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24.12.12

BARRAGEM DO RIO DA MULA

BARRAGEM DO RIO DA MULA EM DEZEMBRO DE 2012 ( Foto de J.P.L. )
 
Passei ontem pela Serra de Sintra e não pude deixar de visitar este recanto emblemático que, como a Lagoa Azul, constituem pontos de paragem quase que obrigatórios sempre que nos deslocamos pela vertente sul da serra.

Depois de um Verão em que as reservas de água se tornaram preocupantes por esse País este local não era excepção. No entanto agora tudo mudou e eis-nos animados por este lençol de água acolhedor.


Barragem projectada em 1963 pelo eng.º Ressago Garcia e construída pela Câmara Municipal de Cascais em 1969, com o objectivo de abastecimento de água ao Concelho.

 Apresenta um muro de suporte de 18m de Altura e 192m de Largura, tem uma área inundada de 45000m2 e capacidade de armazenar 230000m3 de água.

 A Barragem do Rio da Mula, situada em plena Serra de Sintra, convida não só a observar a sua imponência, mas sobretudo convida a desfrutar de toda a natureza envolvente.
 Para quem gosta de passeios pelo campo, ou mesmo para quem prefira passeios mais radicais.

22.12.12

A BALADA DA NEVE

                                                                    


                                                                                    A BALADA DA  NEVE

                                                                            Batem leve, levemente,
                                                                            Como quem chama por mim...
                                                                            Será chuva ? Será gente ?
                                                                            Gente não é certamente
                                                                            E a chuva não bate assim...


                                                                            É talvez a ventania;
                                                                            Mas há pouco, há poucachinho,
                                                                            Nem uma agulha bulia
                                                                            Na quieta melancolia
                                                                            Dos pinheiros do caminho...


                                                           
                                        
                                                                             Quem bate assim levemente,
                                                                             Com tão estranha leveza
                                                                             Que mal se ouve, mal se sente ?...
                                                                             Não é chuva, nem é gente,
                                                                             Nem é vento com certeza.


                                                                             Fui ver. A neve caía
                                                                             Do azul cinzento do céu,
                                                                             Branca e leve, branca e fria...
                                                                             - Há quanto tempo a não via !
                                                                             E que saudades, Deus meu !


                                                                            Olho-a atravéz da vidraça.
                                                                            Pôs tudo da cor do linho.
                                                                            Passa gente, e quando passa,
                                                                            Os passos imprime e traça
                                                                            Na brancura do caminho ...*

* Poema de Augusto Gil 


15.12.12

CÉSAR e CLEÓPATRA

                                                              
Cleópatra reinava no Egipto, colaborando com seu jovem irmão Tolomeo, quando sentiu a ambição de ser rainha absoluta.
 Declarou para isso a guerra a Tolomeo e, refugiando-se na Síria, colocou-se à frente de um exército com o objectivo de combater Aquiles, general ao serviço de seu irmão.
 Desejosa Cleópatra  de conseguir o favor de César, imperador romano, enviou-lhe vários emissários que foram recebidos com frieza.
 Então, recorreu ao ardil de se fazer enrolar numa sumptuosa tapessaria, sendo levada dentro dela por seu fiel servo como presente ao imperador romano.


CÉSAR E CLEÓPATRA

 Ao desenrolar a tapeçaria aos pés de César, surgiu Cleópatra em todo o esplendor da sua beleza, ficando aquele  enamorado dos seus encantos.
 Por esse amor declarou a guerra aos inimigos da sua amada, conseguindo coroá-la como rainha absoluta do Egipto, sendo certo que essa paixão mudou o rumo à História da Humanidade.
 Em 51 a. C., após a morte de seu pai, Cleópatra subiu ao trono do Egipto.
 O pai deixara o reino, em testamento, para o filho Ptolomeu XIII, então com 10 anos, e para Cleópatra, prevendo o casamento entre ambos, segundo a tradição.
Três anos após assumir o poder, Cleópatra entrou numa  uma guerra civil contra os ministros do irmão e enfrentou sérias intrigas palacianas contrariando os planos dos conselheiros reais, que conseguiram afastá-la do trono.

13.12.12

BERTOLT BRECHT

                 


                       
                          
 

                        



                                    Não há pior analfabeto
                                   Que o analfabeto político.
                                   Ele não ouve,
                                   Não fala, nem participa
                                   Dos acontecimentos políticos.

                                    O analfabeto político é
                                   Tão burro que se orgulha de o ser e,
                                   de peito feito,
                                   Diz que detesta a política.

                                   Não sabe, o imbecil, que da
                                   Não sabe o imbecil que da
                                  Sua ignorância política é
                                  Que nasce a prostituta, o 
                                  Menor abandonado, e o 
                                  Pior de todos  os
                                  Bandidos que é o político
                                 Vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos
                                 Exploradores do povo *

* Bertolt Brecht

8.12.12

RENATURALIZAÇÃO DE ESPAÇOS

Nem tudo é mau...por vezes surgem, quais flores no pântano, em que alguns energúmenos vão transformando este pobre país, de nós todos, surgem, dizia, algumas referências animadoras.

 A renaturalização de alguns espaços da Serra de Sintra, talvez seja disso um exemplo.


SERRA DE SINTRA ( Foto de J.P.L. Dezembro 2012 )

  




A Serra de Sintra situa-se entre a planície da terra Saloia e o mar, constituída por um maciço granítico de altitude mediana, com o seu ponto mais alto sito na Cruz Alta a 520 metros de altura. A serra de Sintra é por muitos considerado como um local místico e mágico, de vegetação luxuriante, nos arredores da grande Lisboa, bem no coração do Parque Natural Sintra-Cascais.*

* Origem deste texto em itálico; Guia da cidade.


TAPADA DO SALDANHA. ENCOSTA SUL DA SERRA. ( Foto de J.P.L. Ano 2012 )

Os tristemente famosos incêndios florestais,  e, os subsequentes " planos de recuperação da área queimada ", que surgem quase tão rápidos como surgiu o fogo, e jamais repuseram o local como era anteriormente optando, antes, por uma " floresta " de betão ou,  a  alternativa dos campos de golfe, entre outras ideias igualmente lesivas do património natural.

4.12.12

FENÓMENO 2012.



INSCRIÇÃO DA DATA NO CALENDÁRIO MESO AMERICANO

O fenómeno 2012 compreende um conjunto de crenças escatológicas segundo as quais eventos cataclísmicos ou transformadores aconteceriam no dia 21 de Dezembro de 2012.
 
 Esta data é considerada como o último dia de um ciclo 5.125 anos do calendário de contagem longa meso americano. 
 
Vários alinhamentos astronómicos e fórmulas matemáticas têm sido colocados como pertencentes a essa data, apesar de nenhuma delas ser aceita pela comunidade científica.

" Alguns cidadãos recorreram às mais altas instâncias para saber se a previsão do calendário maia era correta.
Antes já alguns cientistas tinham dito que a previsão maia é mal entendida por algumas pessoas.
No último ano apareceram alguns teóricos que apontam que a civilização maia previu o fim do mundo em dezembro para toda a humanidade, enquanto outros dizem que essa data representa um ciclo e invoca o início de uma era.
A data é 21 de dezembro de 2012, dia em que ocorre o solstício anual de inverno, e em que se concluirá um ciclo de mais de 5.000 anos do antigo calendário Maia.
Não haverá catástrofes, um meteorito não vai acabar com a Terra, nem um planeta não detetado até agora [o vai fazer], assegurou o Governo, são só "falsos rumores" alimentados na internet.
"Muitos desses rumores indicam que o calendário maia termina em 2012 (não acontecerá), um cometa que causa efeitos catastróficos (definitivamente não), um planeta desconhecido que colide com o nosso (não e não), e muitos outros", indica o Governo.
"Infelizmente, muitas pessoas têm medo destes rumores, especialmente as crianças", lamentou o blog, ao assinalar que a NASA recebeu mais de 1.000 cartas com perguntas sobre o assunto.
A NASA colocou à disposição do público um endereço eletrónico sob o título "Beyond 2012: Why the World Won`t End" (Além de 2012: Porque o mundo não vai acabar), em que cientistas desmitificam estes rumores."
  Para evitar pânico o governo da Rússia anuncia que mundo não vai acabar dia 21
 
Publicação: 03/12/2012 19:47 Atualização: 03/12/2012 19:03

Kit de sobrevivência inclui armas para atacar zumbis (Reprodução/Internet)


Kit de sobrevivência inclui armas para atacar zumbis
Pouco depois de ficar sabendo da comercialização do “kit zumbi” ou “Kit Fim do Mundo”, o governo russo decidiu avisar à população que o mundo não vai acabar no dia 21 de dezembro deste ano. Os kits, que estão sendo oferecidos na internet, contém itens que os criadores consideram como essenciais para a sobrevivência no mundo pós apocalíptico. Em um dos pacotes o candidato a sobrevivente pode adquirir velas, sabão, alimentos enlatados, bebidas alcoólicas ou até mesmo pedaçoes de madeira e facas para matar zumbis.

De acordo com o periódico Daily Mail, um arco de gelo foi construído em Chelyabinsk, sul do país, parecido com as construções dos Maias. Isso porque a civilização Maia deixou um calendário no qual o dia 21 de dezembro de 2012  é apontado como o fim de um ciclo de 5.125 anos.

Saiba mais...
Nasa reúne cientistas para desmentir fim do mundo. Nevão causa engarrafamento de 200km na Rússia, motoristas estão presos há cinco dias
 
Autoridades do país também foram acionadas depois que detidos  duma prisão afirmarem que tiveram uma “histeria coletiva”. Além das manifestações, o governo percebeu que muitas famílias estavam açambarcando alimentos e objetos de primeira necessidade em casa por medo de que algo realmente aconteça.

Apesar de desmentir o fim do mundo, assim como a NASA, o Governo Russo alertou à população para a possível ocorrência de nevões e tempestades de gelo, que podem causar inundações e quebras  de energia.

3.12.12

RUA DA BELA VISTA


Era por " alturas " do século XVIII aqui que se considerava o limite norte da vila de Cascais.

Aquela que é hoje denominada de Rua da Bela Vista, era, nesses tempos de antanho, a Rua do Norte.

 Achei curioso e daí uma visita ao local onde, aliás, já não passava há talvez uma boa meia dúzia de anos.
 Bonito recanto.

 Actualmente quase que direi na periferia sul da vila.


RUA DA BELA VISTA ( Foto de J.P.L. Ano 2012 )

 Afinal já decorreram mais de dois séculos!
 Quanto à vista em si apenas o casario e ao fundo o Jardim visconde da Luz entre o arvoredo.

Não fora a volumetria daqueles e julgo poder-mos desfrutar de uma panorâmica bem mais interessante sobre Cascais.

 Mas ...já decorreram mais de dois séculos.




PANORÂMICA ( Foto de J.P.L. Dezembro de 2012 )
Como se observa facilmente de bela vista resta este conjunto de edifícios. Como em muitos outros locais


AO FUNDO DA RUA O JARDIM VISCONDE DA LUZ ( Foto de J.P.L. Ano 2012 )

1.12.12

DEZEMBRO DE 2012

Começa mais um Dezembro.
 Falar do tempo é banal.
Indo por Cascais alguns edifícios estão em obras outros a precisar delas.
A carestia da vida.
As pessoas na sua maioria pouco animadas ou até revoltadas.
 Vivem-se uns tempos cada vez mais incertos e, como tal, o que é que eu espero para mais este inicio de mês?
 Que pensar ?
 Bem...mesmo assim vamos a ver se acontece algo de satisfatório até ao fim do ano. 

 Ver a imagem de origem

10/12/2012 · Em Novembro, o surf fala mais alto em S. Pedro do Estoril. Todos os fins de semana do mês de Novembro e o primeiro de Dezembro vão ser marcados pelas provas integradas no Estoril Surf Festival, uma iniciativa do Surfing Club de Portugal que conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais. Calendário do Estoril Surf Festival 2012

 02/12/2012 · sexta-feira, 7 de Dezembro de 2012. Expo­si­ção “A Arte vai ao Mer­cado” em Cascais, Mer­cado da Vila: a partir das 17h dia 7 de Dezembro 2012. Mercado da Vila em Cascais. Who Am I 

.Um dia de Pesca em Dezembro 2012. Congro com 19 kg na Pesca de um dia ao Largo em Cascais - Lisboa. Pôr do Sol , Marina de Cascais:


26.11.12

1755 UM CENÁRIO .

 

REPRODUZIR O CENÁRIO DE 1755 

https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEh-RQ_OJm-Vz8FpSSMN-2jGAo-91O617TJhmQ3YtahosPBXPzv2MT0l-E-6IdJp-bB3Sf6cbCjJ_c9dQg0CuXmPbpPFW7ncDxhKD-VwiUs9VfSidAWAKcrNcQIAeqpxFxkvKOu9nJW6JQ-fAFD9xDjBdfoPUKAnm0pwB7Htx1A=w1200-h630-p-k-no-nu

Realização de exercício de Tsunami - NEAMWAVE12

Nos próximos dias 27 e 28 de novembro irá ser realizado um exercício de tsunami à escala do Atlântico Nordeste e do Mediterrâneo (NEAMWAVE12).


 Realização de exercício de Tsunami - NEAMWAVE122012-11-26 (IM)
 
Nos próximos dias 27 e 28 de novembro irá ser realizado um exercício de tsunami à escala do Atlântico Nordeste e do Mediterrâneo (NEAMWAVE12).

Este exercício, que envolve a participação de 19 países e se insere nas atividades do Sistema de Alerta de Tsunami para o Atlântico Nordeste, Mediterrâneo e Mares Conexos (NEAMTWS), em fase de implementação sob coordenação da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO, tem por objetivos fundamentais testar as comunicações entre os candidatos a centro regional de alerta 
(NOA/Grécia
, KOERI/Turquia,
 CENALT/França
 e IPMA/Portugal) e as entidades reponsáveis pela gestão das emergências em cada país, e a capacidade destas últimas em lidar com a ameaça de tsunami.

Vão ser utilizados quatro cenários de tsunami, um dos quais para o Atlântico Nordeste, o qual será gerido pelo IPMA na qualidade de candidato a centro regional de alerta para esta área do globo. 

 Este cenário procura reproduzir o tsunami desencadeado pelo grande terramoto de 1755, com origem a SW do Cabo de S.Vicente e com uma magnitude estimada em 8.7 (magnitude momento sísmico). 


Fonte : Instituto Português de Meteorologia, ou, como doravante se irá designar segundo creio por;   Instituto Português do Mar e da Atmosfera cuja sigla é ; I.P.M.A.

24.11.12

FINAL DE UMA TARDE DE OUTONO

Chuva com fartura eis o que nos trouxe este Outono à maneira antiga.

 Já há uns anos que se notava uma ausência de tais condições climatéricas. 

Segundo li parece que é para continuar assim, bem entrado o mês de Dezembro.

CÉU OUTONAL ( Foto de J.P.L. Outono de 2012 ) 

     

FINAIS DE NOVEMBRO ( Foto de J.P.L. em 11 - 2012 )

 Em termos agrícolas penso ser o ideal para matar alguma bicharada e depois com alguns frios que se adivinham próximos fica o cenário completo.

 Muito agradável. Mesmo assim ainda aparecem alguns fins de tarde  como o da foto.


 Uma árvore em flor fica despida no outono. A beleza transforma-se em tristeza,  a juventude em velhice,  e o erro em virtude. Nada fica sempre igual, e nada existe realmente. Portanto, as aparências e o vazio existem simultaneamente.*

* Dalai Lama

Se um dia lágrimas vierem ao seu rosto, não pense no porque! Pense nas folhas do outono, elas não caem porque querem, e sim porque chegou a hora*

 * Raphael Bacellar

21.11.12

AS CASTANHAS ASSADAS CASEIRAS.


Novembro está a decorrer à maneira antiga com uns dias chuvosos.
 As castanhas são um fruto que lembra o Outono. Quando os dias começam a arrefecer, as ruas são invadidas pelo cheiro das castanhas assadas no carvão.

CASTANHAS A ASSAR ( Foto de J.P.L. em Novembro de 2012 )

Que bem sabem por estas alturas alguns pequenos mimos como assar umas castanhas no pequeno assador caseiro. De seguida saboreá-las com água-pé e em boa companhia. Perfeito !
 As castanhas assadas, tradição de São Martinho, acompanhadas com água pé, fazem as nossas delícias no inicio do Outono. 
Em Portugal, temos diversas variedades conhecidas e protegidas, como as castanhas dos Soutos da Lapa, da Padrela e da Terra Fria (Trás-os-Montes) e da Castanha de Marvão, da região de Portalegre (Alentejo).
 

12.11.12

A HISTÓRIA NUNCA REVELADA. " THE UNTOLD STORY "


É talvez o mais famoso "encontro imediato"    que tem fascinado cientistas, pesquisadores e pessoas interessadas no esclarecimento de estranhas ocorrências conotadas com o fenómeno designado por " objectos voadores não identificados " os famosos u.f.o.s.em sigla inglesa. 

O mistério do que aconteceu na Escócia, com um trabalhador florestal chamado Robert Taylor numa noite fria de Novembro, há  mais de 30 anos atrás  tem confundido todos os que examinaram o caso - inclusive a Polícia, que mantêm o arquivo aberto considerando-o  "inexplicável". 

O facto dos polícias não serem capazes de chegar a uma explicação racional é um dos elementos duradouros de uma história que o Sr. Taylor continuou a insistir ser verdade, até sua morte em 2007.
E agora é o assunto de maior escrutínio, graças a um novo show  produzido pelo canal National Geographic, famoso pela sua sobriedade.

Robert Taylor
 
UFOs: The Untold Story visa relatar algumas das mais famosas - e apoiadas - narrativas credíveis relacionadas  com objectos voadores não identificados encontradas em todo o mundo, e parece apropriado que a história de Taylor deva estar entre aquelas.

Tudo começou, para ele, em 9 de Novembro de 1979, quando  trabalhava para o Development Livingston Corporation. A sua função era a de garantir  que ovelhas ou demais animais permanecessem seguros na área à sua guarda, na localidade de Dechmont Woods.

 Era um trabalho que fazia há muito tempo sem incidentes incomuns - algo que estava prestes a mudar.
Ele chegou para o trabalho como normalmente na  pick-up da empresa, acompanhado do  seu cão. Como sempre o fazia começou a percorrer o caminho para a floresta. 

 Mas, ao contornar   uma clareira ficou absolutamente espantado ao ver (o que ele descreveu mais tarde)  um "objecto em forma de cúpula grande" de cerca de 15 pés de comprimento e de 20 / 30 pés de circunferência que pairava acima do solo. 

  Notou que partes do estranho objecto  pareciam desaparecer nas extremidades - que, por sua vez,pareciam  desmaterializar-se permitindo  que se pudessem  ver as árvores por trás dele, até se solidificarem novamente. 

 O  Sr: Taylor observou, o que na aparência pareciam  duas minas utilizadas no mar na Segunda Guerra Mundial,  saindo  por baixo do objecto a rolaram na  sua direcção. 

 Pouco antes de chegarem perto de si notou  um cheiro a queimado, semelhante ao que paira no ar após uma travagem súbita de veículos automóveis  enquanto um ruído sibilante se fazia ouvir. As "minas" rolaram pela erva  e de uma delas saíram o que lhe pareceu  umas hastes que se apegaram aos  seus quadris e começaram  a puxá-lo para o objecto. 

Nesse ponto, ele perdeu a consciência. Não soube por quanto tempo, mas achou que poderia ter sido apenas por um ou dois minutos. Quando recuperou os sentidos  notou que  os objectos tinham desaparecido e haviam marcas e buracos no chão, mais de 20, circulares, ou recortes triangulares na relva.

 Robert também notou uma desagradável escoriação na  testa e outra no queixo, e uma incrível sede. 

  De volta para a  pick-up procurou afastar-se dali mas  estava tão chocado e desorientado, que atolou o jeep num buraco e não conseguia tirá-lo.

 Tentou contactar a sua empresa pelo rádio  para dizer-lhes o que tinha acontecido, mas descobriu que  tinha perdido a voz. 

  Cambaleou de volta para sua casa, em Deans perto de Livingston. 

 Quando sua esposa o viu  achou que  tinha sido atacado devido às  lesões no rosto e na roupa  além  de que, as  suas calças, estavam rasgadas e as  roupas  enlameadas. 

 Perguntou-lhe o que tinha acontecido e ele disse que tinha sido atacado por algo estranho de origem mecânica. 

A  esposa chamou o  chefe do marido o Sr: Malcolm Drummond, que veio a sua casa. Este sabia que Robert  não era o tipo de homem que inventa histórias e que, se ele disse que era o que  viu, então,  era o que ele viu. 

Foi quando a Polícia foi contactada. Porque Robert tinha sido ferido foi considerado um assalto o que  levou a Polícia ao local onde ocorrera o " crime " acompanhada de Robert, afim de corroborar a narrativa. Lá estavam as marcas no solo descritas por si. 

 Foram dadas ordens para cercar a área. As calças rasgadas de Robert foram enviadas para análise forense em Bathgate  central  da Polícia.
Os cientistas que as examinaram disseram que tinham sido arrancadas para cima, de uma maneira consistente, como que puxadas  por um dispositivo mecânico e que os rasgões não tinham sido feitos por animais ou detritos da floresta. 

Malcolm Robinson, que abaixo emite a sua opinião, como  membro fundador de Investigações a Estranhos Fenómenos (SPI) estava entre aqueles que falaram  com Robert imediatamente após o evento e, até hoje, acredita que poderá ser um dos poucos casos genuínos de um encontro com tecnologia actualmente desconhecida.

"Cerca de 95 por cento de avistamentos de objectos estranhos  têm uma solução natural, mas é a minoria de cinco por cento que nos leva a tentar encontrar uma resposta, diz . 

"Eu estava lá no dia seguinte.

  Vi as marcas e encontrei o Sr: Robert Taylor , que me pareceu um homem muito sensato e racional o tipo de pessoa que não quer que nenhum género  de publicidade à sua volta, sentido até incómodo com o ocorrido com ele. Nunca mudou a sua história. No dia de sua morte, que, infelizmente, veio em 2007,  disse: "Até ao fim do meu tempo  vou dizer que eu vi, o que eu vi." 

"Eu estou  contente  por a  National Geographic se interessar pelo caso, para  uma nova geração de escoceses, e outras pessoas   no Mundo,  saberem  disto." 

O programa também falou com Nick Pope, uma das maiores autoridades em investigações sobre casos e avistamentos inexplicáveis, que trabalhou no Ministério da Defesa. Analisou relatos de pessoas que se disseram confrontadas com fenómenos físicos cuja origem não puderam referenciar, círculos de cultura e mutilações de animais.  Acredita que o"  Caso Dechmont "  contém elevada credibilidade para estudo. 

"Este caso é verdadeiramente bizarro e permanece inexplicado até hoje", diz ele. 

"O Ministério da Defesa tem  um arquivo sobre o incidente, que teria sido investigado por um dos meus antecessores. É um caso importante perante  a evidência física." 

"Robert Taylor parecia ser um homem honesto que tinham pouco a ganhar e muito a perder por avançar com esta história.  Deveriam ter sido  usados detectores de metais e um contador Geiger no local do encontro pelo Ministério da Defesa  mas era difícil, uma vez que a Polícia se envolveu.  

"Não há meio termo  com este caso: ou alguma piada prática ficou fora de controle, ou Robert Taylor realmente encontrou algo bizarro."

• UFOs: The Untold Story é na National Geographic na terça-feira, 20 de Novembro. *

Segundo informação recente será estreada a série em Portugal dia 28 de Dezembro pelas 22h 13" .

5.11.12

BORBOLETAS DE CASCAIS

 " Apesar de se encontrar densamente povoado, o concelho de Cascais ainda dispõe de áreas que podem ser valorizadas do ponto de vista da paisagem e da conservação da Natureza. algumas áreas do leste e do norte podem ser geridas de forma sustentável e nelas criados locais de observação da fauna e da flora, as denominadas estações da biodiversidade. "



   Encontrei neste pequeno trecho introdutório da autoria de Ernestino Maravalhas ao livro As Borboletas de Cascais obra de João Pedro Cardoso uma curta mas clara exposição do quanto o nosso concelho ainda tem para mostrar às gerações presentes e vindouras assim todos o queiramos. Trata-se de um belíssimo livro editado pela Câmara Municipal neste ano de 2012.

4.11.12

QUANDO PORTUGAL ESTAVA NO POLO SUL

Trilobites Gigantes.Quando Portugal estava no Polo Sul.

Ver a imagem de origem
TRILOBITE GIGANTE 


Trilobites Gigantes.Quando Portugal estava no Polo Sul. ... ( Arouca ) que, naquela época, fazia tal como o Portugal de hoje, parte do Polo Sul.

Aqui existem os fósseis das maiores trilobites do planeta e as misteriosas pedras parideiras.

 Bem-vindos ao fascinante mundo dos fenómenos geológicos do concelho de Arouca.


Texto: Paulo Jorge Carmona

É com orgulho, mas com os olhos habituados a tal visão, que Manuel Valério aponta em frente. Diante de nós, há uma encosta de montanha esventrada pela força das máquinas, num cenário quase lunar de cinzentos e negros. Está um frio cortante, tal como cortados estão os blocos de ardósia empilhados ali à volta, à espera de serem lascados na fábrica. “Sempre existiram provas à vista de que o concelho era geologicamente fértil, mas a verdade é que foi a partir daqui que se deu o grande avanço para a candidatura e criação do geoparque”, conta António Carlos Duarte, o coordenador da AGA (Associação Geoparque Arouca). 

 Apesar de desconhecer a importância destas “gravuras”, Manuel Valério achou por bem recolhê-las, e só se apercebeu do seu significado quando, em 1994, o paleontólogo espanhol Juan Carlos Gutiérrez Marco as observou.

 Passou a guardar todos os fósseis que encontrava, muitas vezes mandando parar as obras, e começou a fazer exposições, mostrando-as a cientistas e paleontólogos. O espanto foi geral: estas eram as maiores trilobites alguma vez observadas até então. Hoje, volvidos todos estes anos, são conhecidas como as trilobites gigantes de Canelas (a povoação vizinha da pedreira), sem paralelo em qualquer outro lugar do mundo. 

E foi a partir desta descoberta que o projecto do Arouca Geopark ganhou inicialmente pernas para andar.
Todo o espólio recolhido ao longo dos anos encontra-se no Centro de Interpretação Geológica de Canelas. Há ali ardósias com fósseis de cerca de vinte espécies diferentes de trilobites, de diversos tamanhos, com destaque para aquela que é considerada a maior do mundo. De todo o modo, o museu tem muito mais do que trilobites. 

Impresso na ardósia está, também, um antepassado do Nautillus actual, que podia atingir dois metros de comprimento, além de Cruziana (rasto deixado pelas trilobites nos fundos marinhos) e até a ondulação das marés gravada na rocha e que sobreviveu até à actualidade.

Inaugurado em 2006, o Centro de Interpretação recebe cerca de dez mil visitantes por ano e tem apenas expostos os exemplares recolhidos até àquela data. 
Todos os outros, posteriores e em muito maior número, encontram-se guardados num armazém, a maior parte dos quais ainda à espera de catalogação.
 Manuel Valério sonha com um espaço próprio e mais moderno para mostrar toda esta riqueza, e o seu sonho, segundo António Carlos Duarte, está em vias de se tornar realidade. À saída, em jeito de teaser, a geóloga Daniela Rocha apressa-se a desmontar a ideia de que este geoparque existe exclusivamente devido aos fósseis dos maiores seres que habitaram o planeta nos seus primórdios: “Como veremos à frente, há mais coisas, além das trilobites, que são únicas em Arouca.”

Entradas: geolousa completa, trilobite frita e manjar trilobítico. Pratos principais: tentáculos de trilobite, bacalhoada geoparquiana, trilobife, rojões de estaurolite e paleovitela na mina. Sobremesas: chocotrilobite, ovos de trilobite e leite-creme ordovícico.

A ementa, inicialmente, faz franzir o sobrolho, mas os que ali vão propositadamente já estão habituados ao menu gastronómico. A casa de pedra, devidamente remodelada à semelhança das tradicionais habitações da povoação de Canelas, prima pelo bom gosto e, além da ementa, pela curiosa decoração: nas paredes, objectos artísticos de diversos materiais reproduzem trilobites, lado a lado com xistos originais com trilobites fossilizadas e, nas mesas, as ardósias ditam os pratos do dia. As especialidades, essas, já estão prontas e à disposição. 

Não deixei de sorrir quando recordei uma das interrogações que levava para Arouca: até que ponto está a população identificada com o seu geoparque quatro anos depois da classificação? Olhei para a mesa e lá estava o pão em forma de trilobite, as bolachas em forma de trilobite, a carne de paleovitela em forma de trilobite. Mais tarde, numa pastelaria, voltei a encontrar este piscar de olhos gastronómico ao geoparque, com bolos replicando o principal ícone do território.

 Em diálogos ocasionais, escutei também referências de arouquenses ao “nosso geoparque”, sintoma inequívoco de identificação emocional com a área protegida, privilégio num país frequentemente às turras com as suas áreas protegidas.

À saída, ao lado da porta, a trilobite estilizada com o símbolo do geoparque sugere uma entrada directa para o Ordovícico. “Todos os locais que possuem o logótipo são certificados por nós e, ao mesmo tempo, são parceiros associados”, explica António Carlos. E este é apenas um exemplo da forma como quase toda a comunidade arouquense parece seduzida pelo seu geoparque.

Em Abril de 2009, o Arouca Geopark foi reconhecido pelas redes Europeia e Global de Geoparques, sob os auspícios da UNESCO e, desde então, assistiu-se a um incremento de infra-estruturas, à captação de cada vez mais turistas, a uma forte corrente de visitas escolares e, sobretudo, à extraordinária adesão da população local a esta nova realidade. O geoparque anda de boca em boca e está omnipresente. 
Diversos restaurantes, hotéis e turismos rurais ostentam à entrada o símbolo do geoparque, o artesanato local virou-se cada vez mais para a produção de trilobites em materiais artesanais, as ardósias com fósseis pululam um pouco por todo o lado e há até pacotes de açúcar consagrados ao geoparque. 
Margarida Belém, vereadora da autarquia local e presidente da direcção da AGA, sorri com esta identificação emocional, “a primeira batalha ganha de uma guerra longa. 

Mas não basta dizer que o geoparque são as pessoas. Na verdade, as pessoas é que são o geoparque, estão integradas nele e têm de gostar dele para termos êxito”. A identificação tem por isso de ser transversal, desde a população em idade escolar, que invade, com gritos de contentamento, o Centro de Interpretação de Canelas, à população mais antiga do território.
 Na recente Bolsa de Turismo de Lisboa, o pavilhão de Arouca convidou alguns dos habitantes do concelho a vestirem os trajes das freiras que habitaram no convento da vila, demonstrando que o património histórico pode ser conjugado com a oferta geoturística.

Na verdade, muitas localidades, nos alvores da nacionalidade, desenvolveram-se em redor de conventos ou mosteiros, e Arouca não fugiu à regra. Fundado no século X e legado a Dona Mafalda, filha de Dom Sancho I, em 1210, pouco resta nos dias de hoje do mosteiro original, podendo dizer-se que a herança mais bem preservada diz respeito à doçaria conventual, que é afamada para lá dos limites do concelho. O pão-de-ló, as morcelas de amêndoa, as barrigas de freira e as castanhas doces são símbolos internacionais de diplomacia, mas nos últimos tempos, obviamente pelo impulso do geoparque, as casas de doces apresentam a última novidade: as “pedras parideiras”, uma referência a outro geossítio.

Para as conhecermos, temos de entrar na serra da Freita, um dos segredos mais bem guardados da conservação da natureza em Portugal. Ali, bem perto da cénica frecha da Mizarela, onde as águas do rio Caima penetraram ao longo dos tempos por entre o granito e erodindo o xisto, formando uma queda de água de 60 metros de altura que a torna na mais alta cascata de Portugal continental, existem ocorrências de rocha bruta que umas vezes assomam à superfície e outras permanecem sob os solos agrícolas. O povo chama-lhes pedras parideiras.

Desde antanho que ali, na aldeia da Castanheira, bem como noutras povoações do concelho, existe a crença de que, colocando um dos nódulos negros que se desprendem dos blocos de granito por baixo da almofada, está garantida a fertilidade feminina. Afinal, se até uma pedra pare pedras, é legítimo que o faça mais facilmente entre seres de carne e osso…

Obviamente, a tradição de fortes raízes populares tem uma explicação científica que sustenta a “expulsão” dos nódulos negros, que variam entre 1 e 12 centímetros de diâmetro, por parte da pedra-mãe, mas a compreensão definitiva do processo não é consensual. Os nódulos soltam-se por motivos de ordem termoclástica e crioclástica, mas ninguém parece conseguir responder à pergunta: por que motivo existem apenas ali e não em qualquer outra paragem do planeta?

Desde a criação do geoparque, esta área da aldeia da Castanheira tem recebido melhoramentos. Há um percurso pedonal e de observação em redor dos afloramentos graníticos e foi edificado um centro de interpretação moderno e interactivo, onde é projectado um vídeo a três dimensões que explica a formação do sistema solar, as origens da Terra, com focalização no fenómeno das pedras parideiras. Não surpreende que desde a inauguração, em Novembro de 2012, o centro já tenha acolhido mais de cinco mil visitantes. Como não admira vermos camionetas escolares estacionadas e dezenas de alunos a correr em direcção às rochas.

Subimos ainda ao alto da serra da Freita.
 Sabemos que, em redor, existem vestígios tectónicos que explicam as falhas e dobras rochosas, xistos e granitos, fósseis intemporais, mas também existem sítios arqueológicos romanos e visigóticos, conheiras auríferas, minas de volfrâmio, rios abundantes e propícios a desportos radicais. Ali, a 1.200 metros de altitude, vê-se o Atlântico, a ria de Aveiro, as serras de Montemuro, do Gerês e da Estrela coberta de neve.
 É quase impossível imaginar que este pedaço de terra já esteve no pólo sul e nas profundezas dos mares primitivos. Mas, em Arouca, agora, há mais terra do que mar.
 Foram os choques das massas continentais que elevando-se fizeram com que aquilo que era então fundo do mar sejam agora o cume dos montes.


Bivalves, rostroconchas, gastrópodes, cefalópodes, braquiópodes, crinóides, cistóides, hiolítidos, conulárias, ostracodos, graptólitos e icnofósseis ganham nova vida, no Centro de Interpretação e Investigação Geológica de Canelas.
 Mas são as trilobites que se destacam, como os maiores exemplares do mundo, da sua espécie. Os vários fósseis aqui expostos contam-nos histórias da história da Terra, alguns dos capítulos mais longínquos da evolução da vida no nosso planeta. 

Aberto ao público desde 1 de Julho de 2006, na freguesia de Canelas, nas imediações da “Pedreira do Valério”, este museu particular tem desempenhado um papel fundamental no estudo, preservação e divulgação deste património, recolhido nas ardósias aflorantes da sua envolvente pela empresa Ardósias Valério & Figueiredo, Lda., formadas num antigo mar austral há cerca de 465 milhões de anos (Período Ordovícico). O Centro de Interpretação e Investigação Geológica de Canelas (CIGC) assume-se, assim, como um exemplo de cooperação entre a indústria extrativa, a educação e a ciência.

Nota: O CIGC promove, em colaboração com a empresa de ardósias, a visita à unidade de transformação das ardósias e dinamiza um percurso didático-pedagógico designado “Rota do Paleozóico”, ao longo de um conjunto de trilhos na sua envolvente.

2.11.12

VIDA DE PASTOR


 Vou agora contar-vos uma história de encantar que começa assim:

Era uma vez há muitos, muitos anos...

Perguntaram um dia a um pastor que vivia lá no alto de uma serra, sózinho com as suas ovelhas e o seu cão de guarda;

 - Gostas da tua vida ?

 - Se gosto ! - respondeu o bom pastor. -São tão mansas as minhas ovelhinhas... Quando elas caminham pelos carreiros, entre giestas, parece que toda a serra escuta o tilintar das campainhas. que linda música!

VIDA DE PASTOR  ( Foto de J.P.L.)
  
Quando elas, fartas, descansam, sento-me numa pedra, e então é a minha flauta que canta e diz a minha alegria. Nunca me aborreço...

  Quando nascem os cordeirinhos, fico todo contente porque eles são lindos e parecem meninos pequenos. Levo-os com jeito ao colo, para não se magoarem nas pedras duras.

  E as mães, todas satisfeitas, seguem-me, e até parece que querem dizer-me.

 - Cautela, amigo! Não deixes cair o meu filhinho ! Não o abandones! Olha o lobo...

   E todas me conhecem. todas me seguem e me obedecem, mansinhas e boas. Como não hei-de gostar da minha vida de pastor ?


Acrílico sobre tela
Dimensões de uma folha A 4
Autor. J.P.L.
Ano de 2012