As MUSAS eram deusas inspiradoras da poesia, da história, da eloquência, da música, da dança, etc.
Musas dançam com
Apolo
APOLO era o deus da poesia.
Apolo
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Deus
do Sol, luz, oráculos, verdade, profecia, cura, doenças, música,
poesia, arco e flecha, o iniciador dos jovens no mundo dos adultos,
beleza masculina, perfeição, harmonia, equilíbrio e razão
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Apolo Belvedere, a mais célebre representação do deus. Original grego atribuído a Leocarés, hoje |
MERCÚRIO Um deus que fazia de correio dos outros deuses.
Mercúrio é o
deus romano encarregado de levar as mensagens de
Júpiter, nasceu em Cilene, monte de
Arcádia. Os seus atributos incluem uma bolsa, umas sandálias e um capacete com asas, uma varinha de condão e o
caduceu. Quando
Proserpina
foi raptada, tentou ajudou sua mãe Ceres (Deméter) a resgatá-la dos
infernos, intermediando um acordo com Plutão, que raptou e casou com a
sobrinha. É o deus da eloquência, do comércio e dos viajantes, a
personificação da inteligência. Como seu correspondente grego é o
protetor dos rebanhos, dos viajantes e comerciantes: muito rápido, é o
mensageiro. O planeta Mercúrio provavelmente recebeu este nome porque se
move rapidamente no céu
MINERVA a deusa da sabedoria.
PLUTÃO Dominava no Inferno.
Ele também era responsável por tudo que se encontra abaixo da terra.
Era filho de
Saturno e de
Reia e irmão de
Júpiter e
Neptuno.
Quando Júpiter fez a partilha do Universo, deu a Plutão o império dos
infernos. Plutão era tão macabro e assustador, que não conseguia
encontrar mulher que o aceitasse para casar. Por isso resolveu roubar
Proserpina, filha de Júpiter e de
Ceres - deusa da agricultura - quando ela ia a caminho da fonte de
Aretusa, na
Sicília,
para buscar água. Plutão é representado com uma coroa de ébano na
cabeça, as chaves dos infernos na mão, num coche puxado por cavalos
negros.
[2]
VÉNUS* Era a deusa da beleza. Mãe do amor.
* Nota. As duas formas de acentuação estão verificas e aceites.
ÉOLO O senhor dos ventos.
Éolo (em
grego:
Αίολος,
transl.:
Aíolos), na
mitologia grega, era o guardião dos
ventos. Na
Odisseia, de
Homero,
Éolo era senhor da ilha Eólia, querido dos deuses imortais e guardião
dos ventos (tinha o poder de guardar os ventos em uma caixa, para ajudar
na navegação). Outros autores posteriores descreveram Éolo como um
deus, frequentemente como deus dos ventos.
[1]
CLOTO ERA UMA DAS NEREIDAS ou ninfas do Mar.
Nereida
As nereidas ou nereides eram as cinquenta filhas de Nereu e de Dóris. Nereu compartilhava com elas as águas do mar Egeu.
As
nereidas ou
nereides (em
grego:
Νηρείδες ou Νηρηίδες; no singular, Νηρείς, translit. Nêrêís, ‘filha de Nereu’, de νέειν, translit. néein, "nadar") eram as cinquenta filhas (ou cem, segundo outros relatos) de
Nereu e de
Dóris. Nereu compartilhava com elas as águas do
mar Egeu.
[1]
Nereu, um deus marinho mais antigo que
Posidão, filho de
Ponto,
era descrito como um velho pacato, justo, benévolo e sábio que
representava a calma e serenidade do mar. Já Dóris era filha de
Oceano e de
Tétis, sendo uma das três mil
oceânides. As nereidas eram veneradas como
ninfas
do mar, gentis e generosas, sempre prontas a ajudar os marinheiros em
perigo. Por sua beleza, as Nereidas também costumavam dominar os
corações dos homens.
São representadas com longos cabelos, entrelaçados com pérolas. Caminham sobre
golfinhos ou
cavalos-marinhos. Trazem à mão ora um
tridente, ora uma coroa, ora um galho de
coral. Algumas vezes representam-nas metade mulheres, metade peixes.
O único relato onde elas prejudicam os mortais consta do mito de
Andrômeda. Segundo o mito, elas exigiram o sacrifício de Andrômeda como punição pelo fato de
Cassiopeia, mãe da jovem, ter alegado ser mais bela do que as Nereidas.
MARTE Deus da guerra
Marte ou
Mavorte[1] é o
deus romano da
guerra e guardião da
agricultura, uma combinação de características iniciais romanas com o
grego Ares.
[2]
Filho de
Juno (deusa do matrimônio) e de
Júpiter
(deus do céu e do trovão), é considerado o deus do impulso, responsável
por tomar atitudes rápidas e determinadas. Marte é também um dos deuses
da guerra e da carnificina, mas principalmente da agricultura,
colheita, dos campos, da vegetação, sendo assim, sempre relacionado com a
fertilidade.
Também era um deus do trabalho manual e confeccionador de
armas. O Marte romano era diferente do Ares grego, em diferentes
passagens, mitos e lutas. Marte (romano) andava na guerra ao lado de
Virtu e Honor, diferentemente de Ares conhecido por andar nas guerras
com Deimos e Fobos. Marte, desfilava ao fim de uma guerra do lado de
Victoria e Vacuna, que as vezes era considerada sua esposa.
Marte tem o amor da deusa
Vênus, e com ela teve um filho,
Cupido e uma filha mortal,
Harmonia. Na verdade tratava-se de uma relação adúltera, uma vez que a deusa era esposa de
Vulcano, que arranjou um estratagema para os descobrir e prender numa rede enquanto estavam juntos na cama.
O povo romano considerava-se descendente daquele deus porque
Rómulo é filho de
Reia Sílvia ou Ília, princesa de
Alba Longa, e Marte.
Assim como Marte é o deus romano da guerra, bem como seu correspondente Ares na mitologia grega. Há também
Carióceco ou Marte Carióceco que é o deus
lusitano da guerra.
O planeta
Marte
provavelmente recebeu este nome devido à sua cor vermelha, que por ser a
cor do sangue era associado à violência e não ao amor, como foi
traduzido na cultura popular com associação às rosas.
Na epopeia portuguesa
Os Lusíadas, o poeta
Luís Vaz de Camões apresenta Marte como um forte e proeminente defensor do povo português que navega pelo
oceano Índico, na esperança de concretizar a sua viagem até à
Índia, opondo-se a
Baco.
Pensa-se que Marte trata-se de um reflexo do
deus proto-indo-europeu Perkwunos, que também produziu o
Thor
nórdico e vários deuses trovão nas religiões bálticas e védicas.
Embora
Marte tenha ostensivamente perdido essa função a Júpiter (embora é
possível que a tenha retido em certo grau), várias características em
comum com esses outros deuses permanecem, tais como a associação à
agricultura, a virilidade masculina e o papel heroico.