Tenho andado ausente ( em parte incerta ) como se costuma dizer, mas parece que não sou só eu.
Uma ou outra vez saio à noite mas parece que a via pública ou até os locais públicos, ao ar livre, estão cada vez mais solitários e acho que não é só por estarmos no Inverno.
A baixa da vila deixou de ter interesse porque tudo está trancado a sete chaves e pouco ou nada há para ver.
Durante o dia Cascais ainda tem alguma animação.
Disto estou a excluir os esforços meritórios da Autarquia, da Junta de Freguesia e outras entidades oficiais, ou não, que se esforçam para proporcionar-nos a nós cidadãos bastos motivos de interesse para ocuparmos o tempo livre.
Estão bem e agradeço-lhes.
Refiro-me ao outro lado da questão, ao dia a dia daqueles que se movimentam pela vila e arredores em tarefas relacionadas com as suas ocupações.
Parece que a maioria das pessoas estão ausentes.
Vejo mesmo assim gente algo idosa, na sua maioria, o que não augura nada de bom para o futuro dado que a juventude prima pela ausência.
Em oposição a isto as estradas estão repletas de veículos, os parques de estacionamento dos centros comerciais idem e estas " catedrais de consumo " como ouvi alguém lhes chamar, estão aí sim bem compostas por pessoas de diversas idades.
Concluo que o andar pela rua nem que seja pelo antigo gosto de " ver montras " se transferiu para o interior, para o lugar vigiado e seguro dos centros comerciais.
Estou de acordo e subscrevo.
Fico triste por verificar que se perdeu a tal liberdade do outro tempo, de andar pela rua, que mais não seja pelo actual risco, a isso inerente.
A Polícia faz o que pode mas o certo é que patrulhas apeadas não se vêm e os " outros " sabem disso. Compete-nos, a nós, salvaguardar o precioso coiro e cabelo assim como os, no meu caso, magros pecúlios.
Até porque se acontece o cívico deparar com algo que o leve a tomar alguma medida mais drástica sujeita-se a incómodos e nós, eventuais vítimas, não queremos isso.
Por isso o melhor para uns e para outros é ficarmos em casa, ou, em alternativa, ir até aos shoppings daqui e dacolá e mesmo assim com muita atenção no exterior.
Sempre vemos algumas montras, algumas pessoas e lá deixamos por vezes o nosso contributo em euros .
É o que se quer , não é ?
Uma ou outra vez saio à noite mas parece que a via pública ou até os locais públicos, ao ar livre, estão cada vez mais solitários e acho que não é só por estarmos no Inverno.
A baixa da vila deixou de ter interesse porque tudo está trancado a sete chaves e pouco ou nada há para ver.
Durante o dia Cascais ainda tem alguma animação.
Disto estou a excluir os esforços meritórios da Autarquia, da Junta de Freguesia e outras entidades oficiais, ou não, que se esforçam para proporcionar-nos a nós cidadãos bastos motivos de interesse para ocuparmos o tempo livre.
Estão bem e agradeço-lhes.
Refiro-me ao outro lado da questão, ao dia a dia daqueles que se movimentam pela vila e arredores em tarefas relacionadas com as suas ocupações.
Parece que a maioria das pessoas estão ausentes.
Vejo mesmo assim gente algo idosa, na sua maioria, o que não augura nada de bom para o futuro dado que a juventude prima pela ausência.
Em oposição a isto as estradas estão repletas de veículos, os parques de estacionamento dos centros comerciais idem e estas " catedrais de consumo " como ouvi alguém lhes chamar, estão aí sim bem compostas por pessoas de diversas idades.
O TEMPO QUE TUDO APAGA ( Foto de J.P.L. Ano 2013 ) |
Concluo que o andar pela rua nem que seja pelo antigo gosto de " ver montras " se transferiu para o interior, para o lugar vigiado e seguro dos centros comerciais.
Estou de acordo e subscrevo.
Fico triste por verificar que se perdeu a tal liberdade do outro tempo, de andar pela rua, que mais não seja pelo actual risco, a isso inerente.
A Polícia faz o que pode mas o certo é que patrulhas apeadas não se vêm e os " outros " sabem disso. Compete-nos, a nós, salvaguardar o precioso coiro e cabelo assim como os, no meu caso, magros pecúlios.
Até porque se acontece o cívico deparar com algo que o leve a tomar alguma medida mais drástica sujeita-se a incómodos e nós, eventuais vítimas, não queremos isso.
Por isso o melhor para uns e para outros é ficarmos em casa, ou, em alternativa, ir até aos shoppings daqui e dacolá e mesmo assim com muita atenção no exterior.
Sempre vemos algumas montras, algumas pessoas e lá deixamos por vezes o nosso contributo em euros .
É o que se quer , não é ?