Proibido circular entre concelhos de 30 de outubro a 3 de novembro
O Governo adotou hoje, 22 -10 -2020 , novas medidas de combate à pandemia de Covid-19, entre elas a proibição de circulação entre concelhos da meia noite do dia 30 de outubro às 23h59 do dia 3 de novembro.
OUTRA .
Acresce que os sr:s deputados também entendem que não temos capacidade de decidir sobre a nossa própria vida, caso queiramos ter um final digno da mesma se por hipótese e em consciência, nos debater-mos com alguma doença ou outra situação que seja previsivelmente fatal e, sobretudo, dolorosa fisicamente para nós e, quiçá, moralmente para os que nos acompanham.
Assim aqueles imbecis, armados em " paladinos " do nosso bem estar, decidiram chumbar um referendo nacional à eutanásia. A Indústria farmacêutica fica-lhes grata.
MAS HÁ MAIS. MUITO MAIS !
Creio que foi D. Carlos que um dia disse.
" Portugal é um país de bananas governado por Sacanas ".
Esta política do " quero posso e mando " com tomadas de posição e iniciativas deste calibre fazem com que o meu estado de espírito em relação à forma como são implementadas considere-as verdadeiramente abusivas num estado dito de direito.
Se
algo dá fadiga social e, no limite, revolta, são as políticas iô-iô,
ziguezagueantes e contraditórias. Primeiro máscaras e testes são falsa
sensação de segurança. Depois testagem em barda e máscara obrigatória.
"Nos
aviões não é necessário distanciamento porque as pessoas só olham para a
frente." chegou a dizer Graça Freitas. Tentativa de apps obrigatórias
ou restrições à mobilidade sem passar pelo Parlamento mas exigência de
total adaptabilidade permanente dos cidadãos a regras voláteis.
Autocarros
a abarrotar mas milhares impedidos de velar os seus entes queridos nos
cemitérios. Fórmula 1 cheia a par do Estado de Calamidade. Repensar o
Natal simultâneo a turistas sem limitações na sua liberdade de
movimentos.
Hoje confina, amanhã desconfina até ao hoje confia, amanhã desconfia.
SNS
sem os necessários reforços, dados errados, pouca informação,
infantilização. Decisões mais políticas do que epidemiológicas.
O resultado medra: cansaço, uns são filhos, outros enteados.
Ah, mas noutros países é igual, diz-se... Nem é verdade (nuns sim, noutros não) e com o mal dos outros podemos nós.
É
velha a relação entre grandes homens e grandes catástrofes. Há uns que
se agigantam. Outros apequenam-se. Este último é o caso de António
Costa. Tragédia a dobrar. Que vírus, Portugal.
Joana Amaral Dias