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28.10.20

FOTOGRAFIAS

 A FOTOGRAFIA constitui a essência de toda acultura visual dos últimos dois séculos e um dos mais relevantes instrumentos de criação artística, construção de conhecimento  e de memória colectiva. 

 Portugal tem um singular e muito vasto património fotográfico, na sua maioria ainda desconhecido. A defesa e valorização do património fotográfico foi e é, em muitos países, há decadas, um dos eixox fundamentais de actuação das políticas culturais. Actualmente, o maior arquivo de colecções fotográficas históricas nacionais está dividido entre o Arquivo Nacional Torre do Tombo e o Centro Português de Fotografia, ambos dependentes da Direcção Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, não existindo nenhuma componente museológica e de investigação sistemática agregada à gestão deste fulcral acervo.

UM DIA DE OUTONO NO VALE TRAVESSO  ( Foto de J.P.L. )



22.10.20

QUE VÍRUS, PORTUGAL

 Proibido circular entre concelhos de 30 de outubro a 3 de novembro

 O Governo adotou hoje, 22 -10 -2020 , novas medidas de combate à pandemia de Covid-19, entre elas a proibição de circulação entre concelhos da meia noite do dia 30 de outubro às 23h59 do dia 3 de novembro.

 OUTRA .

 Acresce que os sr:s deputados também entendem que não temos capacidade de decidir sobre a nossa própria vida, caso queiramos ter um final digno da mesma se por hipótese e em consciência, nos debater-mos com alguma doença ou outra situação que seja previsivelmente fatal e, sobretudo, dolorosa fisicamente para nós e, quiçá, moralmente para os que nos acompanham.

 Assim aqueles imbecis, armados em " paladinos " do nosso bem estar, decidiram chumbar um referendo nacional à eutanásia. A Indústria farmacêutica fica-lhes grata.

 MAS HÁ MAIS.  MUITO MAIS !

  Creio que foi D. Carlos que um dia disse.

  " Portugal é um país de bananas governado por Sacanas ". 

Esta política  do " quero posso e mando " com tomadas de posição e iniciativas deste calibre fazem com que o meu estado de espírito em relação à forma como são implementadas considere-as verdadeiramente abusivas num estado dito de direito. 

 

Para grandes males
Se algo dá fadiga social e, no limite, revolta, são as políticas iô-iô, ziguezagueantes e contraditórias. Primeiro máscaras e testes são falsa sensação de segurança. Depois testagem em barda e máscara obrigatória. 

"Nos aviões não é necessário distanciamento porque as pessoas só olham para a frente." chegou a dizer Graça Freitas. Tentativa de apps obrigatórias ou restrições à mobilidade sem passar pelo Parlamento mas exigência de total adaptabilidade permanente dos cidadãos a regras voláteis. 

Autocarros a abarrotar mas milhares impedidos de velar os seus entes queridos nos cemitérios. Fórmula 1 cheia a par do Estado de Calamidade. Repensar o Natal simultâneo a turistas sem limitações na sua liberdade de movimentos. 

Hoje confina, amanhã desconfina até ao hoje confia, amanhã desconfia. 

SNS sem os necessários reforços, dados errados, pouca informação, infantilização. Decisões mais políticas do que epidemiológicas. 

O resultado medra: cansaço, uns são filhos, outros enteados. 

Ah, mas noutros países é igual, diz-se... Nem é verdade (nuns sim, noutros não) e com o mal dos outros podemos nós. 

É velha a relação entre grandes homens e grandes catástrofes. Há uns que se agigantam. Outros apequenam-se. Este último é o caso de António Costa. Tragédia a dobrar. Que vírus, Portugal. 

Joana Amaral Dias

17.10.20

PARIS. RECOLHER OBRIGATÓRIO

 

9.10.20

CERTIDÃO DE ÓBITO A PORTUGAL. QUANDO ?



(*) Rainer Daehnhardt

Quando é que se passa a certidão de óbito a uma nação?

Será quando ela tiver sido invadida por vontade alheia que se impôs?
Será quando deixa de cunhar moeda própria e se submete à finança alheia?
Será quando pontas de flecha de interesses estrangeiros a governam?
Será quando deixar de acreditar em si e nas suas capacidades?
Será quando prefere sujeitar-se para não emagrecer?
Será quando se deturpam as verdades históricas?
Será quando o futebol interessar mais do que a identidade nacional?
Será quando já não soubermos pescar ou cultivar?
Será quando ficarmos a olhar com vergonha para os quadros dos nossos antepassados?

Nas minhas últimas trocas de opinião com o Prof. Agostinho da Silva e Rafael Monteiro (o ermida do Castelo de Sesimbra), ambos entretanto falecidos, tocou-se muito na pergunta sobre se Portugal ainda existe, ou, se o que existe, ainda é Portugal!?

Na opinião de Agostinho da Silva, tínhamos de ver Portugal mais no campo espiritual e fortalecer este, visto no terreno já se ter afastado de mais.

Na opinião de Rafael Monteiro, Portugal já morreu! Estamos, simplesmente, a assistir ao banquete dos vermes que se digladiam pelos melhores bocados do cadáver!

Na minha opinião, todos os que ainda sentem algo por Portugal vão ter de entrar na clandestinidade, porque serão atacados e afastados como “bairristas retrógrados”, simplesmente por amarem a sua pátria.

Neste contexto convém ficar a saber que nas reuniões dos coordenadores do ensino em Portugal, nos últimos anos, foram dadas as seguintes directrizes (como sendo directrizes de Bruxelas, mas isto é mentira, Bruxelas não se meteu nisto; as directrizes vêm de organizações que pretendem a destruição das nações, por fora, através da sua anexação por organizações internacionalistas, e, por dentro, através de excessivas regionalizações):

1.ª – Já não se ensina a História de Portugal, mas a História da Europa! Cabe a cada professor decidir o grau de importância que neste contexto ainda querem dar a Portugal.

2.ª – Já não se ensinam os Descobrimentos Portugueses, mas sim (imagine-se) a Expansão Ibérica! O que significa que toda a atitude dos conquistadores espanhóis com o genocídio dos aztecas, dos incas e dos guanches é metida no mesmo caldeirão das atitudes de Vasco da Gama, Bartolomeu Dias, e de tantos outros dos nossos grandes navegadores, que em grande maioria, eram cavaleiros iniciados escolhidos a dedo, com um pensamento ético e moral inqualificavelmente superior ao dos castelhanos.

A fim de acordar a nossa juventude para a realidade do nosso passado, resolvi escrever “Homens, Espadas e Tomates” e outros livros relacionados com o tema, cumprindo assim a parte que me cabe, no campo da minha especialização, para que futuras gerações possam ter acesso à identidade portuguesa.

(*) Rainer Daehnhardt, é o Presidente da Sociedade Portuguesa de Armas Antigas – Portuguese Academy of Antique Arms – cargo homologado pelo governo em 1972, mantém-se nessas funções, representando Portugal em congressos internacionais e dando conferências em muitas instituições europeias, americanas e asiáticas.
É autor de dezenas de livros e centenas de artigos, na sua maioria ligados à armaria antiga, à História de Portugal ou à preocupação com a evolução da Humanidade.

Nota 1: Este artigo foi publicado no O Diabo a 18 de Junho de 1996. Permito-me hoje completá-lo com algumas perguntas que abrem este capítulo. Nota do autor.
Nota 2: É aqui transcrito com a devida vénia e autorização do autor.
Nota 3: Os negritos e itálicos são da nossa responsabilidade.

  http://senadonews.blogspot.com/

 

8.10.20

VELUTINA OU VESPA ASIÁTICA.

 

Sabe identificar uma vespa asiática e o seu ninho?

 E sabe o que fazer?

Guarda Nacional Republicana explica-lhe o que fazer no caso de encontrar um ninho de vespa asiática.

 

Sendo cada vez mais frequente as vespas asiáticas em Portugal, a Guarda Nacional Republicana explica o que fazer perante um 'encontro' com estes insetos e/os respetivos ninhos. 

Primeiramente, é preciso saber identificar uma vespa  velutina (asiática) e o ninho. Para tirar todas as dúvidas, basta aceder à informação do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas. Sobre o aspeto da vespa asiática leia aqui. Sobre o aspeto dos ninhos aqui.

A deteção ou a suspeita de existência de ninho ou de exemplares de vespa asiática deverão ser comunicadas através ou do contacto com a GNR, ou através da linha SOS Ambiente e Território (808 200 520).

Neste caso, ao contactar com estas entidades será informado/a do procedimento a seguir para a efetiva comunicação da suspeita, que passará pela inserção/georreferenciação online do ninho ou dos exemplares de vespa e preenchimento online de um formulário com informação sobre os mesmos, disponível no portal www.sosvespa.pt. Depois de  preencher o formulário, deverá enviá-lo para a Câmara Municipal da área onde ocorreu a abservação.

Segundo a GNR, poderá também solicitar a colaboração da junta de freguesia mais próxima do local de deteção/suspeita para o preenchimento do formulário. Deverá, sempre que possível, ser anexada fotografia da vespa ou do ninho, para possibilitar a sua identificação.

A vespa velutina é uma espécie asiática característica de regiões tropicais e subtropicais do norte da Índia ao leste da China, Indochina e ao arquipélago da Indonésia, sendo a sua existência reportada desde 2011 na região norte de Portugal.A velutina distingue-se da espécie europeia Vespa crabro pela coloração do abdómen, que é predominantemente de cor preta, ao contrário da europeia, onde prevalece a cor amarela.

O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas tem alertado para os efeitos da presença desta espécie não indígena, sobretudo na apicultura, por se tratar de uma espécie carnívora e predadora das abelhas.

A vespa asiática constitui também uma ameaça para a saúde pública, reagindo modo bastante agressivo quando tem os ninhos ameaçados, "incluindo perseguições até algumas centenas de metros". O ano passado, as mortes de quatro pessoas em Portugal foram associadas a picadelas deste inseto.

6.10.20

MEDITAÇÃO


 
A meditação é uma maneira simples, eficaz e conveniente para acalmar a mente ocupada, relaxar o corpo, tranquilizar-se e encontrar a paz interior no meio do caos da vida no dia-a-dia.
 Os recém-chegados à meditação muitas vezes  sentem-se intimidados.

2.10.20

A DOLOROSA TRAGÉDIA

https://espectivas.files.wordpress.com/2013/05/bandeira-de-portugal-126-png-web.png


 Os políticos, sempre desorganizados, em vez de se unirem numa atitude patriótica em defesa do novo Rei, procurando encaminhá-lo e auxilia-lo na Sua inexperiência das coisas da vida reinante e orientá-lo sobre as altas funções que ia desempenhar,reparando desse modo as cótas partes de responsabilidade moral havida na dolorosa tragédia,mais e mais se acirraram e se desligaram do Jovem Soberano até que, sem consciência e sem remorsos, presenciaram,impávidos, a vitória dos inimigos no dia 5 de Outubro de 1910.
    Desde então, a grande asa negra, anátema de maldição não mais deixou de pairar sobre nós.

 In- Trindade Baptista   " Feixe de Saudades "
Lisboa 1933 


1.10.20

O MOINHO DA ALMOSQUIA

MOINHO DA ALMOSQUIA ( Foto de J.P.L. Abril de 2011 )

   A apresentação de um estudo sobre a vivência rural das comunidades cascalenses terá, logo à partida, de ter como base um reconhecimento sócio-geográfico da sua componente urbana. Tal situação, que poderia parecer paradoxal é, no entanto,extremamente importante, pois a totalidade dos núcleos urbanos da freguesia de Cascais, foram até épocas muito recentes,meras aldeias rurais,onde as actividades agrícolas e piscatórias representavam um papel de grande importância.
   Se tal situação assume um posicionamento imensamente lógico, quando mencionamos os casos de Birre, Torre, Areia, Charneca ou Aldeia de Juzo, torna-se eventualmente difícil de compreender quando estudamos a vila de Cascais, ou os lugares do Cobre, da Marinha, da Pampilheira e das Fontainhas, pois o tipicismo da sua ruralidade, fruto de muitos anos de incúria e de desinteresse, está hoje muito descaracterizado e sumido. No entanto, e sem medo de pecar por excesso, podemos afirmar peremptoriamente ser rural a génese de todos os locais apontados, ou mesmo, como acontece com Cascais, uma mistura de uma vivência agrícola com outra de carácter piscatório, mas onde a complementaridade ocupacional não permite distinguir as duas comunidades. (...).


In: João Anibal Henriques.
Subsídios  Monográficos para uma História Rural Cascalense.
Edicão da junta de Freguesia de Cascais.