É
difícil acreditar que no mundo hiper-vigiado de hoje, um avião do
tamanho de um Boeing 777 desapareça durante tantos dias sem deixar rasto.
A
investigação inicial foi recheada de contradições, a análise dos
satélites dessa região tardia e surgiu um massivo conjunto de meios
aéreos e navais rapidamente colocados no terreno, como se houvesse um
interesse particular em chegar o primeiro ao local do suposto acidente
ou em baralhar as pistas.
Circula
na Internet, um documento que terá sido elaborado pelo departamento de
Defesa da Federação Russa e no qual consta que um carregamento
"altamente suspeito" terá sido descarregado na República das Seychelles
pelo navio americano porta-contentores MV Maersk Alabama, no dia 17 de
fevereiro deste ano.
Posteriormente
essa carga foi carregada num voo dos Emirates em direcção a Kuala
Lumpur, após uma passagem pelo Dubai. No dia 19 de fevereiro, ou seja
dois dias depois, dois oficiais de segurança do MV Maersk Alabama foram
encontrados mortos, a causa de morte ainda está a ser investigada.
No
dia 8 de março, o carregamento terá sido transferido para o avião da
Malásia agora desaparecido. Foi nessa altura que o Ministério de
Segurança Chinês foi informado da suspeita relativa à carga transportada
pelo avião. A China informou Moscovo que todas as medidas de segurança e
discrição seriam tomadas quando avião entrasse no seu espaço aéreo.
A China planeava desviar o avião (com destino a Pequim) para o aeroporto de Haikou Melian, na ilha de Hainan.
Segundo
tudo indica, o avião uma hora depois de descolar, terá emitido uma
última comunicação verbal e desligado os seus sistemas de sinalização,
de seguida terá efectuado um desvio "significativo" em relação à sua
rota inicial, tendo tomado a direcção do Oceano Índico.
Terá
baixado de altitude, passou a voar a 1500 metros de altitude, escapando
assim aos radares. Informações iniciais revelaram que o sistema de
monitorização dos motores Rolls Royce do avião continuaram a funcionar
mais de quatro horas depois do seu desaparecimento. Este facto foi mais
tarde desmentido.
O
relatório avança que o avião ter-se-à dirigido para o atol de Diego
Garcia, no arquipélago de Chagos, onde os Estados Unidos possuem uma das
suas maiores bases navais, após terem deportado todos os seus nativos
em 1970.
Essa
base americana terá recebido, no dia seguinte ao desaparecimento do
avião, quatro voos em que seguiam a bordo especialistas americanos e
chineses na prevenção e controlo de doenças (CDC e CCDCP).
O carregamento suspeito poderá ter sido de armas biológicas, ou eventualmente químicas.
O
avião poderá ter sido desviado, e até controlado à distancia em
direcção a Diego Garcia, o que explica a abrupta mudança de rota, o
difícil voo a baixa atitude em comando manual e a rota predefinida que
permitiu escapar aos radares.
É difícil compreender que um avião deste tamanho desapareça num espaço aéreo estratégico tão vigiado como este.
Curiosamente
a análise do simulador de voo encontrado em casa do piloto aponta como
treino preferencial cinco aeroportos, um dos quais Diego Garcia.26-3 - 2014