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24.3.20

ALBERT UDERZO - Ilustrador

  

Um dos 'pais' de Astérix e Obélix, faleceu.

Ilustrador francês tinha 92 anos.

Morreu Albert Uderzo, um dos 'pais' de Astérix e ObélixVer a imagem de origem
O ilustrador francês Albert Uderzo, um dos criadores da banda desenhada de Astérix e Obélix, morreu aos 92 anos, anunciou a família, esta terça-feira, numa nota enviada à AFP.
"Albert Uderzo morreu em sua casa, em Neuilly, de um ataque cardíaco, não relacionado com a Covid-19", disse Bernard de Choisy, genro do desenhador, à agência de notícias. "Estava muito cansado, desde há várias semanas", acrescentou.

Com a morte de Albert Uderzo, desaparecem assim os dois autores desta famosa banda desenhada francesa, que conta já com seis décadas de existência. René Goscinny morreu em 1977.
Nascido em 25 de abril de 1927, Uderzo assinou as primeiras aventuras de Astérix, o Gaulês, com René Goscinny, em 1959.

O irredutível guerreiro gaulês apareceu pela primeira vez em Portugal, nas páginas da revista Foguetão, no dia 4 de maio de 1961.

Em 1967, foi editado o primeiro álbum de Astérix em Portugal: 'Astérix, o Gaulês'.

Em 2011, o cocriador de Astérix e Obélix, que assumira sozinho a continuação das aventuras, após a morte de Goscinny em 1977, passou o testemunho aos desenhadores Frédéric e Thierry Mébarki e ao guionista Jean-Yves Ferri.

"Estou um pouco cansado, os anos passaram e pesam", disse então. "Decidi deixar isto a autores mais jovens, que têm talento suficiente para que as personagens sobrevivam", afirmou Uderzo, então com 84 anos.
As histórias sobre a pequena aldeia gaulesa rebelde, que resiste à Roma do imperador Júlio César, vendeu perto de 400 milhões de exemplares em todo o mundo e deu origem a mais de uma dezena de filmes, entre personagens reais e animadas.

As histórias de Astérix e Obélix estão traduzidas em mais de 107 línguas e dialetos, incluindo a língua mirandesa.

22.3.20

ESTADO DE EMERGÊNCIA. ESTABELECIMENTOS. ABERTOS / FECHADOS .

COVID -19

Estado de Emergência: Saiba tudo o que fica aberto e o que fecha a partir deste domingo 
 

DIA 23 DE MARÇO DE 2020

Conheça a lista oficial dos estabelecimentos que ficarão abertos - e os que vão fechar - durante o Estado de Emergência, em vigor a partir das 00.00 deste domingo



ESTABELECIMENTOS QUE ESTARÃO ABERTOS

- Minimercados, supermercados, hipermercados,;
- Frutarias, talhos, peixarias, padarias;
- Mercados, nos casos de venda de produtos alimentares;
- Produção e distribuição agroalimentar;
- Lotas;
- Restauração e bebidas, nos termos do presente decreto;
- Confeção de refeições prontas a levar para casa, nos termos do presente decreto;
- Serviços médicos ou outros serviços de saúde e apoio social;
- Farmácias e locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica;
- Estabelecimentos de produtos médicos e ortopédicos;
- Oculistas;
- Estabelecimentos de produtos cosméticos e de higiene;
- Estabelecimentos de produtos naturais e dietéticos;
- Serviços públicos essenciais e respetiva reparação e manutenção (água, energia elétrica, gás natural e gases de petróleo liquefeitos canalizados, comunicações eletrónicas, serviços postais, serviço de recolha e tratamento de águas residuais, serviços de recolha e tratamento de efluentes, serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos e de higiene urbana e serviço de transporte de passageiros);
- Papelarias e tabacarias (jornais, tabaco);
- Jogos sociais;
- Clínicas veterinárias;
- Estabelecimentos de venda de animais de companhia e respetivos alimentos;
- Estabelecimentos de venda de flores, plantas, sementes e fertilizantes;
- Estabelecimentos de lavagem e limpeza a seco de têxteis e peles;
- Drogarias;
- Lojas de ferragens e estabelecimentos de venda de material de bricolage;
- Postos de abastecimento de combustível;
- Estabelecimentos de venda de combustíveis para uso doméstico;
- Estabelecimentos de manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos, tratores e máquinas agrícolas, bem como venda de peças e acessórios e serviços de reboque;
- Estabelecimentos de venda e reparação de eletrodomésticos, equipamento informático e de comunicações e respetiva reparação;
- Serviços bancários, financeiros e seguros;
- Atividades funerárias e conexas;
- Serviços de manutenção e reparações ao domicílio;
- Serviços de segurança ou de vigilância ao domicílio;
- Atividades de limpeza, desinfeção, desratização e similares;
- Serviços de entrega ao domicílio;
- Estabelecimentos turísticos, exceto parques de campismo, podendo aqueles prestar serviços de restauração e bebidas

ESTABELECIMENTOS E ACTIVIDADES QUE TERÃO DE ENCERRAR

1. Atividades recreativas, de lazer e diversão:

- Discotecas, bares e salões de dança ou de festa;
- Circos;
- Parques de diversões e parques recreativos para crianças e similares;
- Parques aquáticos e jardins zoológicos, sem prejuízo do acesso dos trabalhadores para efeitos de cuidado dos animais;
- Quaisquer locais destinados a práticas desportivas de lazer;
- Outros locais ou instalações semelhantes às anteriores.

2. Atividades culturais e artísticas:

- Auditórios, cinemas, teatros e salas de concertos;
- Museus, monumentos, palácios e sítios arqueológicos ou similares (centros interpretativos, grutas, etc.), nacionais, regionais e municipais, públicos ou privados, sem prejuízo do acesso dos trabalhadores para efeitos de conservação e segurança;
- Bibliotecas e arquivos;
- Praças, locais e instalações tauromáquicas.
- Galerias de arte e salas de exposições;
- Pavilhões de congressos, salas polivalentes, salas de conferências e pavilhões multiusos;

3. Atividades desportivas, salvo as destinadas à atividade dos atletas de alto rendimento:

- Campos de futebol, rugby e similares;
- Pavilhões ou recintos fechados;
- Pavilhões de futsal, basquetebol, andebol, voleibol, hóquei em patins e similares;
- Campos de tiro;
- Courts de ténis, padel e similares;
- Pistas de patinagem, hóquei no gelo e similares;
- Piscinas;
- Rings de boxe, artes marciais e similares;
- Circuitos permanentes de motas, automóveis e similares;
- Velódromos;
- Hipódromos e pistas similares;
- Pavilhões polidesportivos;
- Ginásios e academias;
- Pistas de atletismo;
- Estádios.

4. Atividades em espaços abertos, espaços e vias públicas, ou espaços e vias privadas equiparadas a vias públicas:

- Pistas de ciclismo, motociclismo, automobilismo e rotas similares, salvo as destinadas à atividade dos atletas de alto rendimento;
- Provas e exibições náuticas;
- Provas e exibições aeronáuticas;
- Desfiles e festas populares ou manifestações folclóricas ou outras de qualquer natureza.

5. Espaços de jogos e apostas:

- Casinos;
- Estabelecimentos de jogos de fortuna ou azar, como bingos ou similares;
- Salões de jogos e salões recreativos.

6. Atividades de restauração:

- Restaurantes e similares, cafetarias, casas de chá e afins, com as exceções do presente decreto;
- Bares e afins;
- Bares e restaurantes de hotel, exceto quanto a estes últimos para efeitos de entrega de refeições aos hóspedes;
- Esplanadas;
- Máquinas de vending.

7. Termas e spas ou estabelecimentos afins.



HORÁRIOS DE  (alguns ) HIPERMERCADOS EM MARÇO DE 2020

Pingo Doce: 

10:00h → 12:00h (+65 anos)
12:00h→ 14:00h                      OBS: ALTERADO (  JUNHO DE 2020 )
16:00h → 20:00h
 

Continente:

08:30h → 10:30h (+65 anos)
10:30h → 22:00h
 

Lidl:

08:00h → 10:00h (+65anos)
10:00h → 19:00h
 

Minipreço:
 
09:00h →11:00h (+65anos)
11:00h →20:00h
 

 
*sujeito a alterações

18.3.20

JACQUES DE MOLAY O ÚLTIMO GRÃO - MESTRE DOS TEMPLÁRIOS

Faz HOJE 706 anos...

...que Jacques de Molay, último Grão-Mestre dos Templários, foi condenado à morte na fogueira.
No dia 18 de Março de 1314, à hora do crepúsculo, na presença do rei que não quis deixar de contemplar a sua obra, Jacques de Molay e Geoffroy de Charnay foram devorados pelas chamas; 

“protestando sempre, até ao último suspiro, a sua inocência e a da Ordem, eles mostraram uma energia e uma resignação dignas do seu cargo e da sua virtude".

«Ter sempre na memória o mártir Jacques de Molay, Grão-mestre dos Templários, e combater, sempre em toda a parte, os seus três assassinos — a ignorância, o fanatismo e a tirania.» (Fernando Pessoa)

in "TEMPLÁRIOS, Vol. 3 - A Perseguição e a Política de Sigilo de Portugal: a Missão Marítima", Eduardo Amarante
Consultar: https://www.apeiron-edicoes.com/…/templarios-de-milicia-cr…/

 
Jacques de Molay
Jacques De Molay, o último Grão-Mestre da Ordem dos Templários, em representação do século XIX.
 Hoje não existe nenhum retrato seu feito em vida.

Nome completo

Jacques de Molay
Nascimento 1243/1244 ou 1249/1250
Molay, França
Morte 18 de março de 1314
Paris, França
Nacionalidade Borgonhês (pois o território não pertencia ao Reino da França à época em que Jacques de Molay nasceu)
Ocupação Cavaleiro e último grão-mestre da Ordem dos Templários
Jacques de Molay, por vezes também chamado Tiago de Molay,

(em latim: Iacobus Burgundus;

em francês: Jacques de Molay;
 [Pronúncia: (ʒak də molɛ) Jak Demolé]; Molay, 1244 — Paris, 18 de março de 1314) foi um nobre, militar, cavaleiro e o último grão-mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários Nascido em Molay, pertencia a uma família da pequena nobreza francesa.

 É hoje o patrono da Ordem DeMolay.[3]

15.3.20

SUPERMERCADOS e ETC.... RESTRIÇÕES

Espaços comerciais apenas podem ter 4 pessoas por 100 metros quadrados





As limitações impostas pelo Governo foram publicadas hoje em Diário da República.



  As limitações impostas pelo Governo foram publicadas hoje em Diário da República.
Tal como tinha prometido na passada sexta-feira, o Governo avançou com uma portaria, publicada este domingo, em Diário da República, que estabelece várias restrições no acesso e ocupação dos espaços nos estabelecimentos comerciais - supermercados, centros comerciais e loja - e nos restaurantes e bares.
Sublinhando que a aplicação desta medida extraordinária tem em vista aumentar as "as possibilidades de distanciamento social e isolamentoprofilático", o Governo decretou que a partir de segunda-feira só devem estar nos espaços comerciais "0,04 pessoas por metro quadrado de área", ou seja, quatro pessoas por cada 100 metros quadrados.
Este rácio deve ser cumprido na "área destinada ao público, incluindo as áreas de uso colectivo ou de circulação, à excepção das zonas reservadas a parqueamento de veículos". Fora destes limites ficam os trabalhadores e funcionários destes espaços comerciais.
"Os estabelecimentos de comércio por grosso estão excluídos" destas novas restrições, pode ler-se ainda na portaria assinada pelo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira.
No que diz respeito aos restaurantes, bares e cafés, foi estabelecido que a ocupação de pessoas nestes espaços deve ser "limitada em um terço da sua capacidade" habitual.
Nesta portaria é ainda referido que "os gestores, os gerentes ou os proprietários dos espaços e estabelecimentos referidos" devem "efetuar uma gestão equilibrada dos acessos de público, em cumprimento do disposto" e "monitorizar as recusas de acesso de público, de forma a evitar, tanto quanto possível, a concentração de pessoas à entrada dos espaços".

COVID 19. Havia preocupação nesse Ano de 2020

 
Hoje, em 2025, olho para isto e espero não voltar a passar pelo mesmo.



Fábricas a produzir normalmente, transporte de produtos assegurado, lojas reabastecidas: os alimentos vão estar disponíveis, garantem Governo e associações de distribuidores e produtores
 Picasa Conservas e enlatados, frescos, arroz, massa, farinha, açúcar, leite, água... e papel higiénico.
Estes produtos estiveram esta semana na mira dos clientes dos super e hipermercados, numa corrida às compras que em alguns casos deixou vazias prateleiras nas maiores cidades portuguesas.

O movimento, impulsionado pelos receios em torno da pandemia de Covid-19, começou a sentir-se na terça à noite e intensificou-se na quarta-feira, com engarrafamento nos corredores dos produtos mais procurados, carrinhos de compras lotados, filas junto às caixas de pagamento.

Na quinta-feira ao fim do dia, a escassez de alguns produtos era evidente. No Pingo Doce de Paço d’Arcos duas mulheres olhavam incrédulas para o espaço onde deveria estar o papel higiénico: “Nem uma embalagem”, comentavam. “Parece que vai acabar o mundo”, desabafava uma jovem no momento em que entrava na Mercadona de Matosinhos e enfrentava prateleiras totalmente vazias nos corredores dos frescos.

O Governo tinha acabado de apelar à calma, pela voz do secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres, garantindo não haver risco de rutura de stocks nem de racionamento de produtos. “Não há razões para aquilo que se designa corrida aos supermercados”, disse o governante no final de uma reunião de um grupo de trabalho entre o Governo, entidades públicas e associações dos sectores agroalimentar, retalho, distribuição e logística.

Na quarta-feira, os responsáveis da área da distribuição e da produção já tinham apelado à calma e rejeitado ruturas nas lojas. O diretor-geral da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), Gonçalo Lobo Xavier, assegurava o normal funcionamento do sector da distribuição: “Este maior afluxo tem levado a que as operações logísticas tenham de ser mais rápidas, o que nem sempre é possível”, explicava. “As fábricas continuam a produzir os produtos, os transportes não vão parar, nem a logística. Há produtos em stock, muitos são de produção nacional.”

Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca — Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca, recomenda: “É fundamental que os consumidores não sintam sensação de escassez e é preciso que sejam racionais nas compras para não andarmos, daqui a uns anos, a consumir coisas que açambarcamos sem qualquer necessidade.”

A regra é manter hábitos de consumo e “tudo continuará a correr normalmente, até porque desta vez o quadro não tem qualquer relação com o que se passou com a greve dos motoristas de matérias perigosas e há todas as condições para os produtos chegarem diariamente às prateleiras”, acrescenta.
A comparação com o que se passou em 2019, na crise dos combustíveis, mostra que estamos perante situações completamente diferentes, defende.

 Em 2019, as bombas de gasolina estavam sem combustível, o transporte dos produtos estava bloqueado e as lojas corriam o risco de ficar vazias. Agora, na crise da Covid-19, as unidades produtivas estão a laborar, o transporte de produtos é contínuo, as lojas são reabastecidas, os produtos vão estar disponíveis, sublinha.

E o Expresso confirmou que as reposições são reais. Quinta-feira às 19h30, nos supermercados de Matosinhos Sul havia buracos na prateleiras, mas às 9h de sexta-feira era visível a azáfama nas reposições. Pelas 10h de sexta-feira, a reposição de conservas no Auchan de Cascais corria a todo o vapor. Os funcionários confessam “exaustão” no arranque da jornada, mas as vitrinas refrigeradas estão novamente cheias de carne, conservas, cereais, polpa de tomate, bolachas, batatas reaparecem.
Assim, antes de correr ao supermercado e meter alguma coisa no carrinho, “será bom pensar primeiro se realmente precisa do produto”, alerta Pedro Pimentel

. “Somos os mesmos consumidores de sempre, com as necessidades de consumo de sempre e tudo sempre correu bem”, reforça. António Rousseau, especialista em marketing de distribuição e professor do IPAM — Instituto Português de Administração de Marketing acrescenta: “As marcas trabalham cadeias de reaprovisionamento inteligentes que reportam automaticamente produtos em falta.

 Se vai havendo buracos é porque estamos a trabalhar com um quadro de consumo diferente do habitual, ainda desconhecido das superfícies comerciais, habituadas a uma reposição diária nas lojas. O ajuste envolve alterações da cadeia logística”, explica.

13.3.20

NOITE NO ALTO MAR

Noite no alto mar        ( Foto de J.P.L. )
O Mar está agitado, o vento sopra com violência. 

Acrílico S / Tela
Autor. J.P.L.

12.3.20

CASCAIS. PRAIAS INTERDITAS.

Cascais ativa nadadores-salvadores mas sublinha insegurança das praias

A Câmara de Cascais acionou nadadores-salvadores nas suas praias, mas sublinhou que estes locais "não são um lugar seguro neste tempo e neste contexto" e apelou ao "espírito de cidadania responsável", admitindo mesmo a possibilidade de interdição dos areais.

Na quarta-feira, dia de temperaturas elevadas e pouco frequentes para esta altura do ano, e em que a Organização Mundial de Saúde declarou a pandemia relativa ao surto de Covid-19, as praias do concelho, no distrito de Lisboa, tiveram uma afluência significativa, pelo que a autarquia decidiu tomar "medidas extraordinárias e em tempo recorde para alargar o controlo das praias fora da época balnear".
"Mesmo sendo desaconselhada e civicamente censurável a deslocação às praias, a autarquia, dentro das suas competências, quer minimizar os impactos em matéria de segurança pública", refere a nota, acrescentando que estão em causa questões de saúde pública -- devido ao surto de Covid-19 -- e de segurança pública.

Foram, assim, ativados seis nadadores-salvadores para a praia de Carcavelos, quatro para a do Guincho, quatro para os areais de Cascais (Conceição, Duquesa, Rainha e Moitas), três para o Tamariz, dois para São Pedro e outros dois para a Parede.

Na quarta-feira foram registadas nos areais do concelho 20 ocorrências -- 10 relativas a primeiros socorros e outras 10 de salvamento, numa altura em que "o mar de inverno tem grande amplitude de marés, com correntes e ondulações fortes".

"Vivemos num contexto de pandemia. É altamente desaconselhada a deslocação até às zonas balneares ou de grande concentração de pessoas. Vale sempre reafirmar o óbvio: a contenção do novo coronavírus é feita em casa, não é feitas nas ruas ou nas praias", escreve o município, liderado pelo social-democrata Carlos Carreiras.

A autarquia sublinha que o reforço de vigilância não implica que esta seja feita nos moldes e contingentes habituais, mas apenas que "há vigilância mínima assegurada por nadadores-salvadores, para que, ao problema grave de saúde pública, não se some outro de segurança".

Pedindo para que os cidadãos não vão a banhos, o município refere que, "caso as indicações não sejam seguidas, a Câmara de Cascais pondera ações mais drásticas como a interdição das praias do concelho", em articulação com a autoridade marítima.

10.3.20

A NOZ

A propósito do que vamos ouvindo por aí acerca da justiça, ou da falta dela, resolvi editar o pequeno trecho que segue


                                                                    A     NOZ

Debaixo de uma grande nogueira, e perto de uma aldeia encontraram dois rapazes uma noz. 

« A noz é minha », gritou Inácio; « porque fui eu o primeiro que a vi ».

 «  Não ! » respondeu Bernardo; « eu entendo que ela é minha porque fui eu quem a apanhou ».

 E ambos travaram uma briga assanhada.

 « Eu vou terminar a contenda »;

 » disse outro rapaz mais crescido que acabava de chegar. 

Colocou-se no meio dos dois, abriu a noz, e falou deste modo:

 « Uma metade da casca pertence àquele que primeiro viu a noz;
   a outra àquele que a apanhou; e o miolo guardo eu para mim pela minha sentença ».

    « Este », acrescentou ele a rir, « é o resultado ordinário da maior parte das demandas. »*

 * Texto extraído da obra  " Exercícios Preparatórios de Composição "
    Editada em Lisboa no mês de Fevereiro de 1881

   




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