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28.2.13

PATOS REAIS EM CASCAIS

PATOS REAIS ( Foto de J.P.L. em Fevereiro de 2013 )

Achei curioso num destes dias em que passei junto a uma lagoa aqui da região, a presença de dois hóspedes bem simpáticos.

Um casal de Patos. 
Tirei a foto e afastei-me rapidamente para não os perturbar.
 Aliás eles até se aproximaram sem receio  da presença deste bípede que, de bicicleta numa das mãos e máquina fotográfica na outra, os olhava surpreso e sorridente. 
 Veja-se a quantidade de água, proveniente na sua maioria, das recentes chuvas.

 Felizmente esta zona está bem protegida e inserida dentro do Parque Natural Sintra Cascais, onde nem motas nem carros, têm acesso livre.


26.2.13

VOLKSWAGEN " Carocha "

Estávamos em 26 de Fevereiro de 1936 quando da fábrica Volkswagen, na Alemanha, saem os primeiros " Carochas ".

 CARRO DA POLÍCIA


 Carros que se deixam de fabricar em 19 / 1 / 1978, depois de se terem vendido mais de 16 milhões.
Adicionei esta fotografia por ser uma imagem que ainda retenho desses meus tempos de criança.

 Tal como muitas outras " coisas " faz parte de um passado em que fui extremamente feliz. 

24.2.13

ACÁCIA NA SERRA DE SINTRA

ACÁCIA DA SERRA DE SINTRA  ( Foto de J.P.L. Fevereiro de 2013 )

Esta fotografia obtive-a há quatro dias num desses agradáveis percursos em b.t.t. pela serra de Sintra. 

Trata-se de uma Acácia em plena floração, espécie esta que se pretende erradicar por ser uma das tais que ocupa um nicho ecológico apreciável em  seu redor.

 Agora que é um prazer para os sentidos é!

 Infelizmente, como é usual dizer-se, " não há bela sem senão "


22.2.13

SETÚBAL. UMA ESTRANHA EDIFICAÇÃO

MIRADOURO ?  ( Foto de J.P.L. em Fevereiro de 2013 )

Estranha edificação esta que me foi dado observar em Setúbal.
 Está inserida num conjunto todo ele singular na sua arquitectura .
 Tive pena de não poder obter mais uma ou outra foto pois achei nele alguma beleza e originalidade.
Estou em crer que à semelhança de muitos outros edifícios semelhantes  este deverá ser dos princípios do século passado.
 É como disse em Setúbal mas um pouco por toda a região de Lisboa ainda subsistem vestígios dessa arquitectura dos tempos idos.
 Alguns em ruínas e alguns outros bem restaurados.
 No caso presente qual seria a finalidade ?
 Pela localização permito-me considerar que o objectivo seria desfrutar de uma bela vista para a Arrábida ou para a cidade, na altura ainda afastada.
 Hoje seria impossível dado a volumetria do  aglomerado de prédios em toda a área circundante. 

17.2.13

SINTRA É UM PARAÍSO


 
 
VEGETAÇÃO PELA SERRA DE SINTRA ( foto de J.P.L.)

 
Uma Fisisterra onde florestas dominam a espuma das vagas e o granito da Roca.
Sintra, o seu Palácio da Pena saído de um conto de fadas, um patamar sobre o oceano, a lembrar um mundo algures entre a terra e o céu.


UM RECANTO DE PAZ E SOSSEGO ( Foto de J.P.L. em Fevereiro de 2013 )
 
Monrad foi um " prisioneiro de Sintra ".
 Byron referia-se-lhe como o " glorioso Éden ". 

Chardonne e Déon não o desmentiram dado que, também eles, foram vítimas da sua melancolia, da sua beldade de perdição, dos seus chalés imponentes com telhados repletos de torres- campanário, seteiras, torreões, complicadas fachadas de opereta, nas quais as suas galerias e sacadas se confundem numa disputa estilística entre o gótico e o neomanuelino.

VISTA quase GERAL DA SERRA DE SINTRA ( Foto de J.P.L. Ano 2013 )

 
 Decadente e visionária, algures entre Wagner e as quentes serras de Maeterlinck, se bem que passível de não agradar, a estética de Sintra jamais passará despercebida a quem quer que seja.

Triunfo do kitsch, símbolo de uma estranha vilegiatura, o Palácio da Pena projecta-se como a coroa do todo. Situada no alto da serra, sobre uma enorme penha, esta cidadela de pura fantasia está envolta por um intenso jardim, pródigo em essências exóticas, pinheiros cor de malva, sobreiros e fetos gigantes.

Richard Strauss, o compositor do " Cavaleiro da Rosa ", também ele, prisioneiro deste domínio encantado, afirmou : " a mais bela coisa que eu vi no mundo; este é o verdadeiro jardim de Klingsor e, lá em cima, está o genuíno palácio do Santo Graal . " *

        

 Original de                " Le Fígaro Magazine, 7 de Dezembro de 1996.

                 Autor.             Arnould de Liedekerke.

Reprodução em.       Sintra. Nossa Terra. Nossa Gente.
             
  Autora.                    Edite Estrela.

15.2.13

EU, O MAR E A SERRA




 Basta pensar no que por aqui, pelos arredores onde resido vou observando mas, como isso não interessa a ninguém, a não ser a mim,  limito-me a prosseguir com os meus passeios em bicicleta,  sempre em busca de novas e relaxantes terapias, por estes caminhos e recantos de uma região encantadora qualquer que seja o percurso estabelecido, seja com o mar ou a serra, no horizonte. 

Ainda hoje vi uma coisa que... !!?

A CAMINHO DO  ALTO DO BARRIL  ( Foto de J.P.L. Ano 2013 )
 Tal  não interessa a ninguém, a não ser a mim por isso tal como muitas outras coisas da vida deve-se guardar naquele reduto do cérebro onde quem sabe de sigilo por vezes chama  coração. 
É por estas e por outras que no dia a dia vou me sentindo bem satisfeito. 

  Outras ?
 Que outras ?
 Pois, não o digo!

  Que tal umas voltinhas de bicicleta ?

10.2.13

ROBERT LOUIS STEVENSON

 


Estrada do Guincho     ( Foto de J.P.L. Ano 2013 )

 

"O homem de sucesso é o que viveu bem, riu muitas vezes e amou bastante; que conquistou o respeito dos homens inteligentes e o amor das crianças; que galgou uma posição respeitada e cumpriu suas tarefas; que deixou este mundo melhor do que encontrou, ao contribuir com uma flor mais bonita, um poema perfeito ou uma alma resgatada; que jamais deixou de apreciar a beleza do mundo ou falhou em expressá-la; que buscou o melhor nos outros e deu o melhor de si” 

(Robert Louis Stevenson)

8.2.13

CASCAIS. SAIR DE CASA À NOITE ?



Uma ou outra vez saio à noite mas parece que a via pública ou até os locais públicos, ao ar livre, estão cada vez mais solitários e acho que não é só por estarmos no Inverno.

A baixa da vila deixou de ter interesse porque tudo está trancado a sete chaves e pouco ou nada há para ver.
 Durante o dia Cascais ainda tem alguma animação.

Disto estou a excluir os esforços meritórios da Autarquia, da Junta de Freguesia e outras entidades oficiais, ou não, que se esforçam para proporcionar-nos a nós cidadãos  bastos motivos de interesse para ocuparmos o tempo livre.
 Estão bem e agradeço-lhes. 
 Refiro-me ao outro lado da questão, ao dia a dia daqueles que se movimentam pela vila e arredores em tarefas relacionadas com as suas ocupações. 
Parece que a maioria das pessoas estão ausentes.
 Vejo mesmo assim gente algo idosa, na sua maioria, o que não augura nada de bom para o futuro dado que a juventude prima pela ausência.
 Em oposição a isto as estradas estão repletas de veículos, os parques de estacionamento dos centros comerciais idem e estas " catedrais de consumo " como ouvi alguém lhes chamar, estão aí sim bem compostas por pessoas de diversas idades.

O TEMPO QUE TUDO APAGA ( Foto de J.P.L. Ano 2013 )

 Concluo que o andar pela rua nem que seja pelo antigo gosto de " ver montras " se transferiu para o interior, para o lugar vigiado e seguro dos centros comerciais.

 Estou de acordo e subscrevo.
 Fico triste por verificar que se perdeu a tal liberdade do outro tempo, de andar pela rua, que mais não seja pelo actual  risco,  a isso inerente. 
A Polícia faz o que pode mas o certo é que patrulhas apeadas não se vêm e os " outros " sabem disso. Compete-nos, a nós, salvaguardar o precioso coiro e cabelo assim como os, no meu caso, magros pecúlios.
Até porque se acontece o cívico deparar com algo que o leve a tomar alguma medida mais drástica sujeita-se a incómodos e nós, eventuais vítimas, não queremos isso.
 Por isso o melhor para uns e para outros é ficarmos em casa, ou, em alternativa,  ir até aos shoppings daqui e dacolá e mesmo assim com muita atenção no exterior.

Sempre vemos algumas montras, algumas pessoas e lá deixamos por vezes o nosso contributo em euros .

É o que se quer , não é ?

1.2.13

INVERNO.

Chegou o mês de Fevereiro habitualmente fonte de algumas preocupações climatéricas pois " costumam " acontecer fenómenos algo dramáticos, nesta fase do chamado "General Inverno". 

Veremos, então, o que será o futuro próximo mas nada de tão grave, em princípio,  como o que nós humanos infligimos uns aos outros e aos que nos rodeiam, seja na fauna ou na flora.

 Não dou exemplos porque senão era um nunca mais acabar. Fico-me só pelo abandono dos que nos são mais chegados, os cães e os gatos, porque peixes e aves não estão tão visíveis. Todos os anos é a mesma coisa e estamos fartos de o saber. 

No Verão então é uma lástima maior. Apesar disto vamos a ter esperança em melhores dias para estes companheiros.


 Fevereiro chegou e com a chuva, o vento,  a fome, a causticar cães, gatos e aves, a sensação de abandono aumenta. 

 Vem isto a propósito de desejar do fundo do coração que todos cuidemos um pouco daqueles que nada pedem e tudo nos dão em troca.


.Até uma migalhinha de pão a um pardal faz alguma diferença.