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27.4.20

OCEANO ATLÂNTICO

Oceano Atlântico  ( Foto de J.P.L.)
 
O Oceano Atlântico é o segundo maior oceano em extensão, com uma área de aproximadamente 106.400.000 km²,cerca de um quinto da superfície da Terra. É o oceano que separa a Europa e a África a Leste, da América, a Oeste. Seu nome deriva-se de Atlas, uma divindade da mitologia grega. É por isso que, às vezes, o oceano Atlântico é referido como "mar de Atlas". A menção mais antiga sobre seu nome é encontrada em Histórias, de Heródoto, por volta de 450 a.C. Antes de os europeus descobrirem outros oceanos, o termo "oceano" foi sinónimo de todas as águas que circundam a Europa Ocidental e que os gregos acreditavam ser um grande rio que circundava toda a Terra. Esta denominação desapareceu, no entanto, na Idade Média, altura em que se utilizava o nome de "mar Ocidental" ou "mar do Norte" (que hoje designa uma parte do Atlântico, o mar do Norte). O responsável pelo reaparecimento do nome "Atlântico", foi o geógrafo Mercator ao colocá-lo no seu célebre mapa do mundo em 1569. A partir deste momento a nomenclatura da idade média foi gradualmente sendo substituída por este nome, que subsistiu até os nossos dias

Este meu quadro é uma pequena homenagem a um vizinho que me habituei a respeitar desde sempre.
   Olá Atlântico.

  
Acrílico S/ Tela
Autor.J.P.L.
Formato. 30 X 40


25.4.20

O ENTÃO " LUGAR " DO COBRE. TESTEMUNHOU UM ACONTECIMENTO NA 2ª GUERRA MUNDIAL

       
                                                      BRISTOL BEAUFIGHTER X

" Foi um avião semelhante a estes que vemos aqui que no dia 5 de Agosto de 1944, aterrou no ALTO do COBRE. CASCAIS.

 Era um avião da R.A.F.. de matricula  NV 321.

A tripulação destruiu o avião logo após a aterragem. "

Não sei de nada mais acerca deste caso.
   Seria interessante apurar o local exacto onde ocorreu a aterragem, o que foi feito à tripulação, enfim um vasto inquérito.
  Eu, que nasci no Cobre e sempre aqui vivi, nunca ouvi falar neste assunto até que, ao folhear as páginas do livro, " Aterrem em Portugal " da autoria de Carlos Guerreiro, deparei com esta notícia. ( pág 282 )
 Apesar dos anos que já passaram, ainda procurei obter entre alguns conterrâneos idosos alguma informação, porém, foi de todo impossível.





 

Cobre

Cobre é uma localidade situada a nor-noroeste de Cascais, localizada na união das freguesias de Cascais e Estoril, no distrito e área metropolitana de Lisboa, Portugal.
 Limita a norte com a Carrasqueira e Murches, a nascente com Alvide e Carrascal, a sul com a Pampilheira, a sudoeste com a Torre e a oeste com Birre.

 
CSC.png
  Povoação do Concelho de Cascais  
Rua e Largo do Cobre. 02-20 (02).jpg
Localização

CSC Cobre.svg
País Portugal
Região Área Metropolitana de Lisboa
Concelho Cascais
Freguesia Cascais e Estoril 

Cobre é uma localidade situada a nor-noroeste de Cascais, localizada na união das freguesias de Cascais e Estoril, no distrito e área metropolitana de Lisboa, Portugal.

Limita a norte com a Carrasqueira e Murches, a nascente com Alvide e Carrascal, a sul com a Pampilheira, a sudoeste com a Torre e a oeste com Birre.

A sua etimologia tem origem no vocábulo, comum neste concelho e no Algarve, usado para os porcos de cobrição (no resto do país varrão e varrasco).

As aldeias de Cobre e Birre possuem uma tradição na exploração do gado suíno, sendo esta a localidade onde se guardavam as fêmeas fecundadas, cobertas.
 
Possuia, em 1527, quatro habitantes, que aumentaram para 14 em 1758 e 443 em 1960.A localidade situa-se à margem da ribeira das Vinhas.


24.4.20

A CEIFA

A ceifa  ( Foto de J.P.L. )
 
Era uma actividade normal pelos campos de Portugal até pouco mais da primeira metade do Século XX. 
A ceifa de cereais, nos tempos antigos, era realizada por se cortar os cereais com uma foice  ou, às vezes, por arrancá-los do solo. Neste último caso, a haste inteira era ceifada por se arrancarem as raízes do solo, o que era importante em terras áridas, onde a palha era escassa e o cereal não crescia muito alto 
A antiga foice era feita de madeira ou de osso, e tinha lascas de pederneira incrustada, que serviam como fio de corte. Mais tarde, usava-se a mais conhecida lâmina curva de metal. O ceifeiro segurava as hastes com uma mão e as cortava com a outra.
Ordenou-se aos israelitas não ceifarem as beiradas dos seus campos. Antes, deviam deixar um pouco de cereal em pé, “para o atribulado e para o residente forasteiro”.  Depois de ceifado o cereal, este era ajuntado, amarrado em feixes e empilhado em montes, talvez na eira.
Uso Figurado. O ceifar é muitas vezes usado em sentido figurado, nas Escrituras, para ilustrar o resultado final das obras da pessoa, quer boas, quer más. O princípio divino é que “o que o homem semear, isso também ceifará”.


Acrilico s / Tela.
Autor J.P.L.
Formato :24,5 x 18,5.

23.4.20

CASCAIS MENINO A obra completa


 CASCAIS MENINO - volume I  - Por PEDRO FALCÃO

CASCAIS MENINO - Volume II - PERSONAGENS DA NOSSA TERRA

CASCAIS MENINO -Volume III  - Primeira parte - PERSONAGENS DA NOSSA TERRA
                                                          - Segunda parte - ALGUMAS DAS MAIS IMPORTANTES                                                                                         CASAS DE CASCAIS

Autor. Pedro Falcão





CASCAIS MENINO ( 1º Volume )



Autor. Pedro Falcão

2ª Edição. Ano de 1981

Obs: Obra de 136 páginas.




(  ... ) Cascais Menino , não é uma história com princípio e fim, como mandam as regras das histórias, com datas fixas e rotas certas. Não foi escrito para isto nem para aquilo. São conversas dum menino com outro menino. É o menino que nunca morreu a sentir outra vez e a acordar e a chamar o menino que cada um de nós tem para que ele veja e sinta com toda a sua alma de menino. *

* Pequeno extrato do Prefácio assinado por Yan Rub

Autografado com amável dedicatória.


CASCAIS MENINO ( 2º Volume )

PERSONAGENS DA NOSSA TERRA


 Volume II



Autor. Pedro Falcão

Obra de 207 páginas.
Autografada e com amável dedicatória.






    (...) Talvez haja quem estranhe eu ter incluído neste livro poemas que não se referem propriamente a « personagens ».
    Mas a verdade é que os barcos, os pescadores, as gaivotas, a baía, o mar fazem de tal maneira parte da Nossa Terra que dela não se podem separar, são o pano de fundo sem o qual Cascais não é Cascais.
    Foi por isso que os inclui, para que o retrato da minha terra ficasse mais completo e acabado. *


* Pequeno extrato do Prólogo por Pedro Falcão







22.4.20

CASCAIS MENINO ( 3º Volume )



Volume III


Primeira parte - Personagens da Nossa Terra

 Segunda parte - Algumas das Mais Importantes Casas de Cascais

Autor.   Pedro Falcão

Obra de 266 páginas

"   O autor deste livro é um menino garoto nascido no tempo em que Cascais também era garoto e menino.
    Os anos foram passando, Cascais foi-se transformando, foi aumentando, foi desfeando. Mas o menino poeta, esse nunca mudou. Continua tão menino como sempre foi. E o Cascais que ele « roubou » continua também igualzinho ao que era então.
    Quem, abrindo este livro, quiser vir espreitar pelos olhos do menino verá tudo tal e qual ele viu e « roubou ».
    Portanto o Cascais que este livro vos convida mais uma vez visitar não é o Cascais barulhento e atafulhado de automóveis; não é o dos barcos ruidosos a motor; não é esse aglomerado de « buildings» sem arquitectura, sem beleza, sem proporções, onde Lisboa todas as noites vem dormir e evacuar; não é o daquelas praias sujas e apinhadas de gente que nem lá cabe nem lá sabe estar; não é essa Terra que tem ao meio um colector monstro a despejar porcaria, nas águas da linda Praia da Ribeira...Não ! O meu Cascais não é esse montão de gente; o meu Cascais não é essa povoação que já não se sabe onde começa nem onde acaba e que engoliu e digeriu no seu ventre, sem deixar rasto, as lindas aldeiazinhas da Torre, de Birre, da Areia, da Aldeia de Juso, de Murches, do Cobre, da Malveira, de Janes, da Charneca.
    Não! O meu Cascais é menino, é pequenino, é amoroso, é proporcionado e é lindo ! ( ... ) *


Pequeno extrato da " Introdução "

Autografado, e com amável dedicatória, daquele saudoso Amigo.







15.4.20

A SILHUETA

A silhueta    ( Foto de J.P.L. )



No seu voo silencioso, a galinhola, cruza por entre os pinheiros.  Obrigada a isso por um qualquer  e inesperado motivo. De outra forma jamais abandona o seu local de repouso, diurno, para se lançar em voo. 

Acrilico S / Tela.
Autor. J.P.L.
Formato: 38,5 x 30,5.

13.4.20

GALINHOLA NA QUINTA DA PENHA LONGA

Galinhola na Quinta da Penha Longa   ( Foto de J.P.L. )


Parece que foi ontem...

Uma galinhola sobrevoa o prado ,autrora existente na Quinta da  Penha Longa, junto da Serra de Sintra, nos idos do passado, localizando esta imagem nos anos setenta do século XX, em 1973.

   .Quantas e quantas vezes eu percorri estes locais.Na altura era um jovem de 19 anos que nunca imaginava as voltas que estes aprazíveis lugares levariam.

   .Hoje, com a  hidra do progresso, têm, em lugar de verdes prados, um campo de golfe,uma estrada de acesso a uns condomínios privados e outras «benfeitorias» em que não tardará muito parte da Serra de Sintra seja absorvida.    Diz o provérbio " Quem faz um cesto, faz um cento,se lhe derem verga e tempo."


Acrilico s / tela.
Autor. J.P.L.
Formato : 16 x 20.

11.4.20

A NARCEJA EM SAMORA CORREIA

 Uma Narceja, dita comum ( Gallinago - gallinago ) que eu aqui apresento, sobrevoa um dos seus locais preferidos, dado que se trata de uma ave com gostos muito peculiares.

 Senhora de uma assombrosa mobilidade em voo, no qual executa uma série de pronunciadas curvas quando a isso se sente obrigada. Recordo com nostalgia os anos setenta do século passado, em que as admirava pelos terrenos alagadiços de Samora Correia.

  Evoquei um pouco essa imagem guardada nas " gavetas " da memória para esta minha tela.

A narceja em Samora Correia     ( Foto de J.P.L. )

   ( Foto de J.P.L. )

Acrílico
Autor. J.P.L.

5.4.20

CAÇA MOMENTO VENATOR ! ... Em Cascais


Autor. E. Montufar Barreiros

Edição única. Ano de 1900

Nota. Obra valorizada com uma dedicatória de seu autor.
Excelente estado de conservação.
Nº de páginas 314

Contém descrições de uma beleza ímpar do nosso Portugal de antanho.

 Refere, o autor, ter omitido propositadamente as suas caçadas de, quando  moço, percorria a região aqui de Cascais.
 Mesmo assim é referido o nome de várias localidades e das espécies que nelas eram comuns. Um livro, que é uma jóia cinegética e, até, etnográfica, porque não ?





















2.4.20

TEMPESTADE NO MAR DA GALILEIA




Ser crítico em qualquer assunto deve ser mais fácil do que ser o criticado, imagino. Arte também tem essa característica: os entendedores de Arte nem sempre conseguem se expressar com tinta e pincel.

E ainda assim tece-se teses e tratados sobre a obra de grandes pintores. Quanto maior a fama de determinado artista, mais ele rende em termos de vendagem ou mesmo de valor de suas obras em leilões especializados.

É da natureza humana essa necessidade de opinar sobre tudo e todos. E também a necessidade de saber a opinião dos outros a respeito de determinado assunto.

Mas, e o que dizer de "Tempestade no Mar da Galiléia" a tela de Rembrandt que ilustra este post? Talvez muito a dizer... Mas não sendo especialista, melhor ser superficial...

Primeiro, deve ser ressaltado o fato de que essa é a única obra a retratar uma paisagem marinha, e isso ajuda a criar uma maior noçao e valor acerca dessa tela.

Parafraseando o título do livro editado pela Cosac Naify, o que faz de um Rembrandt um Rembrandt? Sendo direto, o jogo de luz e sombra de suas telas, a principal marca de sua obra.

Talvez seja importante frisar que Rembrandt era um sujeito com um estilo muito próprio. Isso apenas não o define, claro.

É sabido que no exercício de sua arte conseguiu transmitir grande impacto visual criado pela diferença de luminosidade dos ambientes retratados e que criavam um efeito de profundidade. Diz-se que ele aprendeu muito com as técnicas de Caravaggio e de Da Vinci, demonstrando que mesmo os mestres têm lá suas "fontes"...

Uma curiosidade é que, segundo uma pesquisadora, Rembrandt tinha uma disfunção oftalmológica que não o permitia enxergar em profundidade e isto tornava-lhe mais fácil fazer a transposição do que se via para o que se pintava, pois o mesmo já enxergava em 2D.

Se isso mudar o seu interesse no assunto, saiba que a tela é avaliada em mais de 50 milhões de dólares!

Outra curiosidade, é que no quadro acima, Rembrandt se auto retratou. De roupa azul, boina, mão na cabeça e olhando para você...

Rembrandt está no quadro... Ele está bem ali no meio da tempestade olhando direto para você, mas você não pode vê-lo.

Não pode vê-lo, porque o quadro foi roubado...



Em tempo: em março de 1990, dois homens invadiram o Gardner Museum, em Boston, EUA, e levaram além da já citada obra, mais dois quadros de Rembrandt, um de Manet, um de Vermeer e um de Govaert Flinck. O valor total das obras é estimado em US$ 300 milhões. É, possivelmente, o roubo mais importante de obras de arte ainda por resolver. Em 1994, o museu ofereceu 2,6 milhões de dólares e imunidade a quem devolvesse as obras. Não obteve qualquer resposta. Atualmente, a recompensa por proporcionar qualquer informação que possa contribuir para localizá-las ascende a cinco milhões. Além disso, as autoridades confirmaram que o autor, se decidir devolvê-las voluntariamente, não será detido.

Fontes:
http://alistadelucas.wordpress.com
http://g1.globo.com
http://veja.abril.com.br
http://www.superinteressante.pt/