada, nunca aí poderia ocorrer um `extermínio` das populações de caça maior (como noticiado por vários órgãos de comunicação social), exceto no caso de se tratar de uma impreterível medida de emergência sanitária, designadamente para contenção de um surto, o que teria de ser previamente decretado pelo ICNF em conjunto com a DGAV [Direção-Geral de Alimentação e Veterinária], o que não terá sido o caso", acusou.

Sobre as imagens divulgadas nas redes sociais, a FENCAÇA considerou que as mesmas indiciam que poderão ter sido "violadas algumas disposições legais e procedimentos, desde logo uma deficiente utilização de selos para marcação de exemplares abatidos".

De acordo com a organização, os selos devem ser adquiridos previamente aos atos de caça.

"A FENCAÇA solicita que o ICNF averigue cabalmente a situação ocorrida no passado fim de semana, tendo em vista a apurar se houve violação da legislação vigente e, caso se confirme que tal ocorreu, a sancionar os responsáveis de forma consonante", precisou.

A Federação Portuguesa da Caça lamenta ainda a forma como os organizadores do evento reagiram nas redes sociais, que se terão vangloriado do "abate massivo, contrariando todos os princípios éticos que devem estar subjacentes ao nobre ato de caçar".

Entretanto, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) já fez saber que vai suspender a licença da Zona de Caça de Torre Bela, com efeitos imediatos, e que apresentou ao Ministério Público uma participação de crime contra a preservação da fauna.

"O ICNF irá proceder à suspensão imediata da licença da Zona de Caça Turística de Torre Bela (n.º 2491-ICNF), no seguimento do abate de 540 animais naquela herdade cercada. As averiguações realizadas pelo ICNF permitiram recolher fortes indícios de incumprimento por parte da entidade concessionária da zona de caça, designadamente as respeitantes ao fomento e gestão sustentável da fauna, entre outros incumprimentos", pode ler-se num comunicado divulgado pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática.

A tutela refere que, em articulação com o ICNF, "procederá de imediato a uma participação junto do Ministério Público sobre os acontecimentos na Herdade da Torre Bela", no distrito de Lisboa.

Na segunda-feira, o Instituto da Conservação da Natureza abriu um processo para averiguar junto da Zona de Caça Turística de Torre Bela, concessionada à Sociedade Agrícola da Quinta da Visitação, SAG, Lda., "os factos ocorridos e eventuais ilícitos" relacionados com estes abates.

O jornal `online` O Fundamental divulgou no domingo que 540 animais, a maioria veados e javalis, foram abatidos numa montaria nos últimos dias.

O abate, segundo o jornal, será sido "publicitado" nas redes sociais "por alguns dos 16 `caçadores` que terão participado" na iniciativa.

 

26.11.20

JOSÉ MANUEL PRISTA ( Meteorologista ) )

 Foi com um sentimento de pesar que recebi esta notícia. Não conhecia o senhor pessoalmente, mas como alguns outros que pela televisão " convivem " connosco tinha por ele admiração. Repouse em paz.

Faleceu José Manuel Prista

José Manuel Prista2020-11-20 (IPMA)

O IPMA lamenta informar do falecimento de José Manuel Prista, vítima de doença prolongada. Parte assim do nosso convívio mais um meteorologista que, ao longo de décadas, informou, esclareceu e divulgou a meteorologia e o clima e foi uma das caras mais conhecidas e acarinhadas da meteorologia portuguesa, contribuindo para a construção da moderna meteorologia portuguesa.

Apaixonado desde sempre pela meteorologia, conhecedor profundo dos fenómenos meteorológicos e climáticos, José Manuel Geoffroy Prista, nascido a 21 de março de 1940, foi previsor meteorológico durante toda a vida profissional, chefiando na divisão de informação a apresentação televisiva do "estado do tempo", e supervisionando a Meteorologia em Macau e nos Açores, entre a década de 70 e meados dos anos 2000, interessando-se em particular pelo papel da atmosfera no desencadeamento e propagação de incêndios rurais.

Tornou-se conhecido dos portugueses através das apresentações que fez na televisão ao longo de décadas, onde sempre combinou a grande capacidade de comunicador com a interpretação científica dos processos atmosféricos.

Até ao fim dos seus dias, foi um apaixonado pela meteorologia, colecionando adágios e provérbios populares relacionados com o tempo e os fenómenos atmosféricos, fotografando cataventos pelo país fora e, nos últimos tempos, efetuando pequenas previsões domésticas a partir de uma pequena estação meteorológica montada num terreno junto à sua casa.

O IPMA endereça à família e amigos as mais sinceras e sentidas condolências.

14.11.20

D.G.SAÚDE. HOMENS GRÁVIDOS. UM DOENTE COM 134 ANOS, ETC...

Estudo arrasa dados da DGS sobre Covid-19 usados em análises científicas

Mortos que desaparecem, infeções a mais ou a menos que não batem certo com os números divulgados publicamente pela própria DGS e milhares de casos mal preenchidos no Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica.

PorNuno Guedes

© Tiago Petinga/Lusa

Um estudo assinado por 12 investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, acabado de publicar numa revista científica internacional, conclui que as bases de dados do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE) que têm sido fornecidas à comunidade científica, nos últimos meses, sobre os casos de Covid-19, têm uma qualidade baixa, erros, inconsistências e muita informação em falta.

Mais grave: os problemas anteriores têm levado outros estudos, feitos com base nesses dados, a apresentar conclusões que podem não estar corretas, nomeadamente no maior ou menor risco de determinados doentes, com doenças crónicas já existentes, terem mais complicações se contraírem o novo coronavírus.

O artigo a que a TSF teve acesso prévio avisa que desta forma os dados disponibilizados pela Direção-Geral da Saúde (DGS) aos investigadores das academias apenas podem ter usos muito limitados e pouco úteis para ajudar a travar a pandemia.

A lista de falhas é longa e inclui detalhes caricaturais e outros que revelam problemas mais estruturais na parte da base de dados do SINAVE - aquela que é preenchida pelos médicos - que foi a única que a DGS aceitou enviar aos investigadores.

Por exemplo, casos de um doente com 134 anos e três homens classificados como 'grávidos', bem como 19 doentes que supostamente teriam tido a doença antes do primeiro caso que se sabe que foi diagnosticado em Portugal.

Há ainda meses com muito menos doentes do que os revelados nos boletins diários da DGS e outros meses com mais... mas também meses (maio) com metade dos mortos publicamente conhecidos e outros (junho) com zero vítimas - quando se sabe, pelos boletins diários, que nesse mês a pandemia matou 155 pessoas.

Por outro lado, 90% dos casos da base de dados fornecida pela DGS não apresenta a data do teste positivo e uma grande parte não diz se o infetado teve ou não necessidade de ir para os cuidados intensivos.

Entre as duas bases de dados enviadas aos investigadores, uma em abril e outra em agosto, existiam muitas informações diferentes, para os mesmos doentes, em milhares de casos, nomeadamente nas doenças preexistentes (8.902 casos).

Na primeira base de dados, 40% dos infetados estavam identificados como não tendo doenças crónicas prévias, mas, na segunda, as mesmas pessoas já surgiam como não se sabendo se essas doenças existiam.

Cristina Costa Santos, uma das 12 investigadoras do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS) e do Departamento Medicina da Comunidade da Universidade do Porto, explica que mais preocupados ficaram quando descobriram que há pelo menos três artigos científicos já publicados que usam os dados fornecidos pela DGS, sendo que em pelo menos um deles os resultados acabaram por ficar claramente "enviesados pela fraca qualidade de dados".

Ouça as explicações de Cristina Costa Santos à TSF

A investigadora compreende que a DGS tenha decidido enviar à comunidade académica dados de apenas uma das bases de dados com informação sobre infetados e doentes com Covid-19, mas isso não explica tantas falhas, numa preocupação que se agrava, tendo em conta, como recorda, que é este tipo de estudos que, com frequência, ajuda os decisores políticos a avançarem com decisões para controlar a pandemia.

Se os dados forem analisados "sem ter em conta a qualidade dos dados, isso é perigoso e pode produzir, como já tem acontecido, artigos científicos enviesados, mas é muito pior que isso pois são estes estudos que levam a tomar decisões sobre como gerir a pandemia", refere Cristina Costa Santos.

 

9.11.20

Faz compras online com cartão? Saiba o que muda a 31 de dezembro

COMPRAS ONLINE. AS NOVAS REGRAS

 

Compras online? Autenticação forte será obrigatória (e funciona assim)

A partir de 31 de dezembro de 2020 os bancos/prestadores de serviços de pagamento devem solicitar autenticação forte aos seus clientes sempre que estes efetuam compras online com cartão.

Compras online? Autenticação forte será obrigatória (e funciona assim)
Notícias ao Minuto

09/11/20 10:28 ‧ Há 7 Horas por Notícias Ao Minuto 

Economia compras online

"Tal como já acontece nos acessos online às contas bancárias, a partir de 31 de dezembro de 2020 os bancos/prestadores de serviços de pagamento devem solicitar autenticação forte aos seus clientes sempre que estes efetuam compras online com cartão", refere o BdP, em comunicado

Ao cumprirem este passo, os bancos/prestadores de serviços de pagamento solicitam ao cliente dois ou mais elementos pertencentes às categorias de 'conhecimento' (por exemplo, uma palavra-passe), de 'posse' (por exemplo, um código enviado por SMS para o telemóvel, provando, desta forma, a posse do dispositivo), e de 'inerência' (uma caraterística que identifique o utilizador, como a impressão digital).

"A autenticação forte do cliente permite validar a sua identificação e a legitimidade para utilizar o serviço de pagamento com segurança acrescida", sublinha o BdP

https://www.youtube.com/watch?v=ioJx1Y-UbdA&feature=emb_rel_end

8.11.20

ESTADO DE EMERGÊNCIA. AS 15 MEDIDAS RESTRITIVAS

 


 O Governo aprovou no sábado as medidas do estado de emergência que vai vigorar entre segunda-feira e 23 de novembro, prevendo o recolher obrigatório nos 121 concelhos de maior risco de contágio, entre outras medidas.

Nestes 121 municípios, onde há "risco elevado de transmissão da covid-19", abrangendo 70% da população residente, ou seja, 7,1 milhões de habitantes em Portugal, incluindo todos os concelhos das Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, a estará limitada nos próximos dois fins de semana entre as 13:00 de sábado e as 05:00 de domingo e as 13:00 de domingo e as 05:00 de segunda-feira.

O executivo aprovou, ainda, outras medidas que se aplicam a Portugal Continental, como a possibilidade da medição de temperatura corporal por meios não invasivos e a possibilidade de exigir testes de diagnóstico para a covid-19.

Na semana passada, o Governo já tinha aprovado outras medidas para conter a pandemia de covid-19.

Conheça, então, as novas medidas do estado de emergência:

 
  • Portugal continental

- Grupos em restaurantes limitados a seis pessoas, salvo se pertencerem ao mesmo agregado familiar;

- Possibilidade de realizar medições de temperatura corporal por meios não invasivos, no acesso a locais de trabalho, estabelecimentos de ensino, meios de transporte, espaços comerciais, culturais e desportivos. No caso da recusa de medição de temperatura corporal ou nos casos em que a temperatura corporal for igual ou superior a 38.º C pode determinar-se o impedimento no acesso aos locais mencionados. A medição de temperatura corporal não prejudica o direito à proteção individual de dados;

- Possibilidade de exigir testes de diagnóstico para a covid-19 em estabelecimentos de saúde, estruturas residenciais, estabelecimentos de ensino, à entrada e à saída de território nacional, por via aérea ou marítima, em estabelecimentos Prisionais e em outros locais, por determinação da Direção-Geral da Saúde;

- Possibilidade de requisitar recursos, meios e estabelecimentos de saúde dos setores privado e social, após tentativa de acordo e mediante justa compensação;

- Mobilização de recursos humanos para reforço da capacidade de rastreamento, como a realização de inquéritos epidemiológicos, rastreio de contactos, seguimento de pessoas sob vigilância ativa, a trabalhadores em isolamento profilático, trabalhadores de grupos de risco, professores sem componente letiva, militares das Forças Armadas.

 
  • Concelhos com risco elevado

Há 121 concelhos de Portugal Continental que estão em confinamento parcial desde a semana passada, seguindo o critério de terem “mais de 240 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias” ou em função da proximidade com um outro município nessa situação.

A lista de concelhos será atualizada a cada 15 dias. A próxima revisão será realizada na quinta-feira.

Medidas para os 121 concelhos:

- Dever de permanência no domicílio, exceto para o conjunto de deslocações já previamente autorizadas;

- Estabelecimentos de comércio encerram até às 22:00;

- Restaurantes têm de encerrar às 22:30;

- Presidentes das câmaras municipais podem fixar um horário de encerramento inferior ao limite máximo estabelecido, mediante parecer favorável da autoridade local de saúde e das forças de segurança;

- Proibidos eventos e celebrações com mais de cinco pessoas, salvo se pertencerem ao mesmo agregado familiar;

- Presidentes das câmaras municipais decidem sobre a realização de feiras e mercados de levante;

- Permitidas cerimónias religiosas e espetáculos de acordo com as regras da Direção-Geral da Saúde;

- Obrigatoriedade do teletrabalho sempre que as funções em causa o permitam, salvo impedimento do trabalhador;

- Regime excecional e transitório de reorganização do trabalho aplicável às empresas com locais de trabalho com 50 ou mais trabalhadores;

- Proibição de circulação na via pública entre as 23:00 e as 05:00 em dias de semana e nos fins de semana de 14 e 15 de novembro e 21 e 22 de novembro a partir das 13:00 e até às 05:00, de sábado para domingo e de domingo para segunda-feira (estão previstas exceções como deslocações a trabalho, regresso ao domicilio, situações de emergência ou o passeio de animais de estimação, entre outras);

 Pressione esta etiqueta amarela  aqui  e saiba quais os 121 concelhos em restrição.

 Estas medidas, sublinhe-se, entram em vigor a partir das 00h00 desta segunda-feira, dia 9 de novembro, até às 23h59 de dia 23 deste mês.


7.11.20

AS COUTADAS REAIS NOS SÉCULOS XVIII - XIX

Em finais do século XVIII era frequente a Família Real e a Corte ocuparem grande parte do ano em jornadas de caça, que aconteciam mesmo em Lisboa, na Ajuda, em Alcântara e em Belém. Porém, na maior parte dos casos, deslocavam-se “Suas Majestades” a Salvaterra, Samora Correia, Queluz, Mafra, Óbidos ou Vila Viçosa. “A Rainha-mãe ocupou algum tempo na caça, em que matou muitas reses”, em Vila Viçosa; “El Rei N. Senhor se emprega frequentemente no exercício da caça”, em Salvaterra – estes eram relatos corriqueiros da Gazeta de Lisboa, entre 1778 e 1800. Esta frequente actividade era levada a efeito em zonas privilegiadas, as Coutadas Reais. 
 Em traços gerais, no final do século XVIII as coutadas reais ocupavam uma área em torno de Lisboa e na região Centro Litoral do país, que se estendia de Cantanhede a Alcácer do Sal, passando por Coimbra, Tomar, Abrantes, Ponte de Sor, Coruche e Montemor-o-Novo. Existiam depois outras zonas coutadas, como Vila Viçosa, frequentemente visitadas por D. Maria I e pelo príncipe D. João, futuro D. João VI, bem como por outros monarcas.

 


Daniel Alves
 

Durante os séculos XVIII-XIX a caça deteve um estatuto relevante como actividade da monarquia nacional. Conheça como estava regulamentada a constituição e usufruto das coutadas e as suas implicações na subsistência das populações locais.

 

 

Foram estabelecidos dois tipos distintos de coutadas, as de caça e as de mata. As primeiras existiam enquanto espaço régio exclusivo dedicado àquela actividade. As segundas tinham como objectivo primordial o abastecimento de madeiras para a armada e arsenais da coroa. Se, por um lado, o regime de coutada e toda a legislação a ele ligada constituíram, desde a Idade Média até ao século XIX, um sistema de protecção e conservação dos recursos naturais, cinegéticos e florestais, em amplas áreas geográficas do país, por outro, resultaram num privilégio dos monarcas e da alta nobreza que entrava, frequentemente, em conflito com os interesses das comunidades locais.

A par deste sistema legislativo especial, durante todo o Antigo Regime (séc. XVI-XIX), manteve-se também o regime jurídico geral. Este adoptava o princípio de res nulius, do direito romano, que, no que diz respeito à regulamentação da caça, estabelecia que o proprietário de determinado terreno não era proprietário dos animais bravios que aí circulavam livremente. O direito de propriedade sobre as espécies cinegéticas só era, então, adquirido pelo caçador no momento em que as perseguia, feria ou matava.

Por sua vez, o regime de coutada atribuía o exclusivo da propriedade das espécies cinegéticas e, também, da exploração dos recursos florestais, no caso das coutadas de mata, ao proprietário da base fundiária, excluindo moradores, rendeiros e foreiros. Era, assim, um sistema de privilégio, que competia em exclusivo ao monarca gerir, uma vez que só ele, desde o tempo de D. João I e até ao final do Antigo Regime, tinha o direito de instituir uma coutada.

 


O direito cinegético e florestal do regime geral, nos finais do século XVIII e princípios do XIX, encontrava-se estabelecido, essencialmente, nas Ordenações do Reino. Estas atribuíam às autoridades locais (câmaras) e regionais (corregedores) a obrigatoriedade de promover, fomentar e mesmo executar o plantio de árvores para produção de madeira e frutos. O corte de árvores de fruto, ou de árvores que estavam destinadas a produzir madeira para as armadas reais, era punido com a pena de açoites e de dois anos de degredo. Eram igualmente interditos os fogos florestais, sendo os incendiários castigados com “açoites, baraço e pregão pelas vilas” e com o pagamento de multas aos proprietários. As zonas queimadas por fogos de origem criminosa eram interditas ao pastoreio por um período até dois anos.

Em relação à caça, a que era feita a animais de pequeno porte, como o coelho e a lebre era, no geral, permitida, com a excepção das comarcas da Estremadura, Alentejo e Guadiana, nas quais só podia caçar aqueles animais quem tivesse “aquele grau de nobreza civil”. Em Lisboa só o rei podia usar matilhas de galgos para caçar lebres e era proibida a caça “com munição” a qualquer tipo de aves. A caça só era permitida aos animais no estado adulto e não durante o período de reprodução.

Era igualmente definida uma protecção para o proprietário das terras, sendo interdita a entrada de caçadores e dos seus cães em terrenos utilizados para o cultivo. Era sancionada a invasão de propriedade por parte dos caçadores “contra vontade dos seus respectivos donos”, podendo os mesmos prender de imediato os invasores. Se estes entrassem armados e ferissem alguém ficavam sujeitos a uma pena de dez anos nas galés, se fossem peões, ou de degredo em Angola, se fossem nobres.


Em relação ao exercício à caça maior parece não terem existido restrições à sua prática fora das coutadas, ressalvando-se as épocas de caça. No que diz respeito aos predadores, em especial aos lobos, as batidas não eram proibidas no período de reprodução e eram mesmo incentivadas, sendo atribuídos prémios monetários a quem os matasse.

O regime jurídico das coutadas encontrava-se definido, essencialmente, em Regimentos particulares, destacando-se os de 1605 e de 1800, e em alguma legislação dispersa. Para gerir e defender as coutadas tinha sido criado, em 1521, o cargo de Monteiro-mor do Reino, exclusivamente para membros da alta nobreza portuguesa. A ele competia administrar as áreas coutadas, dispondo para isso de um corpo militarizado e de um conjunto de magistrados próprios que constituíam a Montaria-mor. Tinha como objectivos principais vigiar as coutadas de mata e caça, mas também garantir um correcto ordenamento florestal e gestão cinegética. Assim, ao abate de árvores deveria seguir-se uma florestação sistemática. Mesmo o abate nas áreas abrangidas pelo regimento das coutadas só podia efectuar-se mediante autorização expressa do rei. Não era permitida a recolha de matos, madeiras ou frutos por parte das populações locais. Era igualmente proibido o pastoreio, chegando este a ser punido com “perpétuo degredo para Angola”.

Nas coutadas de caça o rei tinha o exclusivo da caça maior, nomeadamente, veado e javali. Em relação à caça menor, só ele podia usar armas de fogo na caça às perdizes e em algumas coutadas era proibida a utilização de cães. Este exclusivo na caça às perdizes, actividade muito apreciada pelos monarcas, levou mesmo a situações curiosas. Aquando das Invasões Francesas, entre 1807 e 1812, a família real refugiou-se no Brasil. Para não perder contacto com o seu desporto favorito, D. João VI exigiu ao Monteiro-mor do Reino uma remessa anual de 68 perdizes para o Rio de Janeiro.

 


As penas para quem fosse apanhado a caçar nas coutadas sem a devida autorização régia eram pesadas, chegando, a partir de 1733, a definir-se pena de morte para aqueles apanhados em flagrante “delito de caça” e que resistissem à prisão.

Como é óbvio, este regime especial entrava em conflito com as populações que viviam nas áreas sujeitas a coutada, ou próximo das mesmas. Viam-se, assim, privadas do acesso aos recursos florestais e ao exercício da caça que constituíam, por vezes, um complemento essencial da sua subsistência. Esta situação levou a permanentes litígios e a uma constante transgressão das normas e leis estabelecidas para aqueles espaços, definidos como espaços de lazer para a monarquia. Eram constantes os fogos postos, a caça furtiva e o contrabando neste período de final do Antigo Regime. Crimes praticados pelas populações locais, mas também, por vezes, pelos próprios funcionários da Montaria ou com a conivência dos mesmos.

 
 No caso das madeiras, por exemplo, o “mestre dos cortes” marcava mais árvores para abate do que as que eram definidas por ordem do Monteiro-mor; os restantes funcionários responsáveis pela fiscalização fechavam os olhos e o “mestre dos barcos” “não se importava” de levar uma carrada a mais no transporte para Lisboa.

Os fogos eram postos com o intuito de abrir pastagens, mas também para fazer sair os animais dos seus esconderijos e, assim, facilitar a sua caça. Para além deste esquema, os caçadores furtivos não se coibiam de utilizar outros mais expeditos, como a utilização do nome dos oficiais da Montaria para conseguir contornar as patrulhas que vigiavam as coutadas, uma vez que estas não tinham, na maior parte das vezes, possibilidade de confirmar no momento a veracidade das informações.

Era um verdadeiro jogo do gato e do rato. Por um lado a Montaria-mor a procurar preservar o património florestal e cinegético das coutadas e, simultaneamente, o privilégio régio de utilização e usufruto do mesmo com fins económicos e de lazer; por outro as populações procurando subtrair-se a mais esta forma de opressão senhorial e utilizando de forma furtiva os recursos naturais importantes para a sua subsistência.

Com a Revolução Liberal procurou-se acabar com o sistema de coutadas, tendo mesmo sido promulgado um decreto que extinguia o cargo de Monteiro-mor, em 18 de Agosto de 1821. Porém, este fervor revolucionário foi interrompido logo em 1823 e no ano seguinte tudo tinha voltado à situação inicial. Só em 1834, após a vitória do Liberalismo, é extinta definitivamente a Montaria-mor do Reino, depois de mais de 300 anos de história.

TEXTO.  Cristina Joanaz de Melo (2000). Coutadas Reais (1777-1824). Privilégio, Poder, Gestão e Conflito. Lisboa, Montepio Geral.

28.10.20

FOTOGRAFIAS

 A FOTOGRAFIA constitui a essência de toda acultura visual dos últimos dois séculos e um dos mais relevantes instrumentos de criação artística, construção de conhecimento  e de memória colectiva. 

 Portugal tem um singular e muito vasto património fotográfico, na sua maioria ainda desconhecido. A defesa e valorização do património fotográfico foi e é, em muitos países, há decadas, um dos eixox fundamentais de actuação das políticas culturais. Actualmente, o maior arquivo de colecções fotográficas históricas nacionais está dividido entre o Arquivo Nacional Torre do Tombo e o Centro Português de Fotografia, ambos dependentes da Direcção Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, não existindo nenhuma componente museológica e de investigação sistemática agregada à gestão deste fulcral acervo.

UM DIA DE OUTONO ( Foto de J.P.L. )



25.10.20

O BURACO NEGRO SUPERMACIÇO DA VIA LÁCTEA.

 O OBJECTO COMPACTO SUPERMACIÇO ALOJADO NO CENTRO DA NOSSA GALÁXIA, A VIA LÁCTEA É O QUÊ ?

      A explicação actual é que esse objecto monstruoso é um buraco negro.

   um buraco negro é uma região no espaço que se encontra tão compacta, que um corpo, uma vez lá caído, não tem maneira de escapar do seu interior. Nem sequer a luz, a coisa mais rápida do Universo. Um buraco negro pode resultar da morte estrondosa de uma estrela muito maior que o nosso Sol. O interior destas estrelas, que se tornam supernovas, colapsa sobre si próprio.

   Essa fronteira de onde não há retorno possível, de um buraco negro, segundo a teoria da relatividade geral de 1916, é o chamado " horizonte de acontecimentos ".  O espaço e o tempo, o tecido que constitui  o Universo, ficam deformados a um ponto extremo no interior destes monstros. O tempo pára, por exemplo. Aí, a teoria da relatividade geral de Einstein deixa de funcionar, não conseguindo já explicar muito bem o que se passa.

  Mas se nem a luz consegue fugir de dentro de um buraco negro como sabemos que existem ? Uma das maneiras é pelos efeitos que provocam nas estrela à volta. Esse foi o trabalho , ao fim de anos de observação do centro da Via Láctea, de Reinhard Genzel ( do Instituto, Max Planck de Física Extraterrestre, Alemanha ) e Andreia Ghez ( Da Universidade da Califórnia, E:U:A: ). Em equipas independentes, estes dois cientistas seguiram várias estrelas, desde o inicio dos anos 1990, conseguindo ver, graças a métodos que desenvolveram e poderosos telescópios, várias delas a movimentar-se à volta de algo.

   Perceberam que uma das estrelas demorou 16 anos a completar a sua  órbita e, após inúmeros cálculos, concluíram que no centro da Via Láctea esta escondido algo que possuía quatro milhões de massas solares: Um buraco negro supermaciço.

Andrea Ghenz e Reinhard Genzel } Prémios Nobel da Física 2020


Buraco negro

Buraco negro



24.10.20

MUDA A HORA...

Resultado de imagem para atrasar os relógios para a hora de inverno

 VAMOS ATRASAR OS RELÓGIOS UMA HORA ÀS DUAS DA MANHÃ DO PRÓXIMO DIA.

ENTRAMOS NAQUILO A QUE SE CONVENCIONOU CHAMAR A " HORA DE INVERNO "

A partir deste domingo vai amanhecer e escurecer uma hora mais tarde e os dias vão ficar mais curtos, pois a hora vai mudar durante a próxima madrugada.

Vamos entrar no horário de inverno, o que significa que quando forem 2h00 em Portugal Continental e na Região Autónoma da Madeira os relógios devem ser atrasados 60 minutos, passando para a 1h00. O mesmo vai acontecer na Região Autónoma dos Açores, mas neste caso a mudança vai acontecer quando for 1h00, recuando para as 00h00. 

A hora só voltará a mudar no dia 28 de março de 2021, para marcar o regresso ao regime de verão. 

Esta mudança de hora é regulada por uma diretiva comunitária de 2000, que prevê que todos os anos os relógios sejam adiantados uma hora no último domingo de março e atrasados uma hora no último domingo de outubro.


22.10.20

ESTADO PORTUGUÊS

 Resultado de imagem para proibir só por proibir ?

 

Proibido circular entre concelhos de 30 de outubro a 3 de novembro

 

O Governo adotou hoje, 22 -10 -2020 , novas medidas de combate à pandemia de Covid-19, entre elas a proibição de circulação entre concelhos da meia noite do dia 30 de outubro às 23h59 do dia 3 de novembro.

 

 OUTRA .

 Acresce que os sr:s deputados também entendem que não temos capacidade de decidir sobre a nossa própria vida, caso queiramos ter um final digno da mesma se por hipótese e em consciência, nos debater-mos com alguma doença ou outra situação que seja previsivelmente fatal e, sobretudo, dolorosa fisicamente para nós e, quiçá, moralmente para os que nos acompanham.

 Assim aqueles imbecis, armados em " paladinos " do nosso bem estar, decidiram chumbar um referendo nacional à eutanásia. A Indústria farmacêutica fica-lhes grata.

 

MAS HÁ MAIS.  MUITO MAIS !

 

 Creio que foi D. Carlos que um dia disse.

 

 " Portugal é um país de bananas governado por Sacanas ". 


Esta política  do " quero posso e mando " com tomadas de posição e iniciativas deste calibre fazem com que o meu estado de espírito em relação à forma como são implementadas considere-as verdadeiramente abusivas num estado dito de direito. 

 


 

Para grandes males
Se algo dá fadiga social e, no limite, revolta, são as políticas iô-iô, ziguezagueantes e contraditórias. Primeiro máscaras e testes são falsa sensação de segurança. Depois testagem em barda e máscara obrigatória. 

"Nos aviões não é necessário distanciamento porque as pessoas só olham para a frente." chegou a dizer Graça Freitas. Tentativa de apps obrigatórias ou restrições à mobilidade sem passar pelo Parlamento mas exigência de total adaptabilidade permanente dos cidadãos a regras voláteis. 

Autocarros a abarrotar mas milhares impedidos de velar os seus entes queridos nos cemitérios. Fórmula 1 cheia a par do Estado de Calamidade. Repensar o Natal simultâneo a turistas sem limitações na sua liberdade de movimentos. 

Hoje confina, amanhã desconfina até ao hoje confia, amanhã desconfia. 

SNS sem os necessários reforços, dados errados, pouca informação, infantilização. Decisões mais políticas do que epidemiológicas. 

O resultado medra: cansaço, uns são filhos, outros enteados. 

Ah, mas noutros países é igual, diz-se... Nem é verdade (nuns sim, noutros não) e com o mal dos outros podemos nós. 

É velha a relação entre grandes homens e grandes catástrofes. Há uns que se agigantam. Outros apequenam-se. Este último é o caso de António Costa. Tragédia a dobrar. Que vírus, Portugal. 

Joana Amaral Dias

18.10.20

TEMPORAL A CAMINHO DE PORTUGAL CONTINENTAL

 

Assunto: Depressão BARBARA: Efeitos em Portugal Continental COMUNICADO Nº 1

No seguimento dos critérios de emissão estabelecidos para a nomeação de tempestades da época 2020-2021, foi atribuído pela AEMET (Serviço Meteorológico espanhol) o nome BARBARA a uma depressão, que se prevê estar centrada em 40.58°N e 7.60°W no dia 20 de outubro de 2020 às 16:00UTC.

Os efeitos desta depressão no território continental serão essencialmente sentidos pelo aumento da intensidade do vento a partir da tarde de dia 19 de outubro prolongando-se até ao final do dia 20, com rajadas até 100 km/h e até 130 km/h nas terras altas.

Adicionalmente, esta depressão tem associado um sistema frontal de atividade moderada a forte, que se aproximará de Portugal continental a partir da tarde de dia 19, e irá atravessar todo o território durante o dia 20, dando origem também a precipitação por vezes forte e persistente, em especial entre o início da tarde de dia 19 e o final de dia 20. No dia 20, prevê-se uma descida da temperatura máxima, que irá variar aproximadamente entre 15 e 23°C.

Prevê-se um aumento da agitação marítima, em especial na costa da região Sul, a partir da tarde de dia 19 e até final de dia 20, onde a altura significativa das ondas poderá atingir 3,5 metros de sudoeste.

Informação especial

Comunicado válido entre 2020-10-16 17:11:00 e 2020-10-21 23:59:00 
Assunto: Chuva Persistente e Vento Forte - Portugal continental

É esperada uma mudança no estado do tempo a partir de segunda-feira, dia 19 de outubro, com chuva forte, persistente e generalizada no território de Portugal continental e que permanecerá até meados da semana.

Os valores de precipitação acumulada em 24 horas, em especial no dia 20, poderão ultrapassar 50 mm em vários locais do território, podendo ser superior a 100 mm nas zonas montanhosas.

Esta situação será igualmente acompanhada por vento de sudoeste temporariamente forte e com rajadas entre 70 e 100 km/h, podendo chegar a 130 km/h nas terras altas.

Estas condições meteorológicas devem-se à persistência de sistemas depressionários na região do Atlântico a oeste/noroeste da Península Ibérica e aos quais estão associadas ondulações frontais.

A agitação marítima na costa irá também aumentar a partir do dia 19.

Recomenda-se o acompanhamento da previsão e avisos meteorológicos para os próximos dias
consultando:

http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.descritiva/
http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.significativa
http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev-sam/

Para mais detalhes sobre a previsão para a navegação marítima consultar:

http://www.ipma.pt/pt/maritima/boletins/


Data de edição: 2020-10-18 14:03:25

17.10.20

PARIS. RECOLHER OBRIGATÓRIO

 

15.10.20

COVID19 NO MUNDO.

 

Coronavírus: o mapa que mostra o alcance mundial da doença


Mapa com os casos de coronavírus no mundo

Um mapa produzido pela BBC e atualizado automaticamente mostra a expansão do coronavirus pelo mundo desde que foi descoberto na província de Hubei em dezembro de 2019.

Seis meses após a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter declarado pandemia global, o número de infectados pelo novo coronavírus em quase 200 países se aproxima de 34 milhões. Segundo os dados compilados pela Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, a covid-19 já tinha matado mais de 1 milhão de pessoas em todo o mundo até setembro.

Após ser identificado na Ásia e se espalhar pela Europa, o coronavírus já chegou a praticamente todos os países e territórios no mundo.

O Brasil registrou seu primeiro caso no dia 26 de fevereiro, e, em setembro, o país ultrapassou 120 mil mortos. Em setembro, eram mais de 4,7 milhões.

9.10.20

PORTUGAL JÁ MORREU ?



(*) Rainer Daehnhardt

Quando é que se passa a certidão de óbito a uma nação?

Será quando ela tiver sido invadida por vontade alheia que se impôs?
Será quando deixa de cunhar moeda própria e se submete à finança alheia?
Será quando pontas de flecha de interesses estrangeiros a governam?
Será quando deixar de acreditar em si e nas suas capacidades?
Será quando prefere sujeitar-se para não emagrecer?
Será quando se deturpam as verdades históricas?
Será quando o futebol interessar mais do que a identidade nacional?
Será quando já não soubermos pescar ou cultivar?
Será quando ficarmos a olhar com vergonha para os quadros dos nossos antepassados?

Nas minhas últimas trocas de opinião com o Prof. Agostinho da Silva e Rafael Monteiro (o ermida do Castelo de Sesimbra), ambos entretanto falecidos, tocou-se muito na pergunta sobre se Portugal ainda existe, ou, se o que existe, ainda é Portugal!?

Na opinião de Agostinho da Silva, tínhamos de ver Portugal mais no campo espiritual e fortalecer este, visto no terreno já se ter afastado de mais.

Na opinião de Rafael Monteiro, Portugal já morreu! Estamos, simplesmente, a assistir ao banquete dos vermes que se digladiam pelos melhores bocados do cadáver!

Na minha opinião, todos os que ainda sentem algo por Portugal vão ter de entrar na clandestinidade, porque serão atacados e afastados como “bairristas retrógrados”, simplesmente por amarem a sua pátria.

Neste contexto convém ficar a saber que nas reuniões dos coordenadores do ensino em Portugal, nos últimos anos, foram dadas as seguintes directrizes (como sendo directrizes de Bruxelas, mas isto é mentira, Bruxelas não se meteu nisto; as directrizes vêm de organizações que pretendem a destruição das nações, por fora, através da sua anexação por organizações internacionalistas, e, por dentro, através de excessivas regionalizações):

1.ª – Já não se ensina a História de Portugal, mas a História da Europa! Cabe a cada professor decidir o grau de importância que neste contexto ainda querem dar a Portugal.

2.ª – Já não se ensinam os Descobrimentos Portugueses, mas sim (imagine-se) a Expansão Ibérica! O que significa que toda a atitude dos conquistadores espanhóis com o genocídio dos aztecas, dos incas e dos guanches é metida no mesmo caldeirão das atitudes de Vasco da Gama, Bartolomeu Dias, e de tantos outros dos nossos grandes navegadores, que em grande maioria, eram cavaleiros iniciados escolhidos a dedo, com um pensamento ético e moral inqualificavelmente superior ao dos castelhanos.

A fim de acordar a nossa juventude para a realidade do nosso passado, resolvi escrever “Homens, Espadas e Tomates” e outros livros relacionados com o tema, cumprindo assim a parte que me cabe, no campo da minha especialização, para que futuras gerações possam ter acesso à identidade portuguesa.

(*) Rainer Daehnhardt, é o Presidente da Sociedade Portuguesa de Armas Antigas – Portuguese Academy of Antique Arms – cargo homologado pelo governo em 1972, mantém-se nessas funções, representando Portugal em congressos internacionais e dando conferências em muitas instituições europeias, americanas e asiáticas.
É autor de dezenas de livros e centenas de artigos, na sua maioria ligados à armaria antiga, à História de Portugal ou à preocupação com a evolução da Humanidade.

Nota 1: Este artigo foi publicado no O Diabo a 18 de Junho de 1996. Permito-me hoje completá-lo com algumas perguntas que abrem este capítulo. Nota do autor.
Nota 2: É aqui transcrito com a devida vénia e autorização do autor.
Nota 3: Os negritos e itálicos são da nossa responsabilidade.

  http://senadonews.blogspot.com/

 

8.10.20

VELUTINA OU VESPA ASIÁTICA.

 

Sabe identificar uma vespa asiática e o seu ninho?

 E sabe o que fazer?

Guarda Nacional Republicana explica-lhe o que fazer no caso de encontrar um ninho de vespa asiática.

 

Sabe identificar uma vespa asiática e o seu ninho? E sabe o que fazer?
Notícias ao Minuto

07/10/20 22:46 ‧ Há 13 Horas por Notícias Ao Minuto 

País Vespa asiática

Sendo cada vez mais frequente as vespas asiáticas em Portugal, a Guarda Nacional Republicana explica o que fazer perante um 'encontro' com estes insetos e/os respetivos ninhos. 

Primeiramente, é preciso saber identificar uma vespa  velutina (asiática) e o ninho. Para tirar todas as dúvidas, basta aceder à informação do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas. Sobre o aspeto da vespa asiática leia aqui. Sobre o aspeto dos ninhos aqui.

A deteção ou a suspeita de existência de ninho ou de exemplares de vespa asiática deverão ser comunicadas através ou do contacto com a GNR, ou através da linha SOS Ambiente e Território (808 200 520).

Neste caso, ao contactar com estas entidades será informado/a do procedimento a seguir para a efetiva comunicação da suspeita, que passará pela inserção/georreferenciação online do ninho ou dos exemplares de vespa e preenchimento online de um formulário com informação sobre os mesmos, disponível no portal www.sosvespa.pt. Depois de  preencher o formulário, deverá enviá-lo para a Câmara Municipal da área onde ocorreu a abservação.

Segundo a GNR, poderá também solicitar a colaboração da junta de freguesia mais próxima do local de deteção/suspeita para o preenchimento do formulário. Deverá, sempre que possível, ser anexada fotografia da vespa ou do ninho, para possibilitar a sua identificação.

A vespa velutina é uma espécie asiática característica de regiões tropicais e subtropicais do norte da Índia ao leste da China, Indochina e ao arquipélago da Indonésia, sendo a sua existência reportada desde 2011 na região norte de Portugal.A velutina distingue-se da espécie europeia Vespa crabro pela coloração do abdómen, que é predominantemente de cor preta, ao contrário da europeia, onde prevalece a cor amarela.

O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas tem alertado para os efeitos da presença desta espécie não indígena, sobretudo na apicultura, por se tratar de uma espécie carnívora e predadora das abelhas.

A vespa asiática constitui também uma ameaça para a saúde pública, reagindo modo bastante agressivo quando tem os ninhos ameaçados, "incluindo perseguições até algumas centenas de metros". O ano passado, as mortes de quatro pessoas em Portugal foram associadas a picadelas deste inseto.

7.10.20

SETEMBRO DE 2020.

 2020-10-07 (IPMA) 
internet: www.ipma.pt

Setembro de 2020 foi o mais quente alguma vez registado no Globo e na Europa. As temperaturas estiveram muito acima da média em muitas regiões do globo, incluindo na costa norte da Sibéria, no Médio Oriente, em partes da América do Sul e na Austrália (Figura 1, Resumo Climatológico).

GLOBO E EUROPA
A nível Global:
•  O setembro mais quente;
•  Anomalia de +0.63 ° C em relação ao valor normal 1981-2020;
•  +0.05 °C em relação ao 2º setembro mais quente, 2019;
•  +0.08 °C em relação ao 3º setembro mais quente, 2016.

A nível da Europa:
•  O setembro mais quente;
•  Anomalia de +1.8 °C em relação ao valor normal 1981-2020;
•  +0.2 °C em relação ao 2º setembro mais quente, 2018.

PORTUGAL CONTINENTAL
Em Portugal Continental, este setembro classificou-se como quente uma anomalia de +1.11 °C em relação ao valor normal 1971-2000.
O valor médio da temperatura máxima do ar foi 1.93 °C superior ao normal, sendo o 11º valor mais alto desde 1931 e 5º mais alto desde 2000. O valor médio da temperatura mínima do ar também foi superior ao valor médio (+0.28 °C).

Considerando o período de janeiro a setembro de 2020, este é o mais quente dos últimos 90 anos (desde 1931). Os 3 períodos janeiro-setembro mais quentes:
•  Jan - Set 2020: temperatura média, 17.31 °C, + 1.36 °C/normal;
•  Jan - Set 1997: temperatura média, 17.20 °C, + 1.25 °C/normal;
•  Jan - Set 1990 e 2017: temperatura média, 17.14 °C, + 1.19 °C/normal.

Em relação à precipitação o mês classificou-se como normal, com um valor médio da quantidade de precipitação de 36.3 mm, valor ligeiramente inferior à média 1971-2000 (42.1 mm).

Relativamente à situação de seca meteorológica verificou-se um desagravamento em grande parte do território; no entanto no Baixo Alentejo e Algarve, ainda se mantém em muitos locais a classe de seca moderada.

 

 Setembro 

Este mês em Portugal Continental classificou-se como quente em relação à temperatura do ar e normal em relação à precipitação(Figura 1). O valor médio da temperatura média do ar, 21.33 °C, foi superior ao normal com uma anomalia de +1.11 °C. Valores de temperatura do ar superiores aos agora registados ocorreram em 20% dos anos desde 1931.O valor médio da temperatura máxima do ar,28.23°C, foi 1.93°C superior ao normal, sendo o 11º valor mais alto desde 1931 e 5º mais alto desde 2000. O valor médio da temperatura mínima do ar, 14.44°C, também foi superior ao valor médio (+0.28 °C).O mês de setembro foi caraterizado por 2 períodos distintos em relação à temperatura do ar:Temperaturas acima do normal na 1ª quinzena do mês, em particular os valores da temperatura máxima que foram muito superiores ao valor médio mensal, sendo de salientar os dias 3 a 6 e 12 e 13 com anomalias superiores a 6 °C. Nestes dias ocorreu ainda uma onda de calor em alguns locais da região Centro.Temperaturas abaixo do normal na 2ª quinzena, sendo de destacar o dia 25 que registou o valor mais baixo da temperatura máxima (anomalia de -5.2 °C) e o dia 26 com os valores mais baixos da temperatura média e mínima do ar (anomalias de -4.1°Ce -4.5 °C respetivamente). Considerando o período de janeiro a setembro de 2020, este é o mais quente dos últimos 90 anos (desde 1931). Os 3 períodos janeiro-setembro mais quentes:Jan -Set2020: temperatura média, 17.31 °C, + 1.36°C/normal.Jan -Set1997: temperatura média, 17.20 °C, + 1.25°C/normal.Jan -Set1990 e 2017: temperatura média, 17.14°C, + 1.19°C/normal.O valor médio da quantidade de precipitação em setembro, 36.3 mm foi ligeiramente inferior ao valor normal 1971-2000 (42.1 mm). Durante o mês ocorreu precipitação apenas na 2ª quinzena, em particular entre os dias 17 e 19 associado à passagem da tempestade subtropical Alpha. Com a passagem desta depressão verificou-se também vento muito forte com os valores mais elevados (≥90 km/h ) a ocorreram no final da tarde do dia 18nos distritos de Leiria e Coimbra.No final do mês de setembro, verificou-se, em relação ao final de agosto um aumento dos valores de percentagem de água no solo nas regiões do Norte e Centro e uma diminuição na região Sul, em particular no Baixo Alentejo e Algarve, onde muitos locais já se encontram no ponto de emurchecimento permanente.De acordo com o índice PDSI, no final setembro, verificou-se um desagravamento da situação de seca meteorológica em grande parte do território; no entanto no Baixo Alentejo e Algarve, ainda se mantém em muitos locais a classe de seca moderada.A distribuição percentual por classes do índice PDSI no território é a seguinte: 34.3 % normal, 52 % seca fraca e 13.7 % seca moderada

 Boletim Climatológico Mensal Setembro 2020

 3|10

 SITUAÇÃO SINÓPTICA

 Tabela 1-Resumo Sinóptico Mensal  Dias Regime Tempo 1 a 14 

 Anticiclone a norte do arquipélago estendendo-se para a Europa Ocidental e Central. Corrente do quadrante leste no território Continental.15 a 23Anticiclone a noroeste ou oeste dos Açores ou no Reino Unido e Mar do Norte. No Atlântico Central, pequenos núcleos depressionários e anticiclónicos, definiam uma circulação fraca na região Atlântica adjacente e na Península Ibérica.24 a 30 Anticiclone na região dos Açores, estendendo-se em crista para a Península Ibérica e passagem episódica de superfície frontal fria. Corrente de noroeste no território Continental.O mês de setembro de 2020 apresentou três tipos principais de situações meteorológicas:i)

 Na primeira metade do mês, 1 a 14, o anticiclone dos Açores localizou-se em latitudes a norte do arquipélago, prolongando-se para leste para Europa Ocidental e Central, definindo uma corrente do quadrante leste sobre o território do Continente. 

 De 12 a 14, o núcleo principal do anticiclone migra para a região Alpina, estendendo-se em crista para o Norte de África, e conjuntamente com uma região depressionária localizada entre os Açores, Reino Unido e Costa Ocidental portuguesa, definiu uma corrente de sul na parte ocidental da Península Ibérica. Neste período o céu predominou pouco nublado ou limpo, registaram-se valores elevados da temperatura do ar e valores baixos da humidade relativa e vento do quadrante leste ou de sul, em geral fraco, por vezes forte e com rajadas da ordem de 60 km/h nas terras altas.ii) 

No período de 15 a 23, no Atlântico Norte, desde a costa leste dos Estados Unidos da América até à região Atlântica adjacente a Portugal, coexistiram um número muito pouco habitual de sistema tropicais: o furacão Paulette (7 a 22 setembro), o furacão Sally (11 a 17 de setembro), o furacão Teddy (12 a 22 de setembro), a tempestade tropical Vicky (14 a 17 de setembro), a tempestade tropical Wilfred (18 a 20 de setembro) a tempestade tropical Beta (17 a 22 de setembro) e a tempestade Sub-tropical Alpha (18 de setembro) que se formou junto à costa Ocidental Portuguesa.

 Neste período, o território ficou sob a influência de uma circulação fraca e de ar tropical húmido que, por vezes, originou condições de instabilidade atmosférica. Neste período verificou-se aumento de nebulosidade, ocorreu precipitação, por vezes forte, e houve trovoada.

 Devido à ação da tempestade sub-tropical Alpha, registaram-se rajadas da ordem de 100 km/h em alguns locais do litoral Centro (101 km/h em S. Pedro de Moel). https://www.nhc.noaa.gov/iii) Na última semana de setembro, de 24 a 30, verifica-se o restabelecimento do anticiclone dos Açores no Atlântico Central, com o seu núcleo principal localizado, preferencialmente, nas proximidades do arquipélago ou a oeste, prolongando-se em crista para a Península Ibérica.

 No dia 26, uma superfície frontal fria de atividade moderada atravessou o território originando precipitação em grande parte do território. Neste período verificou-se uma intensificação do vento, passando a soprar de noroeste moderado, por vezes forte e com rajadas da ordem de 70 Km/h a 80 Km/h, no litoral e terras altas.

 No mês de setembro ocorreram frequentemente neblinas ou nevoeiros, em especial nas regiões do litoral oeste e que, em geral, se dissiparam no início da manhã.

 VALORES EXTREMOS SETEMBRO 2020

 Menor valor da temperatura mínima3.2°C em Lamas de Mouro, dia 30 

Maior valor da temperatura máxima 41.6°C em Santarém, dia 6

 Maior valor da quantidade de precipitação em 24h50.1 mm em Penhas Douradas, dia 18

 Maior valor da intensidade máxima do vento (rajada)114.1 km/h em Fóia, dia 13

 

 Boletim Climatológico Mensal Setembro 2020 10 

TEMPERATURA DO AR 

Variabilidade temporal 

O valor médio da temperatura média do ar, 21.33°C, foi superior ao normal com uma anomalia de +1.11°C (Figura 2).Valores de temperatura do ar superiores aos agora registados ocorreram em 20% dos anos desde 1931.De referir que nos últimos 20 anos apenas em 4 se registou valores de temperatura média do ar inferiores ao valor normal (2002, 2008, 2015 e 2017). O valor médio da temperatura máxima do ar, 28.23°C (Figura 3), com uma anomalia de +1.93°C, foi o 11º valor mais alto desde 1931 e 5º mais alto desde 2000.O valor médio da temperatura mínima do ar, 14.44°C, foi 0.28°C acima do valor normal.

 Figura 2Anomalias da temperatura média do ar no mês de setembro, em Portugal continental, em relação aos valores médios no período 1971-2000Figura 3 Variabilidade da temperatura máxima e mínima do ar no mês de setembro, em Portugal Continental. (Linhas a tracejado indicam a média no período 1971-2000)

 Boletim Climatológico Mensal Setembro 20206|10

 Evolução diária da temperatura do ar  

O mês de setembro foi marcado por 2 períodos distintos em relação à variação da temperatura do ar (Figura 5): Temperaturas acima do normal na 1ª quinzena do mês, em particular os valores da temperatura máxima que foram muito superiores ao valor médio mensal, sendo de salientar os dias 3 a 6 e 12 e 13 com anomalias superiores a 6 °C.Temperaturas abaixo do normal na 2ª quinzena, sendo de destacar o dia 25 que registou o valor mais baixo da temperatura máxima (anomalia de -5.2 °C) e o dia 26 com os valores mais baixos da temperatura média e mínima do ar (anomalias de -4.1°Ce -4.5 °C respetivamente).De referir ainda que o período de janeiro a setembro de 2020 é o mais quente dos últimos 90 anos (desde 1931). 

Figura 5Evolução diária da temperatura do ar de 1 a 30de setembro

 de 2020 em Portugal Continental

 No dia 26, a estação de Guarda registou o valor de temperatura mínima do ar5.1°C, que corresponde ao menor valor nesta estação para o mês de setembro (anterior menor valor: 5.3 °C em 25/09/2002 série desde 2000).Onda de calor No período mais quente do mês de setembro (entre 2 e 13) ocorreu uma onda de calor em alguns locais da região Centro e na estação meteorológica de Alvalade

 (Tabela 2). Tabela 2Estações em onda de calor Estação Meteorológica Nº dias em onda de calor Período Fonte Boa  122-13  Dois Portos 76-12 Pegões 72-8 Alvega 62-7 Benavila 62-7Lisboa/G.C .63-8 Alvalade 63

 

PARA CONSULTA DAS DIVERSAS INFORMAÇÕES AQUI DESCRITAS, OU SEJA, POR EXEMPLO, AS FIGURAS REFERIDAS DEVEMOS ACEDER AO SITE DO I.P.M.A. CUJO LINK É  nternet: www.ipma.pt