Ana Bolena |
Em Janeiro de 1533, o Rei casou-se secretamente com Ana, que em Junho do mesmo ano foi coroada Rainha. Sua filha e futura Rainha Elizabeth, nasceu em Setembro.
Como Ana não lhe deu um filho, o Rei separou-se dela e casou-se com sua dama de honor, Jane Seymor. Ele fez com que Ana fosse acusada de infidelidade e decapitada no dia 19 de Maio de 1536.
Biografia de Ana Bolena
Ana Bolena (1501-1533) foi a segunda esposa de Henrique
VIII, rei da Inglaterra. Foi rainha consorte por apenas três anos,
quando acabou decapitada. Sua filha Elizabeth tornou-se uma das mais
importantes rainhas da Inglaterra.
Ana Bolena nasceu no palácio de Blickling, Norfolk, Inglaterra, por volta de 1501. Filha de Sir Thomas Boleyn, diplomata do rei Henrique VIII, e posteriormente visconde de Rockford e conde de Wiltshire, e de Elizabeth Howard, filha do conde de Norfolk. Pertencia a uma das famílias mais influentes da nobreza inglesa.
Em 1522, Ana Bolena retornou para a Inglaterra. Sua beleza chamou a atenção da corte e se viu rodeada de admiradores, entre eles o próprio rei Henrique VIII, que nessa época vivia com sérios problemas na sucessão do trono, pois dos cinco filhos do seu casamento com Catarina de Aragão, só sobrevivera Maria Tudor, que nascera em 1516.
Na esperança de ter um herdeiro que continuasse a dinastia Tudor, o rei resolveu se divorciar da rainha. Para isso, precisava da licença do Papa Clemente VII, e de um bom motivo. Alegou o fato de ser Catarina viúva de seu irmão e consequentemente ilegítimas suas núpcias.
Em 1527, quando Catarina estava com 44 anos, Henrique VIII solicitou formalmente ao papa a anulação de seu casamento. Mesmo pressionado pelo rei da Espanha e imperador da Alemanha, Carlos V, sobrinho de Catarina de Aragão, o papa não se deixou convencer. Nessa mesma época, Henrique VIII começou uma secreta relação com Ana Bolena.
Como a negativa papal havia impossibilitado um novo matrimônio e descartado a possibilidade de ter um legítimo herdeiro homem para o trono, segundo o direito canônico, o rei deu início a uma crise política entre a Inglaterra e Roma.
A crise culminou com a separação oficial da Igreja Católica e a formação de um novo culto, o anglicano, influenciado pela Reforma Luterana, que havia combatido tempos atrás, causando uma profunda comoção na cristandade.
Em abril, com a sanção da nova Igreja e do arcebispo, foi declarada a nulidade do casamento de Catarina de Aragão com o rei. Porém, no dia 1 de junho desse mesmo ano, Ana Bolena foi solenemente coroada na abadia de Westminster. No dia 7 de setembro a rainha deu a luz a uma menina que se chamou Elizabeth (futura rainha Elizabeth I).
Nos anos seguintes, o rei esperou por um filho, mas aos poucos perdia o interesse por sua esposa. Ana com seu caráter caprichoso e arrogante, não teve o apoio dos membros mais influentes da corte.
Ana Bolena tentou separar Maria Tudor de seu pai e de seus parentes, inclusive de sua mãe, Catarina de Aragão. Retirou o título de princesa e para humilha-la a nomeou dama de companhia de sua filha Elizabeth.
Em 1536, Ana deu a luz a um menino que morreu poucas horas depois, o que significou sua desgraça. Em maio desse mesmo ano, começou a correr os boatos de que a rainha estava traindo o rei.
Por ordem do próprio rei, no dia 2 de maio de 1536, Ana foi aprisionada na Torre de Londres e julgada por uma corte da qual faziam parte seu pai Sir Thomas Bleyn, e pelo próprio rei Henrique VIII. Ana foi condenada por unanimidade, apesar de não se ter provas concretas de sua culpa.
Ana Bolena foi decapitada em Londres, Inglaterra, no dia 19 de maio de 1536.
Ana Bolena nasceu no palácio de Blickling, Norfolk, Inglaterra, por volta de 1501. Filha de Sir Thomas Boleyn, diplomata do rei Henrique VIII, e posteriormente visconde de Rockford e conde de Wiltshire, e de Elizabeth Howard, filha do conde de Norfolk. Pertencia a uma das famílias mais influentes da nobreza inglesa.
Infância e Juventude
Ana Bolena passou boa parte de sua infância na França como dama de companhia da rainha Claudia de França, na corte do rei Francisco I, onde recebeu uma refinada educação.Em 1522, Ana Bolena retornou para a Inglaterra. Sua beleza chamou a atenção da corte e se viu rodeada de admiradores, entre eles o próprio rei Henrique VIII, que nessa época vivia com sérios problemas na sucessão do trono, pois dos cinco filhos do seu casamento com Catarina de Aragão, só sobrevivera Maria Tudor, que nascera em 1516.
Na esperança de ter um herdeiro que continuasse a dinastia Tudor, o rei resolveu se divorciar da rainha. Para isso, precisava da licença do Papa Clemente VII, e de um bom motivo. Alegou o fato de ser Catarina viúva de seu irmão e consequentemente ilegítimas suas núpcias.
Em 1527, quando Catarina estava com 44 anos, Henrique VIII solicitou formalmente ao papa a anulação de seu casamento. Mesmo pressionado pelo rei da Espanha e imperador da Alemanha, Carlos V, sobrinho de Catarina de Aragão, o papa não se deixou convencer. Nessa mesma época, Henrique VIII começou uma secreta relação com Ana Bolena.
Como a negativa papal havia impossibilitado um novo matrimônio e descartado a possibilidade de ter um legítimo herdeiro homem para o trono, segundo o direito canônico, o rei deu início a uma crise política entre a Inglaterra e Roma.
A crise culminou com a separação oficial da Igreja Católica e a formação de um novo culto, o anglicano, influenciado pela Reforma Luterana, que havia combatido tempos atrás, causando uma profunda comoção na cristandade.
Casamento secreto
No dia 25 de janeiro de 1533, realizou-se secretamente o casamento de Henrique VIII e Ana Bolena, anunciado três meses depois pelo arcebispo de Canterbury, Thomas Cranmer, que as pressões do rei o fizeram passar por cima da autoridade papal.Em abril, com a sanção da nova Igreja e do arcebispo, foi declarada a nulidade do casamento de Catarina de Aragão com o rei. Porém, no dia 1 de junho desse mesmo ano, Ana Bolena foi solenemente coroada na abadia de Westminster. No dia 7 de setembro a rainha deu a luz a uma menina que se chamou Elizabeth (futura rainha Elizabeth I).
Nos anos seguintes, o rei esperou por um filho, mas aos poucos perdia o interesse por sua esposa. Ana com seu caráter caprichoso e arrogante, não teve o apoio dos membros mais influentes da corte.
Ana Bolena tentou separar Maria Tudor de seu pai e de seus parentes, inclusive de sua mãe, Catarina de Aragão. Retirou o título de princesa e para humilha-la a nomeou dama de companhia de sua filha Elizabeth.
Em 1536, Ana deu a luz a um menino que morreu poucas horas depois, o que significou sua desgraça. Em maio desse mesmo ano, começou a correr os boatos de que a rainha estava traindo o rei.
Por ordem do próprio rei, no dia 2 de maio de 1536, Ana foi aprisionada na Torre de Londres e julgada por uma corte da qual faziam parte seu pai Sir Thomas Bleyn, e pelo próprio rei Henrique VIII. Ana foi condenada por unanimidade, apesar de não se ter provas concretas de sua culpa.
Ana Bolena foi decapitada em Londres, Inglaterra, no dia 19 de maio de 1536.