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28.2.13

PATOS REAIS.

PATOS REAIS ( Foto de J.P.L. em Fevereiro de 2013 )

Achei curioso num destes dias em que passei junto a uma lagoa aqui da região, a presença de dois hóspedes bem simpáticos.

Um casal de Patos. 
Tirei a foto e afastei-me rapidamente para não os perturbar.
 Aliás eles até se aproximaram sem receio  da presença deste bípede que, de bicicleta numa das mãos e máquina fotográfica na outra, os olhava surpreso e sorridente. 
 Veja-se a quantidade de água, proveniente na sua maioria, das recentes chuvas.

 Felizmente esta zona está bem protegida e inserida dentro do Parque Natural Sintra Cascais, onde nem motas nem carros, têm acesso livre.

Pato-real

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaPato-real
Macho (à direita) Fêmea (à esquerda)
Macho (à direita) Fêmea (à esquerda)
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Anseriformes
Família: Anatidae
Género: Anas
Espécie: A. platyrhynchos
Nome binomial
Anas platyrhynchos
Linnaeus, 1758
Distribuição geográfica
Anas platyrhynchos distribution map.png
Sinónimos
Anas boschas
O pato-real (Anas platyrhynchos) é uma ave anseriforme que habita áreas temperadas e sub-tropicais da América do Norte, Europa e Ásia.

 A espécie tem forte dimorfismo sexual, tendo os machos uma cabeça de cor verde iridescente e asas e barriga cinzenta,enquanto que as fêmeas têem uma plumagem castanha salpicada.

É o antecessor da maioria dos patos domesticados actuais.
Sendo uma espécie migratória, frequenta também as regiões da América Central e Caraíbas e foi introduzido em várias regiões, desde a Austrália e Nova Zelândia até países da América do Sul (entre os quais o Brasil).[1]

 Em Curitiba, no Paraná, registou-se um exemplar híbrido de Anas platyrhynchos x Anas bahamensis, encontrado no Zoológico Municipal do Iguaçu em 2007.[2]
 
Os indivíduos do sexo masculino possuem uma cabeça verde e anel branco no pescoço e asas, enquanto que as fêmeas possuem sobretudo plumagem de cor acastanhada.
 Também é possível observar em ambos os sexos um espelho alar, frequentemente de cor azul nos machos. Vivem em zonas húmidas e são omnívoros, alimentando-se de plantas aquáticas e pequenos animais.[3] Por serem animais sociais, unem-se em bandos de tamanho variável.[4]

Distribuição

As populações de pato-real estão amplamente dispersadas pelos dois hemisférios.

 Na América do Norte é encontrado desde o sul e centro do Alasca até ao México e também no Havai; na Eurásia, distribui-se pela Islândia e sul da Gronelândia e Marrocos até à Escandinávia, Japão, península Coreana, Austrália e Nova Zelândia.[5]
 É uma espécie altamente migratória nas regiões setentrionais pelas quais se distribui, migrando para destinos a sul. Na América do Norte, por exemplo, a migração é feita para o México, mas visita também de forma regular as regiões caribenhas e centro-americanas entre setembro e maio.[6]
 
A espécie está distribuída por uma grande variedade de habitats e climas, desde a tundra ártica até às regiões tropicais. É possível encontrá-la numa multitude de habitats aquáticos de água doce ou salgada, incluindo parques, pequenas lagoas, rios, lagos e esuários, bem como em pequenas enseadas e em zonas de mar aberto que estejam a uma distância visível da costa.[7]

Prefere áreas com vegetação aquática de profundidades inferiores a 1 metro, evitando áreas de maior profundidade.[5]

Notas

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Ligações externas

Referências


  1. «Pato-real (Anas platyrhynchos)». www.avesdeportugal.info. Consultado em 24 de março de 2017
BirdLife International (2004). Anas platyrhynchos (em Inglês). IUCN 2006. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN de 2006 . . Página visitada em 06.11.2007.
  • Long, John L. (1981). Introduced Birds of the World. [S.l.]: Agricultural Protection Board of Western Australia

  • STRAUBE, Fernando C. et al. Aves de Curitiba: coletânea de registros. Curitiba: Hori Consultoria Ambiental, 2009, p. 47.

  • Seara.com. «Fauna». Serralves - Biodiversidade e Ambiente. Consultado em 24 de março de 2017

  • «Digimorph - Anas platyrhynchos (domestic duck)». digimorph.org. Consultado em 24 de março de 2017

  • Cramp, Stanley (1977). Handbook of the Birds of Europe the Middle East and North Africa, the Birds of the Western Palearctic. 1: Ostrich to Ducks. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-857358-6

  • Herrera, Néstor; Ribera, Roberto; Ibarra Portillo, Ricardo; Rodríguez, Wilfredo (2006). «Nuevos registros para la avifauna de El Salvador» (PDF). Boletín de la Sociedad Antioqueña de Ornitología. 16: 1–19