Este blogue é pessoal e sem fins lucrativos. Se sentir que eu estou a infringir os seus direitos de autor(a) agradeço que me contacte de imediato para eu corrigir o referido conteúdo: / This blogue is a non-profit and personal website. If you feel that your copyright has been infringed, please contact me immediately: pintorlopes@gmail.com

17.5.11

HALO SOLAR.

 No dia 13 de Maio em Fátima, enquanto decorriam as cerimónias habituais na data foi avistado no céu  um halo.


Este halo foi observado por mim quando fazia b.t.t. na serra de Sintra ás 12 h 40" do dia 13/5/11. (Foto de J.P.L. Ano 2011 )

                           

                                                        
Como sempre sucede, e, em regra, não há nada de novo debaixo   do Sol. 

Vejamos o que diz o eminente meteorologista Manuel Costa Alves no seu belo livro " Mudam os Ventos, Mudam os Tempos "



" ...Ao começo da tarde do dia 27 de Maio de 1995, os habitantes da área da Grande Lisboa ficavam estupefactos com o que viam. Um imenso halo em volta do Sol que deixava uma extensa área de sombra no seu interior. Um acontecimento pouco comum que colocou no ar muitas interrogações e estranhos presságios que a aproximação do final do segundo milénio da nossa era acentuou.
   Tratava-se, afinal, de um fenómeno óptico provocado pela refracção da luz solar nos cristais de gelo que formam as nuvens com bases mais altas--cirros e cirrostratos. Este grande halo, também designado por halo de 46º, forma-se devido ao desvio de 46º que sofre a radiação quando incide com ângulos de 90º nas faces dos prismas hexagonais que constituem os cristais de gelo, provocando a separação cromática da banda do visível, com o bordo interior vermelho do círculo mais bem definido do que o azulado do bordo exterior. Afinal de contas, sensivelmente o mesmo resultado que se obtém no caso do arco-íris, embora por causas diferentes e com disposição inversa das cores. O halo mais comum, o pequeno halo de 22º de raio angular, resulta de um ângulo de incidência de 60º 
e , quando se forma à volta da Lua, raramente se observa a separação das cores e o resultado salda-se por um círculo brilhante, mas branco."








Segue Costa Alves detalhando aspectos técnicos que omitirei prosseguindo mais adiante...




MARAVILHA NATURAL ( Foto de J.P.L. )

O SOL E O HALO ( Foto de J.P.L. )

                                                                    
O HALO SOLAR. Aqui vemos, TAMBÉM, um " CONTRAIL "causadO por um avião que pouco antes  passou. ( foto de J.P.L. Ano 2011 )
                                                
 Os primeiros imperadores romanos cristãos transportaram esta visão aureolar do céu, a que era atribuído sinal divino, para os retratos que lhes asseguravam uma relação com a
posteridade. Em meados do século IV, a representação de Cristo já continha este atributo e 100 anos depois aparecia já na figuração dos anjos.
 No século VI, o halo passava também a ser utilizado na simbolização da Virgem Maria e dos santos. "

 Tendo em vista estes esclarecimentos que mais resta a nós simples mortais?



Halo

Halo
 
Um halo é um anel de luz que rodeia um corpo celeste, mais comumente o Sol ou a Lua. Os halos se formam a 5-10 quilômetros (3-6 milhas) na troposfera superior, causados por nuvens do tipo Cirrostratus (CS). A forma e a orientação particulares dos cristais são responsáveis para o tipo de halo observado. A luz é refletida e refratada pelos cristais de gelo e pode dividir-se em cores por causa da dispersão, semelhante ao arco-íris.

 Rasto de condensação, esteira de condensação ou trilha de condensação (em inglês: Contrail) são nuvens lineares formadas pela condensação dos gases de exaustão dos motores das aeronaves a elevadas altitudes. Gotículas de água resfriadas (-35 °C) estão em suspensão no nível de voo do avião.