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29.7.22

Nós Só Temos Medo de uma Coisa: que o Céu Nos Caia em Cima da Cabeça!

 

Portugal na rota dos detritos do foguetão chinês, "dos maiores que reentram na atmosfera nos últimos anos" *

 CNN Portugal Lançamento do foguetão Soyuz MS-18

A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) alertou, esta quinta-feira, que os detritos do foguetão chinês lançado no domingo poderão atingir a Terra nos próximos dias, acrescentando que serão "dos maiores detritos que reentram na atmosfera nos últimos anos". Portugal está na lista de países que poderão ser atingidos.

No comunicado, pode-se ler que é "provável" que os detritos "voltem a entrar na atmosfera da Terra", sendo que a entrada irá acontecer "de forma descontrolada, entre 30 a 31 de julho de 2022".

"É difícil neste momento prever exatamente a trajetória dos detritos e onde na Terra as peças vão cair", ressalva a EASA. No entanto, são estimadas possíveis trajetórias de reentrada, sendo que os países que poderão ser afetados são Bulgária, França, Grécia, Itália, Malta, Portugal e Espanha.O foguetão, que foi lançado a 24 de julho de 2022, tem uma massa estimada entre 17 e 22 toneladas, o que o torna "um dos maiores pedaços de detritos que reentram no atmosfera nos últimos anos". "Por isso, merece um acompanhamento cuidadoso", afirma a agência.

A vermelho, os locais onde os detritos poderão cair (EASA)
© Fornecido por TVI A vermelho, os locais onde os detritos poderão cair (EASA) 
 
* Desintegrou-se sobre o Oceano Índico.  

22.7.22

" Os " de Portugal não são excepção !|

 Trofeo caza


Desde las entrañas…Desde las entrañas…Desde las entrañas…

Desde las entrañas…

Antes de ayer tuvimos que sufrir nuevamente la calidad de nuestros políticos. En medio del desastre que estamos sufriendo y que va a empeorar, tenemos que sufrir las visitas del señor Sánchez a los quemados.

¿Pero no ha visto usted ya suficiente quemado en el anterior incendio de La Culebra? Ese en el que le dijo al paisano que no se preocupara, que usted lo iba a arreglar. ¡Bien le contesto el paisano…!

Ni usted ni ninguno de sus acólitos «lameculos», incompetentes o radicales de absurdas ideologías, son bienvenidos a los quemados; tampoco lo son, desde luego, el resto de políticos que por allí desfilan, sean del partido que sean. Y, ¿por qué? Porque a ustedes ya se les ha visto el plumero, que ya no engañan a nadie, por lo menos no a la gente del campo.

Ustedes han abandonado al campo, les ha dado igual las manifestaciones, las reivindicaciones, las huelgas… Les da todo igual, se dedican a dar paseítos y sonrisitas y hablarnos de Putin, del cambio climático, incluso de los designios de Dios o la fuerza de la naturaleza…

Que no, que no queremos oír más sus tonterías, sus ideologías, sus leyes y normas que nadie sabe de la mente de qué enfermo o incompetente han salido.

La gente del campo sabemos lo que hay que hacer. Los montes, la biodiversidad y todas esas palabras que quieran ustedes ponerle al medio natural solo han llegado a nuestros días por una razón, y esa es que se ha cuidado por parte de sus dueños, o de sus poseedores, la gente de los pueblos, los cazadores, los pescadores, agricultores y ganaderos. No son ustedes con sus absurdas prohibiciones o rimbombantes nombrecitos los que han conservado el medio, ¿piensa usted que solo por denominar a algo ‘reserva de la biosfera’ o cualquier otra sandez, el fuego ya no lo va a tocar?

Se apropian ustedes del patrimonio de la gente que, con su trabajo, ha logrado traer esas joyas hasta aquí; se apropian del patrimonio natural de los españoles imponiendo absurdas ideologías y normas, prohibiendo los usos que han funcionado y, todo ello, por las estúpidas ideologías de «ecolonazis» de los que les gusta rodearse. Y, después de apropiárselo, lo abandonan todo, porque una cosa es predicar y otra dar trigo, ¿verdad?

No queremos verlos a ustedes más en los quemados, vengan ustedes cuando el fuego está vivo y traigan un batefuegos o un azadón, a ver si así se enteran de una puñetera vez lo que está sufriendo la gente de los pueblos, no la España vaciada, sino la España empujada al vacío.

Esa gente está apagando el fuego con cubos, con palas, con sus vehículos, con ramas, algunos dejándose la piel. ¿Dónde están los «ecolonazis» de ciudad y los políticos cuando estalla el fuego? ¿Por qué no van todos corriendo al monte?

La gente de los pueblos, la gente del campo, una vez más, es quien defiende el campo, mientras ustedes se dedican a darse paseítos. No hay medios de extinción suficientes, no se ha invertido en el cuidado y mantenimiento de las masas forestales, en acciones de prevención, en valorización de la naturaleza, sino, al contrario, parece que cuanto más lo arruinan más contentos están ustedes, ¿y encima vienen a darse paseítos y no piden ni perdón? ¡Váyase usted al Falcon!

Alberto Monje Luna | Ingeniero de Montes

7.7.22

FOGOS FLORESTAIS. ALERTAS

 

A partir das 00h00 de sexta-feira, dia 8 de julho, até às 23h59 de dia 15 de julho, Portugal entra em situação de alerta.

Alerta especial até dia 15. Saiba o que não pode fazer nos próximos dias
Notícias ao Minuto

07/07/22 22:21 ‧ Há 7 mins por Notícias ao Minuto

País Incêndios

A partir das 00h00 de sexta-feira, dia 8 de julho, e até às 23h59 de dia 15 de julho, Portugal entra em situação de alerta face às previsões meteorológicas que agravam o risco de incêndios no país. 

Estando este alerta especial em vigor, há regras a serem cumpridas e coisas que não deverá fazer para reduzir o risco de fogos. 

Numa nota enviada à imprensa pelo gabinete do Ministério da Administração Interna (MAI), são deixadas claras que "medidas de caráter excecional" a população terá de cumprir ao longo da próxima semana. 

Tome nota:

  1.  Proibição do acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem;
  2. Proibição da realização de queimadas e queimas de sobrantes de exploração;
  3. Proibição de realização de trabalhos nos espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, com exceção dos associados a situações de combate a incêndios rurais; 
  4. Proibição de realização de trabalhos nos demais espaços rurais com recurso a motorroçadoras de lâminas ou discos metálicos, corta-matos, destroçadores e máquinas com lâminas ou pá frontal.
  5. Proibição total da utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos, independentemente da sua forma de combustão, bem como a suspensão das autorizações que tenham sido emitidas;

Mas como para todas as regras, por vezes, há exceções... 

O MAI indica que as proibições não abrangem "trabalhos associados à alimentação e abeberamento de animais, ao tratamento fitossanitário ou de fertilização, regas, podas, colheita e transporte de culturas agrícolas, desde que as mesmas sejam de carácter essencial e inadiável e se desenvolvam em zonas de regadio ou desprovidas de florestas, matas ou materiais inflamáveis, e das quais não decorra perigo de ignição".

Também é exceção à regra a "extração de cortiça por métodos manuais e a extração (cresta) de mel, desde que realizada sem recurso a métodos de fumigação obtidos por material incandescente ou gerador de temperatura" e ainda "trabalhos de construção civil, desde que inadiáveis e que sejam adotadas as adequadas medidas de mitigação de risco de incêndio rural".

Leia Também: Incêndios. Portugal em alerta especial até dia 15 devido ao calor

6.7.22

AULAS DE CIDADANIA

Irmãos não frequentaram aulas de Cidadania e ficam novamente retidos. Pais falam em "bullying"

Os pais voltam a avançar para uma providência cautelar para impedir que os dois filhos sejam reprovados por falta de assiduidade a Cidadania. Artur Mesquita Guimarães diz que os filhos são "reféns" do Estado e acusa a escola e o Ministério da Educação de "bullying" e "perseguição"

Os dois irmãos de Famalicão que não frequentaram as aulas de Cidadania e Desenvolvimento estão novamente retidos. Os pais voltaram a avançar para uma providência cautelar, que deu entrada a 29 de junho, para "impedir" que os filhos sejam reprovados, noticia o JN.

Tiago, do 7º ano, e Rafael Mesquita Guimarães, do 9º ano, tiveram boas notas, mas não transitaram de ano por falta de assiduidade a disciplina Cidadania e Desenvolvimento. Cabe agora ao tribunal decidir se podem avançar para o ano seguinte.

Os pais recorreram pela segunda vez à providência cautelar para impedir uma possível reprovação devido às faltas injustificadas dos filhos a Cidadania e Desenvolvimento, uma disciplina obrigatória. Os dois alunos, recorde-se, prosseguiram os estudos de forma provisória até que haja uma decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga.

Refira-se que os dois irmãos frequentam a escola Camilo Castelo Branco e nunca frequentaram as aulas de Cidadania e Desenvolvimento, uma vez que os pais alegam objeção de consciência e defendem que cabe à família educar em matérias como a sexualidade.

Os rapazes continuaram com os estudos de forma provisória, uma vez que o tribunal tinha decidido, em sentença, datada de 21 de janeiro deste ano, que os alunos podiam prosseguir no ano letivo nos níveis para os quais progrediram, à espera, no entanto, da decisão da ação principal.

Estavam a decorrer dois processos em simultâneo e um deles não foi decidido a favor dos pais. "Trata-se da providência cautelar antecipatória que pedia a suspensão de eficácia de futuras decisões, o que vai obrigar os pais, caso haja novas decisões da tutela no mesmo sentido, a ter de voltar a pedir providência cautelar", explicou, na altura, ao DN João Pacheco Amorim, o advogado da família. Segundo o causídico, "as autoridades educativas" podem, assim, "praticar novos atos que ponham em causa o percurso académico dos alunos".

"A escola e o Ministério da Educação continuam a querer perseguir os nossos filhos"

De acordo com o JN, a avaliação final deste ano refere que os alunos desenvolveram, "com excelência, as aprendizagens essenciais a todas as disciplinas, exceto a Cidadania e Desenvolvimento por falta de assiduidade". Um Averbamento Final indica que "não transita" no processo de cada um dos irmãos. Em causa, está transitar para o 8º e 10º ano.

"A escola e o Ministério da Educação continuam a querer perseguir os nossos filhos. Tomaram-nos como reféns e estão a fazer tudo para que isso [o chumbo de ano] aconteça", critica Artur Mesquita Guimarães, pai de Tiago e Rafael, em declarações à Rádio Renascença.

"Estou em crer que não vão ter de repetir ano nenhum, até porque seria uma grande injustiça e colocava de rastos um estado de direito. Há um processo de reclamação de direitos que teve origem no ano passado num episódio semelhante ao que estamos a viver este ano e não está terminado. São alunos exemplares sob todos os pontos de vista - quer na perspetiva de bons cidadãos, quer na perspetiva de resultados escolares - e seria desajustado terem de repetir o ano", refere.

Artur Mesquita Guimarães acusa a escola e o Ministério tutelado por Tiago Brandão Rodrigues, de perseguição e "bulliyng".

"É completamente desproporcionado este bullying. A providência cautelar deve correr com rapidez e admitimos que rapidamente o processo esteja normalizado. Depois, com certeza, continuaremos a discutir em tribunal o processo de reclamação de direitos que acionamos no ano passado. Estamos tranquilos em relação a tudo isto", assegurou. "É lamentável que tenhamos uma perseguição por parte da escola e do Ministério da Educação", acrescentou.

 

 UMA OPINIÃO com a qual concordo.

Para mim, esta “coisa" a que chamam “disciplina”, não é mais do que uma séria ameaça contra crianças e jovens Portugueses, o que considero imoral, obsceno, impúdico, merecedor de qualquer outro adjectivo que classifique a sua anormalidade.
Como afirmou e bem o Senhor Artur Mesquita Guimarães, “esta disciplina é uma competência dos pais dos alunos, suscitando-lhe especial preocupação e repúdio os módulos “Educação para a igualdade de género” e “Educação para a saúde e sexualidade"”.

 

 

4.7.22

Proprietários de restaurantes e cafés não podem impedir animais de estimação na esplanada

 

Os proprietários de restaurantes e cafés não podem impedir a presença de um cão na esplanada.

Desde 2015, data em que a legislação foi alterada, passando a incluir uma disposição específica sobre as regras de acesso aos estabelecimentos de restauração, que os animais podem marcar presenças nas esplanadas. Como a maioria das esplanadas é um espaço aberto, ultrapassa-se o estabelecido na referida disposição: “não é permitida a permanência de animais em espaços fechados, salvo quando se tratar de cães de assistência e desde que cumpridas as obrigações legais por parte dos portadores destes animais”.

Quem explora um café ou restaurante deve, pois, afixar, em local bem visível, junto à entrada do estabelecimento, a informação clara sobre a restrição à admissão de animais, excetuando os cães de assistência, no seu interior.

Para que seja um consumidor bem informado e prevenido, esclarecemos que na via pública, cães e gatos devem circular com coleira, com a indicação do nome do animal e morada ou telefone do dono. A menos que andem pela trela, os cães são obrigados a trazer açaime e a estar acompanhados pelo dono. As obrigações legais, mencionadas anteriormente, dizem respeito ao seguro de responsabilidade civil e ao comprovativo de cão-guia.

3.7.22

BONNIE

 

La increíble historia de la tormenta tropical Bonnie

El germen de la segunda tormenta tropical del Atlántico se formó en las aguas de África occidental como una activa onda del este, después fue el Invest 94L, más tarde el NHC lo denominó ciclón tropical potencial 2L al este de las Islas del Barlovento, pasando por el norte de las costas de Venezuela y Colombia para afectar de lleno a los países de Centro América como tormenta tropical. Pero su historia no acaba ahí, solo ha empezado

Imagen satelital del 2 de julio de 2022 a las 05:20 UTC de la tormenta tropical Bonnie y las trayectorias observada y prevista, junto con sus diferentes fases. Ver texto para detalles. Zoom Earth

La impresionante historia de Bonnie: 7.000 km de viaje

Ayer, 1 de de julio, el longevo ciclón tropical potencial 2L (CTP 2L) se convirtió en la tormenta tropical Bonnie, la segunda tormenta nombrada de la temporada de huracanes del Atlántico de 2022 después de Alex. Bonnie se dirigía hacia Costa Rica y Nicaragua con previsión de fuertes lluvias y vientos muy intensos.

El germen de Bonnie fue inicialmente una onda tropical del este de origen africano que se organizó mejor en su camino hacia el oeste. Al llegar al este del Caribe comenzó desarrollarse mejor y fue denominado como Invest 94L por el NHC. Más tarde pasó a ser un ciclón tropical potencial (o posible) 2L. En estas condiciones dejó lluvias, mala mar y fuertes vientos al norte de Venezuela y Colombia. Finalmente evolucionó a tormenta tropical frente a las costas de Costa Rica y Nicaragua.

Solo en este trayecto atlántico habría recorrido unos 7000 km desde la costa de África a América Central.

Al igual que Alex, la primera tormenta tropical del Atlántico en 2022 de inicios de junio, Bonnie llegaba a ser un CTP pero más longevo que el primero.

Para llegar a ser tormenta tropical Bonnie luchó contra elementos hostiles en su organización interna pero al final lo consiguió sobre las aguas del sur del Caribe, hecho relativamente raro para inicios de julio.

Actualmente, Bonnie se encuentra sobre tierra afectando a zonas de Nicaragua y Costa Rica.

Salto al Pacífico: Bonnie o Darby

Se espera que Bonnie pueda pasar algo debilitado al Pacífico nororiental en forma de tormenta tropical, si fuera así mantendría su nombre. Si el sistema tropical se degrada en tierra y después llega a organizarse de nuevo como tormenta tropical o huracán, entonces llevaría otro nombre de la lista de dicha cuenca. En este caso sería Darby, nombre que va detrás de Celia, que ya es historia.

Trayectoria prevista para Bonnie y cono de incertidumbre, saltando de cuenca. NHC

Bonnie, o Darby, podrían llegar ser un huracán en la nueva cuenca sobre aguas abiertas y colateralmente podría afectar a las cosas de México.

Precipitación acumulada, en mm, hasta el 5 de julio de 2022 en la zona de paso de Bonnie del Caribe al Pacífico según modelo HRES ECMWF. Tiempo.com

Bonnie va a dar el salto inverso que realizó el huracán Agatha, que se formó a finales de mayo de 2022 en el Pacífico oriental: de la cuenca atlántica a la pacífica.

Recordar que el huracán Agatha saltó desde el Pacífico a la zona oeste del Golfo de México por el sur de este país y hacia la zona de la Península del Yucatán a finales de mayo, perdiendo su organización, y su nombre. Fue el germen de la futura y primera tormenta tropical Alex en el Atlántico. Alex afectó de lleno a Florida y se internó en el Atlántico occidental mientras se debilitaba sobre aguas más frescas.

El NHC prevé un período de calma para el Atlántico durante unos días, aunque dos zonas son monitorizadas por dicha organización, además de Bonnie: una zona, en amarillo, está asociada a una onda del este con bajas probabilidades de organización; la otra zona en un sistema de bajas presiones (en naranja) en la costa este americana con un 60 % de llegar a ser una tormenta o depresión tropical.

Zonas monitorizadas por el NHC en los próximos 5 días. NHC

ACTUALIZACIÓN a fecha de 2 de julio de 2022 8:20 UTC

Se forma la tormenta tropical Colin frente la costa este americana:

Esta entrada se publicó en Actualidad en 02 Jul 2022 por Francisco Martín León
 
 

La segunda vida de Bonnie

La tormenta tropical Bonnie se formó frente a las costas de Nicaragua y Costa Rica el pasado uno de julio, tras un largo recorrido que la llevó a zonas del sur del Caribe. Posteriormente, dejó fuertes precipitaciones en América Central pasando al Pacífico oriental.


Según el NHC, las imágenes satelitales de esta noche muestran una impresionante banda curva de convección profunda con cimas de nubes de -83 ºC que abarca el lado oeste del ciclón.

Parece que hay un ligera inclinación vertical hacia el oeste, más que probablemente debido a la período que pasó transitando por Nicaragua.

La cizalladura o cortante del viento es baja, el agua es tibia y la atmósfera es húmeda, todo ello está contribuyendo a un mayor fortalecimiento del sistema durante los próximos días, y se espera que Bonnie se convierta en huracán en 24 horas.

Trayectoria prevista de Bonnie, cono de incertidumbre e intensidad. NHC


Actualmente, Bonnie se está fortaleciendo a medida que deja atrás y se aleja de Nicaragua y Costa Rica, y se interna en las aguas cálidas del Pacífico.

La tormenta tropical se formó a primeros de julio a partir de una onda tropical del este de origen africano que el Centro Nacional de Huracanes, NHC, ha estado rastreando durante poco más de una semana a medida que avanzaba desde el Atlántico central hacia el Caribe.

Mapas previstos de presión en superficie y precipitación, en escala de colores y en mm, para el periodo 3-6 de julio de 2022 del modelo determinista de alta resolución del ECMWF y mostrando loa evolución de la tormenta tropical Bonnie. Tropicaltidbits

Las fuertes lluvias y deslizamientos de tierra fueron la mayor amenaza para América Central a medida que Bonnie continúa hacia el oeste.

Bonnie podría convertirse en huracán a principios de la próxima semana muy al sur de México, mientras se mueva sobre aguas abiertas.

Esta entrada se publicó en Actualidad en 03 Jul 2022 por Francisco Martín León
 

2.7.22

O MAIOR PREDADOR DE TODOS OS TEMPOS. MEGALODON

 

Megalodon - O Maior Predador de todos os tempos nadou nos mares pré-históricos


A vida (ou melhor a sobrevivência!) não devia ser nada fácil entre 20 e 16 milhões de anos atrás. Se em terra firme, já devia ser difícil  manter-se longe de sanguinários predadores.
 
Os oceanos eram habitados por enormes animais, em especial pelo que hoje é considerado o mais terrível e monstruoso dos predadores marinhos. O gigantesco animal foi um primo dos tubarões atuais, capaz de colocar no chinelo o Grande Tubarão Branco. Ele era uma máquina assassina, uma locomotiva com enormes dentes pontiagudos que recebeu o nome Carcharodon Megalodon (que significa literalmente "grandes dentes"). 

Esse animal foi um verdadeiro pesadelo que reinou absoluto nos mares pré-históricos. Ele comprova as célebres palavras "Se o Diabo quisesse um dia ser um animal, ele iria escolher ser um Tubarão". Felizmente essa criatura está extinta há quase 2 milhões de anos, mas mesmo hoje seu poder de fascinar e aterrorizar se mostra lendário.


Para falar do C. Megalodon, devemos começar falando dos seus dentes, pois são eles os fósseis mais numerosos e que permitiram tomar conhecimento da existência do animal em primeiro lugar. 

Os dentes são de longe o mais comum dos fósseis encontrados do megalodon. Com dentes medindo em média dezoito ‬centímetros e com uma quantidade realmente assombrosa, não é estranho que eles sejam encontrados em vários lugares.‭ ‬Não se sabe há quanto tempo pessoas ao redor do mundo encontram e colecionam dentes de megalodon,‭ mas apenas em ‬1667‭ a ciência os reconheceu pelo que eles são.‭ Antes disso, as pessoas acreditavam que esses fósseis fossem dentes de dragão, ou a língua deles transformada em pedra no momento em que eles morriam. A verdade veio a ser conhecida graças ao naturalista dinamarquês Nicolas Steno que relacionou supostos dentes de dragão, com os de outro animal igualmente temido, os grandes tubarões brancos.  

Uma das razões para os dentes do megalodon não terem sido identificados desde o início como pertencentes a enormes peixes, se explica pelo fato da maioria deles terem sido (e ainda serem) encontrados em lugares que não condizem com o típico habitat de tubarões. De fato, que não tem a ver com o de qualquer animal marinho. A maioria dos dentes foi achada em desertos ou cânions bem longe do mar. 

Mas é preciso lembrar que os megalodon viveram há milhões de anos e que desde então, a Terra passou por significativas mudanças geográficas com deslocamento de massas continentais e mares. No passado, onde haviam oceanos profundos em que nadavam os imensos megalodon, hoje existem desertos com relevo recortado, repletos de cânions e ravinas que milênios atrás eram o fundo do mar. Lugares como Shark Tooth Hill na Califórnia, que recebeu o nome dos nativos americanos muito antes dos homens brancos chegarem. Os índios usavam as presas aguçadas dos megalodon como facas e pontas de lança. Isso ajudou a preservar vários fósseis. De fato, da Flórida até a Califórnia, fósseis de megalodon já foram encontrados. Isso sem mencionar artefatos semelhantes desenterrados na Europa Ocidental, no Sudeste Asiático, na América Central, Caribe e na Ásia.

O fóssil de dente de Megalodon ao lado dos dentes de um Tubarão Branco.
Os dentes do Megalodon são normalmente comparados com os do grande tubarão branco, em virtude de sua similaridade, possuindo forma triangular e cerdas serrilhadas. Em virtude dessa familiaridade, particularmente por ambos possuírem as serras usadas para dilacerar, acredita-se que os hábitos alimentares dos dois animais eram bastante semelhantes evolutivamente. Ambos eram carnívoros de grande porte, com a diferença que o megalodon era uma espécie de parente primitivo do tubarão atual. 

Naturalistas conseguiram em alguns casos recuperar todos os dentes de um espécime, mais a mandíbula e as vértebras. Infelizmente, assim como os tubarões atuais, os megalodons são peixes cujo corpo é formado quase que inteiramente por cartilagens moles e flexíveis. O material que constitui a cartilagem se decompõe muito rápido, pode-se dizer que no momento em que um animal com essa estrutura morre, seu corpo começa a se desfazer quase que imediatamente. No caso do megalodon isso é verdade, tudo o que restou desses magníficos monstros foram alguns poucos restos fossilizados ou calcificados, que ao menos permitem fazer uma suposição de como eles eram. Para todos os efeitos, os megalodon se pareciam muito com os atuais tubarões brancos, guardadas as devidas proporções. 

A partir do momento em que se correlacionou os dentes do megalodon com os dos tubarões atuais, a maioria das pessoas começou a se perguntar "de que tamanho eram esses tubarões pré-históricos"? A resposta mais honesta é que não se sabe realmente, uma vez que a ausência de uma estrutura óssea dificulta a medição do animal. Mas com base no que se obteve, paleontólogos e ictiologistas conseguiram realizar uma medição aproximada trabalhando com os dentes e vértebras encontradas.  

A maior estimativa de tamanho para o Megalodon (preto), a menor estimativa média do Megalodon (cinza), o tamanho máximo de um Tubarão Branco (cinza claro) e a comparação com um homem adulto (no alto)
Um dos métodos para se determinar o tamanho do megalodon é relacionar suas dimensões com a profundidade do esmalte restante nos fósseis. Outro método envolve estimar o tamanho da raiz dos dentes do megalodon e o raio de sua mandíbula, método utilizado algumas vezes para determinar o tamanho de tubarões atuais. Esse método conclui que cada centímetro de raiz de dente equivale a cerca de 129 centímetros de comprimento corporal. Usando essa engenharia regressiva estimou-se que esses animais poderiam medir entre 15-16 metros do focinho até o final da barbatana. É possível entretanto estimar realisticamente que alguns espécimens poderiam chegar a 17-18 metros. Há um dente recolhido no Panamá, no entanto, medido através desse critério que pode ter pertencido a um animal que atingiu 20 metros de comprimento, o que tornaria o maior tubarão branco já encontrado, um anão próximo dele. Para s eter uma ideia, esse tubarão seria do tamanho de um ônibus.

Com base nesses tamanhos e usando o tubarão branco como referencial direto de equivalência, é possível determinar também o peso dos megalodon. Um espécime de 15 metros pesaria algo em torno de 22 toneladas. Já um animal de 18 metros pesaria quase 35 toneladas, enquanto um megalodon realmente grande de 20 metros poderia chegar facilmente a incríveis 50 toneladas, mais do que uma baleia jubarte. O peso do megalodon como se pode ver não progride de forma exponencial, um exemplar com 15 metros menos poderia pesar bem menos que a metade de um animal com 20 metros de comprimento. Isso ocorre porque os tubarões não concentram seu peso no comprimento, proporcionalmente animais maiores tem um diâmetro avantajado e consequentemente mais massa muscular responsável por torná-los mais pesados.

Mais uma comparação de tamanho, o Megalodon teria quase duas vezes o tamanho de uma Orca.
Também é interessante compreender que um animal em geral só atinge um determinado tamanho se o seu habitat for capaz de fornecer suas necessidades de alimentação, um fato da natureza baseado na lógica de que um corpo grande necessita de mais comida para transformar em energia.  Não é exagero afirmar que o megalodon passava praticamente a sua vida inteira em uma busca constante por comida. 

Tubarões são geralmente considerados predadores oportunistas. O megalodon, no entanto pode ser categorizado como "um dos mais formidáveis carnívoros que já existiram." Seu enorme tamanho, combinado com a alta velocidade que ele era capaz de atingir, e a poderosa mandíbula faziam dele uma extremamente eficaz máquina de matar, com um vasto espectro de presas à sua disposição. Entre as presas habituais estavam os cetáceo de menor porte, como golfinhos e baleias pequenas, cetáceos de grande porte, baleias brancas e azuis, arraias, tartarugas gigantes e até mesmo aves marinhas. Eles também atacavam os antepassados de mamíferos aquáticos como morsas e leões marinhos. Em essência, o megalodon se alimentava de qualquer animal que ele encontrasse, ocupando o topo da cadeia alimentar. A ação de mais de um megalodon em uma área podia causar um profundo impacto na estrutura das comunidades marinhas. Muitos biólogos supõem que por essa razão, os megalodon costumavam se manter em movimento, raramente eliminando todas as presas em uma área a fim de poder retornar a ela após um longo ciclo. É provável que eles também seguissem o padrão de movimento de suas presas, sobretudo baleias.

Movimento ascendente de ataque
Quando comparado ao tubarão branco, o megalodon também se mostra um caçador mais eficaz. Além de empregar uma enorme velocidade para alcançar as suas presas, este animal visava a área das nadadeiras para limitar o movimento ou imobilizar totalmente seu alvo. A significativa quantidade de fósseis de baleia do Plioceno com ferimentos perceptíveis nas nadadeiras evidenciam a especificação do megalodon em atacar a presa de modo mais eficaz. Uma mordida provocava um dano massivo que impedia qualquer chance de fuga da presa. Mesmo animais maiores e mais pesados, como o antepassado da Baleia Azul (com 25 toneladas a mais) eram incapazes de resistir a esse ataque letal. 

Uma das estratégias preferidas do megalodon era realizar um ataque ascendente, no qual ele se aproximava velozmente vindo de alta profundidade nadando quase em posição vertical. Um ataque bem sucedido dessa natureza era tão potente que podia quebrar a espinha de uma pequena baleia e matá-la com uma única investida.

Mandíbula de Megalodon montada em 19
Outra adaptação surpreendente dos tubarões que fazem deles predadores tão eficazes é o fato deles substituírem frequentemente seus dentes. Ao longo de um período de vida de 25 anos, um tubarão grande pode produzir até 20 mil dentes, um estoque que praticamente anula qualquer possibilidade de que seus dentes se gastem. Em uma mandíbula com três metros de largura e dois metros de comprimento, um magalodon tinha um estoque permanente de mais de 100 dentes.

A mordida do megalodon é semelhante a dos tubarões atuais. Ao atacar uma presa, o animal cravava os dentes o mais fundo possível com uma pressão que podia alcançar 41 mil libras (apenas para comparação, a pressão máxima exercida pela mordida de um Tubarão Branco atinge 4 mil libras). Uma vez tendo agarrado a presa, o megalodon movia a cabeça vigorosamente de um lado para o outro fazendo com que seus dentes serrilhados rasgassem e dilacerassem a carne da presa que se soltava em grandes pedaços. A mandíbula do tubarão possui a peculiaridade de se mover independentemente do crânio, ela se expande e rescinde de rasgar de maneira mais oficiente e empurrar os pedaços cortados para sua garganta. Mesmo que sua presa consiga escapar, o tubarão se alimenta dela no primeiro momento em que morde.

Apesar de seu longo reinado, o Megalodon desapareceu durante o Pleistoceno há cerca de 1,8 milhões de anos atrás. Por volta dessa época, os megalodons se tornaram mais raros e poucos dentes pertencem a esse período. Cientistas ainda tentam responder a questão de como um predador tão eficiente quanto o megalodon simplesmente deixou de existir. Há diferentes teorias que tentam explicar a razão para ele ter desaparecido dos mares.

A primeira teoria leva em consideração a possibilidade do surgimento de algum predador mais eficiente, capaz de subjugar o megalodon. Em um primeiro momento parece pouco provável que algum animal pudesse tomar o lugar de um monstro dos mares, contudo, a desvantagem do megalodon poderia estar em seu pequeno desenvolvimento cerebral. Embora fosse uma máquina assassina, o megalodon se guiava unicamente pelo instinto de se alimentar. Outros animais, como o delphinid (uma espécie de baleia predadora) surgiram durante esse período e podem ter se tornado um competidor à altura. Mais do que competir por comida, esses animais podiam caçar o megalodon. Mesmo sendo menores, os delphinids eram consideravelmente mais inteligentes e podiam caçar em bando: três sou quatro deles podiam vencer um tubarão em uma luta franca.


Mas apesar de ser plausível, os cientistas acreditam que a extinção esteja ligada a um resfriamento da temperatura dos mares, ocorrida nesse mesmo período. O megalodon, embora fosse magnífico de um ponto de vista biológico, não era capaz de se adaptar a mudanças drásticas de temperatura. Há evidências sugerindo que ao longo do Pleistoceno esses tubarões gigantes se dirigiram cada vez mais para o hemisfério norte em busca de águas mais quentes num período marcado por duas Eras do Gelo. Com o tempo, essas condições adversas podem ter liquidado o megalodon. Um dos elementos chave da sobrevivência das espécies é a capacidade de se adaptar, algo que o megalodon não queles capazes de se adaptar desenvolveram uma resistência a mudança de temperatura, uma vantagem que o Tubarão Branco possui até os dias atuais.

Finalmente, existe uma terceira hipótese viável. Sendo tão grande, o megalodon necessitava de uma assombrosa quantidade de comida. Sabe-se que no período em que ele desapareceu, muitas espécies de baleias foram afetadas pelas mudanças climáticas. É possível que essa privação de alimento tenha causado um enorme impacto na cadeia alimentar e dificultado sua obtenção de presas. Com cada vez menos alimento disponível, muitos megalodons podem ter se voltado para o canibalismo. Estima-se que um animal desse porte tivesse de comer algo em torno de 6 a 10 toneladas de carne por dia. Sem a sua fonte principal de alimento, os megalodon começaram a devorar seus semelhantes ou mesmo seus filhotes em uma busca desenfreada pela sobrevivência o que reduziu seu número. 

Para sobreviver, eles tiveram de diminuir de tamanho e adaptar a nova realidade. Os últimos espécimens conhecidos tinham dentes menores em relação aos seus antepassados e consequentemente dimensões corporais menores. É possível que dentro de gerações os megalodon tenham progressivamente diminuído seu tamanho para sobreviver e dado origem ao seu descendente, o tubarão branco.


Desde a sua descoberta, o megalodon se converteu em um fascinante objeto de curiosidade. Os primeiros cientistas e biólogos marinhos que se debruçaram sobre as evidências encontradas (leia-se "dentes") construíram fantásticos moldes para a mandíbula do animal e apresentaram conclusões equivocadas, algumas afirmando que o megalodon poderia atingir até 30 metros de comprimento e pesar mais de 100 toneladas. Houve certo grau de exagero, mas os cientistas atualmente agem de forma mais comedida antes de apresentar suas teorias. 

Muitas pessoas se perguntam se não poderia haver um megalodon ainda perdido no mundo, algum espécime que tivesse por acaso escapado da foice letal que é a estagnação evolutiva. A possibilidade é quase nula para a maioria dos pesquisadores, mas essas conclusões não impedem o surgimento de rumores, boatos e até filmagens que mostram o que seriam megalodon nadando em mares revoltos.

Se esse fosse o caso, os mares seriam o lugar menos seguro na Terra.
 
  Os dinossauros (e os répteis marinhos e voadores como ictiossauros e pterossauros) extinguiram-se a 65 milhões de anos atrás, e o Megalodon viveu de 28 a 1,5 milhões de anos atrás, ou seja, não conviveu com dinossauros.*
 
Texto e Imagens : Blogue " Mundo Tentacular ".